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Blurb

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤAlícia Ivanov é aficionada por Eduardo Hosten, um serial killer de renome mundial, desde os dezessete anos. Quando ele, finalmente, foi preso, Alícia mudou seus planos de estudo e decidiu seguir carreira na área psiquiátrica. O objetivo dela é entender as façanhas e o brilhantismo do "Viúva-n***a", como Eduardo é conhecido. Agora ela tem a chance de fazer um estágio no hospital psiquiátrico de Porto Alegre, onde seu tesouro está escondido. Quais são as reais intenções de Alícia com esse homem que foi domado pela psicose?

❌ESSE LIVRO PODE SE TORNAR p**o A QUALQUER MOMENTO❌

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01
O departamento todo ficou feliz com o passeio até o hospital de Porto Alegre. Peguei o meu carro no estacionamento e dei carona aos que couberam. Dirigi por quase quarenta minutos até chegar ao tal lugar. Era imenso. Formado por uma estrutura vitoriana e rodeado por um jardim denso e escuro. Parecia-se muito com aqueles lugares onde são gravados os filmes de terror. Desci e deixei as chaves do carro na recepção. Fui revistada pela guarda reforçada do local e conheci o diretor do hospital. Diretor: Turma de psiquiatria! — entusiasmado — É um prazer recebê-los aqui. Um dos baderneiros do curso, se colocou atrás do restante da turma e gritou: Aluno: Cadê o Viúva-n***a? Diretor: Quem foi que disse isso? — esticou-se inteiro — Ele fica numa outra ala. — sorriu — Passaremos por lá também. Tirei o caderno de anotações da bolsa e tomei nota de tudo que saía da boca do diretor. Foi cansativo, mas eu não me deixei abalar. A maioria do pessoal continuou fazendo piada e contando sobre os crimes dos internos. Que bando de idiotas. Diretor: Chegamos ao bloco B. É onde fica o Viúva-n***a. — orgulhoso — Não posso dizer que foi fácil trazê-lo aqui, mas o governo achou que isso traria prestígio ao departamento psiquiátrico de Porto Alegre. — abriu as enormes portas brancas e deu passagem para o grupo passar — Podem se sentar ali. Era uma sala. Uma grande sala com um vidro imenso. Nos sentamos nas poltronas como se fosse um cinema. Alguns internos transitavam do outro lado do vidro. Diretor: Esse é o bloco B. — apontou — Ali estão os mais perigosos assassinos do país. Eu: Mas cadê... Diretor: O Viúva-n***a? — me interrompeu — Está sob terapia. Logo virá. Me contive com a informação. Minhas mãos tremeram de imaginar o momento em que eu colocaria meus olhos naquele maluco. Esperei tanto tempo por isso, que não consegui nem prestar atenção naquilo que o velho dizia. Alícia Ivanov. 25 anos. Sou formada em psicologia e agora estou fazendo psiquiatria. Moro sozinha em Porto Alegre. Bom, sozinha não. Moro com o meu cachorro, Silver. Não costumo sair muito ou ter muitos amigos. Dedico vinte e quatro horas do meu dia à minha obsessão por mentes diabólicas. Acredito que, no fundo, todo mundo tem um lado escuro. Uns mais evidentes que os outros. Depois de alguns minutos de falação entediante, o interno mais célebre do hospital se apresentou. Algemado nas mãos e nós pés. Era ele. Todos se levantaram e ficaram olhando como se fosse um show. Coloquei a caderneta em cima da poltrona e me levantei também. Ele sabia que estava sendo observado. Não tirou o sorriso do rosto em momento algum. Diretor: Façam-no dar uma voltinha. — falou através de um microfone — Eles ficaram ansiosos para ver. Os outros alunos, assim como velho barrigudo, caçoaram dele. Fizeram com que ele desse uma voltinha, mostrasse os dentes feito