Bônus
Conheça um pouco de Dom...
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Gunes ( Dom)
Antes do sequestro...
Desde a primeira vez que a vi, a minha musa desconhecida na praia, meu coração despertou para a vida... primeiro observei seu corpo de costas, não conseguindo parar de admirá-la... usava um biquíni preto, fio dental, deixando o seu bumbum praticamente todo a mostra, um monumento de mulher... nádegas empinadas, bem redondas, suculentas. Deixando-me de p*u duro instantaneamente... fiquei extremamente e******o, mas tive de disfarçar essa excitação por causa do meu novo sócio: Jessé Almantes...
Estávamos sentados um de frente para o outro num quiosque...
Quando ela se virou, avistei o seu rosto, decidi naquele instante que a queria para o resto da vida.
Rosto de menina, corpo de mulher... me conquistou.
Estava séria, parecendo pensativa, eu daria tudo que tenho só pra lê os seus pensamentos naquele dia...
Porém quando Jessé me chamou, numa fração de segundos a perdi de vista...
" — Gunes! Gunes! Você está me escutando?
— Ah! Sim, Jessé. Pode falar...
— Então este negócio é muito viável para nós dois..."
Voltei a olhar na direção dela, perdendo-a de vista. Me levantei dali, iria procurar pela praia inteira, chamei os meus homens para fazer isso junto comigo. Só que eu tinha pouquíssima descrição de como exatamente era ela.
Mesmo Jessé me chamando eu não o mais escutava, estava perdido em pensamentos... eu quero àquela mulher!
Antes de retornar a Turquia, contratei um detetive particular brasileiro: Detetive Demétrio Duarte. Este ficou com essa missão de achar a minha musa, porém, já havia completado 2 anos e nada... não irei desistir... talvez fosse melhor contratar outro detetive, pois esse aí não descobriu nem mesmo o seu nome... merda!
A minha vida toda não acreditava no amor, achava que não me servia, que não havia sido feito pra mim, que eu não o merecia...
Sou o filho bastardo do Diktador Orada Dallas.
Embora tenha sido criado desde pequeno pela minha mãe Pembe Kokan, que descanse em paz.
Ela sim me criou com bastante amor, um amor incondicional, porém ao completar 10 anos minha vida tomou outro rumo. Depois do seu falecimento esse homem foi me buscar na minha casa dizendo que eu era o seu filho perdido, pois há muito tempo estava me procurando, disse também que a minha mãe tinha fugido dele.
Isso foi anos atrás, porque não queria que ele me criasse.
Vim com o meu pai para este castelo, sem descobrir como ela havia morrido, pois sua morte se dera de repente.
Pembe Kokan só tinha 25 anos, tão jovem...
Depois descobri outras coisas sobre ela.
Era uma das concubinas, única que lhe deu um menino.
E foi por ter nascido menino que vivi, pois as minhas irmãs não tiveram a mesma sorte, ele mandou matá-las ao nascer!
A minha chegada aqui também o fez mandar matar as outras concubinas, alegando que não precisaria mais delas.
Lamentou a morte de minha progenitora, confessando-me que a desejava de volta e até se casaria com ela por ter conseguido lhe dar um herdeiro.
Desta forma fui reconhecido como filho legítimo, criado pelo pai desde aos 10 anos para ser um homem frio, calculista, sem escrúpulos, ser incapaz de amar e ser amado.
Este homem me manipulou essa é a palavra certa!
Dizendo que lá no fundo eu era igualzinho a ele, alegando que o seu sangue corria dentro das minhas veias.
Tudo àquilo que a minha querida mãe havia me ensinado guardei no meu interior e me tornei o homem que ele desejava que fosse.
Aos 15 anos matei um homem e por ai foi... me tornei um assassino, um mafioso, porque o meu pai era o grande mafioso; Orada Dallas e eu era o seu filho... tinha que ser igual ao pai.
Meu pai morreu quando eu tinha 20 anos, porém o estrago já havia sido feito.
Nunca me deu amor paternal, agia comigo para ser o seu sucessor e continuar o negócio da família, ser mafioso. Mexiamos com drogas, prostituição de maiores de idade, bom, era isso que ele me contava...
Aos 30 anos descobri por mim mesmo que o meu pai tinha um negócio de tráfico de menores de idade: crianças entre 8 e 13 anos.
Acabei com tudo, fiquei enojado dele e principalmente de mim, por ser tão cego, confiar nele!
Resolvi acabar com todos os negócios ilegais do meu falecido pai, e os seus homens de confiança; Jorge, Mateus e Sebastian ficaram do meu lado. Eles não aguentavam mais essa vida de mafioso, além de não terem conhecimento desse negócio macabro.
