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1828 Words
???? A GAROTA DO QUARTA AO LADO???? A mente humana pode lhe apresentar obstáculos improváveis perante aquilo que muito fez sem saber,pode estar agindo contra tudo aquilo que deveria ser o único a ser contado. Dizem que as ações geram consequências de acordo com seu feito,mas por qual motivo parece que estamos pagando um preço desproporcional a tudo? Por qual motivo somos obrigada a aguentar um fardo que não se assemelha a nada que tenhamos causado? É confuso pensar nessa situação causada por alguma força incapaz de ser vista,mas que se pode ser sentida, é confuso perceber que somos ignorantes a ponto de gargalharmos de tanta situação. m*l sabemos que a última coisa que faremos será chorara arrependidos. Emma parecia cada vez mais imersa em seis pensamentos, seu olhar não alcançava em momento algum a situação atual em que estava nela,mesmo que sorriso e demonstrasse estar feliz pelo irmão e tudo o que estava acontecendo, a menina não sentia sua felicidade alcançar seus olhos. Diferente de todos naquele ambiente, Brandon era o único que percebia e não conseguia ignorar,o que lhe fez ter a ideia de passar um certo tempo conversando com a "visita" já que Emma se intitulou assim. Por alguns segundos Emma se aconchegou no estofado daquele sofá e fechou os olhos em um suspirar profundo e silencioso, tudo em uma tentativa de passar despercebido pelas pessoas ali presentes. Então,em um breve cochilar,sua mente lhe sabotou lhe levando até uma triste e inesquecível fase de sua vida enquanto esteve afastada e distante de tudo e todos; Emma consegui criar cada detalhe daquela biblioteca, cada livro em seus devidos lugar,as mesas em uma fileira um pouco afastada uma das outras,o silêncio que sempre esteve presente já que era extremamente proibidos qualquer tipo de conversa. Emma estava na universidade revivendo sei primeiro ano longe de tudo e com os sentimentos aflorados e caóticos. Dando por encerrado um dos assustos que conversava com seu sogro, Ronald olhou para a irmã e sorriu fraco ao percebê-la respirando tranquilamente,o que mudaria drasticamente em questão de minutos. Ele se levantou de onde estava e se aproximou de Emma tocando-lhe a face delicada e de traços marchantes,seis dedos deslizaram por cada traço e mínimas imperfeições presentes na garota. — Amor,por que não a leva para um dos quartos e a deixe descansar? Emma parece estar exausta, era perceptível desde que fomos apresentadas — com palavras dóceis e gentis, Briana propôs para o noivo. Apesar de ter em mente não tardarem a ir embora, Ronald não negou a oferta e segurou o corpo leve de Emma em seus braços,e subindo as escadas cuidadosamente ao lado da noiva que fez questão de lhe apresentar um quarto para deixar a irmã,o rapaz sentiu os dedos da garota agarrarem sua camisa com certa força e seus lábios deixarem um gemido sufocante escaparem. Quando adentraram um dos quartos, Ronald se colocou ao lado da irmã e tirou a mão da mesma que ainda permanecia segurando o tecido social de sua camisa. Seria saltar de um abismo revelar tudo o que perturbava sua mente, desestabilizar aquilo que está perfeito e pro ho para seguir adiante,então Emma se manteria em silêncio e negaria mil vezes se fosse necessário,ela não estaria disposta a magoar sei irmão como vinha feito por anos de abandonou e falta de notícias. Em um saltar da cama e sentindo seus cabelos começarem a grudar em sua testa,Emma encarou cada detalhe de onde estava e suspirou amedrontada ao encontrar o irmão e cunhada lhe encarando assustados e confusos. — Bonequinha,está tudo bem? — com o legítimo irmãos preocupado que era, Ronald questionou com as palavras mais delicadas possíveis. Era perceptível a forma como ele estava sendo cuidadoso em tudo relacionado a irmã,a maneira como escolhia as melhores palavras tudo somente para não causar desconforto ou algo do tipo. Entretanto tudo isso, todo esse medo estava fazendo com que Emma se sentisse uma estranha em meio a todos ali,inclusive com seu próprio irmão,fazia com que ela pensasse ser alguém que as pessoas prezam por se sentir bem caso queira fazer outra visita futura. E o pior era que a menina estava demonstrando,no entanto Ronald estava ignorando por medo de estar interpretando tudo ao oposto. — Você não percebi? Ron... eu ao você com todas as minhas forças e estava com uma saudade enorme,mas você está me sufocando — seis impulsos a fizeram usar as palavras erradas e se expressar de imã forma que magoou o irmão. Então,abaixando o olhar e em um pequeno acenar de cabeça, Ronald suspirou engolindo a seco e se levantou daquela cama. Ele poderia querer tentar entender como a irmã poderia estar se sentindo,queria poder se aproximar e lhe acolher em um abraço caloroso que demonstrasse a sua disponibilidade para cuidar de si, lhe proteger até mesmo dos desconhecidos no mundo. Contudo Emma parecia não querer ser acolhida e protegida,parecia querer enfrentar os obstáculos sem olhar a quem estivesse ao seu lado,e Ronald compreendia e admirava a irmã por isso,enxergava nela a grande mulher que sempre imaginou que ela se tornaria. Ao ver o irmão caminhar até a porta do quarto onde se encontrava Briana os encarando com um olhar solidário às divergências de ambos, Emma se apressou em segura-lo e lhe abraçar um tanto insegura. Briana compreendia que Emma precisava de um tempo para se tranquilizar e se readaptar a algo que não fazia parte de sua vida até