07#

1783 Words
Taylor - Entra. O obedeço sem pensar duas vezes. O apartamento dele é maravilhoso e enorme, e pelo o que eu reparei tem um piso superior, pois consigo ver o começo de uma escada. Ando pela sala indo até uma enorme estante onde há várias fotos com muitas pessoas diferentes, tem uma foto em que ele está com um casal mais velho suponho que sejam seus pais, tem outra que ele esta com quatro garotos e um deles tem o cabelo todo colorido. - É a banda com quem você trabalha? (pergunto) Taylor - Como sabe que eu trabalho com uma banda? Me viro para ele e o encaro, ele está parado perto da porta com os braços cruzados. - Tem uma menina lá .... que pesquisou sua vida, mais já te deixo claro que eu não pedi nada. (me defendo, vai que ele acha que estou interessada nele ... tudo bem que ele não estaria totalmente errado) Taylor - Acredito em você. Balanço a minha bolsa em minhas mãos e suspiro. Meu Deus por que eu tenho que ficar tão nervosa na presença dele? - Então ... Vamos começar? Taylor - Pra que a pressa? Hoje não vamos a lugar nenhum e amanhã também não. Sorrio. Aí meu Deus, vou passar a noite toda com ele? Gostei! Taylor - Vamos conversar? - Oi? Taylor - Vamos conversar! (repete desgrudando da parede) - Quero conhecer você melhor, você já conhece a minha vida, está na hora de eu conhecer um poudo da sua. - Não tem nada pra você conhecer, sou uma p********a, faço s**o por dinheiro e essa é a minha vida. (confesso que tremi um pouco mais tento parecer nornal) Taylor ri baixo, não é como se estivesse escutando algo engraçado e sim que está escutando uma mentira. Taylor - Vem aqui. (me chama indo para o sofa) Dou a volta no enorme sofá e me sento no mesmo, não muito perto mais também nem muito longe dele. Taylor - Eu faço você ter medo de mim? - Não! (solto uma risada nervosa) - O por que da pergunta? Taylor - Por que eu sei que você tem um passado, um passado do qual não se orgulha. Caso ao contrário não teria problema nenhum em me falar. Fico em silêncio. Taylor - A Marcela me disse que .... - O que foi que a Marcela te disse? (me desespero) Taylor - Apenas que sua noite anterior havia sido r**m, ela até achou que você não iria vim. - Eu ... Olha Sr. Nunier ... Taylor - Você pode me chamar de Taylor. - Realmente minha noite foi h******l. (assumo) - Mais nada do que um dia após o outro. Taylor - Qual é o seu verdadeiro nome? É só isso que eu quero saber. - Por que acha que eu tenho outro nome, um nome verdadeiro? Eu me chamo ... Taylor - Não. Eu que não se chama Laleska. Respiro fundo - Meu me chamo Laleska! (repito brava) Taylor - Não. Não se chama. - Por que o meu nome é tão importante assim pra você? Taylor - Eu já disse, só quero saber de você. Conhecer você. - Faça o que quiser comigo, só não. e obrigue a falar do meu passado. (me levanto) - Por favor. (meus lábios já estão tremendo) Ele me encara por alguns segundos. Taylor - O que aconteceu ontem? - Taylor ... Taylor - Só me diz isso. Estalo a língua - Transei com o homem que matou a minha irmã. (digo rapidamente) - Agora para. (fecho os olhos) - Por favor. Tocar nesse assunto faz toda a minha raiva voltar. Aquilo que eu lutei tanto pra afastar, está novamente na minha cabeça, me atormentando e me martirizando. Sinto sua mão quem em meu rosto e não me preocupo em abrir os olhos. Taylor - Soube que você não dormiu a noite toda. (diz) - E que não comeu. - É. Taylor - Gosta de pizza? O encaro. Taylor está bem na minha frente, ele esta me olhando de forma indecifrável. Seus olhos castanhos encaram os meus esperando uma resposta. - Gosto, mas ... Taylor - Qual o sabor? - Qualquer um ... Taylor - Ok! (ele se afasta e vai até o telefone) - Nossos planos pra essa noite são, pizza e filme. Assim você pode descansar. - O que? (digo piscando algumas vezes confusa) Taylor - Que foi? (ele me olha enquanto disca no telefone) - Vai querer mais alguma coisa? - Taylor ... é ... você pagou pra eu estar aqui, pagou por s**o, e quer comprar pizza pra mim? Quer que eu descanse, como assim? Taylor - Dinhero pra mim não é nenhum problema. E ... eu não paguei por s**o, paguei para estar com você, é diferente. Todo o ar que preenchia meus pulmões me faltou ou entrou demais, sei lá. Desaprendi a respirar depois que ele falou sua última frase. Taylor - Eu ainda não sei o que é. (disse passando as mãos pelo cabelo) - Mais fiquei pensando em você, acho que ter dormido com você me fez m*l, ou bem. Depende do ponto de vista. Alô? Ele se vira para falar ao telefone, me giro nos saltos e continuo observando o apartamento, é tudo muito fino e caro. Taylor - Isso, obrigado! Volto a olhar pra ele. Taylor - Pronto, prometeram ser rápidos. (diz e eu sorrio sem saber o que dizer) - Isso aqui não precisa ser estranho. - Desculpa, vim aqui pra uma coisa e ... (suspiro) - Não quero que você reclame com a Marcela, ela me mataria. Taylor - Está preocupada