um cavalo... enfim, desumanizaram ele. Ao término da visita, todos prestaram uma prova de estágio. O resultado foi dado às cinco da tarde e meu nome ficou entre os chamados. Não me aguentei de felicidade. Senti como se tivesse passado na faculdade de novo. Fernanda, minha colega de departamento, se aproximou contente. Eu: Fomos chamadas! — abracei-a — Nem acredito. Fernanda: Você se controle, viu? Fogo na periquita é feio. Eu: Que fogo? — dei risada — Vou ganhar bem, ué... Fernanda: Fogo na periquita. Dei de ombros. Fernanda era legal, mas era cheia de dizer umas coisas sem sentido. Melhor ignorar. Diretor: Senhorita...? Eu: Ivanov e Voltolini. — sorri. Diretor: Gostei muito do seu interesse, senhorita Ivanov. Eu: A palestra estava muito interessante. — cordial. Fernanda me olhou com estranheza. Diretor: Vai ser um prazer tê-las aqui. O velho disse isso e foi embora. A expressão da Fernanda continuou a não ser das melhores. Eu: O que? — confusa. Fernanda: Esse velho tá louco pra comer a gente, Alícia. — cruzou os braços — Eu não vou dar pra ele. Eu: Será? Fernanda: Tenho certeza. Olhou com uma cara de tarado... Eu: Tem idade pra seu meu avô. — lamentei. Fernanda: Sabe quantos anos tem a esposa do meu avô? Vinte. Velho é tudo puto. Fernanda Voltolini. 27 anos. Conheci no curso de psiquiatria. É uma mulher inteligente e engraçada. Não tem muitas pretensões profissionais. Ela vive dizendo que, se pudesse, seria stripper. No dia seguinte, levantei cedo e me arrumei para apresentar-me ao hospital. Iria estudar à noite e trabalhar durante o dia. Perfeito. Recepcionista: Estagiária, né? — sorridente. Eu: Isso... — entreguei meu RG — Alícia Ivanov. Recepcionista: Ah, ok. Esse é o seu crachá de acesso. Não tinha foto minha na identificação. Era só um cartão banco com um chipe Coloquei o jaleco e fui andando até o corredor do bloco B. Eu precisava me apresentar no departamento de estágio, mas a vontade de conhecer pessoalmente o assassino foi maior. Testei o crachá na porta e ele funcionou. Os mesmos internos de ontem estavam transitando pelo lugar. Saí pela porta de segurança e entrei na ala deles. Tinha guarda no monitoramento, mas ninguém sabia do meu cargo. Sentei-me na mesa de refeições. Não demorou muito para um dos internos chegar: Interno: É... — ficou pensativo — você é minha médica? Eu: Não. Tô só olhando vocês. Interno: Ah... — voltou para junto dos outros. Reapareceu depois de alguns minutos — Você é minha médica? Eu: Não. — sorri — Estou aqui pra ver outra pessoa. Comecei a procurá-lo em todas as direções. Nem sinal. Interno: Você é... — coçou a cabeça — médica de quem? Eu: Ninguém. Interno: Quer ser minha médica? Pus a mão na boca e dei uma risada baixa. Achei engraçado o jeito dele. Meio irritante, mas engraçado. Se não fosse pela ala a qual que pertencia, eu diria que ele é uma criança em um corpo de adulto. No meio do meu estranho diálogo com o interno, o Eduardo entrou. Colocaram-no sentado em um banco e o prenderam lá. Ótimo. Esperei que os guardas saíssem e corri até ele, que permaneceu de cabeça baixa. Eu: Eduardo? Não me respondeu e nem me olhou. Fingiu que estava sozinho. Um guarda entrou na ala e apontou o dedo para mim: Guarda: É ela! — gritou — Ela não trabalha aqui! Diretor: Ivanov, se interessou mesmo pelo Viúva-n***a, hein? — apoiou-se em sua mesa — Por quê? Eu: Foi o que me motivou a seguir carreira. Diretor: Mas não pode entrar na ala dele sem autorização. — acendeu um charuto fedido — Ele está em tratamento. Eu: Vou perder o estágio? Diretor: Não. — sorriu — Só porquê eu fui com a tua cara. Ou quer me comer. Eu: Agradeço. Não vou voltar pra lá... Diretor: É mesmo? — tragou — Pois eu acho que tu deveria. Eu: Como assim? Velho nojento. Com aquele cabelo ensebado de gel e a bengala com um diamante na ponta. É o tipo do sujeito que tu olha e sabe que não presta. Diretor: Se tu não contar a ninguém, te deixo visitar ele durante meia hora todos os dias. Eu: Ah... — sorri de nervoso — E o que eu tenho que fazer pra isso? Diretor: Não sou interesseiro, meu anjo. — olhou-me com luxúria — Tu é solteira? Mereço. Eu: Sim. Diretor: Então acho que seria interessante jantarmos, sabe? Eu: Legal. — coloquei o cabelo atrás da orelha — Vou olhar minha agenda e te falo o dia. Diretor: Mulher assim que é legal. Te vejo por aí, Alícia. — foi andando até a porta e a abriu — Vou avisar na segurança que você está liberada para falar com o maluco lá por alguns minutos. Recolhi minha bolsa do encosto da cadeira e saí. Senti calafrios ao pensar no quão escroto aquele velho foi. Voltei até a ala B e encontrei o Eduardo novamente. Me sentei ao seu lado e afirmei: Eu: Vim te visitar. Eduardo: Gostou de mim? — encarou-me nos olhos — Não sei se faço o seu tipo. Eduardo Hosten. 26 anos. Conhecido como "Viúva-n***a" por todo mundo. A história dele é, basicamente, sobre seus assassinatos. Eduardo nasceu em São Paulo e viveu lá na capital. Ele ficou famoso por se prostituir e matar seus parceiros sexuais sem levar nenhum pertence. Nunca conseguiram entender o real motivo de seus crimes. Toda vez ele conta uma história diferente e sempre de forma sarcástica. Isso me interessou muito. Desde quando o vi na televisão, soube que Eduardo me daria trabalho. Dediquei anos de uma vida para tentar entender o que acontece na mente dele. Eu: Só quero c-conversar... — gaguejei. Eduardo: "C-conversar"? — brincou — Então vamos lá. Eu te faço uma pergunta e você me faz outra. Eu: Um jogo? Eduardo: Isso. — sorriu — Muito esperta. Eu: Comece. Eduardo: Sou cavalheiro, senhorita... — encarou meu crachá — Alícia Ivanov. Comece você. Mordi meu lábio inferior e fiquei pensativa. Não entendi o real motivo daquele jogo inventado por aquele psicopata. Eu: Por que? Eduardo: Isso foi clichê! — riu alto — Já vi que vou enjoar rápido de você. — apontou-me — Esperava mais... Eu: Tu falou que eu poderia começar perguntando e não especificou "o quê". Logo, posso perguntar o que eu quiser. Seja clichê ou não. Eduardo: Beleza. — deu um tapa no banco — Minha mãe era prostituta, então precisei entrar na mesma vida que a dela. Chapei muito de droga e saí fazendo umas vítimas... — deu de ombros — quem nunca, né? Eu: Mentiroso. — sorri. Ele me olhou incrédulo — Sei tudo sobre ti. Mãe prostituta? Falando em clichês... Ficamos em silêncio. O assassino fitou cada parte do meu corpo, expressando seu olhar doentio. Não me intimidei. O êxtase de estar lá foi bem maior que o medo. Eduardo: Diversão, então. — em tom sereno — Apenas quis brincar nas ruas paulistanas. Eu: Tu é mentiroso... Eduardo: E você tá fodendo algum executivo daqui! — gritou — Mas quem... o diretor, talvez? — encarou-me novamente. Dessa vez o meu coração disparou — ou aquele guarda ali? Eu: Só faço meu trabalho.. Eduardo: E eu que sou mentiroso? — apontou para si mesmo — Você acabou de sair das fraudas, senhorita Ivanov. Não sou i*****l. Sabe quantos anos tem a minha médica mais nova? — indagou. Fiquei quieta — A idade da sua avó. Mas f**a-se. O jogo acabou aqui. — se levantou — Quando quiser trepar, me chame, falou? Talvez eu seja melhor que o seu c*****o.

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