ARCO 02 | Capítulo 4

3554 Words
... 2 dias depois ... POV BORUTO - Sarada? – pergunto para a garota de costas que encontrei por acaso sobre o monumento dos Hokages, ela não se vira. - O que faz aqui, Boruto? – pergunta indiferente, sem antes me responder, suponho que seja mesmo ela. - Vim tomar um ar, olhar a vista – falo simples, ela assente. - A vista daqui é mesmo linda – fala mantendo a mesma postura, o rosto fixo em direção ao portão principal da Aldeia. - Você veio ver a vista também? – a observo pelo canto de olho. - Não, estou em serviço. - Desculpe, não quis atrapalhar – falo colocando a mão na nuca, sem graça e me afastando dois passos para trás. - Você não atrapalhou – fala um pouco mais suave, um silêncio se segue e eu me deixo levar pela visão do pôr do sol e o vento fresco, então ouço asas e volto a mim rapidamente, era um corvo um pouco maior que o normal, ela o recebe em um braço, olha para ele por um tempo e depois suspira, como por cansaço – kai! – libera o corvo e ele some. - Aconteceu alguma coisa? – pergunto curioso. - Infelizmente não – fala parecendo frustrada. - Quando acabar seu trabalho... quer sair? – pergunto receoso, ela vira a cabeça para mim, amolecendo um pouco sua postura. - Adoraria – fala e eu sorrio largo – para onde vamos? - Você pode escolher dessa vez – ouço um riso nasalado ecoar na máscara. - Vamos à doceria nova da rua de cima – fala com certa animação. - Combinado, que horas posso te buscar? – pergunto. - Eu te encontro lá em duas horas – fala e some na minha frente. ... - Você veio! - exclamo vendo-a aparecer na minha frente, vestindo uma saia curta, azul marinho e uma camiseta simples, de gola alta, cinza. Percebo o quanto estava distraído configurando o celular que acabara de comprar, ela semicerra os olhos para mim. - Você duvidou que eu viria? – faço uma careta sem graça, coçando a nuca. - Talvez... – ela sorri de canto e se senta à minha frente. - Então você comprou um celular... – falou estirando o olhar para o aparelho. - Já era hora, dattebasa! – falo rindo – quer me dar seu número? – pergunto galante, ela assente e pega o celular da minha mão com seus dedos finos, batuca os dedos no aparelho e morde o lábio inferior como se tentasse lembrar, então digita rápido e me entrega com um sorriso pequeno. A noite segue agradável, comemos alguns doces e a deixo na porta de casa, só lamento não conseguir beijá-la desta vez. ... 3 dias depois ... - Ei, Sarada! – chamo a sua atenção do outro lado da rua, me surpreendo por vê-la sem seu uniforme Anbu, ela vira para mim e sorri. - Baka! Não perde o hábito de gritar no meio da rua – fala se aproximando, eu rio – o que faz aqui? Achei que estivesse fora da Vila – para à minha frente, me encarando interrogativa, reparo em como seu corpo parece ainda menor, comparado ao meu, usando roupas comuns. Ela parece estar correndo, pois está vestindo uma calça de moletom rosa, uma camiseta branca e um casaco de corrida preto, tênis branco e o cabelo preso em um coque folgado, com a franja desarrumada. - Acabei de voltar, estou indo me reportar ao Sasuke – falo indicando a direção da casa dela – você está de folga? – pergunto. - Tá na cara que sim – ela gesticula para sua roupa e ri. - Estava treinando? – pergunto. - Sim – sorri - mas já acabei, estou indo na floricultura agora, minha mãe me pediu para buscar uma encomenda dela lá. - Ah... não quero atrasar você... nos vemos depois – ela assente e segue o caminho que fazia. ... 