por isso? - Sim. Taylor - Não falarei nada pra ela, direi que noite foi maravilhosa e sei que ela será. (ele sorri de lado) - Você não quer tirar esse vestido? Posso te emprestar uma blusa minha. - Não se incomoda? Taylor - Não, mesmo! (ele sorri novamente) - Vem comigo. Ele me oferece a mão e eu deixo que ele me conduza até o segundo andar do apartamento, no pequeno corredor há cinco portas ele entra na terceira e solta a minha mão. Observo ele entrar em uma porta que deve ser a do closet e espero. A cama dele é enorme e deve ser bem macia totalmente diferente da cama que temos no casarão, com aqueles ferros barulhentos e colchão fino. Taylor - Aqui. (ele me entrega uma blusa preta) - Vou sair pra você poder se trocar. - Obrigada. Espero ele sair do quarto e jogo a minha bolsa na cama, retiro o vestido sem pressa e coloco a blusa de malha grossa. Decido deixar minha bolsa aqui juntamente com o meu salto, feito isso saio do quarto. Desço e encontro a sala vazia olho em volta e vou até uma parede, em que tem vários discos, alguns de platina outros de ouro, pelo visto ele realmente é bem sucedido. Taylor - Você fica bem melhor com essa blusa. (meu coração disparou, me viro e o olho) - Me assustou. (digo com receio) Taylor - Desculpa, não foi minha intenção. (ele sorri) - Senta. Já disse que pode ficar a vontade. Após suspirar faço o que ele diz, caminho até o sofá e me sento tomando cuidado para não expor minha lingerie não que eu me importe dele me ver assim, mais essa noite eu só quero me sentir diferente, quero me sentir especial ao menos uma vez. Taylor some por alguns segundos logo depois volta com duas taças com um líquido vermelho. Taylor - Vinho. (diz) - Você gosta? - Gosto. Ele se senta ao meu lado e estica a taça pra mim. Taylor - Um brinde? - Ao que? (pergunto) Taylor - A companhia maravilhosa que eu tenho essa noite. Sorrio e abaixo a cabeça envergonhada. - Então vamos brindar. (digo o olhando) - Por que eu também tenho uma companhia maravilhosa essa noite. (ele sorri e nós encostamos uma taça na outra) Taylor - Quer assistir algo? - O que você quiser. Ele liga a TV e se ageita se encostando mais no sofá, ele passa seu braço pelo meu ombro me puxando para si. Está passando um filme com tiros e explosões, mais eu não estou nem aí, Taylor está muito cheiroso e isso está quase me matando. Me afasto dele para colocar a mi minha taça na mesinha de centro e o olho, a taça dele parece intocada. - Você não bebe? (pergunto) Taylor - Até bebo hoje em dia, mais me mandaram não exagerar. - Huuum... Serei muito intrometida se perguntar o por que? Taylor - Imagina, não me incomodo de contar isso a você. (sorri) - Eu tive uma adolescência muito difícil, na verdade toda a minha vida foi muito difícil, quando eu nasci os médicos descobriram que eu tenho um problema em um dos meus rins tomava praticamente quase trinta e duas injeções por semana pra poder continuar vivo. (disse sorrindo melancolicamente) - Já a minha adolescência foi c***l eu era um pouco gordinho. (olho para o seu corpo e arqueio uma sobrancelha) - Sofri bulling fui esnobado por uma única garota umas .... vinte e oito vezes. - Aaaah, isso eu duvido muito. Taylor - Por que? (diz rindo) - Para .... Você é lindo, não consigo te imaginar sendo esnobado por alguém. Taylor - Obrigado. Mais é verdade, sabe ... (ele brinca com a borda da taça) - Quando eu fiz quinze anos, fiz uma festa minha mãe ficou toda empolgada, até me ajudou com os preparativos. O olhar dele se perde e eu posso notar o quanto é difícil pra ele lembrar e tocar nesse assunto. Taylor - E ninguém foi. (conclui) - Ninguém mesmo. - Eu sinto muito. Taylor - Não sinta, hoje eu sou muito bem resolvido. - Você quis dizer, bem sucedido né? Taylor - Também. Olho para as minhas mãos e penso se um dia eu vou conseguir fazer tal feito. - Parabéns por .... (o olho) - conseguir superar tudo. Taylor - Você também pode superar o seu passado, basta querer. (diz tocando o meu rosto) Fecho meus olhos com força balançando a cabeça negativamente, antes que eu pudesse abri-los novamente sinto os lábios do Taylor nos meus. Taylor - Não diga que não pode. (ele sussura) - Você pode, tudo! - Por que está sendo tão legal comigo? Sou uma p********a Taylor, uma mulher suja. Taylor - Uma mulher sofrida. (diz) - Uma mulher que esta passando pelo o que não deveria só pra sobreviver. Eu sei como se sente, você só precisa parar de pensar que não há vida fora daquilo. - Como sabe que ... (digo franzindo o cenho) Taylor - Que você pensa assim? (assinto) - Por que óbvio. O olhar dele está compenetrado ao meu e de jeito nenhum eu consigo desviar. Taylor - Eu estou disposto a ajudar você, isso se você quiser a minha ajuda. - Larissa. (digo e ele arqueia uma sobrancelha) - Eu me chamo Larissa e fui estuprada por vários amigos do meu pai.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD