Seja Minha!

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Eu m*l consigo respirar, quem dirá me mexer. Ver esse homem aqui na minha frente, faz todo o meu sangue se esvair do meu corpo. Ele matou a minha irmã, minha pequena Lali.

Geisa - Lari? (ela me sacode) - Vamos sair daqui.

Eu nem respondo apenas deixo que ela me leve pra longe desse homem, estamos prestes a subir as escadas quando a Marcela surge na nossa frente.

Marcela - Onde pensam que vão? (pergunta sorridente, embora esteja nítido que seu sorriso é falso)

Marcela não sabe de quase nada da minha vida, ela só sabe que minha irmã foi morta e que fugi de casa, apenas isso. A outra parte da história preferi manter em segredo.

Geisa - Lari está passando m*l. (diz) - Vou com ela ao ....

Marcela - Não! Vocês não vão subir.

- Mas ....

Marcela - Beba algo. (ela diz olhando pra mim) - E circule ao redor das mesas.

Dito isso ela se afasta.

Geisa - Eu odeio quando ela faz isso. (diz reclamando)

- Tá tudo bem, só ... me ajuda a ficar longe dele.

Ela assentiu, caminhamos para o outro lado do salão eu fiquei parada ao lado do poste de pole dance, Geisa me disse que ia dar uma passeada pelo salão antes que a Marcela cismasse com ela. Olho tudo a minha frente, são várias as mesas com uma toalha verde e um desenho de cartas, em todas elas há pelo menos quatro homens. Todos gritam muito, a maioria estão bêbados e com uma mulher sentada em sua perna.

Eu olho rosto por rosto em busca dele, quem sabe ele não goste desse tipo de jogo, mais pelo o que eu vejo ele não vem hoje, será que ele vai voltar algum dia?

Marcela - Laleska? (ergo o meu olhar e olho para ela) - O que faz parada aí?

- Apenas observando.

Marcela - Então a sua hora de observar acabou, tem um homem que me ofereceu um bom dinheiro para dormir com você hoje.

Fico ereta e sorrio, sem nenhuma emoção.

- Quem é o cavalheiro?

Pergunto deixando a taça que está em minhas mãos na mesa ao meu lado.

Marcela - Olhe para aquela mesa, onde está Tati.

Ela me fala depois de se colocar ao meu lado, forço meus olhos para poder enxerga-lo melhor.

- Não! (sussurro)

Marcela - O que?

- Por favor? (a olho e continuo com a voz trêmula) - Ele não.

Marcela - É um cliente, você não tem outra escolha.

- Mas ...

Marcela - Larissa, eu sou muito boa com você aqui dentro. (diz) - Mais quando eu mando você ir para o quarto e f********o com alguém, você me obedece. Estamos entendidas?

- Mais ele é ....

Marcela - É o homem que quer você essa noite. E vai ter!

Minha voz não é a única coisa trêmula em mim, agora eu estou tremendo pro inteira.

Marcela - Suba e espere por ele. (disse com firmeza) - Em minutos ele estará lá e pegará muito m*l se VOCÊ não estiver.

Ela disse passando a mão no meu rosto e sorrindo de um jeito bem falso e se afastou, eu não sei o que fazer. Na verdade eu sei, eu quero correr pra bem longe daqui e desse homem inescrupuloso. Mais eu não posso ir a lugar algum, não se eu quiser continuar tendo onde morar. Respiro do jeito mais fundo que eu consigo e me encaminho para as escadas, tento encontrar a Geisa mais ela não está mais pelo salão. Subo as escadas sem olhar pra trás assim que alcanço o corredor eu corro para o meu quarto e fecho a porta, começo a andar de um lado para o outro sem saber o que faze. Eu estou apavorada só de imaginar aquele homem tocando em mim ... de novo. Duas batidas são dadas na porta e meu coração para.

XXX - Olá?

Fecho os olhos e respiro fundo mais uma vez antes de me virar.

- Oi. (tento sorrir)

Ele tá mais horroroso do que ele lembro, ele é alto, tem uma barba v*******a e m*l feita, seus olhos são negros e sem vida. Hoje ele veste um terno mais é nítido que não é nenhum armani, e há uma cicatriz h******l em seu rosto.

XXX - Sou Dayve.

Eu sei.

- Laleska.

Seu sorriso nojento se fecha.

Dayve - Laleska? (ele pisca algumas vezes)

- Sim, por que? Algum problema?

Estou fazendo de tudo para que minha voz pareça o mais normal possível.

Dayve - Você ... Nossa ... (ele ri e balança a cabeça negativamente)

- O que foi?

Dayve - Já não basta você me lembrar alguém, ainda tem que ter o nome parecido. (gelo) - Mais ela não está mais entre nós. (ele sorri de lado) - O que é uma pena, já que ela era tão ... deliciosa.

Eu quero socar a cara dele, esse ser grotesco está falando da minha irmã! Está falando da criança que ele matou e ainda sorri.

Dayve - E então? (ele se aproxima de mim) - Vamos aos trabalhos?

A partir desse momento eu ajo como uma boneca inflável, não deixo que ele me beije, não depois do Taylor ter me beijado e também se ele me beijasse acho que não iria aguentar com certeza eu ia acabar vomitando. Ele toca todo o meu corpo como se nunca tivesse feito isso antes, a pouca roupa que eu estava usando foi completamente rasgada, o s**o com ele foi tão podre quanto antes. A única diferença foi que aquela vez eu chorei e fui forçada a todo momento, dessa vez eu só fui forçada. Quando ele termina eu puxo o lençol pra cima de mim cobrindo parte do meu corpo nu, eu estou tentando não chorar pois vê-lo aqui na minha frente me remete lembranças que eu todos santo dia luto para esquecer. Fico olhando para o teto enquanto esse homem pega as suas roupas e as veste.

Dayve - Vou embora. (me avisa) - Mais um dia eu volto.

Não o respondo, nem ao menos sorrio. Ele abre a porta e sai. Assim que me encontro sozinha, jogo o lençol para cima corro para trancar a porta e depois vou para o banheiro, abro o chuveiro e entro embaixo da água gelada sem cerimônia, pego uma bucha e começo a esfregar todo o meu corpo com força. Minhas lágrimas escorrem com intensidade enquanto eu me limpo, afim de tirar toda a podridão daquele homem de mim.

- Ele nunca mais. (passo a bucha com força pela minha barriga) - Vai encostar em mim. Nunca mais!

Está doendo demais passar a ducha mais dor nenhuma se compara a dor que preenche o meu coração. Tive que f********o com o homem que me estuprou e tirou minha virgindade, tive que me entregar como se estivesse amando isso pro homem que matou a minha pequena irmã. A pequena garota que aquela noite não me deixou ser abusada por aqueles idiotas. Um dia com certeza, eu irei me vingar eu ainda não sei como, mais um dia ele vai sofrer como nunca sofreu a vida inteira.