O Segredo de Diablo

O Segredo de Diablo

book_age18+
56
FOLLOW
1K
READ
dark
forbidden
reincarnation/transmigration
HE
badboy
bxg
another world
childhood crush
cruel
like
intro-logo
Blurb

Muitos anjos foram banidos do céu em meio a grande guerra, o mais famosos deles também, Lucio DIABLO que vive uma vida rodeada de bebidas e prostitutas, sonhando com o dia que poderá finalmente se vingar de Lilith, a causadora de sua queda do céu.

O sonho de Lucio se torna realidade quando ele descobre que Lilith vive na terra com o nome de Lily e está casada e sem memória alguma de seu passado.

Lucio fica entre a sua vingança milenar e o amor e o desejo que sente por Lily, enquanto ela tem que lidar com seus erros do passado.

chap-preview
Free preview
Capítulo 1
Eu Sou Lúcifer, Lucio Diablo para conseguir viver melhor entre os humanos! Um nome para ser levado a sério pela sociedade mascarada que anda e respira sobre a terra sem nenhum objetivo definido. E eu estou aqui para contar a minha história. Mas não a história antiga, não o momento da minha queda traidora do céu, mas o momento em que eu decidi qual seria o meu projeto de vida eterna. Foi em um belo dia nublado, o mundo cheirava a pecado e decadência, do jeito que eu e ela adorava. Um mundo onde grandes governantes matavam pessoas sem se importar com as consequências, onde a sodomia era liberada, e onde Santos homens de caíam em seus pecados e natureza, era um mundo tão perfeito que eu quis ficar, as visitas pontuais já não eram mais o suficiente para mim. Eu sou tão velho quanto o próprio mundo, vi e vivi muitas coisas ao longo. Desses séculos e séculos de história... acompanhei quase todos os grandes eventos dessa humanidade hipócrita e para ser sincero eu vibrei com cada um deles. Depois de um tempo visitando a terra eu passei a procurar alguém para descer comigo até a terra, acompanhar comigo aquele fascínio tão importante para mim. Eu sabia que não era permitido, mas eu não me importei... porque para ser justo nada era permitido. Então eu a vi... e foi como se o tempo e espaço tivessem parado por alguns segundos apenas para apreciar a importância de sua presença, eu conseguia ouvir os sons um pouco mais nítidos, conseguia sentir o meu velho coração bater tão rápido quanto possível dentro do meu peito. Eu confesso, nem todas as orgias e maravilhas da terra conseguiram superar a sensação do momento em que a vi pela primeira vez. Ela se aproximou lentamente com um sorriso no canto da boca, me olhou com o olhar brilhante e incandescente e proferiu as palavras que mudariam para sempre o rumo da minha história: - É você quem visita o mundo proibido? - eu não senti como um julgamento... não parecia uma investigação, pelo contrário, parecia um interesse genuíno na minha prática infame e escondida de diversão. - Sou eu sim - Respondi com firmeza. - E você tem conhecimento de que tal prática é proibida... Lucio, você está entrando em um terreno perigoso demais - ela deu a volta por mim, analisando as minhas feições. Eu consigo ainda sentir a sensação de ser olhado por seus olhos castanhos claros. - Por favor me chame de Lucio, eu prefiro assim... - Mais um costume mundano... me diga então LUCIO - Disse dando ênfase ao nome que eu mesmo inventei para mim com um certo deboche - por que insiste em cometer esse erro? Sabendo que ele não aprova... é uma transgressão grave a nossas leis - naquele momento finalmente tudo começou a parecer um julgamento de fato. - Não tenho muito apego a regras, não fazem parte de quem eu sou. E sendo eu uma criação de meu pai, acredito que ele me fez assim. Não deveria mudar... não é a justificativa que é usada por suas outras criações? - Você fala dos humanos? - respondeu com curiosidade. - Sim, os seres mais brutais do cosmo. Desculpa, qual o seu nome? - perguntei com curiosidade, me aproximando dela, mas vendo que ela deu dois passos para trás