Ela não é de fazer isso.

1128 Words
Sara, Não posso acreditar em tudo isso que estamos vivendo. Como pode uma pessoa conseguir esconder por tantos anos esse malcaratismo. Ainda tem o vulgo de Justiceiro, sendo que de justo ele não tem nada. É um tremendo mentiroso que só fez m*l a todos nós. Meu coração se aperta no momento que vejo Vitor sair por aquela porta. Mas sei que ele irá lutar pelo que acha certo. - Não chora mãe, vem cá. Digo a abraçando e sentando junto a ela na cama, vamos pedir a Deus que dê tudo certo e que ele volte pra casa bem. - Filha, eu nunca que iria deixar meu Vitor matar o Fernando. Esse pecado não tem perdão, meu filho nunca foi assim. Eu nunca fui atrás de saber como eram esses treinamentos, sempre exigi que ele não saísse da escola. Depois que Letícia morreu, veio você e Vitor se afastou cada vez mais. Só hoje eu percebo o quão descuidada fui com o meu próprio filho. Mais esse homem há de me pagar, meu filho pode ser todo errado. Mas a culpa de matar o próprio pai ele não irá carregar. Não vou deixar mais esse peso pro Vitor. Eu era mãe, deveria ter o protegido dessa merda toda. - Ouvimos os tiros e sabíamos que a invasão tinha começado, minha mãe se ajoelhou pedindo a Deus que tudo terminasse bem. Cada minuto ali parecia uma eternidade, perdemos a noção do tempo até a Priscila enviar uma mensagem no grupo do w******p. Whatsapp on: - Vocês estão aí? alguns dos meninos de frente foi baleado. Ouvi um dos vapores dizer que correram com o chefe para o postinho. - Estou passando aí, vou ao postinho Espero que todos estejam bem. - Meninas algo me diz que foi o MT, ele veio aqui todo estranho, parecia está se despedindo. Me pediu perdão Eu contei pro Henrique que ele era seu pai. Tenho que ir ao postinho. Me esperem, vou deixar o Henrique com o meu avô. - Priscila eu estou descendo, vamos Clara. Nos encontramos na padaria. beijos. Whatsapp off. Desligo o celular e observo minha mãe dormindo. Ela chorou tanto que tive que lhe da um calmante, abro o cofre, saindo de casa. Ao abrir o portão, encontro meu pai dando ordem para alguns caras que fazem a segurança da casa. Começo chorar e pergunto quem foi baleado. - Calma filha, o MT se feriu de raspão, está passando por uma cirurgia, ele é forte. Se recupera rápido. - Pq pai, digo chorando. Justo agora que Henrique conheceu o pai. Estou indo encontrar com as meninas na padaria e depois vamos ao posto. - Sobe ai filha, faço a segurança de vocês até o posto. Acabamos de sair de uma invasão. Pode ter alguém escondido. Obrigada pai, digo e o vejo sorrir ppr eu ter o chamado de pai. Encontro as meninas e conto o que meu pai falo. Clara começa chorar, Henrique está todo bobo com ele, e agora. Pelo visto ela ainda gosta do MT mesmo depois de tudo que ele aprontou com ela. Meu pai e alguns homens fazem nossa escolta até o posto e entro vendo o Vitor todo cheio de sangue encostado na parede. Sei o quanto eles são agarrados um com o outro, então, eu o abraço. Tentando passar um pouco de força e de alguma forma, dizer que estou ali. -Soubemos o que aconteceu, como ele está? -Estamos aguardando pequena, ele foi atingido no peito e está na sala de cirurgia. Faço carinho em suas mãos e o chamo pra sentar. Ele fica em silêncio, eenquanto tentamos acalmar a Priscila. A tia chega e levanto pra falar com ela enquanto p**a p*u fala com ele. Me sento novamente ao seu lado e pergunto: -Amor não quer ir em casa, tomar um banho para tirar esse sangue e depois voltar. - Vida eu só saio daqui com notícia do meu irmão, esse sangue é dele Sara, ele estava todo bobo pois foi chamado de pai e agora acontece uma merda dessas. Estamos nessa vida sabendo que tudo pode acontecer, mas não aceito um bagulho desses, não com os meus de fé. Nós estávamos preparados, não entendo como ele se feriu. - Meu coração se aperta ouvindo ele falar assim, limpo suas lágrimas e sei o quanto eles estão nervosos ali sem notícias do amigo. Sempre foram unha e carne. Pica p*u ameaça um funcionário querendo notícias e após horas de aflição, um casal de médicos chega chamando pelos familiares do Matheus. Sinto ela limpar meu rosto, as lágrimas caíram até sem eu perceber. Levantamos juntos a tia só sabe chorar coitada, imagino o desespero. MT é seu único filho. A médica toma frente e explica o caso. - O paciente foi baleado de raspão no tórax, ele estava de colete o que ajudou bastante, mas quando se trata de fuzil, até o tiro de raspão causa danos graves. Pensamos em uma cirurgia menor, vimos que não estava funcionando bem, e tivemos que fazer uma cirurgia maior. Algumas decisões foram difíceis, e optamos pela retirada de uma parte do pulmão direito. Seu quadro é grave, ainda requer bastante atenção e cuidados, mas ele sobreviveu e está reagindo bem. Vocês têm alguma pergunta - Eu posso vê meu filho doutora? - Bom ele está no CTI lá não é permitido acompanhante, mas vou liberar que entre de dois em dois para olhar através do vidro. Vitor fala pra Clara ir com a Tia. E assim que elas retornaram p**a p*u e ele trataram de correr para conferir se estava tudo certo. Quando retornam a recepção,Vitor avisa a tia sobre o salário do MT e fala que uma parte, será repassada para o filho dele. A tia chora de emoção e Vitor pede a Clara para mostrar o Henrique para a avó. Saímos do postinho e ele me deixa em casa, seguindo para a boca principal. Vou até o cofre e minha mãe não está, procuro por todos os cômodos da casa sem sucesso. Ligo pro seu celular e ninguém atende, depois de várias tentativas, ligo pro meu pai e pergunto, mas o mesmo também não a viu, eu começo a ficar preocupada, eu deixei ela deitadinha dormindo. Será que alguém entrou aqui e a levou, minha cabeça está a mil O que será que aconteceu? Vitor entra e me beija, dizendo que precisa de um banho. Eu conto da nossa mãe, ele liga, mas seu número cai na caixa postal. - Amor assisti as imagens das câmeras, enquanto isso ele irá jogar uma água no corpo e estpu indo atrás dela. Estou preocupada, ela não é de fazer isso . E logo hoje saiu sem deixar notícias. Deve ter tido uma razão muito forte
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