Na verdade esse negócio nefasto era dele e um outro sócio chamado Dante, então o que eu fiz?
Eu o matei com um tiro na cabeça, esse foi o meu último assassinato e por esse motivo fui jurado de morte pelo seu pai.
Lucas Cavallieri é o seu nome, Dante era o seu único filho e eu o matei a sangue frio.
Os homens de confiança viraram meus guarda-costas, juraram me proteger com as suas vidas.
Todas as vezes que saímos para resolver uns assuntos aqui ou fora do país eles três vem comigo fazendo a escolta, formando um triângulo em minha volta, até quando andamos nas ruas de Istambul, nos restaurantes, etc...
Já se passaram 10 anos depois da morte de Dante e o seu pai nunca conseguiu sequer chegar perto o suficiente. Jamais abaixei a guarda, sempre ando armado, além disso sou treinado em artes marciais, kickboxing e luta livre. Resumindo sei matar sem usar arma!
Só existia dois grandes mafiosos na Turquia: Orada Dallas e Lucas Cavallieri.
Agora só existe Lucas e eu quero acabar com essa máfia da mesma forma que liquidei com a do meu pai.
Por enquanto travamos batalhas silenciosas, tenho minado suas forças durante esses anos, eliminando aos poucos com os seu negócios que o meu pai possuía.
Tenho 40 anos, sou um empresário de sucesso no ramo da aviação, aqui na Turquia, França e Brasil. Transformei em um império próspero, sem manchas do sangue de inocentes. Não esqueci o meu passado, Jamais esquecerei do quê fui um dia, porém tento ser o melhor possível, mas têm vezes que o meu temperamento não ajuda e não sei o que farei da vida se nunca encontrar minha musa de Copacabana...
Estou no meu escritório olhando diretamente o globo, vendo o mapa do Brasil, quando escuto alguém batendo na porta.
— Senhor, Gunes...
— Entre, Mark.
O meu mordomo entra e fala:
— O detetive Demétrio Duarte esta no salão principal esperando o Senhor.
Ergo-me da poltrona exaltado.
— O quê!? Pode mandar o homem vim no meu escritório, Mark!
— Sim, Senhor.
Mark saiu, não demora muito e o Demétrio entra pela porta exibindo um sorriso no rosto.
Pelo jeito acho que teremos boas notícias.
— Sente-se, detetive. — Indiquei a poltrona da frente. — Espero imensamente que tenha descoberto tudo sobre a minha futura noiva.
Ele se sentou de imediato, o acompanho, tentando ficar calmo, o mesmo vai colocando sua pasta marrom sobre à mesa, tira umas fotos dentro dela, me entregando-as. Ao pegá-las, reconheço, é a minha musa!
Nessas fotos tem ela saindo do mercado, indo pra faculdade, numa festa, sempre sozinha... ainda bem.
— É essa mesmo a garota né? Pela cara que o Senhor está fazendo. Pois bem, o seu nome é Alícia, detalhe ela não têm nem pai nem mãe, então não possuí sobrenome, é só Alícia mesmo...
"Alícia, Alícia...combina com delícia"
Penso comigo mesmo enquanto falava continuava a mirar suas fotos.
— Sou tão bom detetive que descobri até mais coisa sobre ela. Só que isso não é o mais importante agora porque...
Olhei pra ele com raiva.
— Por que o quê!? Responda logo homem!
— Alícia vai se casar daqui uns 2 dias, é noiva de um cara chamado Adolfo.
Bati na mesa furioso assustando o pequeno sujeito na minha frente, levanto-me da poltrona macia, e andei até o meio do recinto colocando as mãos na cintura, de costas para o detetive, analisando os fatos.
— Continuando... Alícia foi deixada no orfanato localizado no centro do Rio, chamado: Mirian. Quando era uma recém nascida. Nunca foi adotada, ao completar 18 anos teve que sair desse orfanato e naquele mesmo dia conheceu o Adolfo. Ele é o dono de um supermercado chamado Jair, deu emprego a essa menina e...
Viro-me de relance, levantando uma mão, na mesma hora se calou, abaixo ela retornando ao meu lugar de antes.
— Pode sair! Eu vou depositar os seus honorários hoje, irei pagá-lo em dobro pelas suas ricas informações.
O detetive deixa os restos dos documentos e saiu mais contente do que quando entrou.
Chamei o meu mordomo.
— Mark! Mande preparar o meu jatinho particular. Fale com os " três mosqueteiros" que vamos ao Brasil.
— Sim, Senhor. — Diz ao se retirar.
Fico deslumbrado olhando o mapa, dizendo a mim mesmo:
" Alícia você será minha custe o que custar!"