Capítulo 6

1040 Words
LUCIO P.O.V - Como você está se sentindo Lucio? – disse Anne respirando mais rápido do que eu na realidade, estava muito mais nervosa do que eu estava demonstrando estar. - Eu não sei como estou me sentindo. Eu não pensei sobre isso. Eu só sei que eu nunca mais vou chegar perto de Lily de novo, nunca mais! - Eu espero mesmo... Porque se você vacilar dessa vez... Vai ser f**a! Você sabe muito bem, que estamos em um beco sem saída aqui... Eu preciso descobrir o porquê eles caíram sem memória. - Quem mais veio? – eu disse de desconfiado - Muitos Lucio, precisamos descobrir o motivo. Entendeu? O mais rápido possível! Os motivos! - Eu te ajudo... Conta comigo para as pesquisas, eu também quero saber o que está rolando. Chegamos à porta do edifício onde Anne morava, feio de dar dó... Ela não investia em sua vida humana. - Você precisa arrumar um lugar melhor para morar Anne, você mora muito m*l para quem está aqui a milênios... - Eu gosto do Brooklyn Lucio, nem todo mundo gosta de viver no Upper East Side. Tudo bem? Eu vou subir.... Eu estou cansada. O dia hoje foi pedrada! - Tudo bem, eu vou ligar para alguma PROSTITUTA... Para eu não tentar fazer de novo a mesma coisa que eu fiz em 1945. - Nem pensa nisso Lucio! Qualquer coisa me liga... Ela saiu do carro e eu finalmente consegui desabar em meus sentimentos, pouco compreendidos e muito fortes dentro do meu peito. Eu via de novo e de novo o rosto dela, era uma tortura... Pegando no meu sistema nervoso central, eu não conseguia me desvencilhar... Eu estava me segurando para não voltar aos Hamptons para a casa dela. Eu queria tento vê-la de novo que eu me peguei Eu estava em puro estado de epifania tinha alguma coisa errada com a minha cabeça alguma coisa de saber que ela estava ali na mesma cidade que eu me deixava com o coração apertado minha cabeça confusa o meu corpo não respondia na verdade as minhas ações de verdade, parecia até que o meu coração estava tomando conta de todas as outras coisas. a droga do coração humano que ele colocou em mim, era só para eu poder sofrer. e com base em tudo o que eu tinha vivido até aquele momento aquele era o maior dos sofrimentos estar separado dela por alguns quilômetros e não poder ir até lá. e não havia nada que eu podia fazer sobre isso, ela jamais deixaria eu ir até lá sozinho. ela era uma boa amiga. quando me vi estava ligando para um corretor, naquele horário.. - Eu preciso urgente de uma casa em hamptons, e preciso que seja no endereço específico eu te passei a localização... - A esse horário Sam? Você ficou maluco? somos amigos há anos e você nunca me pediu uma coisa assim... - Droga eu sei que eu nunca pedi, mas eu estou te pedindo agora... é importante que você consiga uma casa perto dessa localização no máximo na rua de baixo se for na mesma rua melhor eu preciso ficar nesse endereço você entendeu? - O que você está tramando com isso? - Nada demais, eu só preciso disso... Você pode providenciar? No máximo até amanhã eu quero estar por lá! - Ok, eu faço isso para você.... Eu não entendi a urgência ainda. Isso que eu não consegui entender ainda... - Não precisa entender, só conseguir isso para mim, tudo bem? Obrigada, eu preciso desligar. O circo estava formado, o que eu tinha na minha cabeça humana? Com certeza nada! Estava cheia de loucuras.... Não era nada normal! Eu comecei a falar comigo mesmo, protestando dentro da minha cabeça, sabendo que aquilo que eu estava fazendo não era nada perto de ser sensato quero que eu houvesse prometido a Anne. Eu estava longe de ser sensato e nem sabia se queria ser na verdade, eu só queria acordar todos os dias e ver ela na janela... prometi a mim mesmo que não falaria com ela de jeito nenhum, eu não iria até a casa dela pedir um pouco de açúcar tenha dó. Mas eu estaria ali todas as vezes que elas estivessem plantando alguma peônia no Jardim, eu estaria ali todas as vezes que ela pegasse aquela droga daquele Carvalho gigante, eu estaria ali todas as vezes que ela lavasse a maldita louça mesmo tendo com certeza um lava-louças dentro de casa. eu estaria ali para olhar nos olhos dela todas as vezes que ela estivesse perdida demais para continuar, era mais forte do que eu não conseguia odiá-la... e esse é o meu papel eu deveria odiá-la mais do que tudo o diálogo de todo o meu coração eu deveria querer ir para sempre arrancar a cabeça dela pendurado em uma estaca como no mundo antigo. Mas ao invés disso tudo o que eu queria era invadir a casa dela saber mais sobre a sua vida sobre como ela se comportava quem ela era quem era Lily naquele momento? Eu sentia o meu corpo me estrangular todas as vezes que eu falava o nome dela, era repulsa natural da minha pele normal querendo na verdade aquela vingança que eu estava tentando deixar para lá. de todas as coisas que eu não entendia sobre o universo é sobre como ele sempre tinha capacidade de nos sacanear, uma força maior sempre me sacaneava de um jeito de outro como se já não bastasse o sofrimento de tê-la longe demais de mim agora eu tinha perto demais o que era um sofrimento ainda maior considerando o fato de que eu não podia chegar até ela e dizer surpresa somos seres sobrenaturais. será que ela sabia? Que ela tinha as asas mais bonitas do céu? Será que ela sabia que tinha o melhor som de todo o cosmos? Que o seu cheiro era como as peônias que ela plantava no quintal? Será que ela tinha conhecimento nas coisas insultantes e maravilhosas que fizemos ao longo do tempo? será que ela dizia que ela sonhava que pelo menos no fundo da sua mente ela sabia que ela era um ser celestial mais antigo do que o próprio tempo?
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