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1795 Words
??*.* A GAROTA DO QUARTO AO LADO *.* ?? Dizem que quando arriscamos em algo,somos considerados pessoas de grande coragem e aqueles que nunca estarão dispostos a desistir de seus sonhos,contudo muitos profissionais aquecem que sim,podemos insistir nesse tão admirado algo,mas também temos nossas fraquezas que podemos nos arrancar o chão e desestabilizar todos os nossos planos. Somos sim pessoas sonhadores,no entanto também somos seres humanos falhos e com um grande linear de dor e desestabilidade. Os psicopatas são pessoas frias e calculistas, tendem a pensar nos mínimos detalhes para não deixar pistas de seus rastros. Então sim, de certa forma essas são as pessoas que deveriam ser admirada,assim como os sociopatas,esse que diferente dos psicopatas, são mais impulsivos e tendem a irresponsabilidade em seus atos,algo comum entre eles é o fato de não se importarem com as consequências que seus feitos tirariam. Pessoas com essas características deveriam ser estudadas,talvez assim saberíamos como nos tornar mais resistente a dor e a todas as outras emoções negativas que podem consumir nossa força de vontade. Por longos minutos Emma se manteve sentada naquela mesa,a cafeteria onde decidira tomar um capuccino se encontrava com poucas pessoas e o ambiente transmitia tranquilidade. A pequena xícara a sua frente se mantinha pela metade enquanto seus olhos fitavam a movimentação por trás daquela vidraça que a protegia da brisa fria da cidade,era automático seus mínimos movimentos. Emma se sentía sozinha,mesmo que passass grande parte de seu dia em companhia a seu irmão,parecia que quando mais pessoas ao seu lado mais solitaria ela se sentia, então,com os pensamentos uma tanto nebulosos, Emma aproveitou que Ronald teria de se encontrar com a noiva e aproveitou para conhecer os melhores lugares para se visitar naquela cidade desconhecida por si. — Com licença, senhorita! — ao ouvir a voz da garçonete que passara a lhe observar desde que se sentará ali,Emma sorriu mínimo ao ver o carisma no olhar da garota — posso me sentar juntamente a você? Mesmo um tanto confusa com o pedido da menina que ainda se encontrava em seu local de trabalho,Emma apenas concordou em um curto acenar de cabeça. Por um estante e observando o crachá da menina,Emma compreendeu que aquela garota seria filha da dona daquele estabelecimento e que, certamente,estaria em seu momento de descanso. — Te observei desde que adentrou a cafeteria,você me parece uma pessoa muito...— exitou buscando pelas palavras certas e que não fossem ofensivas — diria que alguém reservada. Há algo em seu olhar que transmiti o sentimento de solidão. Mesmo se surpreendendo com as palavras da menina a sua frente e que se encontrava com os braços apoiados sobre a superfície da mesa, Emma apenas abaixou a cabeça como se dissesse não se incomodar com a pequena análise feita, mais também deixava explícito não querer tocar em um assunto tão delicado,ainda mais com uma pessoa que ao menos conhecia. Então,para não deixar a menina pensando que havia feito algo de errado,Emma suspirou silenciosamente e ergueu seu olhar mais uma vez, contudo,o sorriso foi um pouco mais aberto e receptivo. — Coisas que experimentei e me marcaram. Mas... Como você se chama? Me parece ser alguém muito receptiva e gentil. Conduzindo a xícara até seus lábios,Emma ingeriu mais um gole do capuccino e aguardou a resposta da jovem,essa que sorriu alegremente e moveu seu corpo demonstrando sua euforia ao ter a liberdade para prosseguir com a pequena conversa que puxou e gostaria de estabelecer. — Maya,mais pode me chamar somente por May — assentindo,Emma se aconchegou no estofado do acento — Você não é daqui, não é? Me parece uma turista passando as férias,diria que dá faculdade,pois seus olhar e face transmitido o sentimento de cansaço. Com pequenos questionamentos Emma descobriu que Maya era alguém curiosa e amistosa,alguém que,mesmo sabendo como abordar alguém e estabelecer um momento de acolhimento,poderia ser solitária e com a ausência de amigos. Emma se recordava se como era em sua infância,da forma como era receptiva com todos mais que,mesmo transmitindo os melhores sentimentos,era alguém solitária,foi com o chegar da sua adolescência que a garota colecionou algumas pessoas em sua vida e,mesmo sabendo que todos estavam ali por interesse em algo,Emma gostava de pensar que era capaz de atrair boas pessoas até si e que sim, encontraria alguém verdadeiro para permanecer consigo. Mas com o passar do tempo e todas as tragédias que aconteceram em sua vida,Emma entendeu que era melhor se manter sozinha e protegida,do que alguém que quer somente lhe machucar. Então,ela conheceu sua melhor amiga, aquela que valia por todas as milhares que não tivera. — Estou de férias da faculdade,você está certa. Mas o real motivo por estar aqui é um completamente diferente do que possa imaginar. — Emma se mostrou em dúvida se expandiria a explicação ou se manteria naquilo, então percebeu que não era necessário esconder, afinal,a família de sua cunhada era conhecido pelos arredores da cidade. — Você está desconfortável, não é? Sei que sou uma desconhecida,mas garanto que não quero transmitir o sentimento de insegurança, apenas queria alguém para conversar — a menina fez menção de se levantar,porém Emma segurou em seu braço delicadamente. — Tudo bem,apenas não estou acostumada com as pessoas se aproximando querendo descobrir coisas sobre minha vida. Pode se sentar,gostei fa sua