capítulo 05

1336 Words
Lucky narrando E aí mulherada, salve. Eu sou o demis, mais sou conhecido como Lucky que quer dizer sorte em português. Não sei porque do vulgo já que a única sorte que eu tenho nessa vida é no trampo, já no amor tá fo.da. Não caio em papo de mulher não, até porque tem umas que é pior que homem na hora de iludir. E aqui no morro as mina só pensa em grana, como não tive amor de mãe, então desconheço essa porr.a. Eu fui criado por uma tia que era irmã da minha mãe, mais pelo que eu soube elas não se davam muito bem. Quando minha mãe tinha 18 anos ela foi estuprad.a voltando do serviço e meus avós por serem cristão não deixaram minha mãe abortar na época. Ela tinha só 18 anos quando aconteceu o ocorrido e na hora do parto ela não resistiu e acabou falecendo. Minha tia que que tinha um filho pequeno e era mãe solteira, resolveu ficar comigo pra me criar, mesmo não gostando da minha mãe. Ela dizia que meus avós eram muito folgados e enquanto ela sempre teve que trabalhar desde nova, minha mãe que era um projeto de put.a eles moviam céus por ela e no final ela apareceu grávida e inventou o estupr.o. meus avós por não suportar a perda da minha mãe foram embora pro norte e a uns 10 anos atrás faleceram também. Eu comia o pão que o d***o amassou na mão da minha tia, quero dizer eu comia os restos que o Mauro não comia. Ela me fazia de empregado, com 5 anos eu já era obrigado a limpar a casa e ela dizia que era pra pagar pela comida que eu m*l podia comer. Ela comprava Danone, bolachas, chocolates e sempre deixou claro que se eu pegasse alguma coisa, ela quebraria minhas duas mãos e depois de um dia que eu estava com muita vontade mesmo de comer um Danone e não consegui me controlar, ela pegou a colher e queimou minhas mãos e disse que era pra mim aprender a não mexer mais nas coisas de ninguém sem permissão. Eu sempre perguntei a Deus o porque daquilo estar acontecendo comigo e quando eu fui crescendo e entendo mais as coisas, ela passou a me chamar de resto de abort.o e tudo fazia sentido pra mim, eu sou filho de alguma maníaco que abusou de uma menina que não tava pronta pra parir um filho e na hora do parto ela não aguentou. Cresci sendo tratado igual um cachorro, e quando fiz 14 anos, eu resolvi que já estava na hora de dar um basta em tudo aquilo que eu vivia e então eu pedi um trampo pro cabeça que me colocou como aviãozinho. Todos os dias eu ia levar droga pros caras das boates e cassino dos asfalto e sempre recebia 3 mil por cada entrega feita e concluída. Conseguie juntar uma grana bem rápido e no dia que eu estava prestes a comprar minha casa pra sair da casa da minha tia, ela achou meu dinheiro e comprou uma moto pro Mauro, trocou todos os móveis da casa dela, compro várias roupas, gastou em salão e tudo o que sobrou foi quinhentos reais que eu peguei dela e usei pra alugar uma casa pra mim. Se eu soubesse que daria nisso, eu teria alugado essa casa bem antes, assim ela não teria mexido no meu dinheiro. Ela deu o show dela dizendo que eu tinha casa e que eu não precisava de outra casa, que se eu saísse ela teria que trabalhar e que eu não podia fazer isso com ela depois dela ter me criado com todo amor de mãe que ela tinha por mim, eu fiquei pensando que se amor de mãe fosse assim, imagina os pais que odeiam seus filhos como não são. Dei o maior esculacho nela e mandei ela colocar o arrombado do filho dela pra trabalhar, que apartir de hoje eu não daria mais nada pra ela não, eu guardava uma grana, maus eu dava dinheiros de aluguel, das despesas e das contas pra ela pagar e ainda assim não era o suficiente, então já que ela fez aquilo, eu meti o pé e depois disso eu nunca mais se quer falei com ela e nem com meu primo. Fui crescendo no crime e quando o fantasma assumiu o comando do morro, eu fui colocado como gerente dele. Eu, ele e o metralha nos demos muito bem, acho que a falta dos nossos pais nos uniu e eu tinha eles como irmão. Quando o fantasma foi morto aquele dia, eu sofri pra cara.lho, dei a maior atenção pro muralha e pro morro e quando ele assumiu o cargo de dono, eu subi de patente e fui colocado como sub. Estamos a 8 anos tentando dar um fim na filha da p**a que matou o fantasma, mais ninguém até hoje conseguiu fazer a por.ra do serviço, e agora que ela tá fora da penitenciaria nos vamos vingar nisso mano que não merecia o fim que teve. Gosto do lucca pra c*****o, o meno caiu aqui no morro dr paraquedas e assim como eu não teve o amor de mãe que ele merecia, mais eu e o metralha tamo sempre dando uma moral pro pivete que nem trabalho da. Metralha foi pra casa bolado e eu fui fazer uma ronda no morro pra ver como tá as vendas e as bocas. Tô esperando os caras voltar pro morro e eu espero que eles não façam merda e consigam voltar com a mina que nem se quer tem pra onde ir. Parei na boca da rua 2 vendo um vuco e já fui ver o que tá pegando. Lucky: qual foi ?.- eu pergunto chegando lá e os meno da venda e o coroa que tava causando parou me olhando Tatu: então patrão, esse comédia tá devendo uma grana do c*****o pra nós e tá aqui querendo mais, falei que não ia liberar até ele pagar o que ele tá devendo e ele começou a arrumar o major vuco aqui.- olhei pro coroa tá com um cara de noiado. Lucky: qual foi tio ? Tu tá devendo e ainda tá causando ? Cadê a grana que tu deve ?.- eu já falo pegando a glock e ele dá uns Passos pra trás caindo Xxx: eu não tenho a grana patrão, mais eu posso te dar a minha filha como p*******o, ela não me serve pra nada mesmo, e o senhor pode usar ela como o senhor quiser.- ele fala e eu olho pro tatu que tá com a expressão de ódio olhando pro veio. Tatu: seu velho arr.ombado, tu tem noção do que tá fazendo por causa de droga ? A Nick não tem culpa dos seus vícios não seu pa.u no c.u.- ele fala revoltado e eu olho pro velho. Lucky: da a droga pra ele e deixa o vini no seu lugar e vai na casa dele buscar a mina pra mim, já que tu conhece ela, pode levar ela pra minha goma. Tatu: p***a patrão, faz isso não, a Nick não merece passar por isso não, a mina da um duro do c*****o pra sustentar a casa enquanto esse verme aí só presta pra usar droga.- ele fala e eu ergo a sombracelha. Lucky: o papo ta dado e se tu aparecer na minha porta atrás dela, eu arranco tua cabeça fora, apartir de hoje ninguém vende mais nada pra ele tão me ouvindo?- eu falo e eles confirmam. Tatu deu a droga pro velho que saiu todo feliz parecendo criança ganhando doce, como vou acreditar no amor quando tudo que acontece ao meu redor é só desgraça quando se trata de pais e filhos. So aceitei essa p***a toda porque do mesmo jeito que ele ofereceu ela pra mim, ele oferecia pra outros e eu não vou fazer nada com ela, só que agora ela tem uma dívida comigo.
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