No limite da Obsesão: O traficante e sua amante Proibida

Capítulo 8 – Debora

Estava na praça conversando com a Sandy quando o Fera se aproximou e me fez ficar sem graça. Ele é muito impulsivo e faz e fala coisas que me fazem ficar sem graça.

Fera viu quando o Camilo me mandou uma mensagem, mas eu decidir não falar com ele sobre esse assunto. Tudo o que eu queria era em afastar daquele constrangimento que era ter ele tão próximo a mim.

Quando conseguir me afastar seguir caminhando desnorteada na direção da casa da minha amiga Sandy, eu estava tão distraída que não percebi quando me bati com uma mulher que estava aparentemente machucada, pois andava se arrastando. Ela caiu de um lado e eu do outro.

— Não olha para onde anda, querida? — Pergunta.

— Me perdoe, eu estava distraída. — Digo sem jeito

— Distraída, você é mais uma dessas vadias do morro que vivi querendo me derrubar? — Pergunta.

— Eu nem sei quem é você, não te conheço. — Digo sem jeito.

— Já começou errado, sua nojenta. Não atravesse meu caminho que dou a ordem para te deixarem careca. — Diz e eu me levanto e saiu dali rapidamente.

Não iria revidar aquela mulher, eu lembro muito bem das falas do Fera sobre não tolerar briga. Eu tenho amor ao meu cabelo. Quero paz e para isso eu preciso me manter distante desse povo maluco.

Sigo para a casa da Sandy e ao entrar sigo para o banheiro. Tomo um banho gelado e deixo a água levar todas as minhas aflições. Fecho os olhos tentando relaxar e ao abrir os olhos desligo o chuveiro e pego a toalha. Sigo para meu quarto. Estava muito cansada de todos os acontecimentos.

Na verdade, a casa da Sandy é humilde. Ela é pequena e aconchegante. Nela há dois quartos e o menor ela me cedeu. Nele há uma cama de solteiro, um guarda-roupa pequeno e um ventilador, ele é pintado no tom branco.

Abro o guarda-roupa e pego um shortinho afogado e uma camiseta. Deito-me na cama e após receber uma mensagem da Sandy avisando que ela vai dormir com o Sombra, viro para o lado e adormeço.

“Desperto sentindo um calor terrível, eu estava molhada de suor e precisava tomar um banho. Tiro toda a minha roupa e deixo a água fria cair sobre meu corpo.

Estava de olhos fechados quando sentir fortes mãos agarrando a minha cintura. Eu olho para a direção e vejo as tatuagens, meu coração acelera e eu tento me soltar.

Viro-me de vez e o Fera está me olhando de um jeito diferente. Dou dois passos para trás e as minhas costas se chocam com a parede. Ele se aproveita da situação e me prende colocando as mãos em cada lado da parede.

— Não negue, eu sei que você está se sentindo atraída por mim. — Diz em um sussurro e gruda nossos lábios em um beijo ardente.

Depois de um tempo nos afastamos pela falta de ar e eu estava completamente vermelha e entregue a ele.

— Você, não... — Ele não espera nem eu terminar a frase e avança novamente grudando nossos lábios.

Ele desliga o chuveiro e segura a minha cintura me tirando do chão. Ele gruda nossos lábios enquanto caminha na direção do meu quarto. Fera me joga na cama e eu uso as mãos para cobrir meu corpo que estava exposto para ele.

Fera passa a língua no meu pescoço e desce chupando meus s***s, meu corpo fica completamente arrepiado e entregue a ele. Como é possível sentir tanto prazer. Reviro os olhos e ele desce beijando minha i********e.

— Eu vim tirar as provas do nove, eu queria saber se sua bucetinha ficava vermelha quando recebe beijos. — Diz sorrindo e quando está prestes a chupar a minha intimidade.”

Desperto com o coração acelerado e pingando de suo, não era possível. Eu acabei de ter um sonho erótico com um traficante e acordei completamente molhada.

Mordo os lábios enquanto tento conter o desejo que subia em mim. Levanto-me de vez e sigo para o banheiro onde tomo um banho gelado para amenizar o calor. Ao concluir volto para meu quarto com o coração acelerado. Deito-me na cama e adormeço novamente.

...

Estava arrumando a mesa do café quando a minha amiga apareceu com um lindo sorriso no rosto.

— Bom dia, ruivinha!

— Bom dia minha amiga, você está tão feliz. — Digo sorrindo.

— Passei a noite com o meu amor e isso me deixa feliz. — Diz sorrindo.

— Fico feliz por você. Ontem eu corri para casa, não queria ficar no mesmo ambiente do Fera. — Digo sem jeito.

— Amiga, acho que você tem problemas. Eu acredito que o Fera está gostando de você. — Ela afirma.

— Isso não é possível, na verdade, ele está com segunda intenções e eu não tenho interesse em viver uma aventura com um bandido. — Digo sem jeito.

— Ele me perguntou sobre o Camilo, ele queria saber se ele era seu namorado. — Diz sorrindo.

— Ele não tem nada com isso. — Digo sem jeito.

— Você tem razão. O Fera vai te esquecer, ele não aguenta ver r**o de saia. Uma hora aparece um para ele focar e ele te esquece. — Diz sorrindo.

— Você tem razão. Vamos tomar café que eu preciso correr atrás de um emprego e preciso ver se conseguir passar na prova que fiz. — Digo sorrindo.

— Vamos tomar café, eu creio que vai da tudo certo, mas tenha cuidado com o Camilo.

— Amiga, eu vou na loja assinar os papeis da rescisão. Eu preciso arcar com minhas contas e esse dinheiro é importante. — Digo sorrindo.

— Você tem razão. Vai lá. — Diz e eu me levanto para seguir meu caminho.

Desço o morro e suspiro fundo e aliviada por saber que o Fera não apareceu para me perseguir. Pensar nele me leva no sonho pervertido que tive ontem a noite. Balanço a cabeça negando-o e subo no ônibus.

Ao chegar na loja encontro a minha colega Jumara, ela ao me ver vem na minha direção e diz.

— Amiga, você saiu?

— Ju, você sabe o que acontece. Estou cansada dos assédios e ele me demitiu. — Abaixo a cabeça.

— Esse homem é um cretino. Alguém precisa denunciar ele de alguma forma. — Diz e eu balanço a cabeça em negação.

— Isso não faz parte de mim. Vou seguir a minha vida de hoje em diante e espero que ele me esqueça de uma vez por toda. Tudo o que quero é ser feliz e seguir meu caminho. Vou lutar por uma vida melhor. — Abro um sorriso.

— Você está certa. Uma hora o Camilo vai cair. Vou lá trabalhar para ele não me demitir. — Diz e nos abraçamos.

Sigo na direção do RH e lá resolvo todas as minhas pendências. Ao terminar, eu estava prestes a sair quando me bato com o Camilo que diz.

— Está me evitando, Debora?