15h ... - Está bem, Boruto, vamos procurar em outra área na semana que vem, traçarei a rota e os locais para você – Sasuke conclui colocando o relatório que acabara de ler junto a uma pilha de documentos. - Hai... – falo desanimado. - Não desanime, Boruto – fala tocando meu ombro – vá para casa – fala autoritário, assinto e saio do escritório, desço as escadas e chego à porta, mas antes que eu toque a maçaneta ela se abre, repentinamente e acerta o lado direito do meu rosto em cheio e com força, me deixando meio zonzo. - Meu Kami! – exclama Sarada – Baka! O que faz atrás da porta? – pergunta espantada, leva o jarro com flores que trazia até a mesa de centro e volta até mim. - Eu estava... - Me deixe ver isso – fala ficando na ponta dos pés e tocando meu rosto – não está ruim... – vejo uma luz esverdeada e percebo que ela está aplicando ninjutsu médico – pronto, da próxima vez que for abrir a porta preste mais atenção – fala risonha, o rosto ainda perto do meu, antes que ela se afaste, levo a mão à sua cintura e colo seu corpo ao meu, então colo nossos lábios. No primeiro toque ela fica tensa, sinto seu corpo inteiro rígido e seus lábios cerrados, começo a questionar se devia ter tomado essa atitude, então seus lábios cedem, mas seu corpo não, ela retribui o beijo, mas não sai da defensiva, como se esperasse que algo fosse acontecer, então me empurra com força – então tá, a gente se encontra na praça de eventos às 18h, certo? – pergunta me encarando, uma mão tapando discretamente a boca, a encaro confuso, então vejo Sasuke aparecer na escada, ele dá um olhar rápido em nossa direção e segue para o lado oposto, eu engulo em seco, “ela ouviu ele chegar?”, questiono por não ter sido capaz de sentir nada, olho para o relógio na parede à minha frente e respondo. - Combinado – falo o mais firme que consigo. - Até lá então – ela fala com um sorriso, vai até a porta, abre e eu passo por ela. ... 18h ... - Estava em dúvida se aquilo era sério – falo pelas costas dela, que não se parece em nada com a garota de mais cedo, usava uma calça cargo preta, um top cropped tomara que caia de mangas compridas vinho, tênis pretos e os cabelos longos, com os quais ainda não me acostumei, soltos. Ela ri, se virando para mim. - Eu supus que sim – fala convencida. - Está tendo algum festival que eu não conheço? – pergunto olhando em volta, há várias barracas de comidas e jogos, belas lanternas j*******s acesas e várias pessoas começando a chegar, ela começa a andar e eu a acompanho. - É o festival de a******a da primavera – faço cara de espanto, não havia percebido em que data estávamos – é para marcar o começo da primavera, não vínhamos quando mais novos, mas achei que sabia da existência – comenta. - Não lembrava – admito, ela ri baixinho, com a mão na frente da boca. – Vamos parar um pouco aqui, logo os outros vão chegar – comunica, ergo uma sobrancelha para ela. - Outros? - É, eu já viria encontrar Chouchou, Shikadai e Inojin aqui, apenas aproveitei a situação – olha para mim piscando, “au, essa doeu...”, pensei eu que era um encontro, “por outro lado, ela me quis aqui”, penso mais convencido. - SARADA! – ouço Chouchou gritar e a vejo esmagar Sarada. - Chouchou, menos – fala se soltando da amiga, que usava uma saia vermelha e uma blusa clara decotada de mangas compridas e botas de cano baixo. – Chegou cedo – observa a garota. - Esqueceram de avisar ao cabeça de vento que era dia de festa, tive que fazer as honras – fala piscando para mim. - Não acredito que esqueceu um dos melhores festivais desse lugar, Boruto – ela se espanta e logo depois me analisa de cima a baixo, com as mãos na cintura – você ficou um gato com essa roupa – fala com um sorriso malicioso, eu usava uma calça jeans, uma camisa de mangas compridas e decote “V” branca e tênis, eu coro e Sarada bate tapa o rosto com uma mão, com vergonha alheia. - Obrigado – agradeço sem graça. - Chouchou, por favor... Boruto não está acostumado com esse seu jeito – ouço a voz de Shikadai atrás de mim, reprimindo-a, me viro para encará-lo, com sua calça preta, camisa clara e um casaco de lona verde musgo – desde quando você