companhia e,assim não fico sozinha aqui! Com um sorriso mais receptivo,Emma voltou a endireitar a postura demonstrando estar sendo sincera em suas palavras. Por alguns segundos, Maya se questionou de realmente não estaria sendo evasiva com suas perguntas e ousadia em ter se aproximado e lhe abordado daquela maneira,mas ao enxergar a resposta no olhar de Emma,o que condizia com as palavras ditas por ela,Maya suspirou aliviada e voltou a sorrir. — E você? Me parece alguém muito jovem,está estudando? — com o intuito de dar liberdade para novas perguntas,Emma questionou terminando de beber sua bebida. — Sim,na verdade estou no primeiro período de psicologia — a garota sorriu contido ao revelar sua futura formação,o que fez Emma sorrir abertamente e negar levemente. — Agora compreendo sua facilidade em abordar alguém,o jeito que questiona e observa minuciosamente os detalhes de alguém — Emma aplicou o sorriso ao perceber a face da garota corando. — Isso lhe encomoda? É,algumas pessoas preferem não ter muita afinidade comigo devido a minha grande observação e curiosidade — em um momento de desconforto e revelando o que é frequente em sua vida, Maya se encolheu contra o acento. — Sinceramente? Não me importo com isso, é bom saber que existe pessoas que realmente se importam em desvendar os mistérios e pequenas mentiras que contamos para nós mesmos. Isso não faz de você uma pessoa incoveniente,faz de você alguém admirável — reconfortado a menina, Emma cruzou seis braços sobre a mesa e aguardou que a mais nova erguesse seu olhar até si. Por minutos e até mesmo horas,Emma se manteve entretida em uma conversa com a garçonete,essa que também era neta da dono do estabelecimento. Com o passar de tempo e a mediada que uma dava a******a para os questionamentos da outra,Emma descobriu que Maya era filha única e que havia perdido seus pais quando era criança,descobriu que a menina era alguém sonhadora e que se esforçava para se manter na lista de melhores alunas do curso de sua universidade,também se viu admirada quando Maya afirmou querer dar orgulho para sua avó,a única que aceitou cuidar de si após a perda de seus progenitores. Então,ao perceber que se passava das três da tarde,Emma se despediu da menina após garantir que voltaria para voltarem a conversar,pois ambas se sentiram acolhidas uma com a outra. Quando chegou no edifico onde estava ficando, Emma encontrou com Brandon em companhia de uma garota que seque tinha visto alguma vez, entretanto,a única coisa que fizera fora passar por ambos e seguir para o elevador,esse que não demorou chegar e lhe ter dentro. Ao abrir a porta do apartamento,Emma suspirou e abriu um sorriso ao encontrar seu irmão deitado no sofá enquanto tinha os olhos fechados e uma respiração tranquilo,e em um ato infantil e afetuoso,a mais nova tirou os tênis de seus pés e se jogou sobre o corpo forte do maior e lhe beijou o pescoço enquanto se aconchegava naquele abraço que tanta amava receber. — Tudo bem, bonequinha? — acariciando os cabelos de Emma enquanto a tinha com o rosto escondido entre seu ombro e pescoço, Ronald questionou em um sussurro. — Ron...— em um sussurrar,Emma exitou em prosseguir com a pergunta. — Sim...— mesmo que não questionasse o que Emma queria lhe perguntar,Ron respondeu lhe ensentivando a prosseguir. Respirando profundamente o perfume amadeirado que o irmão estava usando,Emma apenas negou se apertando um pouco mais contra o corpo do mais velho. Mesmo que não dissesse,Ronald sabia que algo estava lhe incomoda,sabia que Emma estava escondendo algo que desestabiliza seus pensamentos e lhe causava uma sensação de aflição,algo que lhe frustava. Então, respeitando o silêncio da mais nova e a decisão de não expôr o que pensava, Ronald apenas lhe apertou um pouco mais contra seus braços e beijou o topo de sua cabeça enquanto a tinha ressonando baixinho,ele sabia que Emma dormiria sobre si e não demoraria a acontecer. Quando isso aconteceu, Ronald sorriu a perceber que a mania que ela tinha não havia passado; Emma ainda gostava de dormir acariciando e segurando algo,seja um objeto ou até mesmo seus fios de cabelo,o que estava fazendo naquele momento. E o rapaz sabia, não conseguiria se livrar facilmente,pelo menos não sem acorda-la. Ao ver a porta do apartamento ser aberta e seu melhor amigo atravessar por ela, Ronald o encarou de cima abaixo percebendo que o rapaz estava frustrado com algo e que esse algo se devia a sua mãe e seu padrasto. — Tem certeza que são irmãos? — com um tom de voz descontraído,o que estava indo contra sua feição,Brandon questionou ao amigo que ainda acariciava os cabelos e costas da irmã adormecida sobre seu corpo. — Claro que sim! — respondeu o óbvio não compreendendo o que o amigo queria realmente dizer com tal questionamento. — Cara,se fosse comigo e meu irmão, estaríamos decretando a terceira guerra Mundial. Nem se soubessemos ser nosso último dia de vida estaríamos nesse grude todo — então,rindo das palavras de Brandon,Ronald apenas beijou novamente os cabelos da irmã — viu? É isso que estou falando. Ronald compreendia o que Brandon estava dizendo,porém ninguém sabia o que o rapaz sentiu quando teve de deixar sua irmã partir para longe de si,ninguém sabia como ele desejou poder abraça-la e lhe ajudar a passar por aquela perda,algo que ele também sentiu e ainda senti. Ronald amava aquela menina de uma maneira absurda,algo que não se poderia calcular,ele faria o possível e impossível para tê-la bem e segura.
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