Capítulo 9 – Miguel

1184 Words
Após descobrir tudo o que queria sobre a Ariel, eu fui para casa satisfeito. Se a amiga dela estiver certa sobre ela ser lacrada, eu vou querer para mim. Uma mina como ela é raridade, vou usar ela até enjoar e quando tudo acabar, ela faz o que quiser da vida. Pois não me importo com nada, nem com ninguém. Sigo para meu quarto e encontro a Denise pelada deitada na cama, ela estava completamente arreganhada e com o corpo cheio de marcas de chupões, eu não lembro de ter feito isso nela, nem os meus irmãos fizeram isso. Sentei-me próximo a ela e questionei. — c*****o, que p***a é essa no seu corpo? — Ela abriu os olhos. — Chegou, amor. Eu estava curtindo o baile, nem sei com quantos eu trepei. — Diz sorrindo. — Você é uma safadona. — Digo sorrindo. — Você não se importa de eu pegar outros homens? — Pergunta. — Não, eu não sou fiel a você, o nosso relacionamento é aberto. — Afirmo. Sigo para o banheiro, tomo um banho gelado e visto uma cueca. Deito-me na cama e ela tenta se aproximar de mim. Mas, eu tiro sua mão. — O que foi, amor? — Questiona. — Você sabe que eu odeio dormi agarrado. Para de se aproximar de mim. — Rosno e ela se afasta. Viro-me para o lado e adormeço. No dia seguinte, levanto-me e sigo para o banheiro onde tomo um banho gelado. Visto uma bermuda afogada e uma camiseta. Desço as escadas e encontro a Denise com o meu celular na mão. — Miguel, você está dando condição a v***a da Hellen? — Ela pergunta nervosa. — O que você está fazendo com o meu celular na mão? — Questiono bravo. — Eu quero que me explique o que você está querendo conversando com a Hellen? — O que eu faço não lhe diz respeito. Essa p***a é aberta, em nenhum momento eu te cobrei alguma coisa. Você sabe que eu não te amo, não sinto nada por você e te assumir justamente por você ser desbloqueada e aceitar tudo. Eu nunca vou ser monogâmico, eu nunca vou namorar sério e ser fiel a uma mulher. Você entendeu? — Digo nervoso. — Não percebe? Eu te amo, Miguel! Eu aceito tudo para você ficar bem. Acha que eu sou essa p**a por prazer? Não, eu sou para te fazer feliz. — Diz chorando. — Você não me dar atenção, não se importa comigo. — Eu sei qual é o seu problema. — Digo pegando minha carteira e jogo um bolo de nota de 100 na cara dela. — Você gosta é de dinheiro. Vai lá e gasta com o que você quiser. — Digo e ela pega o dinheiro. — Miguel, nos podemos tentar ser um casal normal. Você pode tentar ser fiel a mim e eu ser fiel a você. — Diz e eu dou risada. — Nunca! Se contente em ser assumida a fiel. Não pense que eu serei fiel a você, eu não posso amar. Não sinto amor por ninguém. — Rosno e ela chora. — Eu me contento com o pouco que tenho de você, eu te amo! — Toca meu rosto. — Se você fosse uma mulher de respeito, não se dobraria aos meus caprichos. Você ama meu dinheiro, o poder e a fama que trás o meu nome. Sou um dos chefes do CV. Você é a primeira dama. — Digo sorrindo. — Quando eu me envolvi com você, eu era uma moça sem maldade. Usei droga contigo, me prostituir para te satisfazer e isso é o que eu recebo em troca. — Já entendi, você quer uma quantia alta. Quando você quer, Denise? — Pergunto sorrindo. — Eu quero 20 mil, eu preciso fazer uma lipo. Estou ficando gordinha e isso está me incomodando. — Ela diz. — Seu problema sempre é dinheiro. Chega cheia de conversa para meu lado e no fim, só quer dinheiro. — Digo. — Amor, eu... — Corto ela. — Vai na boca e pedi ao Sombra. Não pegue mais no meu celular, não me cobre novamente atenção, coloca na p***a da sua cabeça que essa p***a aqui é sem sentimento. Se você começar a grudar, vou mandar você passear e coloco a Hellen no seu lugar. — Não precisa fazer isso. Eu entendi o meu lugar. — Diz e eu saiu dali indo na direção da boca. Ao chegar na boca encontro o Sombra cheio de sorrisos. — Qual é, ladrão? Viu o pássaro verde? — Pergunto. — c*****o, a morena me deu um chá que estou completamente pirado. — Mordo os lábios. — Está gamado em? — Digo sorrindo. — Estou. Eu gosto da morena e quero me amarrar nela. Você deveria parar essa vida de p*****a e se amarrar em alguém. — Ele diz. — Eu sou da p*****a, não vou me amarrar nunca. Eu quero comer todas e fazer uma orgia. — Digo sorrindo. — Você é louco. Vai envelhecer desse jeito? — Pergunta. — Eu não vou envelhecer, sou um bandido e você sabe que nossa vida útil é no máximo até os 30 anos. Eu tenho 28, só faltam 2 anos para eu morrer. — Falo irônico. — Você não deveria pensar dessa forma. Você tem que fazer planos para o futuro. Pensar em ter filhos. Eu fico imaginando um guri correndo pela minha casa. Fruto da minha união com a minha preta. — Diz todo romântico. — É um emocionado mesmo. — Balanço a cabeça. — Você não imagina o bebê com seu rosto e o da Denise? — Indaga. — Nem fudendo. Eu nunca vou ter um filho com aquela mulher. Ela é uma vagabunda e eu não vou ter filhos com uma vagabunda. Meu filho não iria merecer isso. — Digo bravo. — Esse é o problema, pois você só se envolve com pessoas erradas. Pensa em uma garota boa, que possa constituir uma família contigo. — Ele diz e a imagem da ruivinha vem na minha cabeça. O cheiro dela de morango e forma como ela fica vermelha quando eu chego perto. — Cara, vamos parar com essas conversas. Eu não vou me amarrar e nem vou colocar filho no mundo para sofrer. Estou feliz vivendo desse jeito. — Digo sorrindo e me sento na minha cadeira. — Ou Sombra, acenda uma para nós. — Digo e ele vai preparar a maconha meu telefone toca. — Solta a fita Cabelinho? — Chefe, a mina está na delegacia. Rolou um b.o louco aqui. O tal Camilo tentou fazer m*l a ela e para se livrar dele ela jogou um jarro de vidro na cabeça dele. — O que você fez seu filho da p**a? Era para ter matado ele. — Rosno. — Chefe, ela foi levada, o cara disse que ela tentou matar ele, mas não foi isso que aconteceu. — Diz. — Liga para doutora Fabrícia e manda ela ir defender a Ariel. Fique na tocai e quando ela voltar traga direto para mim. — Sim senhor, — Afirma.
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