Canibal,
Felizão aí em sair de casa para morar com a Sara, eu sabia que minha mãe iria apoiar nossa decisão independente de qualquer coisa. Fiquei triste aí pela Sara, que se deixou abater pelas coisas que Justiceiro falou. O cara só mostrou a ela sua verdadeira face quando está contrariado.
Me senti foi aliviado em sair da casa dele e começar uma nova vida ao lado da mulher que amo.
Assim que resolvi as paradas da mudança fui verificar a ficha da Ana Clara que tinha pedido so p**a p*u pra levantar na noite passada.
Seu Marcos é morador antigo, me viu ainda na barriga da minha mãe, sempre correu pelo certo, mas a neta saiu daqui praticamente fugida e agora surge assim. Nessa vida até o que chamamos de amigo pode nos trair.
Começo a ler e vejo que a criança não é seu irmão como haviam comentado.
Ela teve um filho, o mais intrigante é que desde sua saída do morro ela só esteve em consultas médicas e após ganhar a criança o levou em consultas pediátricas
Sem amigos, namorados, não socializou com ninguém da vizinhança.
Provavelmente ficou grávida aqui, e esse filho é do MT. Foi por isso que a mina foi na boca procurar por ele e saiu daqui praticamente fugida.
Vejo foto do acidente de seus pais e resolvo ir até ela, sempre foi amiga da Sara.
Fui até a vendinha do seu Marcos que assim que me viu correu pra atender.
- Boa tarde chefe, a que devo a honra do senhor aqui?
- Preciso trocar uma idéia com a sua neta
- Ana Clara fez algo de errado?
- Pode ficar tranquilo, só preciso que ela me esclareça umas coisas.
- Vou clamar.
Ele concordou e saiu indo chamar a neta, não demorou dois minutos e a mina apareceu. Com o garotinho no colo que nem precisava perguntar nada, só em olhar, se via que era do MT.
- Oi chefe, queria falar comigo?
- Oi tio
- Oi moleque tudo tranquilo, digo a ele sorrindo, o moleque é espertinho.
- Tá ximmm
Ele diz e se cala, bagunço seu cabelo, apesar de nova ela cuida bem da criança.
Pode me chamar de Canibal, tu vivia lá em casa com a minha mulher desde pequena.
Eu fiquei intrigado com a tua chegada depois de ter saído praticamente fugida do morro.
Questionei lá a Sara que não me disse nada, investiguei aí o tempo que tu ficou fora e descubro que a criança nos seus braços é seu filho, e não irmão como haviam me passado.
Se bem que ao olhar pro moleque eu não tenho dúvidas da paternidade.
Eu vejo ela levantar a cabeça e lágrimas rolarem dos seus olhos.
- Canibal, eu não menti por m*l. Eu era nova demais e depois do que aconteceu com o MT me vi sozinha e grávida, fui pedir ajuda e você sabe o que ele fez.
Fiquei tão humilhada por está ali naquela situação e o cara que poderia me ajudar, disse não me conhecer. Só faltou comer uma p**a na minha frente e na verdade eu queria uma luz, pois me encontrava perdida, não sabia o que fazer, não tinha dinheiro, meus pais moravam longe. A única coisa que tive certeza naquele momento, era que precisava ir embora, nunca mais eu seriaumilhada por ele.
A Sara me ajudou, me deu dinheiro e eu resolvi morar com os meus pais, estava perdida, não queria ser mãe tão nova, m*l saia de casa, me isolei do mundo.
Eu não pretendia voltar, e lhe peço que deixe todos pensarem que é meu irmão. Não quero contato com o MT, ele não me conhece, o filho não é dele. Mas meus pais morreram e não poderia ficar lá sozinha com o Henrique. Meu avô insistiu tanto que voltei. Mas se quiser eu posso ir embora.
- Não, eu não vim aqui pra isso, sabia parte da história e MT foi um babaca, mas ele pode te ajudar com a criança.
Eu desejo aí boa sorte mesmo na sua chegada, minha mulher gosta de você e se precisar, pode contar comigo também.
- Obrigada de verdade, dele não quero nada. E se você puder não contar, agradeço.
- Fechado, tchau aí moleque, vou nessa.
Sai de lá até puto, menorzinho é espertão, todo marrento, é um mini MT difícil ela esconder essa criança dele, cara foi maior o****o com a mina, mas prometi não me meter. Vou ficar de olho no MT pois esse só faz merda.
Vou pra casa e encontro a minha mulher sentada no sofá assistindo filme, conto o que descobri e ela n**a com a cabeça.
Tô curtindo pacas esses momentos ao seu lado. Quem diria que o pai aqui iria se amarrar justamente com a irmã de criação dele.
Ficamos ali até tarde comendo pipoca e assistindo uma série doida que a mandada colocou. Fomos pra cama e após aquele sexo gostoso dormimos exaustos.
Acordo com o despertador, Sara está toda encolhida na cama e levanto devagar para não acorda-la. Faço minha higiene, tomo um banho e vou pra boca, hoje chega carga de drogas, arma, munição, amanhã é dia de baile e depois das ameaças do Justiceiro, todo cuidado é pouco.
Quero poder apresentar minha mulher para comunidade e curtir a noite ao seu lado.
O dia foi tão corrido que não almocei em casa, são dez da noite, Sara está me aguardando pra jantar. Chego tomo um banho rápido e jantamos. Ela me pergunta como foi meu dia e conta que irá fazer um supletivo na escola pra finalizar o ensino médio esse ano.
