Capítulo 21

1670 Words
Capítulo 21 – P.O.V LUCIO Ela estava totalmente descontrolada olhando para mim, dava para ver no rosto dela o quanto ela estava nervosa, dava para sentir a pele dela queimar assim que ela segurou a minha camiseta e pediu para saber a verdade. - Se acalma, não tem nada... eu acho que você está descontrolada! - eu tentei disfarçar, mas a verdade era que ela estava lúcida, provavelmente se lembrando de tudo, e eu tinha medo de que ela me reconhecesse, por mais que eu tivesse me preparado para isso por tantos e tantos anos eu ainda estava me sentindo muito m*l, eu ainda não sabia nem o que dizer a ela. - Você sabe que tem Lucio, por favor, eu vi esse tal livro... e tem esse cheiro de enxofre... acordei em casa depois de ter saído com a Anne, mas aqui está o colar que ela me deu... - ela exibiu o colar de proteção, mas que p***a a Anne estava pensando quando deu isso a ela? protege e atrai mais milhares de coisas ruins - não pode ter sido um sonho Lucio, por causa do colar! - Ela te deu um presente, isso não tem nada demais... se controla... olha, se você quiser eu te sirvo um pouco de água com açúcar e ligo para o seu marido! Ela vai saber o que fazer, o cara não é médico? - eu tentei parecer confiante quando na verdade eu não estava, e eu sabia muito bem do que ela estava falando, eram os presságios, as coisas que ficavam claras na minha cara que aconteceriam mesmo que eu tentasse de todo modo evitar. - Não... eu juro... eu não estou louca... acredita em mim, o que significa tudo isso? - o desespero dela me desesperava também. - Eu não consigo te ajudar Lily... eu queria conseguir, mas eu não tenho mesmo o que dizer nesse caso. - Vocês sabem disso... sabem que tem alguma coisa errada, Lucio eu te imploro... não finge que eu sou louca! - ela estava desesperada mesmo e isso despedaçava o meu coração em mil pedaços, se é que eu tinha um dentro de mim. Ela estava perto demais, eu não resisti ao ímpeto de beijá-la, eu segurei forte os cabelos dela e quando eu vi eu já tinha colocado ela em cima do piano, já estava com as mãos no meio de suas pernas e ela já estava gemendo nos meus ouvidos. Tão linda quanto das outras vezes, os olhos estavam molhados de lágrimas e desespero, isso emoldurava perfeitamente aquele nosso romance tórrido de tantos e tantos anos. - Não deveríamos fazer isso Lily... - eu disse fechando os olhos, mas ainda com dois dedos dentro dela... a boca dela estava implorando para ser beijada, e a sua pele queimava tão forte toda vez que eu a tocava que eu me sentia no céu outra vez. - Não? agora acho que já fomos longe demais... - segurou os meus cabelos e beijou a minha boca um pouco mais forte, a língua dela passeava deliciosa pela minha boca, a as mãos dela estavam agarradas ao meu cabelo, e não parecia nem um pouco disposta a soltar - eu não quero parar... - disse mordendo os lábios molhados de suas lágrimas, que bela simetria aquela, ela estava de novo em meus braços e eu já estava entregue a ela, eu já estava adorando ela como a divindade que eu sempre esperei adorar. Que angustia ser do jeito que eu era. O t***o da situação me deixou cego, eu nem conseguia pensar eu só conseguia pensar nela, não sabia quem poderia estar andando pela casa e também não ligava para isso, ela não ligava para isso... e eu não sabia o que podia acontecer se chegássemos aos finalmentes. Eu queria sentir tudo, queria estar dentro dela, queria sentir ela me apertar e implorar para eu não parar nunca... queria tomar a boca dela para mim para sempre, queria nunca mais me afastar... nem em um milhão de anos. Ela se lembraria da minha forma? ela me veria como via antes? seria como todas as vezes que fugimos do céu? ela se lembraria de todas as eras e as fases e pessoas que vimos nascer ou morrer através dos séculos. - O seu marido Lily... - eu não me importava nem um pouco com o i*****l do marido dela, ou o que ele iria pensar, mas se Anne chegasse de sua pesquisa e me pegasse transando com minha inimiga número um eu teria muito o que explicar, ela iria arrancar a p***a do meu couro quando ela descobrisse que eu ignorei qualquer tipo de conselho que ela havia me dado. - Eu já disse que eu não quero que você pare.... - estava tão molhada, tão quente... os meus dedos deslizavam para frente e para trás e ela se derretia em minhas mãos, eu conseguia sentir a minha ereção dura em minha causa implorando para sentir em primeira mão, eu estava implorando