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Acorrentados a um amor incondicional (morro)

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Blurb

Helena e Justiceiro ela uma simples dona de casa, ele um temido dono de morro.Pais de Canibal, um jovem complicado, frio, impiedoso, c***l, que teve sua infância roubada para realizar os treinamentos impostos por seu pai. Letícia filha caçula de Helena e Justiceiro, a princesa da família, Foi sequestrada e assassinada por Caveira, principal inimigo de seu pai.

Helena sabia que não poderia ter mais filhos após uma complicação no parto da filha e através da adoção, encontra um novo significado para viver. Em um orfanato se encanta por Sara e dedica todo amor e carinho a essa menina.

A menina cresce e começa despertar interesse de todos, inclusive de seu irmão. Será que seus pais irão permitir esse relacionamento? Embarque nessa história e veja o que o destino reserva para a vida de Sara e Canibal.

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Luz da minha escuridão
Eu sou Helena, 45 anos, morena dos olhos verdes, cabelo preto até a altura da cintura. Posso dizer que tenho um corpo escultural, afinal, malho todos os dias. Sou mulher do temido Justiceiro, dono do morro do Caju Estamos juntos há trinta e um anos. Meu pai era um viciado e me entregou a ele aos catorze anos de idade como moeda de troca para pagar suas dívidas de droga. O pior não foi isso, aquele velho desgraçado, também comprava drogas na comunidade rival e me vendeu para o chefe de lá, fiquei até aliviada quando o desgraçado foi preso. Quando fui entregue ao Justiceiro, ele me levou pra sua casa onde eu cozinhava, passava, lavava, o cara era dono de morro, rodeado de mulheres e me via como um nada. Ele era lindo, me fazia suspirar. Mas nunca me deu bola, até um dia que chegou bêbado demais, me beijou e acabei me entregando a ele. Daí em diante sempre rolava uns beijos, ele foi meu primeiro homem, mas não largava a p*****a. Cansada de sofrer, arrumei forças e comecei a negar ele. No início ele surtou, jogou na cara que tinha me comprado, depois de um mês ele não aguentou, se declarou e me assumiu pra comunidade como fiel. Aos dezesseis anos engravidei do Vitor, mais conhecido como Canibal, meu marido era só felicidade com a chegada de um herdeiro homem, e desde pequeno treina o menino para ser o seu sucessor, sempre foi duro com ele, fazendo com que ele se tornasse alguém frio e impiedoso. No início eu ficava revoltada, exigi que ele não saísse da escola, eu via nos olhos do meu filho que ele gostava e isso nem o pai roubaria dele. É difícil pra uma mãe assistir a algo assim, ele dizia que estava preparando um dono de morro, não um fraco. Vitor estava com onze anos quando engravidei de uma menina, a chamamos de Letícia, a menina parecia uma princesa, eu era só felicidades. O parto foi bem complicado, tive sérios sangramentos e acabei tendo que realizar uma histerectomia para retirada do útero, ovários e trompas. Mas não me abalei, era casada, com um casal de filhos e isso bastava. Eu vivia feliz, apesar dos surtos do Justiceiro. Até o Caveira sair da prisão e resolver reivindicar seus direitos sobre mim e começar uma série de ameaças. Pensem em uma pessoa asquerosa, um cara invejoso, nojento não se conformava por eu não ter aceitado ficar com ele. No início, Justiceiro não quis me entregar, afinal, estávamos juntos, ele propôs pagar a dívida para Caveira me deixar em paz. O mesmo não aceitou e logo após foi preso. O que de alguma forma ajudou bastante. Letícia estava com quatro anos, começou a frequentar a escolinha, até que um dia o morro foi invadido, homens encapuzados entraram na escola e sequestraram minha pequena. Eu aguardava um pedido de resgate, enquanto o pai dela revirava meio mundo atrás de pistas para resgatá-la. Minha menina era inocente, doce, de sorriso largo, parecia muito com o pai, seus olhos verdes encantavam qualquer um. Após uma noite infernal, chegou a pior notícia da minha vida, jogaram uma caixa na entrada da barreira e ao verificar o que tinha no interior, eram pedaços da nossa filha. Nosso mundo caiu, meu marido enlouqueceu, nos culpamos por muito tempo. O que o deixou pior, exigindo cada dia mais e mais do meu filho. O desgraçado deixou um bilhete: "Agora sim, a dívida foi paga. Acharam mesmo que me jogariam para trás, espero que sejam felizes." assinado: Caveira! Nossa vida estava acabada, o