Triana Müller...
Nas mãos dele, mole e entregue. Não largava minha boca por nenhum segundo, uma de suas mãos grande, apalpava um dos meus s***s e a outra entrava por dentro do short apertando minha b***a.
Sentido meu corpo arder, queria o Max mais do que eu podia confessar para mim mesma. Sedento de ttesão, seus olhos castanhos detonavam luxúria, quando por um segundo ele largou a minha boca para me encarar, e no segundo seguinte, ele tentaria tirar minha camisa.
— Ei! Se acalma, você está machucado. — o alertei.
— Não me importo. Quero você. — ele volta a tomar a minha boca.
— Mas eu me importo — vou saindo de cima dele — preciso que fique bom para eu poder ir embora. Tenho uma vida, além do mais, já deve ter chegado ao Sul meu desaparecimento, minha mãe deve estar apavorada.
— Sinto muito por ela, — sinto a ironia em suas palavras. — seria bom se a sua mãe se conformasse.
— O que quer dizer? — faço uma pergunta, na qual eu já sabia a resposta.
— Você não vai sair daqui. — Max discorre como se fosse algo natural.
— O quê? Vai bancar o Monstro comigo? Me manter presa, forçar transa quando lhe der vontade?
Sua expressão fechou em um semblante r**m. Max se levantou da cama, e veio em minha direção, apertou o meu queixo de maneira bruta me fazendo sentir um pouco de medo.
— Mesmo você sendo um traíra x9, jamais fui o Monstro com você. Talvez o Micha tenha razão, você é um problema que ele deve resolver. — em seguida me atirou na cama com brutalidade, fazendo com que o colchão amorteça o impacto.
Max saiu do quarto e o ouvi trancar a porta. Tudo o que estava se passando era culpa minha. Nunca deveria ter vindo a esse maldito lugar, jamais deveria ter me envolvido com uma pessoa daqui. Minha amiga foi embora largando os seus sonhos, meu amigo foi assassinado e eu, o que vai ser de mim na mão dessa gente? Só me restou chorar, algo que estava se tornando um hábito na minha vida.
(...)
A maçaneta estava se movendo, logo me deixou ressabiada e me encostei a parede, o medo que Descontrole entrasse no quarto e me arrastasse dali me assolava. Para minha sorte, era Marcela.
— Oi, pedi para Kátia pôr o creme de leite no estrogonofe e fritar uma batatas para acompanhar. — fofa, ela vem segurando uma bandeja. — gosta de suco de laranja?
— Gosto sim, obrigada. — pego a bandeja da mão dela e sento à beira da cama — estava mesmo faminta.
— Pensei que vocês estavam juntos, aí o Max saiu daqui com cara de bolado.
— Ele não pode ficar andando, ou aquela ferida nunca vai cicatrizar.
— Tá na sala assistindo série. Não foi para lugar algum. Falou que seu rango estava muito bom.
— Menos m*l. Marcela você não conseguiria um celular para eu usar bem rápido? — mudo totalmente o assunto.
A menina fica pensativa e responde em seguida. — Isso não posso fazer por você. Poderia prejudicar o Max.
— Só quero falar com a minha mãe, dizer a ela que estou bem.
— Entendo você Triana, mas infelizmente isso não posso lhe ajudar.
— Tudo bem, não vou insistir.
— Não vou trancar a porta.
— Seu irmão vai brigar com você. — a alertei.
Ela enrola as tranças afros que usa, no alto da cabeça. — Vai não. Ele fechou a porta esperando um escândalo da sua parte, que não aconteceu. Se quiser, estamos na sala assistindo série.
Apenas assenti e fui terminar minha refeição. Imagina que irei me tornar um clichê de "livreco" de quinta, sequestrada, encarcerada e assistindo Netflix. Só falta me levar para o shopping e academia.
(...)
