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1632 Words
No dia seguinte foi pior, minha mente insiste em me dizer que fui fraca em simplesmente ter deitado com o homem que matou a minha irmã. Mais as únicas opções que eu tinha era gritar aos quatro ventos o que havia acontecido e chamar a polícia ou simplesmente fazer o que eu fiz. Eu tomei um banho de quase uma hora é ainda sim me sinto que rolei em toda a sujeira que existe no mundo. Não posso dizer que horas são lá fora eu não consigo dormir e muito menos ter forças para me levantar da cama. A Geisa, a Ju e até a própria Marcela vieram ao meu encontro milhares de vezes, com várias perguntas sobre a noite passada mais eu não consigo dizer nada, até parece que estou em estado de choque. Já deve ter mais de vinte e quatro horas que eu estou acordada, meu estômago urra de fome, mais eu não tenho forças para sair da cama, na verdade eu nem quero sair. Marcela - Agora já chega! A porta do meu quarto é aberta bruscamente mais eu nem me mexo. Marcela - Levanta dessa cama, Larissa! (disse já impaciente) Fico em silêncio. Marcela - Vice precisa ir ao encontro de um cliente especial. - Marcela, eu não tenho forças pra isso. (murmuro e me sento) Ela me olha de lado e suspira. Marcela - O que aconteceu ontem? (pergunta se sentando ao meu lado) - s**o. Marcela - Tem que ter sido algo fora do comum, pra te deixar nesse estado. Eu queria poder confiar nela o suficiente para poder lhe contar tudo. Mais ela não me passa uma energia nem confiança o suficiente para que isso aconteça. - Que horas eu tenho que ir me encontrar com esse tal cliente. (pergunto) Marcela - As oito e meia da noite no apartamento dele. (diz me encarando) - Estou com o endereço. - E que horas são agora? Marcela - Quase sete da noite. Arregalo os olhos espantada pelo horário e pelo tempo em que fiquei inerte na minha miserável existência. Marcela - Tome um banho, se arrume e coma alguma coisa, esteja bem elegante, pois o Sr. Nunier merece o melhor. - Quem? (pergunto paralisada) Marcela - Nunier. Taylor Nunier. (diz se levantando) - Não é possível que você já tenha se esquecido do cara que pagou sessenta mil pra dormir com você. - N-Não! É que ... Marcela - O que foi? Você anda tão esquisita ultimamente. - Está tudo bem. (digo balançando a cabeça) - Hum ... eu vou de taxi? Marcela - Não, ele mandará o motorista dele vim buscar você. - Ok. Ela fica me encarando por alguns segundos e então suspira. Marcela - Bom, é isso. Se comporte! Não quero que ele ligue reclamando de você. - Ele não irá. (sorrio) Marcela - Ótimo. Ela me lança um sorriso e eu espero que dessa vez seja verdadeiro e sai do meu quarto. - Ele quer me ver de novo? (sorrio completamente boba) - Eu preciso estar simplesmente esplêndida. Salto da cama e vou diretamente para o banheiro, livra-me das roupas que estou usando e entro em baixo do chuveiro, trato logo de tomar um banho rápido, porém perfumado, depilo tudo o que precisa ser depilado me enrolo na toalha e saio do banheiro, depois de pegar a chave do cadeado e abrir meu guarda roupas, pego um vestido justo e preto visto-o logo após de colocar uma pequena calcinha também na cor preta. Acabo de me vestir e volto pro banheiro para fazer a maquiagem, após preparar a pele marcos os olhos um delineado preto e um batom na cor vinho. Me admiro por alguns segundos no espelho, quase me esquecendo que estive na m***a a alguns segundos atrás é completamente estranho que só o simples fato de ver aquele homem novamente me deixe animada. Calço meus sapatos, pego a minha pequena bolsa e saio do quarto. Geisa - Lari? (giro em cima dos saltos para olha-la) - Amiga, você está maravilhosa! - Obrigada. Geisa - Está melhor? (fecho o meu sorriso) - Me desculpe. - Depois eu falo com você sobre isso, agora tenho que ir ver o Sr. Nunier. Geisa - Mentira! (diz abrindo a boca surpresa) - Marcela falou que ele solicitou a minha presença em sua casa. (faço uma voz fina e enjoada) - Bom pelo menos eu acho que é a casa dele, eu não sei ao certo. Geisa - Você tem muita sorte amiga. - Aaaaah, para. Agora me fala, como estão as coisas lá em baixo? Geisa - Estão arrumando tudo. - Será que tem comida? Geisa - Iiiih amiga, não tem nada. (ela faz bico) - Vai ter que comer na rua. Revirei os olhos. - Tá vou descer e vê se tem pelo menos uma maçã. Geisa - Tá, vai lá. (diz