caixão foi fechado, não pude dá o último adeus a minha filha. O que me mantinha de pé era o Vitor. Mas o vazio era enorme, Vitor se tornou calado, apesar da pressão que o pai fazia, ele era alguém alegre e gentil quando estávamos a sos. Mas com a perda da Letícia ele se afastou, se tornou uma criança dura, insensível e c***l. Apesar das minhas tentativas, ele se enfiou em um mundinho, ficou misterioso e se afastava cada vez mais, ficava pior que o pai em termos de maldade. Aos onze anos ele torturava as pessoas sem nenhum remorso. Um ano depois saímos pra almoçar com um aliado do meu marido e do outro lado da rua tinha um orfanato. Por curiosidade resolvi ir até lá e me encantei com as crianças, começamos a enviar um valor mensal para ajudar. Estava próximo ao dia das crianças e resolvi fazer doações de presentes. No dia da doação dos brinquedos vi uma garotinha de olhos verdes, cabelo pretinho nas costas, ela mais parecia um anjo e ali senti meu coração acelerar, ela tinha um olhar encantador, assim como minha filha Letícia. Me aproximei e perguntei seu nome e sua idade. Ela se chamava Sara, estava com quatro anos. A madre nos contou que a mãe a entregou, não tinha como sustentar a criança e não sabia quem era o pai. Fizemos todos os trâmites de acordo com a lei e adotamos a pequena. Essa criança chegou em nosso lar para acalentar meu coração. Era amorosa, inteligente, foi a luz em minha vida, em um momento que era só escuridão. Sara em pouco tempo conquistou meu marido, que se derretia pela mini querida e Vitor se mantinha indiferente a sua presença. De alguma forma ela preenchia parte daquele vazio deixado pela Letícia. Aos vinte e cinco anos Vitor assumiu a frente do morro, Meu marido disse que era hora pois estava velho e precisávamos aproveitar um pouco. Sara estava no primeiro ano do ensino médio e conseguia se virar sozinha. Tia Maria cuidava da limpeza da casa e da comida. E Vitor estava a frente do morro, nada de errado aconteceria com a irmã. Depois de tanto tempo presa naquele morro, respirar novos ares era tudo que eu queria. Os filhos já não davam tanto trabalho e viajamos em lua de mel para curtir um ao outro em grande estilo. Vocês se perguntam se esquecemos a Letícia, claro que não. A Sara nos trouxe luz mas essa ferida dói até hoje. Meu marido demorou passar o comando do morro, pois precisava acabar com o homem que destruiu nossas vidas. Ele conseguiu capturar o desgraçado do Caveira, foi pessoalmente cobrar aquele safado. Torturou e arqueou fogo em praça pública, ali nos sentimos vingados pela morte da nossa eterna princesa. Foi como se tivéssemos fechado o livro daquela trágica história em nossas vidas. Olhar aquele homem, nos fez relembrar toda a dor do passado. Aquele monstro, teve coragem de cometer tamanha atrocidade com uma menina de quatro aninhos. Fiz questão de está presente em sua cobrança e assistir de pé a morte daquele que matou um bem tão precioso. Justiceiro, além de vingar nossa filha, vingou a morte de seu melhor amigo, pois antes de ser capturado o covarde do Caveira tentou matar meu marido e Tralha, seu gerente geral, entrou na frente levando um tiro em seu lugar. Lágrimas escorriam dos meus olhos e Sara apesar de abalada em saber toda história, mais uma vez foi luz, não nos deixando desanimar. Ela tem o pai como um herói, nos enche de orgulho com as melhores notas, é calma, não curte baile, e diferente das jovens de sua idade, se preocupa com o próximo. Ela é voluntária na escolinha aqui do morro, ajuda com as crianças, conhece cada família e faz questão de ajudar ao pai na distribuição das cestas básicas aos mais necessitados, agora com a nossa viagem Vitor será o responsável pela distribuição e espero que eles se entendam. Eu não poderia ter encontrado uma filha mais generosa que essa, além de inteligente, se preocupa com o bem estar dos moradores. O pai é só elogios se tratando da nossa bebê que apesar da pouca altura está se tornando uma bela mulher. Em breve teremos seu baile de debutantes, ela não queria, mas eu como mãe não abri mão e ela por ser uma boa filha acabou aceitando. Sara não tem muitas amigas, apenas Priscila que é filha da dona da padaria. Seu baile foi um sonho e seu pai teve vários surtos com cada rapaz que se aproximava da menina. Como o tempo passa rápido. Hoje minha bebê já está com dezesseis anos, a coisa mais linda desse mundo.

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