NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO 3

3º Capítulo

Acordei com minha mãe batendo na porta, gemi e coloquei o travesseiro no rosto.

— Uê, a Gabi dormiu aqui? — Ela disse me observando no colchão no chão.

— Aham.

— E aí como foi ontem? — Ela entrou e encostou a porta.

— Legal.

— Sério? E a Gabi o que achou?

— Melhor não falarmos disso.

— Porque, o que houve?

— Ela gosta de um i****a — eu disse.

— Eu também querida — minha mãe riu.

— Meu pai é um cara legal.

— Você diz isso porque ele te dá dinheiro — ela respondeu e eu ri.

— Talvez.

— Bom, vai se arrumar que seu padrinho vai vim almoçar com a gente.

— Mãe! Sério? — Gemi.

— Vou buscar um comprimido pra você. Toma um banho — ela disse e saiu do quarto.

Me levantei, peguei minha toalha e fui pro banheiro. A ressaca tava me dando um soco na fuça, bem feito Aurora, bebe mais. Vesti um shot de cós alto claro, uma blusa branca, calcei minha bota da Timber, coloquei um colar do Jackie e outro bracelete que emendava com o anel de caveira, passei creme de pele, fiz uma maquiagem nem leve e nem forte, deixei o cabelo solto.

Cutuquei a Gabi, ela se levantou com uma cara de brava e os olhos borrados com o resto da maquiagem forte que ela usava na noite anterior. Mandei ela ir se arrumar e ela foi resmungando pro banheiro, ri sozinha e arrumei a cama. Guardei as cobertas e empurrei o colchão pra baixo da minha cama.

Ela saiu, colocou uma roupa minha e eu peguei meu celular, encontrei o comprimido que minha mãe tinha pego pra mim na cabeceira da minha cama, desci pra cozinha, peguei água e o tomei. Depois peguei um pacote de biscoito e comi uns dois.

Minha mãe estava na metade do almoço, tinha acabado de por a lasanha do forno quando meus tios chegaram com alguns fardos de cerveja, quando vi o azulzinho da Beats me animei. Eles me cumprimentaram com um beijo no rosto e foram pra cozinha com meus pais, porém o Menor ficou.

— Então você foi na festa do Pedro? — Ele disse.

— A Gabi me arrastou pra lá — sorri — , por que não foi? — Eu dava graças a Deus por não ter ido, imagina ele vê eu e o Guilherme lá?

— Não me dou bem com o Pedro, nem com suas festas. Todas lombram.

— Realmente, deu polícia.

Ele fez um sinal com a cabeça como se dissesse: eu te disse.

Fomos até a cozinha, realmente era skol beats, roubei uma latinha e minha mãe me olhou brava.

— Acabou de tomar remédio Aurora.

— Mãe — fiz bico.

— Aí, tá. Mas depois não reclama.

O Menor pegou uma pra ele também e fomos pra sala, nos sentamos no sofá ao lado um do outro e a Gabi desceu com uma cara de morta, começamos a rir.

— Ótimo dia pra vocês também — ela resmungou.

— Linda — mandei beijo e ela retribuiu com um dedo do meio, em seguida foi pra cozinha.

— E aí eu ganho um beijo? — O Menor perguntou sorrindo.

Coloquei a mão em seu rosto e juntei nossos lábios, iniciando um beijo calmo, lento, me deliciando com cada segundinho, seu beijo me provocava inúmeras sensações boas e calmas, me trazia paz e borboletas ao estômago. Encerrei o beijo com um selinho após ouvir a Gabi tossir.

— Vela não, por favor — ela revirou os olhos.

Me juntei com ele e tiramos uma foto e ele postou no f*******:.

<3 - com Aurora Braz.

Guilherme

Não peguei mais ninguém naquela festa. Só a Aurora me satisfez por completo, sua amiga a saiu puxando e nem lhe deu chance de se despedir, mas teríamos outras oportunidades pra ela me compensar... O Luan desceu com uma cara impagável, comecei a rir e ele me fuzilou com o olhar.

— O que foi? Vi a loirinha saindo chorando? — Perguntei segurando a risada.

