A Ariel é muito afrontosa, ela teve coragem de me negar e isso me deixou insano. Tentei controlar meus demônios, mas sentir que precisa ser mais firme e mostrar para ela quem manda nessa favela.
Levantei com tudo e seguir seus passos a alcançando na virada. Colei a ruivinha na parede e mostrei para ela quem está no poder. Essa mina é uma loucura, seu corpo me deixa louco, seu rostinho inocente e sua boca atrevida. Não consigo me concentrar, meu p*u pulsa na calça toda vez que lembro do rosto da safada, meu desejo é punir ela, mas não com as torturas que faço com as pessoas, a tortura que quero fazer com ela inclui muito sexo e tapa na raba.
— Cabelinho! — Chamo pelo meu vapor enquanto sigo na direção da minha sala.
— Chefe! — Ele entra.
— Quem lhe deu permissão para bater na Ariel? — Perguntei bravo.
— Chefe, a Ariel é afrontosa demais. Ela bateu o pé e disse que não iria vir. — Diz.
— O nome dela é Debora, não chame de Ariel. — Rosno e ele me olha sério.
— Desculpa, chefe!
— Dessa vez, vou deixar passar. Você tem uma nova missão. — Digo.
— Pode falar, chefe!
— Quero que siga os passos da Ariel e investigue sobre a vida dela. Se algum Zé encostar, você mete bala. — Falo friamente.
— Patrão gostou da Ar... Debora? — Pergunta.
— Não é da sua conta. Mas, siga ela e a proteja.
— Sim, eu faço isso e passo as informações para o senhor. — Ele diz.
— Sem gracinhas, Cabelinho. — Digo sério.
— Não se preocupa, chefe! Sou fiel ao meu líder. — Diz saindo dali.
Acendo um cigarro de maconha e começo a fumar. Passam alguns minutos e o Sombra aparece, ele se senta e diz.
— Qual é? Você conversou com a Ariel?
— Debora, chama ela de Debora, pois ela não gostou do apelidinho. — Digo e ele sorrir.
— Mano, ela é responsa. Eu te conheço, você não aguenta ver um r**o de saia. A Debora é uma sereia, ela muito bonita e tenho certeza de que você se interessou por ela. Deixa a mina.
— Fica na sua que eu sei muito bem o que eu estou fazendo. A amiga da sua mulher é muito atrevida. — Digo sorrindo.
— Deixa a mina. — Ele diz e eu me levanto.
— Fica na tua, eu sei o que estou fazendo. — Saiu da boca e sigo na direção da praça onde encontro a Denise.
— Oi gatinho. — Diz sorrindo.
—Solta a fita, quer dinheiro? — Pergunto.
— Sim, mas é para comprar remédio. Você e seus irmãos me destruíram ontem. — Afirma e eu lhe entrego o dinheiro.
...
A noite da favela era frenética, os noias caminhavam para cima e para baixo atrás de drogas e os vapores seguiam trabalhando. Fui caminhando na direção da praça que estava cheia e encontrei lá a Ariel, ela estava tomando açaí com a mina do Sombra e confesso que meu p*u pulsou.
Os cabelos ruivo dela me fazia imaginar a minha mão puxando-os enquanto ela gemia de quatro para mim. Esses cabelos soltos deixam qualquer homem babado, ela com essas roupas curtas e esse jeito de menina é coisa de outro mundo.
Não consigo me manter distante e me aproximo cheio de graça.
— Boa noite, Ariel! — Digo e o sorriso morre no rosto dela.
— Boa noite, Fera! — A amiga responde e eu me sento ao lado da ruivinha que tenta se afastar, mas coloco minha mão em sua cintura e puxo seu corpo para perto do meu.
— Você está me sufocando. — Diz e eu lhe dou um beijo no pescoço.
— c*****o, você fica vermelha quando recebe beijo? — Pergunto cheio desejo. — Quando você recebe beijo na pepeca ela também fica vermelha? — Pergunto e ela fica ainda mais vermelha.
— A minha vida intima não lhe diz respeito. — As suas palavras saíram ríspidas.
— Ou Sandy, vai dar um passeio que quero bater um papo reto com a Ariel. — Ordeno e a garota não pensa duas vezes.
— O que você quer comigo? Eu entendi suas regras, não precisa ficar me... — Corto ela.
— Ariel, eu tenho o domínio sobre todas as coisas e meu desejo é controlar você e sua vida. — Digo
— Não sou uma marionete, você pode me soltar. — Pede mais uma vez e eu digo no se ouvido.
— Pede com carinho que eu solto. — Pisco para ela.
— Fera, me solta, pois todos estão olhando para nós dois. — Diz sem graça. O telefone dela toca e vejo no visor o nome Camilo.
— Quem é Camilo? — Pergunto intrigado.
— Você é muito curioso para um traficante da pesada. — Diz e eu a solto. — Atenda seu namorado. — Digo fechando a cara.
— Eu não quero atender. — Afirma e eu sinto um bagulho estranho.
— Está fugindo dele? — Pergunto.
— Eu não estou fugindo de ninguém. — Diz brava.
— Qual é, Ariel? Eu to aqui tentando comparecer e você cheia de Cu doce. Tem namorado e as porras. — Digo.
— Fera, eu vou atrás da minha amiga. — Diz saindo dali. Chamo o Cabelinho no canto e falo.
— Qual é? Quem é esse tal de Camilo que a Ariel não queria atender? — Pergunto.
— Chefe, eu ainda estou investigando, mas não acredito que ela tenha namorado, não. — Diz.
— Você pode invadir o w******p dela. Pedi ao nosso cara de confiança. Eu vou trocar uma ideia com a Sandy. — Digo e caminho da direção da Sandy que estava encostada com o Sombra.
— Já sei, vocês querem conversar e eu preciso sair. — Ela diz.
— Você fica, o Sombra sai! — Ordeno.
— Qual é? Mano eu sou monogâmico e não divido a minha pretinha com ninguém. — Afirma meu amigo.
— Quero sua mina, não! Meu alvo é a amiga dela. — Digo e a mina arregala os olhos. — Sai, Sombra. — Rosno e ele sai dali.
— No que posso ajudar o chefe? — Ela pergunta.
— A Ariel está fazendo o que aqui no morro? — Pergunto.
— Ela... Ela...
— Bora mina, fala de uma vez. — Rosno.
— Ela foi demitida e decidiu vir morar comigo. — Ela diz.
— Quem é Camilo? — Pergunto na cara dura.
— O antigo chefe dela. — Diz
— Só chefe, ou algo mais? — Pergunto.
— É um assunto complicado, pois a Debora perdeu o emprego por causa dele. Ela estava sendo assediada e se negou a ficar com ele. Minha amiga é uma menina direita e ela é inocente. Por favor, deixe ela em paz. — Ela pediu.
— Inocente? Qual o grau da inocência dela? — Pergunto.
— A Debora nunca teve um namorado, acho que ela é virgem e você é um homem muito vivido. Não destrua a vida da minha amiga. — Ela diz.
— Saia daqui. — Ordeno e ela sai.
Essa informação me atingiu em cheio, como é possível uma coisa dessa aparecer na minha vida. Eu a quero para mim. Sigo o caminho para perto do Cabelinho e faço sinal para ele se aproximar.
— Chefe?
— Eu quero que fique 24 horas espiando a Ariel, nessa favela é proibido qualquer contato dela com homens. Quem chegar perto você disfarça e mata. Passa para todos que é ordem do chefe. — Ordeno e em seguida sigo para minha casa.