Capítulo 5 – Miguel

1072 Words
A mina parou a p***a do movimento no morro, cabelo longo, corpo escultural e um rosto de princesa. Do alto do morro eu a observei passar e parecia que o morro não era seu lugar Do alto da minha favela ela parecia ser bem pequena, essas mina pequena são daquelas bravas que surtam para c*****o e ficam lindas, eu confesso que fiquei louco para ver aquela gostosa sem roupa e não perdi tempo, eu queria que ela vinhesse até mim para que eu avaliasse o material mais de perto. Estava na minha sala esperado por ela quando escutei um voz doce do lado de fora. — Me solta, você está me machucando. — Diz brava. — Garota, não complica as coisas. — Escuto a voz do Cabelinho e me levanto de vez. Abro a porta e a cena a minha frente passava em câmara lenta. Ela se sacudia tentando empurrar o Cabelinho que a segurava firmemente. Seus longos cabelos estavam inquietos e dançavam de um lado para o outro a deixando linda. O seu cheiro de morango entranhou nas minhas narinas me pegando desprevenido. — Me solta, por favor! — Pedi em um fio de voz e o meu coração acelera. Algo engatilha na minha mente e eu rosno. — SOLTA ELA SEU FILHO DA p**a! — Chefe, eu... — Corto ele. — Eu mandei soltar, nunca mais segure ela desse jeito. — Digo e ela me olha com os olhos de gata. — Obrigada! — Sussurra me pegando de surpresa. — Venha comigo, Arial. — Digo. — Não me chame de Ariel, meu nome é Debora. — Diz brava. — Para mim, seu nome é Ariel. — Afirmo e ela me olha. — Eu não vou responder quando você me chamar de Ariel. Todos estão me chamando assim e eu não estou gostando. — Faz um bico. — Relaxa, Ariel. Só eu posso te chamar assim, os outros eu dou ordem e proíbo. — Digo sorrindo e dou espaço para ela passar na minha frente. Ela caminha em silêncio e entra na minha sala, eu entro atrás e ela observa o local em silêncio. A mulher me olha nos olhos. “p**a que pariu, que diaba bonita!” — Então, você vai começar a falar ou eu posso ir? — Pergunta. — Você é muito afrontosa, não tem medo de morrer, Ariel? — Pergunto. — Eu estou na merda, de qualquer forma não vou aguento mais a minha vida. — Diz e eu me sento. — O que você tem? — Pergunto. — Você vai mesmo querer saber da minha vida? — Dar um sorriso. — Estou parado esperando você falar. — Digo sério e ela me olha nos olhos. — Acabei de ser demitida. — Isso é chato, você está sem emprego e por isso veio morar aqui. — Digo tocando no rosto dela. — Sim, eu preciso ficar. Minha situação é complicada de qualquer forma querem me fazer m*l. — Quem? — Pergunto. — Meu antigo chefe me persegue, eu não aceitei os assédios dele. Seu soldado me deu uma tapa no rosto e agora estou aqui. — Afirma. — Eu posso dar um jeito nisso, eu posso resolver todos os seus problemas, Ariel. — Seguro sua cintura a tirando do chão. — Aí, você pode me soltar. — Diz ofegante. — Ariel, papo reto aqui. Eu quero me envolver com você. — Digo de uma vez. — Desculpa, mas eu não quero. Nesse momento não quero me envolver com ninguém. — Diz. “A filha da p**a me negou.” ... Penso enquanto observo seu lindo rosto. — Ariel, não se faça de difícil. A p***a do morro todo quer sentar para mim. Sou o chefe desse c*****o. — Digo. — Eu não sou o morro todo. Se você tem todas aos seus pés, não se ´preocupe comigo. Uma a menos não fará falta. — Diz. — Já sei, seu problema é dinheiro. Quanto você quer por uma noite? — Pergunto e ela faz cara de ofendida. — Eu não estou a venda, não quero. Tenho dignidade e nunca vou me vender desse jeito você me ofende. O que pensa que eu sou? — Pergunta nervosa. — Uma mulher como as outras que brigam pela minha atenção ou pelo meu dinheiro. — Digo sério. — Você se engana, eu não sou uma v***a. Não vou ficar com você, nem com homem nenhum desse morro. Ainda sou uma pessoa consciente. — Diz brava. — Abaixa a bolinha e deixa de Cu doce. Eu quero muito sua bucetinha, mas lave sua boca que eu posso perder a paciência. — Rosno. — Senhor, Fera! Eu não vou me deitar com o senhor. Estrou cansada disso. Os homens me procuram apenas com esse intuito, o que tem de errado em mim? O fato de eu ser uma mulher humilde não significa que sou p**a. Eu quero ser feliz, alguém que me respeite, não pessoas que me procurem para fazer propostas indecentes. — Diz chorando. — Calma, o que você está falando? — Pergunto. — Estou cansada, você, o Camilo e todos os outros homens que conheci. Eles querem se aproveitar da minha inocência. — Diz. — Você teve muitos homens, Ariel? — Não, eu não tive, eu não tenho nenhum homem e tenho medo de me envolver. Por favor, me deixe em paz, senhor Fera. — Diz mexendo o meu psicológico. — Ariel, você é gostosa. Os homens sentem desejo, eu estou louco de desejo. — Digo — Era só isso? Eu vou para casa, o senhor não tem nada para me dizer. — Espera. — Puxo-a pelo braço e prendo na porta. — O que você quer? — Ela pergunta me olhando nos olhos. Sua respiração estava acelerada. Apertei sua cintura com força e ela gemeu baixinho. — Quero sentir seu cheiro seu cheiro de morango. — Coloco meu nariz no seu pescoço e o cheiro dela me deixa embriagado. Sua pele fica arrepiada e eu falo no seu ouvido. — c*****o, ruivinha. Não se faça de difícil. Eu quero você. — Ela me empurra retomando o controle. — Nunca mais faça isso. — Ela diz e sai dali me deixando sozinho. Respiro fundo e abro um sorriso. — Vai se fazer de difícil? Eu vou amar essa brincadeira e depois que você ficar na minha mão, eu vou fazer o que faço com todas as outras. — Afirmo sorrindo.
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