como resposta. - Meu nome é Lilith - respondeu seca quase como um ataque, proferiu o próprio nome como uma ofensa contra mim. Lilith... Lilith... LILITH - Até hoje o meu cérebro grita comigo com a mesma intensidade que ela falou o próprio nome. O som desse nome me causa arrepios mesmo depois de séculos e séculos de análise sobre todas as situações vividas. Até dizer o nome dela me causa repulsa, mas minha mente não cansava de me sabotar. - Lilith, tudo é risco... você não acha? Tudo por aqui é errado... devemos pelo menos aproveitar a viagem. Até mesmo nosso amor que cresceria como uma erva daninha que implora ser arrancada, nossos corpos se tocando de maneira tão inadequada por tantos e tantos séculos escondidos em nuvens e pecados onde não deveria haver pecado era errado. Mas nunca vi ela se sentindo m*l por isso, quando gemia em minhas mãos com a boca grudada em meus ouvidos até cansar de chamar pelo meu nome... LUCIO... tão sonoro que consigo me arrepiar com a lembrança mesmo depois de tudo. Ironicamente, "mesmo depois de tudo" ela continua tão perto de Deus, não sei qual é a do cara mas ao que parece ele adora as problemáticas. Isso nós temos em comum. Lilith... Lilith. Não sou a como algo malvado para vocês? algo profano? Não parece algum nome para alguma perversão? Algum antinatural? Um demônio atormentador de Almas? alguma doença para a qual nunca ninguém descobriu a cura no mundo exterior? Ela atormentava o meu ser mesmo não compartilhando a arte de ter uma alma para ser atormentada ela era um fascínio e o declínio da minha existência. Eu a veria novamente? quando a veria novamente? São as perguntas que acabavam comigo todos os dias. - Eu quero ir até lá com você... Lucio... - disse ela olhando para o chão, com vergonha de seu pedido deformado. - Você quer? foi por isso que veio até essa parte do jardim? - eu disse sorrindo mais do que eu conseguiria admitir nesse momento. - Eu quero. E sim, foi por isso que eu vim - me olhou firme nos olhos, eles flamejavam, me encantavam e me traziam até ela... era a ruína de tudo o que eu acreditava. Perdição dos meus pensamentos e desejos. Compartilhamos mais coisas e ao ponto que ficamos mais próximos e nossas bocas se aproximavam mais e mais o nosso coração começou a se contorcer em pura agonia e dor. Ter que esconder o que éramos era difícil, a ausência de um ser supremo ajudou na guerra civil... estávamos em lados opostos. Ela me olhava, eu a olhava. Nós nos víamos e tudo começou a desabar tão rápido quanto havia começado. Ela era uma mentirosa, uma cobra rastejante... e eu só percebi isso tarde demais. Depois de ter aproveitado o calor do seu corpo, a doçura de sua v****a tão molhada, as suas mãos que tocavam o meu corpo com tanto prazer e vontade que me faziam ofegar. Só percebi pós coito, percebi depois de olhar nos olhos dela em agonia a cada vez que eu me arrastava mais fundo e mais fundo em seu corpo e pensamentos. Em um piscar de olhos eu estava na terra, sem minhas asas, longe de casa, sem as algemas que ela mesma colocou em mim. Eu sentia uma dor excruciante por todo o meu corpo, o cheiro de enxofre e a intensidade com a qual o meu coração estava batendo mais e mais rápido. Eu não conseguia acreditar ELA MENTIU  ELA MENTIU  Minha mente nunca cansava de se acusar, começou a me sabotar e eu estava sentindo o cheiro dela por todos os lugares daquele frio horrível que fazia no lugar onde hoje é a p***a de Nova York. Eu conseguiria de novo colocar os olhos naquela maldita traidora nem que seja para que a minha lâmina corte a sua garganta lentamente? Eu terei finalmente o prazer de vê-la na sarjeta da humanidade, implorando para que eu poupe a vida dela? Terei o prazer de vê-la gritar e se contorcer em dor e agonia enquanto o sangue fresco de seu corpo humano escorre pelas minhas mãos em frente a um espelho? Eu imaginava e via essa cena tantas vezes na cabeça, com