Capítulo 04

1575 Words
✲ ✲ ✲ Tokyo, Japão Omotesando Residência de Yuri — Yuri meu caro amigo. Me diga o que aconteceu e porque você precisa de proteção. — perguntava Junko, enquanto tomava sua dose de whisky ao lado do amigo de infância, Yuri Kobayashi na sua residência. O homem suspirou fundo, se levantou e verificou se não tinha alguém por perto. Junko, analisava as feições preocupantes do amigo. Yuri, retornou a cadeira, e começou a falar: — Meu caro amigo… eu descobri que o meu sócio Kenji Yoshida, está envolvido com transações ilegais. —Transações ilegais, seja mais claro. — perguntou Junko degustando a sua bebida. —Desconfio que ele vem desviando dinheiro da empresa para uma conta na Suíça, no nome de seu filho. — diz Yuri enfurecido. — Bem, o único empresário que conheço que não faz esse tipo de coisa, é você meu caro Yuri. — disse Junko de maneira divertida. O platinado percebendo que o amigo não sorriu, resolveu continuar: — Mas, me conte o que mais descobriu. — Pedi a Takashi, para investigar melhor tudo isso. Também desconfio que o dinheiro usado para comprar suas ações veio da Yakuza, e que ele está ligado a transações erradas, que tenho até vergonha de falar. — Junko ficou sério de repente. Se o sócio do seu amigo, está envolvido com a Yakuza, deve ser protegido por pessoas perigosas. — Preciso de provas para desmascarar as falcatruas de Kenji. Não posso compactuar com coisas erradas, meu amigo. — E o que de fato aconteceu? — perguntou Junko se aproximando do amigo. — Eu acho que fui ingênuo demais. Acabei deixando-me levar pelas provocações dele, e disse que eu sabia que ele estava envolvido com a Yakuza. Tentei colocar ele na parede, fazer ele reconhecer os seus crimes, mas ele me ameaçou, disse que eu não sabia quem ele era, e quem estava por trás disso tudo. — Falava Yuri tenso. — Então ele te ameaçou? — perguntou Junko irritado e ao mesmo tempo preocupado. Eu acredito que ele não terá coragem de fazer algo contra você ou contra a sua família, mas mesmo assim falarei com um velho amigo. Não se preocupe meu amigo, ficaremos de olho. Até lá, tome cuidado. — disse Junko se levantando e se despedindo de seu amigo. O platinado deixou a casa do amigo preocupado. Sabia que os integrantes da Yakuza eram perigosos, e a inocência do amigo, poderia lhe custar caro. Dentro do carro, suspirou fundo e por um momento pensou que a melhor pessoa para proteger seu amigo e sua família seria o seu afilhado. Mas, Nikolas estava afastado há cinco anos, e com certeza não queria nenhum tipo de contato com a organização. Suspirou fundo e mesmo assim, resolveu tentar. Pegou o celular e discou o número que há muito não telefonava. — Alô? — É assim que atende o seu padrinho, seu moleque? Passa uma eternidade para atender essa droga de telefone e ainda por cima, me trata como um um qualquer, perdeu o juízo? — Deixa de drama velho tarado. Não atendi antes porque estava ocupado. — Transando com alguma mulher com certeza. — Mas é claro, aprendi com o mestre. — Pelo menos isso não mudou. Junko se calou. Podia ouvir a respiração do afilhado do outro lado da linha. Sabia que ele esperava para saber o real motivo daquele telefonema. Tinha prometido ao rapaz, jamais pedir o que ele estava prestes a pedir. Mas, se tratava da vida de seu amigo e de sua família. Suspirou fundo e resolveu começar a falar: — Nikolas… preciso conversar com você urgentemente. — o telefone permanece mudo. — Na verdade eu preciso dos seus serviços . — Meus serviços? — Junko fechou os olhos e engoliu seco. — Ora padrinho você sabe que eu não trabalho mais para o serviço secreto. — Mas …. — Não adianta padrinho, gosto muito do senhor e não quero acabar discutindo. Então, por favor, não insista. — disse rude. Junko apenas suspirou fundo e apenas respondeu: — Tudo bem. Desligou o telefone. Sentiu um frio na espinha e o medo tomar conta de si. Não deixaria que nada acontecesse com o amigo ou com sua família. Isso seria uma promessa, e não voltava atrás de suas promessas! ✲ ✲ ✲ Tokyo, Japão Hitachi Ltda [ 17:35 p.m] — Tudo certo para hoje a noite? — perguntava o homem do outro lado da linha. — Não poderá haver pontas soltas Hayao, deverá parecer um acidente. — disse Kenji convicto. — Todos deverão ser apagados, inclusive a garota que se encontra na América. — Tudo já está organizado. Será uma triste catástrofe familiar. — disse o homem do outro lado da linha. Yuri se acomodou melhor na cadeira e sorriu satisfeito. — Seu nome não será envolvido, fique tranquilo meu velho amigo. É meu interesse que tudo dê certo, afinal seremos sócios. — disse Hayao. — Pois bem… cumprirei a minha parte do acordo, se tudo sair como planejado. Espero que não me desaponte. — disse Kenji desligando o telefone. O homem se levantou da cadeira de couro que pertencia ao seu amigo e sócio. Foi até o janelão da sala e admirou a vista do local. Tokio, era realmente linda no final do dia. Sorriu largo, imaginando que sua vida iria mudar a partir dessa noite. — Pois é meu caro Yuri, não aceitou a minha oferta de paz. Agora quero apenas ver, quem vai rir por último. Na América….. — Fiquem sabendo que eu vou com vocês, mas não vou beber, então se controlem porque não quero ficar de babá de vocês. — dizia Hinata enquanto terminava de se arrumar. — Amo você Hina! — Gritou Sabrina. — A Karina falou, que passava aqui para nos levar. — respondeu corada. Isabel percebendo o constrangimento de Sabrina, resolveu brincar: — Ah… então o gostoso do irmão dela é que deverá nos levar para a festa. — falou a loira balançando o corpo animada. — Olha aí Sabrina, coloca aquele vestido vermelho que te deixa bem gostosa, tenta atiçar aquele moreno lindo! — dizia Isabel enquanto se maquiava. — Isabel, cada vez mais chego a conclusão que o Tony não te fez bem. – falou Sabrina. Isabel encarou a amiga em confusão, então, Hinata resolveu continuar: — Você se transformou numa verdadeira depravada. — retrucou Hinata sorrindo. — Bobagem. Vocês duas são puritanas demais! — respondeu Isabel Isabel usava um vestido dourado tomara que caia, justo e curto. Nos pés, calçava um salto alto preto. Seus cabelos estavam soltos, estava realmente vestida para matar. Sabrina escolheu o “famoso“ vestido vermelho a pedido de Isabel, ele era de alcinhas finas e tinha um decote que valorizava os s***s medianos da garota. Ia até o meio das coxas, deixando o par de pernas torneadas à mostra. Nos pés um salto agulha, também vermelho. A escolha da roupa de Hinata foi um pouco mais difícil. A morena queria ir com algo mais casual, como jeans e camiseta, mas, após várias discussões, acabou cedendo à escolha das amigas. Optou por uma saia curta preta, deixando suas pernas torneadas à mostra. Na parte de cima, um cropped branco, que deixava sua barriga de fora e tinha um decote discreto, valorizando os seus s***s. Nos pés, uma sandália gladiadora. Quando a mesma saiu do banheiro, Isabel e Sabrina falaram ao mesmo tempo: — Uau, Hina! — Tá muito exposto meninas? — perguntava Hinata puxando a saia para baixo, na tentativa frustrada de esconder alguma coisa. — p**a que pariu Hina, tu tá muito gostosa. Se eu não tivesse certeza da minha sexualidade eu te pegava. — brincou Isabel. — Isa-Isabel, por favor. — falou Hinata corada. — É verdade, Hina, você está matando. Não tem como não chamar atenção com esse corpo. Acho que terá um certo moreno que ficará doidinho. — falou Sabrina maliciosamente. — Sa- Sabrina, o Kira é apenas meu amigo. Nada mais do que isso. — respondeu a morena corada. — Mas ele bem que queria ser outra coisa sua, você que não quer. — Se eu fosse você, eu ficaria com o Kira. — disse Isabel. — Ele é um baita gostoso. Aproveitava e dava uns amassos nele. Oh céus, aquela b***a durinha que ele tem. — suspirou Izabel revirando os olhos. — Pelo amor de deus meninas! — respondeu Hinata sem graça. — O Kira é apenas um amigo querido. — Mais amigos, podem ter benefícios. Se bem que sentar gostoso num homem daqueles não seria pecado nenhum. — Isabel, você sabe o que eu penso sobre isso. — respondeu Hinata. — Hinata, quero só ver até quando vai deixar a periquita guardada. Tem que experimentar o que é bom garota! – retrucou Isabel. — Ma-mas… — Se masturbar e gozar nos seus dedos, não é a mesma coisa que gozar sobre um p*u. Hinata arregalou os olhos e corou ainda mais. — Pelo amor de Deus, Isabel! — retrucou Sabrina. — Sabe que a Hinata não pensa dessa maneira. Agora vamos deixar de falar bobagem, a Karina acabou de mandar uma mensagem, avisando que já está embaixo do prédio nos esperando. — Ai que maravilha! Sabrina minha amiga, melhor tentar controlar as batidas do seu coração, o seu crunch está bem ali. — Sabrina corou e bufou ao mesmo tempo. Hinata olhou para Isabel e sorriu. Sua amiga era bem maluquinha mesmo.
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