chega cedo, Uchiha? – questiona provocativo, ela solta um riso nasalado e o encara cruzando os braços, com os olhos semi-cerrados. - Ew... procurem um quarto – Inojin fala com cara de tédio, os dois cortam o contato visual e ele passa entre os dois vindo até mim – eaí, Boruto? - Oi, Inojin. – Olha quem eu encontrei no caminho, pessoal – ele aponta para a garota ao seu lado, levo alguns segundos para ligar sua figura à minha memória. - Sumire-san! – as meninas a cumprimentam animadas, “então é mesmo ela... já faz anos desde que a vi pela última vez naquele laboratório... ela está muito mais bonita do que eu lembrava”, penso. - Oi, pessoal, é bom ver todos vocês de novo – ela fala olhando em volta – Boruto-kun! – exclama surpresa. - Sumire – aceno com a cabeça - já faz tempo, não é? – sorrio, ela assente, sorrindo de volta, corando, o que lhe dá um ar quase angelical, assim como o suéter rosa claro de lã e a calça branca. - Eu cheguei essa semana na Aldeia, soube que havia voltado – fala simpática, eu assinto. - Parece que todos que saem daqui sempre serão atraídos de volta algum dia – falo rindo. - Como estão as coisas? – pergunta, enquanto Chouchou e Sarada comentam algo em seus ouvido e Inojin fala algo que faz Shikadai revirar os olhos. - Bem, uma missão aqui outra ali... estou me readaptando ao ritmo da Vila – explico. - Entendo... eu vim para trabalhar no hospital, é bem diferente do ritmo do laboratório – fala sem graça. - Deve ser um saco sentir que a vida de todo mundo seguiu sem você, né? – Inojin solta com sua cara de “f**a-se”, nós nos entreolhamos como se aquilo afetasse algo dentro de nós, e a verdade é que afeta, pelo menos a mim. - Que insensível, Inojin - Chouchou o reprime com uma cotovelada. - Ei, vamos jogar um pouco antes que a Chouchou comece a embebedar todos nós – Sarada fala e ela ri. - Mendokuse – Shikadai reclama e ela soca seu braço. - Vamos preguiçoso – puxa a nós dois pelo braço e lá vamos nós jogar em todas as barracas da feira. ... 20h30min ... - Vamos comer uns espetos naquela barraca, o cheiro está divino – Chouchou fala com os olhos brilhando, indicando o caminho. Todos concordamos em segui-la, o cheiro estava mesmo ótimo. Nós nos sentamos em uma mesa, eu, Sarada e Sumire ficamos de um lado da mesa, comigo entre as duas e os outros três do outro lado. Pedimos alguns espetos de lula, peixe e porco – enquanto não chega, vou buscar umas bebidas para nós – ela fala se levantando. - Estava demorando... – Shikadai fala revirando os olhos, Sarada e Inojin riem, ela ignora. Demora um pouco e ela volta com as mãos cheias de copos de drinks, a comida chega e nós comemos e bebemos. - Mais bebida? – Inojin pergunta e os três o encaram desconfiados, eu e Sumire trocamos um olhar confuso – ei, estou de bom humor, galera – fala sorrindo e olhando para algo atrás de mim, todos seguimos seu olhar e vemos uma moça de cabelos castanhos, sentada duas mesas atrás de nós, retribuir o sorriso. - Essa garota é roubada, Inojin – Shikadai fala entediado. - Diferente de você, eu quero exatamente o que ela quer me dar, Shikadai – pisca e sai andando no meio das pessoas para buscar mais bebidas. - Então você saiu com a garota ali atrás, Shikadai? – pergunto indiscreto, Sarada olha dele para mim e depois foca no copo em sua boca, Chouchou vira o conteúdo do copo e o encara com diversão. - Sim – ele responde direto, sem ânimo – mas ela não despertou meu interesse – olha vagamente para frente. - Mas ele só se livrou dela porque eu escorracei essa garota da porta dele - Chouchou fala e gargalha, ele revira os olhos para ela. Logo Inojin está de volta, mas apenas deixa as nossas bebidas. - Volto logo – fala sorrindo e vai até a mesa onde a garota está. Conversa vai, conversa vem e mais uma vez a bebida acaba e então Shikadai resolve que é sua vez de pagar bebidas, Inojin a essa altura estava se pegando com a tal garota em algum lugar, pois nenhum dos dois estão mais sob nossa vista, Shikadai volta e bebemos mais, não sou acostumado a beber, muito menos esses drinks fortes, mas a sensação não é r**m. - Eu vou buscar mais – falo me levantando, então Inojin chega e senta novamente à mesa com uma cara satisfeita. - Traz pra mim também, Boruto! – pede alto, por causa do barulho, eu faço um legal com a mão, sorrindo. Eu volto e nós bebemos mais, comemos mais e conversamos mais, Sumire está bem corada, e risonha, acho que ela também não é tão tolerante ao álcool, passa um tempo até que todos os copos estejam vazios e Sarada assume que é sua vez de pegar as bebidas e se levanta seguindo em direção à barraquinha de bebidas, continuamos conversando, mas Shikadai de repente se levanta, mas vejo que foi ajudar Sarada com os copos, já que a multidão que circulava naquele momento estava dificultando a sua travessia.. *********** ************ ************ ******** autora ******** ************ ************ *********** - Oi, linda – um homem grande e barbudo, na faixa dos 30 para 40 anos se aproxima de Sarada assim que ela pede as bebidas – tem certeza de que você já pode beber? – questiona apoiado no balcão da barraca, bem próximo à garota, seu bafo alcóolico somado ao seu sorriso pervertido provoca ainda mais nojo em Sarada. - Tenho sim – ela fala sem encará-lo. - Então que tal uma bebida por minha conta? – o homem sugere, com a face maliciosa, revelando sua real intenção com a primeira pergunta. - Não, obrigada – Sarada fala ríspida, sem fazer contato visual. - Ora, vamos morena... só uma, prometo que vai valer à pena... eu sou um cara legal – fala se aproximando mais e toca seu cabelo, ela se afasta assim que os dedos do homem tocam a mecha próxima ao seu rosto, o homem sorri como se estivesse adorando o desafio. - Aqui estão suas bebidas, senhorita – o barman fala simpático e lhe entrega três caixinhas para viagem com os copos. - Obrigada – fala por educação, pegando e se afastando. - Você é bem arisca, não é morena? – o homem fala seguindo-a, ela não está sóbria e os copos a ponto de transbordar, somado à multidão que circula no festival, não lhe permitem andar mais rápido, então ele a alcança facilmente – eu gosto disso, deixa as coisas mais divertidas – ele tenta tocá-la de novo. - Não encoste em mim – ela se esquiva e o homem ri debochado. - Não banque a superior, gracinha... vamos lá, venha comigo e nunca mais vai querer sentar esse seu traseiro lindo em outro... – fala com luxúria, deixando Sarada enojada apesar de estar tentando ignorá-lo, ela para, tentada a usar seu Sharingan, mas antes disso, ele estica a mão na intenção de tocar a b***a da garota, então Shikadai, que havia deixado um clone na mesa, para não chamar atenção e veio ajudá-la, percebendo o que acontecia no bar, aparece e segura o pulso do homem. - Você é surdo? – pergunta, apertando o braço do homem, que o encara surpreso pela aproximação despercebida. - Meu assunto é com ela e não com você, moleque – fala irritado, tirando seu braço do aperto de Shikadai, bruscamente. - Ela já disse que não quer conversar com você, então por que não vai procurar alguém que queira? – sugere calmamente. - Você não vai querer arrumar problema comigo por causa de uma v********a qualquer, vai garoto? - indaga debochado. - Do que a chamou? – questiona olhando ameaçador para o homem de igual para igual, apesar de o mais velho ser consideravelmente mais largo. - Dai... - Continue andando... – fala sério para ela e permanece com os olhos fixos no homem – vamos, repita se tiver coragem. - Uma v********a qualquer, uma mulher sozinha em uma festa a essa hora da noite, bêbada, mostrando o corpo, só pode ser uma v***a, mas quer saber... se você a quer tanto, pode ficar com essa daí pra você, eu posso arrumar outra p*****a por aqui pra me satisfazer melhor que essa mulherzinha arrogante – fala cheio de si, Shikadai sente o sangue lhe subir à cabeça, ele prepara seu jutsu perfuração da sombra, mas Sarada reconhece e o impede. - Dai, não vale à pena se sujar com esse cara, vamos voltar – ela fala baixo ao lado dele, ele olha de canto para ela, solta o ar e assente. - O que foi, machão? Você é p*u mandado de mulher? – Shikadai não se controla e substitui o jutsu anterior pelo enforcamento das sombras e o homem arregala os olhos em choque. - Agradeça a essa mulher por ainda conseguir respirar, covarde – fala e aperta mais, o homem se debate – volte a encostar um dedo nela ou sequer respirar com esse seu bafo imundo perto dela e eu quebro o seu pescoço, entendeu? – Shikadai fala entredentes, enquanto ela se afasta. - S-sim – o homem gagueja. - E se eu o vir se referindo a ela ou qualquer outra mulher como “v***a” ou “p*****a” ou qualquer outra porcaria que exista no seu vocabulário, de novo, eu quebro todos os seus ossos, estamos entendidos? – ameaça. - S-sim, me-s-sol-ta-por-fa-vor - o homem fala sufocando, Shikadai solta bruscamente e ele cai no chão, tossindo. Shikadai alcança Sarada, junto com seu clone que veio da mesa e pega uma das caixinhas dos seus braços, desmanchando o clone. - Como você está? – pergunta sem encará-la. - Enjoada, mas obrigada – ela agradece. ************ ************ ************ ************ ************ ************ ************ *********** - Aqui está – ela fala sem expressão e colocam as bebidas sobre a mesa, depois se sentam em seus respectivos lugares, Chouchou estende seu olhar sobre a amiga por alguns segundos mais. - Que tal um jogo? – Chouchou propõe repentinamente, antes que eu possa falar qualquer coisa e todos a encaram com uma sobrancelha erguida, exceto Sarada. - Eu topo! – fala rapidamente – qual o jogo? – Vamos virar os copos de uma vez, quem beber o copo inteiro mais rápido ganha! – fala animada. - Ganha o quê, gorducha? – Inojin pergunta sarcástico – dinheiro? Porque vocês não têm nada que eu queira. - Que tal um beijo de quem quiser da mesa? – Sumire fala em um tom eufórico, e nós a encaramos incrédulos, ela tapa a boca e cora violentamente. - AIAIAI – Chouchou grita empolgada, rindo – gostei, Sumire-san! - Eu topo! – Sarada fala, erguendo uma mão e sorrindo de canto. - Vocês estão bêbadas... vão acabar se arrependendo – Shikadai fala um sorriso de canto, negando com a cabeça. - Deixe de ser estraga prazeres, Shikadai – Inojin resmunga – se não quer jogar, não joga – fala com um sorriso pretencioso. - Eu estou dentro! – falo batendo na mesa. - Eaí, Nara? Vai amarelar? – Sarada pergunta provocativa, ele bufa. - Estou dentro. - Pois bem, segurem seus copos – Chouchou sorri empolgada – Ichi, Ni, San, iku! – todos começamos a beber, mas acho que já estou muito bêbado, “isso é mesmo tão difícil?”, “se eu ganhar vou beijar a Sarada... ou a Sumire? Ela está tão bonita... baka, você está bêbado?”. – GANHEI! – Sarada grita, “sempre competitiva”, penso. - Me superou, v***a – Chouchou aponta, ficando em segundo. - Droga - resmunga Inojin, que joga o copo na mesa em sinal de irritação. - Mendokuse... – Shikadai fala entediado, colocando o copo sobre a mesa. - Argh – falo secando os lábios com a manga da camisa. - Isso é impossível – reclama Sumire, que não aguentou virar o copo inteiro. – Vai lá, Sarada, todo mundo sabe que vai ser o Boruto – Inojin fala emburrado, ela ri e passa a língua nos lábios, o encarando provocativa, então se levanta, e caminha parando na ponta da mesa do lado em que ele se encontra, ele sorri sedutor e então ela dá as costas para ele.
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