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1024 Words
Ele desceu da cama, e eu dei um tapinha na b***a dele e ele saiu correndo em direção a cozinha. Eu fui no quarto da Bruna e ela ainda tava dormindo, ela é muito preguiçosa. Eu mexi ela um pouquinho pra ela despertar, e assim aconteceu. Ela já acordou sorrindo. — Vamos n**a, vem comer — disse alisando o cabelo dela. — Dêdê “Dêdê” é o mesmo que mamadeira... pra ela. — Sua dedeira já deve ta pronta, vem — disse me esforçando pra tirar ela do berço e coloca-la no chão Ela só gosta de dormir no berço, já tentei de tudo pra tirar ela de lá, mas de nada adiantou. Ela foi andando, segurando um dedo meu, até a cozinha. Chegando lá o Cadu já tava com o copo dele de vitamina, tomando. Menino sagaz. A bruna pegou a mamadeira dela, e foi pra sala, mais necessariamente, para o sofá. Ela só gosta de tomar mamadeira lá, menina cheia de frescura. Eu me aproximei do Cadu, eu ia contar pra ela que eu vi o pai dele. Pois é, ele sabe que ele tem outro pai além do Phellype. — Filho, ontem a mamãe foi ver seu papai verdadeiro Ele me olhou e sorriu — Que vê ele — ele disse A tradução pra isso é: Quero ver ele. — E você vai, em breve você vai conhecer ele. — sorri — Conhecer quem? — era voz curiosa do Phellype Eu ia contornar a situação, mas sabe como é criança né? Dedura tudo. — Papai vedadelo — o Cadu disse empolgado O Phellype olhou pra mim com uma cara, ele fechou a cara na hora. A Bruna, ainda é muito novinha, mas pra frente eu explico. Então é só o Cadu que mais ou menos entende a história — Desnecessário isso Manuela. — o Phellype disse sério. — ignorei ele — Ih, alguém me diz quem é que vai fazer 2 anos semana que vem? — perguntei me fingindo de desentendida — Eu, Eu. — o Cadu disse empolgado — É, meu bebê já tá virando um homem já. A Leda serviu o café da manhã. Comemos enquanto conversávamos, comi um pouco porque eu tava enjoada. Avisei pra Leda que eu e Phellype estávamos indo, e quando chegamos na sala, me deparei com a Bruna deitada no sofá, ainda enrolando com a mamadeira, enrolando o cabelo e assistindo desenho. — Toma isso ai rápido, Bruna — repreendi enquanto pegava minha bolsa. Fui até ela, dei um beijo na testa da mesma, o Phellype fez o mesmo. E saímos. Fomos pro estacionamento. Entramos no carro e o Phellype arrancou com o mesmo. Depois de alguns minutos de direção, chegamos à clínica. Disse meu nome, amostrei minha identidade, amostrei o horário que eu estava marcada, e a recepcionista mandou eu aguardar alguns minutinhos. Eu me sentei em um banco e o Phellype se assentou ao meu lado. — Não gosto quando tu fica falando do TK pro Cadu. — Phellype, o Cadu precisa entender desde pequeno que ele tem dois pais. — Mas não tão pequeno né, ele é um bebê ainda. E tu já que ficar falando daquele viado pra ele. — Respeito Phellype . — Ah, Manuela, pelo amor né. — Pelo amor o que Phellype? Poxa, o TK é o pai no menino e eu não posso ficar negligenciando isso não, porque mais cedo ou mais tarde o TK vai sair da prisão... — o Phellype riu — Tá rindo de quê? — perguntei desconfiada — Nada não — tentou prender o riso — Hm — olhei desconfiada pra ele — Mas enfim, eu não posso e nem quero esconder a verdade pro meu filho. — Tudo bem Manuela, é contigo mesmo — ele disse sério e eu fiquei encarando ele Foi quando eu ouvi a ginecologista/obstetra me chamar. — Manuela Scuteri. Eu me levantei e fui até ela. O Phellype tinha que ficar por fora mesmo. Eu entrei, ela me fez algumas perguntas. Eu troquei de roupa, e etc. Por fim, eu já havia colocado a minha roupa, e ela, ia conversar comigo. Agora sim o Phellype pôde entrar. — Bem, mamãe. A Menina já ta bastante apressadinha, Eu não pude fazer o exame do toque pra não estimular ela a nascer, porque a cabeça dela já esta bem baixa. E como no seu último parto você não conseguiu passar dos oito meses e meio, deduze-se que nesse dificilmente você chegará aos oito. Eu vou te dar remédio pra segurar a menina ai dentro, mas o mais provável é que ela nasça prematura. — Mas isso é r**m? — perguntei preocupada — Bom isso não é, mas também não é r**m, porque pelo que eu pude perceber ela já esta bem formada, você já tomou as injeções pra acelerar a formação dos pulmões dela. — respirei aliviada — E o parto vai marcar quando? — Pra daqui a um mês. — Ok Nos marcamos tudo direitinho. E eu e Phellype voltamos pra casa. A Leda havia deixado um bilhete avisando que foi na pracinha do condomínio com as crianças. E que o almoço já estava pronto. Eu coloquei minha comida, e o Phellype a dele. Nos sentamos na mesa e começamos a comer. Terminamos de comer, colocamos as louças na pia. E eu fiz minha higiene e depois fui pro sofá. O Phellype foi se arrumar pra trabalhar. Eu estava prestando atenção na TV, quando o Phellype chegou na sala. — Manuela, antes de ir, eu posso te perguntar uma coisa? — Aham — afirmei com a cabeça — Ontem a noite eu ouvi você discutindo com alguém no telefone, quem era? — respirei fundo — A Duda... — E o que vocês discutiam? — Nada demais — disse dando os ombros — Aposto que tem haver com o TK e comigo. — Phellype esquece isso, vai. — Ta bom, só não se deixa influenciar, jaé? — Aham — sorri de lado — To indo, te amo — me deu um selinho e saiu. ************************************************************ MENINAS ESSE LIVRO RETORNA EM JANEIRO, VAMOS AGUENTAR A ANSIEDADE ATE LA KKKK
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