As semanas passaram. O trabalho na casa, embora árduo, não era difícil. As notícias sobre o desaparecimento do serial killer ficaram mais distintas. Eduardo já não falava mais à noite, devido ao remédio. O problema eram as convulsões que ele passou a ter no meio do dia. Eu: Se a sua cabeça começar a doer, volta pra casa. — sugeri. Eduardo: Não. — sério — Tenho que trabalhar. O tal de João me odeia. Eu: Achei que todo mundo gostasse de você. Eduardo: Só pra t*****r. — brincou — Acho que não sou um bom colega de trabalho. Pegou a pasta de cima do balcão e acariciou o pelo do Silver. Guardei os pratos no armário e fiquei em silêncio. Eduardo se aproximou de mim, colocou a mão na minha barriga e beijou meu pescoço. Meu corpo ficou arrepiado. Eu: O que é isso? — sussurrei — Tu não é