Falta um mês para o seu aniversário e encomendei nossas alianças de noivado. Assim que ela completar a maior idade pretendo me casar.
Fomos pro quarto e acho que dormi em menos de um minuto. Acordo mais uma vez com o despertador, me arrumo e saio em direção à quadra para organizar as coisas do baile. p**a p*u e MT já estão na ativa, eram duas horas da tarde quando chegaram nossas quentinhas. Hoje não consegui tomar café, uma correria do c*****o, depois de conferir de perto todos os preparativos resolvo ir descansar pro baile de apresentação da minha fiel. Subo na minha moto e vou pra casa sendo seguido pelos meus seguranças. Entro em casa e está maior silêncio.
Entro no quarto e Sara está dormindo, toda encolhida.
Tomo um banho e deito ali ao seu lado agarrado em sua cintura, sentindo o cheiro maravilhoso do seu cabelo.
Acordo já está escuro com um beijo no pescoço que faz meu amiguinho pulsar na hora, chamo ela pra um banho rápido, são nove da noite e não podemos atrasar.
Sara está safada demais, enfrega aquele rabão no meu p** e eu a invado sem dó, só marretada violenta ouvindo ela gemer meu nome, chegamos ao ápice juntos e fomos nós arrumar.
Ela está linda nesse vestido vermelho colado, marcando aquele corpo que é todo meu, uma transparência nos s***s que me deixa com vontade de colocá-los na boca, Me arrumo rápido: bermuda preta, blusa e tênis da Nike preto, boné na mesma cor, cordão de ouro com meu vulgo, minhas pulseiras e anéis de ouro. Fico ali parado admirando ela se arrumar, está tão distraída que não nota minha presença.
-É hoje que mato o primeiro que te olhar! digo para que ela note minha presença.
- Mata nada, vem, vou preparar um lanche antes de sair.
Ela fala me estendendo as mãos para sairmos do quarto.
Suas amigas chegam enquanto ela prepara os lanches e elas comem falando abessa.
Assim que terminamos saímos no meu quarto em direção à quadra, estaciono e meus seguranças fazem a contenção é seguimos em direção ao camarote.
Faço toque com os parceiros e pego um whisky pra relaxar.
Após umas meia hora eu faço o anúncio a minha comunidade.
- "Boa noite comunidade, como todos sabem eu tive uma irmã assassinada há alguns anos atrás e por conta de problemas de saúde, minha mãe não podia mais gerar uma criança e foi até um orfanato e adotou a Sara. Desde então, ela passou a morar lá em casa.
Vejo como Sara está nervosa, e continuo falar.
Tem um tempo que nossos sentimentos foram mudando e acabamos se envolvendo, nossos pais não concordaram muito e é isso aí mesmo. Estamos juntos e hoje venho apresentar pra vocês, a minha mulher, a dona do meu coração e patroa dessa p***a toda aí.
Vem cá Sara .
A envolvo em um abraço e sinto todo seu corpo tremer.
algumas pessoas aplaudem e continuo falar.
- Espero aí pode contar com o respeito de vocês afinal palavra dela aqui é ordem e sem gracinha com a minha mulher, ou mando pro desenrolo.
Assim que termino de falar, ouço os fogos anunciando a invasão. Faço sinal para o p**a p*u, abraço Sara nervosão, e lhe dou um selinho.
Vai com as meninas e o p**a p*u. Ele vai colocar vocês no cofre, e assim que essa confusão acabar eu vou até vocês. Não abre pra ninguém entendeu, só ao ouvir minha voz.
- Se cuida meu amor, eu vou te esperar, ela diz me olhando.
Seguimos para lados opostos. Preciso dela em segurança para defender meu morro tranquilo.
Sigo com os meus homens até a boca, onde MT está fazendo a distribuição dos coletes, armas e munições
Vamos descendo o morro atirando em qualquer um que não seja um dos nossos, os vermes estão em minoria e nós tá pesadão.
Pica p*u o arrego foi p**o, qual foi dessa invasão, vamos levantar isso aí que tá errado mano, digo trocando tiro bolado, louco pra que isso acabe e eu posso ir pra casa vê a Sara.
Vou avançando com os meus homens e assim que entramos no beco que da acesso ao escadão, vejo a Sara sacando uma arma e atirando em direção à uma lixeira, Ela me empurra e conseguimos nos abrigar atrás de um carro. Os PMs estão atirando, a danada conseguiu acertar a cabeça do policial que ia acertar uma bala em, eles começam recuar, estamos em maior número, mas se nos pegam de surpresa teriam feito um estrago.
mas que c*****o a Sara veio fazer aqui.
- O que você veio fazer aqui meu amor, está louca.
- Eu os vi na câmera.
- Sara, ela vai ficando mole, só aí noto que está sangrando, e desmaia, nesse momento meu mundo caiu, minha mulher foi baleada.
Vai p**a p*u, avisa o MT que a Sara está ferida, preciso de um carro aqui urgente. Entro em desespero, ela está pálida feito papel. Em menos de dois minutos o carro chega e seguimos na direção do postinho.
O Carro m*l estaciona e a pego em meus braços entrando no posto.
As enfermeiras correm com a maca e a médica chega pedindo pra preparar o centro cirúrgico.