mexendo nos grandes bobs que enfeitam a cabeça dela) - Vou me arrumar. (diz me abraçando) - Se divirta. Esqueça tudo o que aconteceu ontem, pois hoje você estará com um homem divino. - É .... (beijo sua bochecha) - Prometo que vou tentar. Desço as escadas e vou direto para a cozinha a Ju corre de um lado para o outro tratsndo dos preparativos dos aperitivos da noite de hoje. - Olá. Ela vira rapidamente. Juliana - Oi Lari! (ela está engraçada, está com farinha até no cabelo) - Como está? - Com fome. Tem alguma coisa aí pra comer? Juliana - Ooh minha linda, não tem nada além desses aperitivos. Me aproximo da mesa que está cheia e observo tudo com gosto e água na boca. Juliana - Pegue quantos quiser. (diz) - Eu faço mais depois. - Só quero um ou dois pra esconder a minha fome, vou precisar sair. Juliana - Tô vendo. (diz sorrindo) - Você está magnífica. - Obrigada. Juliana - Aonde vai? É sua noite de folga? - Não. Taylor Nunier me requisitou essa noite. Juliana - Nunier? (diz fazendo uma careta, a careta que ela sempre faz quando quer lembrar de algo) - Eu o conheço? - O que pagou sessenta mil ... Juliana - Oooh! (ela coloca o tabuleiro que está em suas mãos na pia) - Ele? Oh Lari ... espero que ... - Não comece a voar, ele só quer se divertir. Juliana - Eu ... - Sei que só quer o melhor pra mim. (sorrio) - Mais não se iluda, por favor. Juliana - Tudo bem, minha linda. Então já que ele só quer se divertir .... então divirta-se você também. - Pode deixar. Puxo uma cadeira e me sento, fico comendo os aperitivos e conversando com a Ju, enquanto a hora não passa. Marcela - Lari? Larissa? - Sim. (me levanto e encaro a Marcela) Marcela - O carro chegou! - Ok. (digo me virando para a Ju) - Boa noite. Juliana - Até amanhã minha linda. Sorrio amigavelmente para ela e acompanho a Marcela. Marcela - Preciso te lembrar das regras? - Não! (digo revirando os olhos) Marcela - Ótimo! (diz abrindo a porta pra mim) - Divirta-se é deixe-o com gosto de quero mais. - Pode deixar. Ela me abraça rapidamente, me dando tempo apenas de fazer uma careta. Marcela - Agora vá! - Tchau. Saio do casarão e ando até a calçada tem um carro preto lindo e luxuoso parado ao lado tem um homem alto com um terno preto. - Boa noite. (digo) Ele não responde, apenas abre a porta de trás do carro e espera calmamente que eu entre. E assim eu faço. . . A pequena viagem é feita em meio ao silêncio e apreensão, o motorista não fala comigo e eu também não puxo assunto. Quando o carro parou de frente a um prédio luxuoso eu olhei para fora. - É aqui? (pergunto esquecendo de que ele é mudo, pelo menos comigo) XXX - Desça, fale o seu nome para o homem do saguão que ele vai lhe informar o andar. Olho para a nuca dele e suspiro. Ok então né. Abro a porta e desço, imediatamente o frio me atinge me fazendo com que eu me arrependa amargamente de não ter pego um casaco. Subo 9s três degraus que me distancia da entrada do luxuoso prédio, é mais que óbvio que o Nunier é um homem multimilionário, pois não se importa em esbanjar todo o seu dinheiro. XXX - Boa noite senhorita, em que posso ajuda-lá? Olho para o homem de cabelos grisalhos atrás do balcão. - Eu ... (não sei se devo ser direta) - Acho que Taylor Nunier está a minha espera. XXX - O Sr. Nunier? Como a senhorita se chama? - Huum ... (brinco com o meu cabelo) - Laleska. Ele sorri. XXX - O apartamento do Sr. Nunier é no décimo primeiro andar, apartamento cento e doze. - Obrigada. Lhe dou um sorriso e vou direto para os elevadores, os homens que me observam passando viram a cabeça cheia de pensamentos impróprios, estão literalmente me comendo com os olhos. Aperto o botão de um dos elevadores e espero, não demora muito para que ele desça para eu entrar no mesmo. O elevador é todo espelhado por dentro consigo olhar meu visual de todos os ângulos ajeito meu cabelo com as mãos e abaixo um pouco o vestido o elevador para e apita, me avisando que cheguei ao meu destino. Respiro fundo várias vezes até encontrar a porta do apartamento dele tem uns 3 apartamentos nesse andar e o dele é o último do corredor. Após mais um profunda respirada, toco a campainha, leva poucos segundos para que ele abra a porta vestindo apenas uma calça de moletom preta. Taylor - Olá menina que não me diz seu nome verdadeiro. Sorrio - Olá Sr. Nunier.
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