também, eu sentia o suspiro dela subir pelos meus ouvidos... eu sentia o calor do corpo dela se fundindo com o meu, eu sentia o cheiro dos cabelos dela toda vez que o vento batia na sala. Eu não pensei mais em nada quando me abaixei no meio de suas pernas e a coloquei na boca, assim como eu já imaginava, o mesmo gosto delicioso de milênios e milênios atrás. Ela gemeu alto quando suguei o seu clítoris a primeira vez, arqueou as costas para trás em um sinal claro de satisfação e mordeu os lábios de novo. Eu estava fascinado pelo seu sabor, fascinado por suas expressões... por suas nuances por se orgasmo escorrendo quente pela minha boca, não tinha comi alguma coisa ser melhor do que o gosto dela... nada era melhor do que senti-la ter espasmos com a minha boca colada a ela. - Você é deliciosa... o seu gosto é delicioso... - eu disse lambendo toda a extremidade, enfiei novamente os dedos nela e chupei gentilmente o seu c******s que implorava por isso, estava inchado de tanto desejo. - eu te quero tanto, eu te quero a tanto tempo... Droga, tomara que ela não tenha se atentado ao que eu acabei de dizer, mas estava saindo sem que eu conseguisse perceber. Era como se aquelas palavras estivessem sendo arrancadas de mim. Uma a uma, sem chance de escondê-las como eu pretendia. - Não para... eu quero gozar na sua boca... - ela disse firme me implorando para continuar - depois eu quero você Lucio dentro de mim. Eu continuei chupando, continuei até ela explodir na minha boca... eu consegui sentir o espasmo de suas pernas apertando a minha cabeça e o gosto de seu mel inundando a minha boca e todos os meus sentidos mais obscuros da minha alma. Quando eu subi eu fui direto a boca dela, devorando tudo o que ela tinha a me oferecer, passando para sua boca o seu próprio gosto delicioso que tomava conta do meu paladar, segurei o cabelo dela bem firme e a olhei nos olhos... ela me olhou de volta e eu juro que os olhos dela voltaram a sua forma natural por uns dois segundos, aquilo era o auge da felicidade e do frenesi de um orgasmo para mim, ter ela inteiramente em minha boca. A buzina lá fora nos tirou de nossos devaneios, Lily se arrumou rapidamente, e não demorou para Anne entrar pela porta batendo tudo. - Lucio você não sabe o que eu descobri... - ela disse toda animada com um monte de livros em suas mãos - o que ela faz aqui? - disse irritada - A nossa vizinha... ela estava um pouco abalada e veio aqui pedir ajuda... - eu disse claramente mentindo, estava na cara, nem precisava ser um gênio para saber disso. - O que você faz aqui? - ela se virou com ódio para a Lily, p***a ela não se lembrava de nada, por alguns segundos eu cheguei a sentir pena - eu sinto o cheiro de sexo e pecado pela sala e em vocês... vá pra casa Lily, o seu marido logo chega... eu o vi parado na padaria antes de eu chegar aqui! - Eu... - ela tentou justificar, mas não tinha justificativa, por mim ela jamais voltaria para casa, eu a manteria ali em cárcere privado dentro do meu quarto. - Anne, pega leve! - Qual é Lucio, uma hora ou outra ela vai se tocar de quem é... e adivinha quem ela vai f***r de novo? depois de tudo? - disse ainda mais irritada - vá pra casa Lily! - Não fala assim com ela Anne - Anne? - ela estava pensativa, droga eu não deveria ter dito o nome inteiro, todo mundo sabe que isso não se faz, eu fui um i*****l de falar daquele modo. - Vá para a sua casa Lily, o seu pai já está dobrando a esquina... p***a! Ela saiu correndo desorientada para casa, eu tentei correr atrás dela, mas eu só arrumaria mais confusão, já que exatamente como Anne falou o marido dela surgiu ali. - Você foi um i****a agora Lucio! Qual a p***a do seu problema c*****o? - Palavrão não combina com você Anne... foi mais forte que eu tudo bem? eu sinto muito, mas foi mais forte do que eu conseguiria controlar... ela me atrai... esse é um fato que eu não consigo tirar de mim... - Tira esse sorriso do rosto e pelo menos finge que você está arrependido de ter transado com ela em cima do piano! Vem, precisamos ir para o escritório, trouxe material para a nossa leitura! Ela me obrigaria a ler por horas como penitência do meu pecado, e eu só queria saber como Lily se sentia em relação ao que acabamos de viver ali dentro daquela casa, eu não conseguia parar de pensar nela, em seu gosto, em seu corpo ou em seus cabelos... ela estava de novo cravada em mim, mas disso mim já sabia.
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