CAP 17 "A minha boca paquerava a sua já faz tempo"

1334 Words
Maxsuel, vulgo Monstro... Era um saco ouvir Micha reclamar, mas em parte ele tinha razão. O que ele tinha que entender, é que havia um abismos significativo entre fazer o que ele entendia como certo e o que eu tinha vontade. — Micha não estou podendo falar, minha barriga está igual bocetta de prostituta, toda arreganhada. Na moral, entende uma coisa p***a, a Galega é problema meu. Você deve está certo, tô emocionado e aviadado por ela. Mas escuta, assim que eu socar meu paau nela, isso acaba e vou deixar você assar essa vagabunda falsa do c*****o. — Não vou me meter mais irmão, vou esperar. — ele parece finalmente ter aceitado. — Me deixa na cachanga. — Melhor o bunker, noiz dobrou o arrego, mas os vermes são traíra. Se der batida lá fodeo pra tu. — Micha me alerta. — Manda uns mano lá para porta e reforça os fogueteiros na entrada, até eles chegarem, dá tempo de sobra para eu me entocar. — Você quem sabe, como prometi, não irei me meter, vai lá atrás daquela b***a branca e seca. Meu mano me ajudou a descer da maca e finalmente me levou até a cachanga como eu pedi. (...) Triana Müller... Pelo lado de fora, a casa parecia terra arrasada de tão feia e m*l cuidadi.Já no interior, uma propriedade luxuosa. Sempre via nas reportagens que bandidos camuflavam mansões dentro da favela, mas ver uma de perto era surreal. Marcela me atendeu sorridente, creio que ela será minha única chance de sair inteira desse lugar. Depois de finalmente conseguir tomar um bom banho, tirei o vestido que estava em meu corpo. Acreditava ser da mãe de Marcela e do Max. Pus uma blusa de manga bem comprida, que Marcela me deu dizendo ser do irmão. A cozinha era bem equipada, a mulher que ajudava na casa deles, nitidamente não gostou da minha presença ali. Queria fazer meu alimento, mas ela não permitiria, foi minha anjinha Marcela que interviu. Perguntei se a pré adolescente gostaria de comer, primeiro ela tratou de negar, mas quando falei que faria strogonoff, logo aceitou. Usei o microondas para descongelar a carne, a picada em cubinhos na tábua de.madeira sobre a mesa da cozinha, quando senti alguém chegar por detrás de mim. Sua voz preencheu o ambiente me causando arrepios bem diferentes do que a voz de Descontrole me provocava. — Posso tomar banho normal? Após me assustar um pouco, Me virei para responder. — Pode, mas terei de refazer o curativo. Enquanto falava comigo, Max tinha um olhar que me deixava despida, tinha hora que me incomodava. Porém, na maioria das vezes ficava assustada comigo mesma, por sentir meu corpo arder com aquele olhar cor de mel escaneando minha pele. Andando vagarosamente ele saiu da cozinha, creio que foi tomar o banho e de verdade estava precisando, o cheiro de suor e sangue eram bem fortes. Marcela veio até a cozinha, e a mulher que trabalha na casa veio atrás. Parecia estar vigiando nós duas. A pré adolescente, tinha um jeito afoito e um pouco m*l educado. — Tá me seguindo? — perguntou afrontosa. — Não quero bagunça na minha cozinha. — Não tem nada seu aqui, vaza, vaza, vaza A mulher olhou Marcela de r**o de olho, mas obedeceu e saiu nitidamente indignada. — Não deve tratar assim as pessoas. Principalmente as que lhe servem. — ralhei com ela em forma de conselho. — Você fala engraçado! — Marcela ri e depois faz um muxoxo. — não esquenta com essa daí não. O que ela quer é, que a mamada da filha dela seja a primeira dama do morro. Precisava aproveitar o momento a sós com a menina esperta a minha frente. — Preciso que me ajude a ir embora daqui. — sussurrei par ela, enquanto refogada a carne na panela. — Nisso não posso te ajudar. Só os vermes ou o Max podem. Os vermes sabem que está aqui. — Vermes são os policiais? — ela assente balançando a cabeça positivamente. — Eles sabem, mas não vieram atrás de mim? Não tem lógica. Ela riu, parecia que tudo o que eu falava, era motivo de chacota para a menina. — O arrego pela sua cabeça deve está alto, enquanto o movimento pagar, os vermes vão apenas fingir te procurar. Abaixei o fogo e deixei a carne apurar o tempero. — Pelo visto estou perdida! — Não, ainda tem o Max, meu irmão é diferente de Descontrole. — Fala como se Descontrole também não fosse seu irmão. — E não é. Ele é irmão do Max por parte de pai. Max é meu irmão por parte da nossa mãe. Se Descontrole não existisse, Max seria sambista, não o Monstro. — Você parece uma anã, é tão esperta pela pouca idade que tem. Obrigada pelas informações, estou achando seu irmão melhor. Vou pedir a ele para me deixar ir embora. E foi aí que as gargalhadas de Marcela foram mais efusivas. — Pedir não vai adiantar, lesada. — cruzo os braços e arqueio uma das sobrancelhas para ela, tentando impor respeito. — vou falar o português claro que nem as mamadas na favela. Tem de dar um chá de pepeca para ele, deixar meu irmão calminho e aí depois fazer o que quiser com Max. Fiquei bestificada com o que acabava de ouvir da boca de uma criança de 13 anos — Uma menina não deveria dizer tal coisa e não vou t*****r com seu irmão pela minha liberdade. — Então só lhe resta os vermes. — dá de ombros. A mulher vem até a cozinha, interrompendo a conversa. — Monstro está lhe chamando no quarto dele. — Deve ser pelos curativos, já vou. Apaguei o fogo, na volta só poria o creme de leite. Marcela me amostrou o quarto de Max, bati a porta e adentrei em seguida. Ele estava deitado com toda sua negritude máscula sobre a cama. Em cima de uma banqueta, suprimentos npara fazer o curativo. — Vê se tudo o que necessita está aí, senão peço para alguém trazer. — Atadura, povedine, colagenase, calêndula, álcool 70 por cento e esparadrapo. Está tudo certo. Puxei a cadeira para perto da cama e comecei a secar o local da ferida. (...) Cortei o último esparadrapo, curativo finalmente pronto. Quando acabei, seus olhos estavam fixados em mim, em cada movimento que eu fazia. Tinha raiva de mim, por me sentir tensa e meu coração disparar na presença dele. Tinha momentos que me esquecia que Max não existia e sim, um o Monstro c***l que matou Alexei Me levantaria, saindo do poder alucinógeno daquele olhar. Porém, Max segurou meu braço. Sua mão grande e quente, foi subindo, fazendo o caminho até meu pescoço, enfiou as mãos deslizando pela minha nunca, até entrelaçar os dedos nos fios dos meus cabelos. Me causando arrepios instantaneamente. Max prendeu meus cabelos na palma da mão e com a força na medida certa, sem machucar, trouxe meu rosto para perto dele. — Você é uma mentirosa que tentou fodder a minha vida. Eu deveria te deixar nas mãos do Micha, tá ligada! Mas tem uma p***a em voce que me tira do sério, da razão. Enquanto falava, seu olhar libidinoso era voltado a direção da minha boca e no segundo seguinte, encostou seus lábios quentes nos meus. Max tinha pouca força para falar. Mas para tirar meu ar, seus pulmões estavam a mil por hora. de começo resisti, apenas ficando imóvel, o deixando me beijar sozinho. Não foi por muito tempo, eu não era tão forte, como resistir? Logo me deliciei sugando seus lábios grossos, a maneira como chupava a minha língua e comprimia o ar do meu pulmão, me tirava do foco de me manter alheia a todos atributos másculos daquele homem. Ele por sua vez, tirou a mão grande e precisa do meu cabelo e me puxou, enfiando o braço no meio da minha coxa me erguendo para cima do corpo dele. O que eu estava fazendo?!
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