Juno se vestia quando a porta do seu quarto abriu, pensou ser a sua mãe, que tinha retornado mais cedo do que previa.
Mas Juno usou a toalha para se cobrir quando notou a presença de Saiko.
Mesmo que Juno sempre trancasse a porta, Saiko conseguia entrar como se fosse um fantasma, desafiando as barreiras físicas como se fossem meras ilusões. Cada vez que Juno pensava que ele estava longe, Saiko surgia.
E não o esperava ali.
Acreditou que o noivo estaria no Havaí. Bem que ele podia se afogar em uma das muitas águas que tinha no arquipélago.
Ela tinha trancado a porta da sala, e ainda deixado o sofá escorado na porta, porque temia que um dos homens dele, que fazia a sua segurança, entrasse na sua casa, mas era sempre Saiko ali.
— Vá embora. – Juno pediu.
Mas ele ficou hipnotizado olhando para ela. Nua, com o corpo úmido e macio.
Juno mordeu os lábios, sem saber se Saiko era como Jackson, que pegava o que queria sem se importar com os gritos de dor dela.
— Eu odeio você. Entra no meu quarto sem ser convidado ou sem bat£r na porta.
Ele despertou do transe.
Já tinha visto mulheres nuas, muitas, algumas mulheres tinham até mesmo se despido para ele, mas Juno era diferente, doce, sex.y e bonita demais.
Mas o ar virginal dela o intrigava.
Ele tirou a parte de cima do terno que vestia.
Se aproximou dela, Juno foi beijada, mas lutou, no embate a toalha caiu.
Mas de repente, ela ficou quieta
Tremenda violentamente.
Mas escorregou as mãos para a calça dele.
Ele notou o desconforto, a palidez, mas Saiko quase se despiu quando Juno apertou o seu p£nis, no entanto não era um toque de desejo.
Saiko percebeu o que ela fazia.
Juno analisava o tamanho do m£mbro masculino.
A exclamação dela foi de surpresa e mais pânico.
— Você achou que eu era pequeno, estava conferindo.
Era verdade, mas agora ela sabia que seria ainda mais machucada. Porque ele não podia ser pequeno? Por quê?
—- Me deixe vestir a minha camisola.
Ele a segurava.
—- Posso levá-lo para cama, não é virg€m.
Foi levada em direção ao móvel.
— Pode me estupr@r também?
Saiko parou, começou a escorregar a mão da base da coluna feminina até a n@degas dela, mas Juno congelou, podia prever a dor, era como se pudesse tocar na sensação de ser machucada.
— Não.. Eu tenho o direito de dizer não até o nosso casamento, ao menos isso, eu tenho que ter direito.
Saiko a soltou.
Mas ficou na porta que levava ao banheiro, a impedindo de se refugiar ali.
Juno foi obrigada a se vestir diante dele.
E Saiko não perdeu nenhum detalhe.
Ficou mais excit@do.
Ao levantar os braços para passar a camisola pela cabeça, Juno deu uma visão esplêndida para ele.
Saiko, pensou que nem a sua ilha era bonita daquele jeito.
Quase esqueceu a raiva, a traição que sofreu e tudo que ela escondia.
Saiko entrou para o banheiro.
Juno se deitou e ficou de olhos fechados escutando o som da água.
Saiko, o líder da Yakuza em solo americano, estava usando o seu chuveiro e o seu sabonete.
Por sorte a mãe dela tinha ido dormir na casa de uma amiga, Hagabi estava se despedindo das pessoas da maneira dela.
Juno abriu os olhos vagarosamente.
Saiko voltou nu, se secou diante de Juno e logo depois se deitou ao lado dela, sem se vestir.
Juno foi pega pelo cheiro dele.
O sabonete que ela usava ficava melhor no corpo de Saiko.
Ela ficou em silêncio, não conseguia dormir com ele daquela maneira ao seu lado.
Mas Saiko ainda a abraçou.
— O seu nome é horrív£l e eu odeio você.
—- Quer que eu te ofereça quantos motivos para me odiar? Posso te oferecer uma lista infinita.
— O primeiro motivo para me odiar, eu estou nu, excit@do, nunca estive dentro de uma mulher, e eu juro, Juno que nesse momento, é o que eu mais quero. E o meu desejo não é f@zer @mor, como os homens do seu mundo chamam. O segundo motivo para me odiar , é que eu não sei o que é amar, na minha língua materna, nem existe esse termo. Não nomeamos o que não sentimos.
Ela fechou os olhos de maneira forte.
__ O terceiro motivo, é que eu sou um filho da put@ egoísta, meus inimigos, me chamam de o demônio japonês, não sei o que é tolerância,o que compaixão e em alguns dias você se tornará a minha esposa. Vai carregar os meus filhos. Vai estar nua em minha cama, quantas vezes no dia, eu quiser.
Juno abriu os olhos.
Foi beijada, e usou a unha nas costas dele, para o fazer parar, mas isso o fez, alisar os lábios dela com a língua.
— Saiko, não.
Ele se levantou da cama, vestiu uma calça, mas não fechou a peça de roupa, porque não conseguiu. Ele não sabia o que acontecia, porque o desejo por ela, era maior do que o desejo que sentiu por qualquer outra mulher. E os olhos de medo dela, não sabia quem Juno era, não sabia, mas descobriria assim que chegassem na sua ilha. E ela saberia exatamente com que casava.