Capítulo: 3 Daniel

708 Words
Capítulo: 3 Daniel. Daniel Quando terminaram de fazer os exames me encaminharam para um quarto e mais uma vez eu perguntei pela a minha loira a um dos enfermeiros que logo me informou que ela ainda estava fazendo exames e para me acalmar ele disse que assim que ela pudesse viria para o mesmo quarto que eu. Ele saiu e me deixou sozinho depois que me pediu para deitar, eu olhei para aquele quarto bege e para as camas hospitalares e o achei vazio demais sem a minha loira que não poderia ficar na mesma cama que eu quando chegasse. Contrariado, me deitei e olhei para o teto tentando entender o que aconteceu. O que eu fiz para gerar esse acidente, chegando a conclusão que eu não cometi nenhuma infração, mas sim o carro que nos atingiu. Só aí eu me lembrei que após sair do carro eu não vi o outro veículo e muito menos a pessoa que nos atingiu, imediatamente levei as mãos no meu corpo e só aí me lembrei que eu estava com essa roupa camisola hospitalar horrenda e que os meus pertences e roupas haviam sido tirados de mim antes dos exames. Quando pensei em chamar algum enfermeiro para pedir as minhas coisas me assusto com a porta do quarto se abrindo de repente, olhando em sua direção vejo meus pais entrando afoitos no quarto me procurando com preocupação nos olhos. Minha mãe sorriu assim que me viu e falou de forma carinhosa já abrindo os braços vindo em minha direção: —Meu querido, estava tão preocupada contigo! —Mãe, pai… Em três passadas ela já me envolvia em seus braços materno onde eu sempre adorei estar, e meu pai logo nos envolveu já perguntando: —Meu filho, como você está? O contato me fez sentir ainda mais dor no corpo mas ao mesmo tempo foi super bem vindo, enfim a sensação de solidão se foi e eu comecei a me sentir um pouco melhor. Após um tempo mínimo eles se afastaram e me olharam enquanto minha mãe passa a mão pelo o meu corpo e pergunta: —Querido, o que houve? Ficamos tão preocupados quando nos informaram que estava aqui. Está tudo bem, quebrou algo? —Não quebrei nada mãe, só bati com a cabeça mas já fiz os exames, daqui a pouco o médico deve aparecer. Eu estou bem, pode ficar calma! Ela me abraça de novo e me beija algumas vezes no rosto e na cabeça enquanto o meu pai segura a minha mão com cuidado, faz um carinho e pede: —Zélia querida, deixa o garoto. Ele deve estar dolorido, acabou de passar por um acidente. —Está tudo bem pai! Respondi tentando apaziguar a situação pois sei da necessidade da minha mãe de contato físico. —Me desculpe meu filho, a mãe estava com tanto medo que nem estou acreditando que você está inteiro. Ela fala passando a mão com carinho no meu rosto deixando mais um beijo logo em seguida, depois ela faz o mesmo que o meu pai, segura em minha mão e pergunta: —O que aconteceu, meu filho? Eu me lembrei mais uma vez do acidente e respondi: —Fomos atingidos por um veículo em alta velocidade, o nosso carro foi arremessado longe enquanto capotou algumas vezes. —Meu Deus! E onde está o individuo? Ele não prestou assistência ou também ficou ferido? Será que está nesse hospital? Se tiver vou querer trocar umas palavrinhas com ele. Meu pai perguntou já ficando aborrecido, assim como eu ele abomina pessoas que fogem das suas obrigações e não tem paciência para lidar com isso. Logo a dona zélia se manifesta como sempre pronta para acalmar os nervos dele: —Calma querido, agora não é o momento disso. Ouviu o que o nosso filho falou, ele não estava sozinho no carro. Precisamos saber se as demais pessoas estão bem, se estão precisando de algo, se os parentes deles foram avisados. Ela me olha e então eu me preparo psicologicamente porque sei que eles levaram um choque com as informações que iram receber todas de uma vez. Os dois olham para mim e eu começo falando: —Então, só tinha uma pessoa comigo no carro, o nome …
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD