LIBERDADE CONDICIONAL - Em busca da verdade

capítulo 06

Natália narrando

Fui rastejando pelo chão pra tentar escapar dali e só agora tô vendo o quão burra eu fui de ter vindo pra cá. Vi uma escadas que levava pra um tipo de andar pra cima e em baixo tinha várias máquinas que eu nem sei identificar o que era, só sei que consegui entrar ali e comecei rezar a Deus pra eles não me acharem.

Eles subiram e desceram várias vezes aquela escada e parece que não me viram, ouvi um deles xingando e falando que o tal metralha iria matar eles se na me achassem e eu fiquei ali bem quietinha. O dia começou amanhecer e eu comecei a ficar preocupada porque a claridade tá invadindo o local e logo eles vão me achar com facilidade.

Me abaixei o máximo que consegui e quando já estava totalmente claro o lugar, eles não me acharão e eu só conseguia pedir a Deus pra me deixar invisível. Eles ligaram pra alguém que xingava muito na ligação e mandou eles procurar pela cidade porque já que não tenho pra onde ir, eu devo estar perto.

Eles saíram e eu saí do lugar que estava escondida. To com o corpo todo doendo de ficar horas ali abaixada no chão durante toda a noite. Sai do galpão pelo mesmo lugar que eu entrei e quando ia atravessar a rua um carro freio em cima de mim e eu me assustei.

Xxx: se machucou moça?.- um homem meio ruivo todo tatuado pergunta descendo do carro e eu acabo me lembrando do fantasma pelo jeito dele.

Natalia: não, tá tudo bem, me desculpa eu estava distraída.- eu falo pra ele que confirma.

Xxx: eu estava procurando por você.- ele fala e eu fico sem entender.

Natália: e você me conhece?.- eu pergunto pra ele que confirma.

Xxx: se entrar no carro comigo, eu te conto tudo o que você quer saber.- ele fala e eu n**o vendo algumas pessoas nos olhar.

Natália: não te conheço, não vou pra lugar nenhum com você.- eu falo pra ele que tira uma arma do meio do banco

Xxx: acho que vai sim, eu só quero te ajudar, eu sei aonde está seu filho e posso te ajudar a ter ele de volta.- ele fala e de longe eu vejo os caras que estavam atrás de mim e eu decido entrar no carro, porque ou eu corro e levo um tiro, ou eu fico e esses homens me pegam.

Natalia: aonde meu filho está?.- eu pergunto pra ele que me olha

Xxx: uma coisa de cada vez, primeiro quero saber o que houve naquela noite que tu foi presa.- ele fala e eu fico sem entender o que isso tem haver com o meu filho, ele sai com o carro e eu vejo o caras nos seguindo

Natália: isso vai me ajudar no que ?.- pergunto pra ele

Xxx: porque além de te ajudar a recuperar o seu filho, eu vou te ajudar a provar a sua inocência.- ele fala e eu fico meia assim, ele derrubou os caras da moto que ficaram pra trás e acelerou o carro deixando eles caído lá

Muito estranho esse homem aparecer assim do nada atrás de mim, olhei pra glock dele que estava no meio do banco e ele disse pra mim não fazer besteira que o carro de trás era dos seguranças dele que estavam nos seguindo e que se eu fizesse isso, seria mais um homicídio nas minhas costas e que eu também não sairia viva.

Seguimos até um lugar que tinha vários homens armados e eu fiquei com medo sem saber o que vai acontecer e o que esse homem vai fazer comigo. Eu deveria ter corrido. Ele passou direto e foi subindo a comunidade, tinha crianças indo pra escola, pessoas indo trabalhar, mais também muitos outros andando pelo morro armado ou vendendo drogas. Ele parou em uma casa e me olhou.

Xxx: pode descer, vamo trocar um papo.- ele fala pegando a glock e eu fico parada sem me mexer.- TO FALANDO COM VOCÊ CARA.LHO, NÃO TENHO MUITA PACIÊNCIA NÃO, ENTÃO DESCE DESSA P.ORRA AGORA .- ele fala e eu desci do carro indo atrás dele que entrou indo até uma porta e eu o segui.- senta aí.

Natália: não sei o que você quer saber, passou no jornal você não viu ?.- ele senta na cadeira

Xxx: mais eu sei que você não matou o fantasma, então quero saber o que fazia lá aquela noite.

Natália: eu fui contar pra ele que eu estava grávida e quando cheguei lá ele já estava nas ultimas, nem consegui falar sobre gravidez.

Xxx: e ele não te falou nada ?.- ele pergunta e eu me lembro do que ele sussurrou, não conheço esse homem e até saber se posso confiar nele, não vou falar nada.

Natalia: ele até tentou, mais não conseguiu, e quando ele deu o último suspiro, a polícia invadiu o lugar e eu fui presa por um crime que eu não cometi.

Xxx: o seu filho tá com o irmão do fantasma, ele tem criado ele esse tempo todo, só que já te adianto, um homem como ele não é nada fácil e ele quer ter matar, porque aqueles homens que estavam te seguindo são homens dele, acredito que a criação do seu filho não seja muito boa porque ao contrário do irmão, metralha e um homem terrível.- ele fala e eu já imagino que não vai ser nada fácil ter meu filho de volta.

Natalia: como você sabe tanto ?.- eu questiono ele que pega um baseado na gaveta e me olha acendendo

Xxx: eu era amigo do fantasma meu nome e ferrugem.- ele fala e na hora me lembro do nome que o fantasma me sussurrou.