Viajamos mais algumas horas. Já não era mais São Paulo. Uma placa dizia "Pradópolis". Eu: Que merda é essa? — desanimada. Eduardo: Uma cidade. Eu: Por que a gente entrou? Eduardo: Vou morar aqui. Eu: Tu? E eu? — olhei perdida — Vou parar aqui e pedir carona? Eduardo: Nós. — com ênfase — Não tenho costume de usar essa palavra, mas NÓS podemos morar aqui... em Pradópolis. Eu: Só tem mato. Eduardo: Isso... — sorriu — ótimo para construir uma família, criar os filhos... — brincou. Eu: Que i****a. — debrucei sobre a janela do carro — Todo mundo se conhece em cidade assim. Eduardo: Ninguém me conhece aqui. Eu: Todo mundo te conhece, Eduardo. Eduardo: Não sou o Eduardo. — seguro — Sou o Alexandre. Eu: Sério? — revirei os olhos — Ninguém merece... O psicopata freou o carr