Depois de um tempo, fui até a sala. Muita pipoca e refrigerante. Fiquei observando os dois, no tapete da sala, sem que eles se dessem conta. Max, parecia um menino ao lado da irmã, rindo e cheio de brincadeiras infantis. Assim, parecia um ser humano puro que conheci. Ele não tem a ver com a vida que leva. Isso me faz lembrar que Marcela disse, que se Descontrole não existisse, Max jamais seria o Monstro.
Se Alexei estivesse dentro dos meus pensamentos agora. estaria me chamando de Alice. Era a maneira que ele tinha deandar eu descer das nuvens e voltar a realidade. Max é um bandido e ponto.
— Senta aqui Galega. — ele bate no sofá.
E eu que achava que estava ali despercebida. Fui andando vagarosamente e sentei no sofá. Já não sabia mais como lidar com os rompantes de humor do Max. Algumas horas atrás ele falou como se me odiasse e apenas esperava o melhor momento para me entregar ao irmão. Agora me chamava para perto dele, com a voz repleta de ternura.
Estava me deixando confusa.
Os dois inventaram de maratonar filme de terror. A franquia Uma noite de crime, sempre detestei esse tipo de filme, contudo, depois do segundo, acabei ficando anestesiada e foi até divertido assistir. Percebi que o terror da minha vida real, me fez achar esse tipo de entretenimento, até bobo comparado ao que andei vivendo nos últimos dias.
Passando um pouco da meia noite, Marcela foi a primeira a cair no sono, seguida por Max. Eu estava deitada no sofá e eles no tapete. Olhei para estante e o celular dos dois ali, lado a lado. Precisava de um para falar com a minha mãe, dizer para ela que estava bem e que fosse até a corregedoria da polícia informar aonde eu estava.
Não adiantaria procurar a polícia comum, são todos compráveis, ao menos na corregedoria eu sabia que não se venderiam por pouco. Aquela era oportunidade perfeita.
Primeiro sentei no sofá e fiquei observando para ver se algum dos dois acordaria, eles nem se mexeram. Fazia movimentos leves, silenciosos, depois caminhei até a estante e novamente fiquei parada olhando para eles. Graças a Deus estavam em um sono pesado.
Peguei o celular rosa, era o de Marcela. Para desbloquear, teria que usar a digital cadastrada. Era.melhor usar o dedo da menina, seria mais fácil, caso ela acordasse tenho certeza que não me caguetaria.
Com o aparelho em mãos, iria acender par ver n tela o tipo de bloqueio, a voz de Max me fez quase jogar o aparelho no chão.
— Põe essa p***a de celular aí.
— Eu ia ligar...
— Estou pouco me fodendo para onde você iria ligar. Vou te mandar o papo reto, não vou esconder o telefone. Pode ligar para quem quiser e a consequência é sua. — engoli em seco — quem tiver do outro lado da linha vai morrer e se ligar para polícia, pouco me importa.
Pus o telefone novamente em cima da estante e ele voltou a deitar no tapete. Olhei para porta, deveria fugir dali. Mas era.mais que certo de ter meia dúzia de marginal armado até os dentes e não ichegari a descer as escadas.
Fui para o quarto dele, se ficaria nesse lugar maldito, ao menos aproveitaria o melhor. Deitei na cama, vendo os analgésicos fortíssimo que Max está tomando, bem ao lado da cabeceira. Minha vontade era de tomar toda a cartela e dormir eternamente.
Não demoraria a pegar no sono, afinal estava cansada dos últimos dias que não vinha pregando o olho. m*l ou bem, com ele sentia uma falsa segurança. E me permitia a relaxar.um pouco. A maçaneta se mexeu, tratei de fechar meus olhos e fingir dormir. Sabia que era ele, pegou uma das cartelas e tomou um comprimido.
O inesperado aconteceu, achando que eu dormia, Max fez um carinho no meu rosto e por sorte a luz estava apagada, ou ele veria o quão arrepiada ficou minha pele. Pensei que ele iria embora, mas a verdade é que deitou no espaço vago da cama, me abraçou, beijou minha nuca e dormiu comigo de conchinha.
Eu apenas me fingi de morta. No entanto, duvido que ele não tenha sentido a sudorese do meu corpo e minhas penas bambas.