verdade

676 Words
Saiko estava sentado em um dos seus galpão em Nova Jersey. Aquela região não estava sob o comando da Yakuza, mas sim da máfia americana. Aquele galpão era o símbolo da união entre a máfia americana e a yakuza. Saiko stava sentado, segurando uma katana com firmeza nas mãos. Se sentia irritado, a tensão sexu@l em seu corpo estava beirando o limite. Ia explodir a qualquer momento e Juno o conheceria realmente. O ambiente pesado indicava que o humor de Saiko não estava dos melhores naquele momento. Seus homens, cientes da atmosfera tensa, caminhavam cautelosamente, evitando se aproximar demais. Mas Yan Lee se aproximou. – Os quatro soldados não cumpriram o que você ordenou. __ Yan afirmou. — Corte um dedo de cada um deles. — Saiko, não pode descontar em seus homens, os seus problemas. Saiko encarou o seu conselheiro. — Quer que eu desconte em quem? Você me diz que não posso descontar em Juno, que não posso descontar em minha sogra, eu desconto em quem? __ Não em mim. __ Yan afirmou. __ mas os soldados não participaram do campeonato, porque o carro de aluguel quebrou. O campeonato era organizado pelo submundo. Um campeonato de vale tudo, onde as regras são inexistentes e a brut@lidade reina de forma suprema. Este torneio sombrio, oculto nas sombras da ilegalidade, serve como palco para os homens da Yakuza, obrigados a participar para provar sua honra e força. Os soldados mais jovens costumavam fugir, nem era por medo, mas sim,porque ao lado do lugar que acontecia o campeonato existia um hotel de luxo com mulheres disponíveis, as mulheres eram cortesãs profissionais. Alguns soldados gostavam de tentar a sorte, e fugiam para o hotel. — Eu descubro se eles estavam no hotel Paradise? ___ Yan perguntou. Saiko deu um sorriso. __ Não, traga os quatro soldados até mim. — Saiko. – Yan o alertou. __ Você é um conselheiro da máfia ou. um padre, vá chamar os soldados.. Yan foi. Os soldados chegaram confiantes. Como se fossem os donos da verdade. Se Saiko não fosse quem era,acreditaria que o carro quebrou e que ficaram horas na estrada. __ O que houve? __ O carro quebrou, senhor. __ Os quatro soldados responderam em um coro perfeito. __ Quanto tempo ficaram na estrada? __ Saiko perguntou. __ Duas horas. Mentiras e mentiras. Os quatro soldados tinham também uma prova escrita a fazer. A prova era a respeito de como a organização surgiu e sobre cada detalhe do código de honra da Yakuza, todo soldado deveria saber, todo soldado novato deveria decorar. __ Decoraram o código de honra? __ Não ,senhor. Ajudamos o mecânico a arrumar o carro e não continuamos a decorar. __ Ocupem os quatro cantos do galpão, cada um em um canto. __ Não terminamos, senhor de decorar o código, senhor. Não temos como fazer a prova também. __ Um dos soldados afirmou. __ Sentem-se. __ Saiko ordenou. Os homens obedeceram. Yan parou observando Saiko montar um questionário manual de quatro perguntas para o soldados. As perguntas: Qual foi o defeito do carro? Em qual rodovia o carro estragou? Quem dirigia no momento da pane? Qual era o nome do mecânico? Havia uma impressora e Saiko fez três cópias, ele mesmo entregou para os quatro soldados. ___ Os quatro só se levantam quando tiverem respondido, e só se levantam quando Shin sinalizar que as respostas estão corretas, ou seja, os quatro têm que oferecer respostas idênticas. Os soldados ficaram pálidos. __ Se desistirem, um corta o dedo do outro, na minha presença. Ah, mas só podem levantar em vinte quatro horas, sem água, sem banheiro e sem comida. Não se mente para um Oyabun. Não se mentia para o líder máximo,a hierarquia devia ser respeitada. Saiko partiu do galpão. Dentro do carro, ligou em sua casa no Havaí, conferiu se Yuri, o filho adotivo estava bem. Depois ficou alguns minutos sem saber para onde ir, mas logo dirigiu para casa de sua noiva, não sabia porque, mas o instinto o mandava ir até lá. Ia dormir com Juno.
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