—manter uma pessoa em cárcere é um crime!
—quantos você acha que eu já tenho feito? Um a mais um a menos... você já sabe.
—preciso trabalhar, estudar, não programei minha vida pra passar limpando o chão de um monstro!
—melhor refazer os planos.
—EU NÃO VOU FICAR AQUI!
Max levantou-se de um vez da mesa e foi até ela pegando em seu pescoço e a colando na parede.
—grita outra vez! Falou entre os dentes.
—eu... vou tentar... fugir de você... todos os dias da minha vida.
—tenha sorte e que sua fuga tenha êxito, caso contrário eu mesmo mato você.
—veremos!
—agora está me desafiando?
—entenda como quiser. Emilie tentou soltar o braço de Max estava quase sem fôlego.
—pode ser meu hobby torturar você... Agora vá trabalhar! Soltou Emilie de uma vez e ela caiu no chão ao passo que seu vestido levantou e Max viu que ela estava sem calcinha e ficou olhando.
Emilie se cobriu o mais rápido possível e se colocou de pé.
—pensando bem...
As próximas palavras que iriam ser proferidas deixou Emilie com um nó na garganta antes mesmo de serem faladas.
—passarei no seu quarto hoje à noite, esteja pronta.
—eu não vou fazer isso com você!
—saia!
—prefiro morrer de fome!
—essa opção não está disponível hoje, aliás como é seu nome?
—você se quer saber meu nome!
—nome!
—Emilie, Emilie Cárter!
—nada de especial.
—antes uma comum do que um monstro.
—saia eu não vou mandar de novo.
Emilie mordeu seus lábios com fúria e saiu, agora sim ela se permitiria chorar. Estava até soluçando em um canto da casa.
—senhorita?
—oi. Emilie respondeu a senhora Adeline.
—vamos conhecer a casa.
—eu estou bem.
—conheço uns lugares ótimos pra você se esconder.
Emilie enxugou os olhos e foi com ela. Realmente o lugar essa uma mansão de tirar o fôlego. O jardim tanto da parte de trás como na frente era magnífico. A cozinha só de preparar a comida tinha uma bancada enorme de mármore.
—com certeza a melhor parte da casa está ali na frente.
Olhei uma estufa maravilhosa não dava pra ver muito bem pois era fora da casa depois da piscina gigante.
—vamos ver?
—acho melhor não, pelo menos por agora, você não pode sair da casa senhorita...
—Emilie.
—lindo nome, me chamo Adelina.
—um prazer.
—ele disse que vou te ajudar.
—não se preocupe o trabalho não é pesado, tudo sempre está limpo o que eu cuido mais é da comida dele.
—quem é ele?
—não sabe?
—eu nem devia está aqui Adeline.
—seu nome é Max Ferrati, conhecido como o maior mafioso da Itália.
—mafioso?
—mexe com tudo que há de errado.
—e por que veio trabalhar pra ele?
—eu assim como você não tive muita escolha, odiei a ideia no começo, mas ao longo dos anos aprendi a gostas.
—não teve escolha?
—ele provou minha comida em um restaurante e foi a única que o agradou então aqui estou.
—ele não sabe pedir?
—ele pediu, como eu disse não fez do jeito dele.
—ele sabe o que é livre arbítrio?
Riu descontraída.
—na verdade acho que eu teria uma vida horrível se não estivesse aqui.
—ainda agradece a esse monstro?
—não disse isso, disse que não é horrível, tenho algumas restrições como, não poder nem falar pra alguém que trabalho pra ele ou qualquer coisa que eu ver ou escutar aqui dentro.
—hm.
—mas não se engane ele não tem afeto por mim ou coisa do tipo, Max não confia em ninguém, nem na própria sombra me demitiria agora mesmo se quisesse.
—ridículo.
—mas e você? O que gosta de fazer?
—eu trabalho em um café... ou ao menos trabalhava, e gostava muito mesmo, adoro fazer doces parece mais um dom.
—que ótimo, pode me ensinar algumas coisas.
—não sabe? Emilie deu um sorrisinho desacreditada.
—o senhor Max não gosta de doce.
—por isso é tão infeliz.
—pelo contrário ele vive muito bem.
—pra mim ele é só um i****a mesquinho, aliás quantos anos ele tem?
—irá completar 33
—só isso? Parece mais.
—ele começou nesse ramo muito cedo.
—e você?
—farei 20 daqui a algumas semanas.
—cadê o resto da família?
—ele... ah já ia esquecendo você precisa de roupas.
—é verdade, estou sem calcinha. Falou a senhora riu e foram para outro lugar.
—ele quer... t*****r comigo.
—hmm.
—hoje.
—hoje? Emilie concordou.
—eu não quero!
—de verdade não sei como te ajudar Emilie.
—tudo bem, eu vou chutar bem no meio das pernas dele.
—não faça isso.
—não tenho medo dele.
—se soubesse o que ele já fez.
—ainda assim...
—quer fazer algo pra você comer?
—com certeza, aliás você me empresta seu telefone? Preciso fazer uma ligação.
—não tenho celular.
—não? Como não? Meu Deus.
—eu vou dar um jeito, vamos lá! Adeline começou a mostrar onde ficava cada coisa e logo Emilie começou a fazer uma torta de chocolate com nozes e outra coisa mais que iria colocar tudo com uns nomes sofisticado
Logo mais o cheiro começou a tomar toda a cozinha e dona Adeline estava maravilhada com o que iria sair daquelas massas tão bonitas.
—o ingrediente mais importante na confeitaria é?
—amor? Adeline falou.
—não. Sorriu mostrando seus dentes lindos.
—expectativa "kkkkk" é o que eu sempre tenho.
—eu estava esperando algo majestoso. As duas ficaram rindo até que escutaram uns gritos na sala.
—FERRATI! SEU DESGRAÇADO! ONDE ESTÁ MEU IRMÃO! CADÊ VOCÊ!
Nós duas fomos para a porta ver o que estava acontecendo. Um homem louco atrás do Max gritava na sua sala totalmente atordoado e os homem de Max estavam tentando o conter. Ele estava realmente descontrolado.
—eu estava ocupado. Max disse aparecendo. O homem foi em cima dele, mas foi contido pelos seguranças.
—VOCÊ É UM MISERÁVEL! EU QUERO SABER ONDE ESTAR MEU IRMÃO.
—quem é seu irmão? Perguntou.
—VOCÊ SABE! VOCÊ SABE, MANDOU MATAR ELE!
—por isso mesmo quero saber quem é!
—VOCÊ É UM DESGRAÇADO.
—por que não me mata então?