Capítulo 6

1106 Words
Soe Joon e Tom se aproximaram da detetive assim que chegaram no departamento de investigação, ansiosa por alguma pista ChaYung os encontrou no meio do corredor. — O que temos? — O dono da loja nos forneceu todos os documentos da compra e venda do laço específico encontrado na vítima. Ele fornecia para cinco companhias de balé por toda a Seul – ele estendeu uma pasta para ela ver – analisamos todos em busca de um mais suspeito e advinha? O laço também era fornecido para a mesma escola de balé que a vítima dançava Sonho de Criança e Sonhem Alto, esses dois são os que ficam mais perto do Centro e também do Teatro. — Boa Soe Joon. — Vemos também nas câmeras de segurança das lojas ao lado do Teatro – Tom lhe passou outra pasta contendo uma foto de uma van branca e bem usada – Passou uma van da cor branca na Rua 15 por volta da meia-noite em direção ao Teatro, infelizmente a placa estava coberta por fita adesiva da cor preta, mas a sorte é que tem adesivos na traseira, podemos encontrar através deles. — Ótimo Tom. — Temos que descartar o senhor Pan Yong-nam – Baek se aproximou analisando uma pasta – Ele não tem ficha criminal, vive do teatro e com base se todas as informações que consegui, ele não é nosso suspeito. – entregou a pasta para a detetive analisar. — Obrigado meninos – ela seguiu até sua mesa e colocou todas as pastas sobre ela, abriu todas e analisou com cuidado. Seguiu até o quadro de suspeitos, pegou a caneta e escreveu “van branca, com adesivo” e grudou a foto do veículo com o auxílio de um alfinete. — Temos que ir ver as escolas de balé. – comentou para si mesma quando olhou para o relógio de pulso, estava tarde, ficara a tarde toda estudando os documentos e encontrando ligações da vítima com o Teatro, mas a verdade é que não existia. Poderia ser qualquer lugar para deixar o corpo, talvez o Teatro fosse apenas um cenário para o jogo macabro desse assassino frio e calculista. Encarando novamente o quadro, seus olhos não deixaram de ir para o rosto da jovem, a posição que fora deixada e de como foi deixada. Ele foi gentil e cuidadoso com a menina, não fez de qualquer jeito para não deformar o corpo dela, ele deve ter usado uma corda ou algo do tipo para mantê-la em pé antes que pudesse encontrar a posição ideal para deixá-la. Se encontrarmos a van, podemos encontrar os materiais que foi usado e até mesmo a digital do assassino. – pensou encarando o quadro com todas as evidencias. Certamente o veículo não sege dele, uma pessoa calculista como ele não usaria o próprio carro se não seria pego. Voltando para sua mesa procurou nos dados algum boletim de ocorrência de carros roubados e digitou “van”. Mas nenhuma das opções oferecidas foi de grande ajuda, nenhum deles batiam com a foto que Tom havia lhe dado. Certo, provavelmente o carro fosse dele ou o dono do veículo não tenha prestado ocorrência, ou estaria morto. Para que um homem mataria uma pessoa e a entalhasse de cera? Qual é o objetivo por trás disso? — Para entalhar uma pessoa, o cara tem que saber muito bem as técnicas. – Baek observava o quadro de suspeitos com a mão no queixo – Mas não podemos procurar por alguém que mexe com isso, ele não seria tão descuidado em trabalhar numa loja comum de mumificação e m***r as meninas. — O que sugere? – ChaYung observou o rapaz. — Temos que procurar por lojas, supermercados ou até atacados que tenha vendido uma enorme arremessa de cera ou vela, até porque, ela foi entalhada com cera. ChaYung se levantou num súbito, como se ele estivesse descoberto algo que estava bem na sua frente e não viu. — Baek você é incrível! – elogiou – É exatamente isso que temos que fazer. Ela agarrou sua bolsa pronta para sair, mas Baek a impediu segurando seu braço. — Amanhã, já está tarde e tem que descansar. Ele tinha razão, o dia foi bem agitado e estava muito tarde. — Vamos, eu te levo até sua casa. — Não precisa Baek. — Seu carro está na oficina de novo? — Sim, mas eu chamo um taxi. — Não. – negou soltando sua bolsa – Eu te levo, além do mais é caminho para a minha casa. Sabendo que não teria como recusar, aceitou. Deixaram a delegacia e seguiram até o estacionamento. Ele dirigia com cuidado, ela ligou o rádio e a estação tocava uma que a fez relembrar do ensino médio, aquela música tocou no baile de inverno naquela noite ela conheceu Dark Ho, e relembrou da paixão adolescente, mais tarde todos riam daquela noite. — Essa música lembra muita coisa – Baek falou sorrindo. — Eu estava pensando na mesma coisa, naquele baile eu te apresentei a Aya. — E eu te apresentei o Dark Ho – ele sorriu. — O baile foi incrível, graças a você eu conheci minha esposa. — Ela é minha melhor amiga, é claro que eu iria ajudá-la a encontrar um cara incrível – sorriu e ele retribuiu o sorriso. — Deu certo, pena que seu casamento não durou muito com o Dark Ho. — Dez anos, eu diria que durou muito – riu – E tive duas filhas incríveis. — É verdade. E em falar nelas, como estão? — Estão bem, acho que Lien está gostando de um amigo da escola. – contou. — Sério? Nossa como o tempo voa, quantos anos ela tem? — Quinze. — Puxa, passa mesmo – sorriu. — E vocês, não pensam em ter? — Estamos tentando. Você sabe, depois do aborto Aya nunca mais foi a mesma. — Como ela está? — Reagindo aos remédios passados pela doutora, mas está bem. — Vai dar tudo certo, devíamos combinar de fazer um almoço – ela propôs – Faz tempo que não nos reuníamos. — É, mas você sabe que não temos tanto tempo assim pra fazer um almoço em família, ainda mais agora com um maníaco a solta. — É verdade. – ela suspirou – Mas não vai nos faltar oportunidade. Ele virou a esquina e estacionou. — Chegamos. — Obrigado pela carona. Amanhã cedo o mecânico já me entrega o carro. — Qualquer coisa me liga que venho te buscar. — Tá bom, obrigado. Ela se afastou do carro deixando Baek seguir até sua casa. Ela pegou as chaves da bolsa e entrou.
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