alguns dias atrás,entendia que a mais nova sentia um caos interno dentro de si e lhe confundindo com todos os seus sentimentos e emocionante. Para alguém que conheceu a pouco tempo, ambas as garotas tinham a certeza de que seriam boas amigas. — Ron...desculpa, não foi exatamente isso que quis dizer! — com a voz embarcada pelo choro preso em sua garganta,Emma pediu o apertando ainda mais. — Está tudo bem, Emma. As palavras eram vazias,como se Ronald ainda estivesse em choque pela forma como a irmã reagiu a seu questionamento preocupado e zeloso. Não eram sentimento frios que emanava do rapaz,mas também não conseguia desfazer aquela sensação de estar fazendo tudo errado. — Bonequinha! Não me chama pelo meu nome,parece que está zangado comigo — em um tom de voz manhoso,Emma deixou uma lágrima deslizar sobre seu rosto e molhar a camisa do irmão. Então a ficha de Ronald caiu. Sua bonequinha de porcelana estava chorando e,para sua mente protetora,ela jamais deveria chorar por sua causa,a menos que seja de felicidade. Retribuindo o abraço e deixando um selar em seus cabelos sedosos, Ronald murmurou um " Não chore,meu bebê" e lhe acolheu como sempre imaginara fazendola desde que planejou seu reencontro com a mais nova. — Você é e sempre será minha bonequinha, Emma! Nada no mundo poderá mudar essa fato construído desde que lhe peguei nos meus braços e jurei lhe proteger e cuidar — emocionado com o dengo da menor, Ronald pronunciou tais palavras sentindo o coraçãozinho da menina cada vez mais acelerado. — Então não me chame pelo nome,sempre será Bonequinha. Tudo bem? — com seu questionamento inocente, Ronald sorriu e assentiu. Por breves segundos o rapaz olhou para a noiva que sorria admirando a relação dos irmãos,e como se fosse óbvio,o rapaz a chamou para um abraço conjunto,o que foi atendido e surpreendeu Emma, entretanto a menina não deixou de se aconchegar entre os dois mais velhos. — Podemos fazer algo diferentes amanhã? Não quero ficar presa naquele apartamento e quero aproveitar meu tempo com vocês — pegando o irmão de surpresa,Emma propôs em um sussurrar auditivos para o casal — Estou inclusa nesse convite? — em tom de brincadeira,Briana questionou sorrindo e dando espaço para Emma. Erguendo o olhar para o irmão,Emma teve um aceno que lhe dava a resposta que tango precisava receber, então,como uma criança adormecida a anos,a meninas se desfez do abraço e olhou para a cunhada que parecia um tanto apreensiva com o olhar. Com toda sua inocência e áurea juvenil,Emma se aproximou da mulher e segurou em suas mãos pronta para formar suas palavras em uma promessa seria e inquebrável. — Você é a noiva do meu irmão e alguém que está fazendo o que deixei de fazer a anos atrás. Não há nada suficiente nesse mundo que eu possa fazer para lhe agradecer, então sim, você é alguém que quero por perto e que seja parte da minha vida que,mesmo de forma desconhecida por mim e estando misteriosa,está tendo um novo recomeço. — Emma abaixou o olhar para ambas as mãos e suspirou — bem vinda a uma família que um dia me pertenceu, Briana. Por mais que estivesse desconfortáveis com a maneira que Emma se referiu a sua família, Ronald não deixou de se emocionar com a declaração da irmã e se sentiu completo naquele momento. Mesmo que esteja faltando duas pessoas que deveriam prestigiar aquele momentos marcante e especial em sua vida,o rapaz tinha a certeza de que ,em algum lugar desconhecido por todos os seres vivientes,seus pais estavam felizes e contribuindo para sua felicidade. Por algum tempo ambos ficaram conversando e fazendo planos para o dia seguinte,tudo em prol de uma para a menina que desconhecia a cidade em que estava e passaria dois meses. Quando desceram novamento para a sala de estar,havia dias outras pessoas presentes,mas o que chamou a atenção de Emma foi o simples fato de que a garota que abraçava Brandon e sussurrava algumas coisas em seu ouvido seja a mesma mulher que conheceu em uma boate em Nova York e a viu acompanhada de dois homens. — Bonequinha,essa é minha cunhada, Flávia. Flávia, essa é minha irmã, Emma — apresentando ambas as garotas, Ronald sorriu feliz por ter a família de sua noivado completa naquele nome importante para ambos. — Tenho que dizer que foram bastante tempo, Flávia — com um sorriso afrontoso,Emma demonstrou que a conhecia. — Vocês se conhecem? — Brandon questionou tão surpreso quanto o restante daquelas pessoas ali. — Sim,Emma foi uma garota que conheci em uma boate em Nova York. A agência estava comemorando o grande sucesso das fotos tiradas e acabamos nos trombando. Foi na época em que demos um tempo,você se lembra? — Flávia explicava para o namorado. Por mais que tenham se dado bem naquela noite e tivesse estabelecidos quase um vínculo de amizade,Emma ainda se recordava da forma suja que Flávia se referiu ao namorado, até antes desconhecido,a maneira como o intitulou como corno e que não era a primeira vez a estar fazendo aquilo. Por mais que soubesse que a gatita omitia a verdade,a mais nova não se via no direito de se intrometer naquele assunto. Então,como alguém que ignora fácilmente o que julga irrelevante em sua vida,Emma apenas permaneceu entretida em uma conversa com seu irmão e cunhada juntamente aos pais da mesma. Não precisa de problemas em sua vida complicada,mas era bastante óbvio que tentaria entender o que realmente Flávia estava fazendo e o porquê de parecer lhe ameaçar com o olhar.
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