Capítulo: 4 Alexandre

1009 Words
Alexandre Tudo estava saindo muito bem até eu ouvir a informação que eu não desejava pelo o rádio, na hora eu fiquei muito puto porque eu m*l havia começado e já tinha alguém querendo fuder os meus planos mas se depender de mim, esse filhodaputa vai voltar por onde está vindo com o corpo empalado como oferenda ao deus que ele serve. A primeira coisa que eu procurei saber é com quem a gente estava lidando? —Quem estão nos atacando e por onde? —Facção inimiga senhor, estão vindo pelo lado oeste do morro. Parecem que estão incorporados, os caras da contenção já estão revidando, mas a gente precisa de reforços aqui. —O reforço chegará em poucos segundos enquanto isso, faz conforme o combinado! Cenoura e Nando estavam na área vip ouvindo a mesma coisa que eu em seus rádios e logo se levantaram, pegaram as suas armas e saíram correndo já sabendo o que fazer, assim como os outros caras que estavam aqui junto com a gente. Em seguida comuniquei no rádio na sequência máxima: —Atenção! Estamos sob ataque, confirmando… os inimigos estão nos atacando. Hora de iniciar o protocolo de emergência, os soldados esquadrão A, encaminhando agora para o lado oeste da favela, confirmando, lado O sob ataque, vamos mostrar para esses filhasdasputas que ninguém fode com a gente! Thaís ainda estava me olhando assustada quando voltei a minha atenção para ela e falei: —Lembra que dentro do quartinho tem um colete à prova de balas e uma para você dentro da cômoda, entra com as mulheres, tranca a porta, coloca o colete e fica posicionada como eu te ensinei só por precaução. Daqui a pouco eu volto para te buscar! Seguro firme a sua nuca, beijo a sua boca de forma afoita sentindo a adrenalina passar pelo o meu corpo deixando a minha língua procurar a dela que me recebe apressadamente entendendo bem a necessidade do momento enquanto ela me segura com força. Encerro o nosso beijo mais rápido do que eu gostaria, olho em seus olhos e falo: —Agora vai, faz o que eu já te ensinei e se alguém passar por aquela porta sem ser eu … —Eu meto bala no filhadaputa, eu já sei! E você toma cuidado, volta para mim inteiro meu velhote safado! Ela me corta, fala e volta a me beijar afoitamente e em seguida se afasta correndo rumo ao seu esconderijo já chamando as mulheres que estavam na área vip, e eu segui o meu caminho passando correndo pelas pessoas que dançavam sem perceber o que acontecia porque estrategicamente os equipamentos de som foram colocados para abafar o som vindo de fora da quadra. Assim que eu cheguei no portão falei com os soldados que estavam fazendo a segurança: —Fechem os portões da quadra, nenhuma pessoa sai daqui de dentro, assim como ninguém entra. Entendeu? —Sim, senhor! Segui para a minha moto e pilotei o mais rápido que eu pude para o lado do morro em que estava acontecendo a invasão vendo as pessoas que estavam na rua correndo para as calçadas entrando nos bares ou em qualquer portão que estava aberto para se protegerem. Mais uma vez falei no rádio: —Eu já estou a caminho! Como está a situação aí? —Os ralés estão insistindo mas o reforço começou a chegar e eles não conseguiram avançar senhor! —Ótimo, se precisar, lança granada neles. —Sim senhor! Desliguei o rádio e segui o meu caminho vendo mais umas 7 motos indo na mesma direção que eu enquanto alguns deles gritavam para as pessoas saírem das ruas. Em questão de mais alguns segundos chegamos na contenção, todos nós abandonamos as motos e saímos correndo procurando um local estratégico para se posicionar. Eu subi em uma das lajes e fiquei em cima do telhado da laje, me deitei e engatinhei com cuidado sobre o telhado ficando na beirada, obtendo uma visão privilegiada. Nunca gostei tanto em participar de uma troca de tiro, das outras vezes eu estava me pondo em perigo por outras pessoas e pelo o meu ‘dever de proteger o cidadão enquanto tentava me manter vivo’ mas hoje não! Hoje eu estava zelando pelo o que eu conquistei e quero manter: poder e dinheiro, duas coisas que eu adoro e não abro mão de ter! Posicionei o meu fuzil CZ 750 de precisão com silenciador e comecei a mirar e a disparar na cabeça dos arrombados que tentavam tirar o que eu acabei de conquistar. ‘Ninguém tira nada de mim, não se eu puder evitar!’ Após ter uma compreensão melhor do que acontecia passei instruções pelo o rádio para que o Nando e o Cenoura se posicionasse do outro lado da rua para surpreendê-los de outro ângulo. O confronto durou um pouco mais de 15 minutos e como eu estava passando instruções pelo rádio constantemente após ver como eles tentavam invadir, a maioria que se atrevia avançar morriam pelas nossas mãos sendo atingidos em local fatal. ‘Nunca gostei tanto de atirar em alguém antes!’ Quando mais um caiu próximo a contenção pelo tiro certeiro que o atingiu, eles desistiram e decretaram retirada. Ao ver isso sorri contente e ordenei no rádio: —Capturem quantos conseguirem vivos, deixem todos eles escondidos em alguma casa por aqui para que o mínimo de pessoas vejam eles, após o baile faremos churrasco nos pneus! Eles se alegraram e começaram a se mover para realizar a minha ordem. Então mais uma vez perguntei: —Tem algum dos nossos feridos? Uma série de respostas negativas foram ouvidas e eu respirei tranquilo por saber que todo o treinamento e instruções passadas aos meus soldados nos últimos dias serviu como o esperado. —Ótimo, esse mês já vai rolar gratificação! Mencionei e mais uma vez eles comemoram em seus comunicadores, e eu pego a minha mais nova queridinha de duas rodas e volto para a quadra em busca da Thaís. 'Eu vou comer essa mulher com força hoje para comemorar a minha primeira vitória.'
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