uma taça de vinho... agora em um mundo mais moderno em frente a uma janela grande e vistosa para a frente da Park Avenue... enquanto uma p**a ou outra se vestia para deixar a minha cobertura o mais rápido possível. Mas não a Fleur, ela era fixa. Era diferente. Me fazia sentir coisas humanas que eu queria evitar, os olhos dela, pareciam tanto com os olhos de Lilith que me deixavam maluco. - O seu pagamento está em cima da mesa de centro da sala... sai sem fazer barulho... - eu dizia virado de costas, ainda nu apreciando a vista do lado de fora. - Lucio... nos vemos a tanto tempo, não precisa mais fazer isso - Disse Fleur vestindo o seu vestido rodado e prendendo os cabelos cor do sol. - Eu sei... força do hábito... - eu a olhei e sorri. - Por que você faz isso? se sabe que eu gosto de você? eu não sei nada... você não me diz nada... - ela sempre insistia com esse mesmo assunto, me conhecer... para que? O que ela queria saber de mim? Que eu não era um homem na altura dos meus trinta anos? Que eu não ia para a casa dos meus pais em algum interior fodido no Natal? Que eu não tinha intenção nenhuma de me ocupar com outra coisa que não fosse a minha redoma de vida sombria e desinteressante? Eu deveria contar a ela que eu era um ser mais antigo do que sua própria existência? E talvez só por t*****r comigo repetidas vezes ela iria arder no fogo do inferno por muito tempo? - Você sabe que eu não falo sobre Nada Fleur, você mesma disse que me vê a anos, já me viu falar pelos cotovelos? - Queria um jeito de me aproximar de você Lucio, conhecer quem você é embaixo disso tudo. Eu tenho interesse nisso, e sempre que eu me aproximo você me afasta. Um ser de dez chifres, olhos de fogo, mãos com garras afiadas e asas que foram cortadas dos meus ossos para o meu sofrimento eterno... olhos de fogo e uma pele grossa como a de um dragão. Qual aparência ela queria conhecer? A aparência agradável de um homem adulto de um metro e noventa, cabelos pretos, barba cerrada e olhos verdes pareciam um pouco mais condizentes com seus desejos. - Não queira se aproximar de mim Fleur, você não ia querer ver o que tem por baixo de toda essa arrogância, acredita em mim! Me servi um copo de uísque e bebi todo de uma vez, vendo-a deslizar pela sala até bem perto de mim, eu não neguei quando ela me deu um beijo gostoso nos lábios. - Um dia, sabe, eu espero conseguir ver por baixo de tudo isso! - Um dia Fleur. No final dos tempos. Ela gargalhou e andou até a porta do elevador da saída - Acredita que toda vez que você diz isso eu sinto um arrepio terrível na espinha? - ela disse me oferecendo mais um sorriso lindo e brilhante. Eu poderia me apaixonar por Fleur, mas... bom... eu não preciso explicar isso agora. - Até a sexta! - disse enchendo mais uma dose em meu copo. - Até Lucio... se cuida... fique com Deus! Argh, por que citar isso? bom, eu quase ri, mas não o fiz... imagina ser uma prostituta religiosa? - Me cuido! O Carl vai te levar até o seu apartamento... Voltei o meu olhar para a janela... e voltei a pensar em meu passado nada recente, e nos meus desejos que sempre vinham à tona. Esses sentimentos não saíam de mim, porque faziam parte do monstro que eu era. Eu queria sentir o fogo da vingança nas minhas próximas mãos, eu queria sentir o fogo infame das minhas unhas cortando a garganta dela em meu formato natural. Eu queria sentir o gosto do seu sangue... eu queria senti-la só mais uma vez para que ela soubesse o quanto me fez m*l. E eu nunca a esqueci, mesmo depois de todos esses séculos e séculos de espera.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

Primeira da Classe

read
13.9K
bc

O Lobo Quebrado

read
119.0K
bc

O início e o fim de uma seleção.

read
4.9K
bc

Amor Proibido

read
4.9K
bc

De natal um vizinho

read
13.6K
bc

Sanguinem

read
4.2K
bc

Meu jogador

read
3.1K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook