5º Capítulo

1889 Words
Liam Sei o motivo do rompimento do noivado, assim que cheguei após o incidente do aeroporto fiquei com a imagem daquela pequena mulher na cabeça, estava fascinado por tamanha beleza e feminilidade. Então alguns dias depois, procurei informações sobre a misteriosa garota do aeroporto. E qual foi minha surpresa ao descobrir que ela era a famosa noiva de Diego Byron Devenor, meu suposto melhor amigo, o desgraçado que dormiu com minha falecida mulher, o herdeiro da família Devenor! Meu interesse por ela apenas cresceu com essa descoberta, ela seria um meio para um fim, ao menos é com isso que estou contando. Amy não ficará aborrecida, ela sabe que durmo com outras mulheres e enquanto ela continuar a cuidar da minha filha e se dedicar a mim, seguiremos com esse relacionamento. Jules está se deixando levar pelo desejo, é claro que ela me deseja e em pouco tempo estará na minha cama. Jules — Oi. — Estamos em um restaurante para conversar. — Como está? — Sorri enquanto indica uma mesa. — Estou bem, estava esperando sua ligação. — Escolho um suco de morango e um espaguete gratinado. — Imagino que sim, mas não fique preocupada. Abafei nosso desentendimento, todos acreditam que você visitou seus pais. — Não estou preocupada com isso, estou preocupada conosco. — Não se preocupe à toa, ficaremos bem. — Ficaremos? Porque não tenho certeza de mais nada, não quero voltar a trabalhar com políticos e não sei se quero me casar. — Isso é apenas nervosismo pelo casamento, meu amor, se não quer voltar a trabalhar não volte, sempre te disse que não precisa e que gostaria de ver você sempre em casa me esperando quando chego do serviço. Machista! Um alarme soa em minha mente, mas resolvo ignorar. — Não é que eu não queira trabalhar, Diego, só não quero me envolver com política novamente. — Isso não tem importância amor, você pode fazer o que quiser, serei o provedor da nossa casa. O garçom volta com nossos pedidos e me impede de dizer algumas barbaridades. — Álcool a essa hora? — Ele já travou uma luta contra os vícios. — Não saber em que pé estamos tem me deixado aflito, Jules, e sem você fica difícil ser um bom homem. Chantagista! Meu estômago revira. — Ótimo, seu pai adorará saber que você está bebendo novamente. — Ameaço. — Traga um suco de laranja, por favor, e leve isso. — Pede ao garçom. — Assim está melhor? — Muito. — Dou uma pausa para criar juízo e não dizer as palavras seguintes — Olhe, que tal almoçarmos e tentar continuar de onde paramos, pode ser? — Está falando sério? — Ele segura minhas mãos. — Sim, só não me deixe ver seu irmão pelado novamente. — Se aproxima e me beija. Supus que sentiria borboletas no estômago ao estar novamente com o homem que amo, mas não, não sinto nada, nadinha. Passamos a tarde juntos, e até que foi legal voltar a minha antiga rotina. Mas, não tão legal quanto meu momento no elevador, com Liam. Às 19h tínhamos um jantar com alguns amigos dele. Estou me arrumando enquanto ele me espera na sala. — Quem estará lá? — Grito enquanto me arrumo no quarto. — Alguns amigos. — Sua resposta não me deixa satisfeita. — Quais amigos? — Visto minhas roupas íntimas e me assusto ao vê-lo parado na porta. — Você está ainda mais linda do que antes, se é que isso é possível. — Ele caminha lentamente até parar na minha frente. — Totalmente sexy. Antes que eu possa dizer algo sua boca está cobrindo a minha, sua língua pede passagem de uma forma rígida e urgente. Não tenho motivos para negar o beijo, então me deixo levar, sua mão brinca com meu seio por cima do sutiã, fazendo carinho em ambos, sua mão escorrega em minha pele enviando calafrios por todo meu corpo, ele desce e para em minha calcinha, faz leves movimentos no fino pano me deixando de pernas moles. Segundos depois empurra o tecido de lado e seus dedos estão em contato direto com minha pele, já úmida, eles deslizam fazendo com que meus gemidos ecoem por todo o quarto, rapidamente um de seus dedos está dentro de mim enquanto faz movimentos de vai e vem, minhas pernas parecem não suportar meu peso e antes que eu desabe ele me pega no colo e caminha em direção à cama. Já deitados, seu corpo pressiona o meu, seu beijo é forte e possessivo. Vários beijos são distribuídos em meu pescoço, ele segue deixando um rastro de calor onde sua boca toca, pescoço, s***s, barriga, borda da calcinha, então ele para e olha diretamente em meus olhos, sei o que fará e quero que faça, preciso sentir sua boca em mim, preciso saber que alguém me deseja, ele começa a me beijar por cima da calcinha, e é impossível não gemer, minha calcinha é empurrada novamente e ele começa parando apenas para me olhar novamente enquanto tira a pequena peça por completo. Nesse momento não é Diego quem me olha com puro desejo, e sim o todo-poderoso e gostoso Simons com seus olhos de gelo finalmente mostrando algum calor. — Pare! — Não consigo me impedir de gritar histérica. — Qual é o problema? — Pergunta assustado. — Supus que quisesse isso tanto quanto eu. — É claro que quero, só não podemos nos atrasar afinal de contas é a primeira vez que apareceremos em público após minha viagem... — Ele não parece convencido. — E se for para tirar o atraso pernoitaremos nesse quarto — Completo tentando soar provocante. Meu inconsciente ruge: — Mentirosa! — Certo, então quando voltarmos tiraremos todo esse atraso. — Ele me dá outro beijo e se levanta. — Se não quer atrasar é melhor correr, só temos 20 minutos para estar lá. Alguns minutos depois... — Estou pronta. — Apareço na sala e não o vejo, procuro, ele está na varanda falando ao celular. — Diego — chamo. — Já estou indo, querida. — Ele entra parecendo estar irritado. — Problemas? — Pergunto curiosa. — Nada com que precisa se preocupar. — Ele me dá um beijo de leve. — É claro. — Durante o trajeto o clima volta ao normal ao menos até chegarmos em uma boate, onde ele marcou com seus "amigos". É claro que o lugar está lotado, na verdade, a boate está abarrotada, m*l podemos nos mover sem esbarrar em algum desconhecido. Sempre odiei esse tipo de lugar e Diego sabe bem disso! — Não acredito que me trouxe para esse lugar! — Bufo irritada. — Vamos lá, meu amor, você vai se divertir, sei que vai. — Ele até tenta, ponto para ele. — Não adianta fazer essa voz i****a, sabe que odeio esse tipo de lugar, todas essas pessoas suadas e cheias de bactérias. — Entro, abandonando-o. Só estávamos no lugar há uns 5 minutos e várias pessoas já haviam pisado no meu pé, sem contar as cantadas e as pessoas esbarrando em mim. Do nada um homem totalmente embriagado bate no meu ombro com tanta força que desabo no chão, sou impedida de cair de b***a por um par de mãos firmes que envolvem minha cintura. Nessa altura do campeonato, Diego já sumiu na multidão me deixando provavelmente nas mãos de um completo p********o. — Graciosa como sempre. — Oh Deus, será que é muito, pedir para ficar longe desse homem? — Por que você está aqui? — Pergunto sem me afastar, sentindo todo seu corpo contra o meu. — Vim encontrar você é claro, acha mesmo que eu recusaria a chance de passar a noite ao seu lado? — Seu hálito faz cócegas em minha orelha, estamos próximos demais, mas entre tantas pessoas não seremos notados, ao menos espero que não, penso tentando me distrair da oferta obscena explícita em sua frase. — Pode parar com essa história? Já avisei que isso não acontecerá. — Tento me afastar o que só faz com que ele aperte ainda mais seu corpo contra o meu, e o que sinto faz minhas bochechas aderem de vergonha e nervosismo. — Espero realmente que isso seja uma arma! — Digo trincando os dentes. — Você faz isso comigo, Jules. — Fico rígida e ele solta uma gargalhada. — Não é o que está pensando, cabecinha poluída, é realmente uma arma! Ao menos uma delas é. — d***a, alguém pode informar a esse homem sobre assédio? Independentemente do quão duro ou grande ele possa parecer, não é certo. — Estou sentindo o quanto você não respeita as mulheres, se não tirar as mãos de mim agora mesmo chamarei o segurança. — Antes que se afaste 1 cm estarei com minha língua dentro da sua boca, você irá esquecer seu nome e quando der por si, estará nua em minha cama após uma ardente noite de s**o. — Sua voz é rouca e pela primeira vez, quente, me faz ter a sensação de estar comendo morangos com chocolate. — Liam? — d***a, d***a, d***a! — Agora não, Amy, estou ocupado. — Responde sem me soltar e minha cara queima de vergonha. — O que está fazendo? Com quem está falando? — Respiro fundo de alívio, o enorme corpo dele esconde o meu por completo e ela praticamente grita para ser ouvida. — Espere na área VIP com os outros, Amy, daqui a pouco estarei lá. — Sua voz está fria novamente, quem ouvisse nem imaginária a situação constrangedora em que estamos. — Simon... — Sinto o tremor em seu corpo. — Você não quer começar algo agora, Amy, algo que não pode ganhar. Apenas vá. — Não ouço sua resposta, na verdade, já estou esperando uma cena, quando Diego vier o barraco vira novela mexicana. — Pode respirar, ruivinha, ela já foi, e que não tivesse ido, eu não deixaria que te fizesse m*l algum. — Você a ameaçou? Não me diga que o poderoso Simons bate na mulher — Digo sem disfarçar o nojo em minha voz. — Não seja ridícula, sequer permitiria que alguém maltratasse uma mulher na minha frente. — Então, por que ela simplesmente foi embora? Obviamente ela percebeu o que você está fazendo. — Ela apenas me conhece o suficiente para saber que não sou um homem de dar satisfações do que faço. — Então se eu quiser, posso beijá-lo agora mesmo? Na frente de todas essas pessoas? — pergunto tentando soar sexy. — É claro, ruiva, se me quiser, sou todo seu. — Seus braços ficam mais gentis e giro ficando frente a frente com ele. Sem pensar duas vezes junto toda a minha força e lhe acerto um chute no saco. — Deixe de ser convencido, Simons, você não é tudo isso. — Ele fica lá, resmungando de dor, me afasto indo até a pista de dança, acabo dançando, mesmo odiando tudo isso. Odiando esse lugar e essas pessoas!
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