— Mina criança, p**a que pariu, dá mole pra mim a noite inteira e quando chegamos lá ela diz que não tá pronta pro sexo.

— Já parou pra pensar que ela só quisesse te beijar?

— Tenho 12 anos mais não tiw.

— Cara, você é muito sem coração.

— Ta virando viado Guiguizinho?

— Livra — olhei feio pra ele — , não falo mais nada.

— Melhor mesmo.

Os vermes entraram procurando droga e revistando todo mundo, consegui escapar sem eles me verem, tinha tanta gente lá também. Os meninos me deixaram lá em casa, meu pai tava deitado no sofá se revirando.

— O que houve? — Perguntei.

— Sua mãe me pôs pra dormir aqui — não aguentei, tive que rir.

— Porque?

— Fiquei no bar até tarde.

— Deu mole né coroa.

— Coroa é meu p*u — ele respondeu e me olhou feio. Subi pro meu quarto rindo, tomei um banho rápido, pus um samba e me joguei na cama.

No dia seguinte, acordei e só sabia pensar na Aurora. Olhei no relógio, era uma da tarde. Mandei uma mensagem pra ela, não tinha seu número salvo porém salvei na hora.

Guilherme: Bom dia cachaceira

Me levantei, troquei de roupa, passei perfume e desci, minha mãe estava fazendo almoço e meu pai não estava em casa, me sentei na mesa.

— Bom dia.

— Boa tarde né criatura? Chegou já era de manhã né? — Ela me repreendeu com o olhar.

— Quase coroa.

— Coroa é meu p*u.

Olhei pra ela e comecei a rir.

— Cadê o veio?

— Foi comprar cerveja pra mim.

— Pra nós — corrigi ela.

— Folgado em, teve a quem puxar.

— Fazer o que né

Peguei meu celular e entrei no f*******:. A primeira coisa que apareceu foi uma foto RIDÍCULA da Aurora com o vacilão do Menor, p***a vei, então ontem não significou nada pra ela? Já é! Fiquei bolado mesmo, aposto que os dois tão de sorrisinho lá.

Chegou a mensagem dela me respondendo.

Aurora: Bom dia lindo.

Nem respondi, decidi deixar ela falando sozinha, até apaguei a conversa. Meu pai voltou com um tanto de cerva, a gente tomou e depois comeu o tropeirão da véia.

Lorena

Acordei na cama com alguém. Minha cabeça doía. Me levantei com cuidado pra não acordar o ser, quando olhei do meu lado pensei: p**a que pariu eu sou f**a! Tava na cama com o Leandro, irmão mais velho do pedro. Devia ter uns vinte e cinco anos, era GOSTOSO pra c*****o. Mas eu não lembrava como tinha sido nossa f**a, devia ter sido maravilhosa porque o instrumento dele era ENORME! Acordei ele com um beijo no pescoço. Ele me olhou e sorriu.

— Bom dia morena.

— Pronto pro segundo round? — Perguntei com um sorriso no rosto. Aquilo era um momento do qual eu gostaria de me lembrar, e só mais algumas horas não faria diferença pra quem já devia estar em casa.

Ele me puxou pelo cabelo e iniciou um beijo quente cheio de fogo. Subi em cima dele e ambos já estávamos completamente nús, suas mãos me acariciaram e me deixaram totalmente exitada, não demorou muito pro seu m****o estar completamente ereto. Me encaixei em cima dele e comecei a rebolar.

Gabriel

Acordei com a Mandi me ligando, olhei no visor e eram nove e meia da manhã, p**a que pariu.

— Chora!

— Isso é jeito de falar comigo?

— p***a Bárbara, o que tu quer essa hora da manhã?

— Que história é essa que você saiu com a Lorena ontem a tarde?

— p**a que pariu menina, vê se me erra. Somos AMIGOS! Eu não vou largar meus amigos por sua causa, você é paranóica.

— É eu ou ela Gabriel.

— Ela.

— O QUE?

— Você ouviu.

— Já é. Quero ver você arrumar outra pra se satisfazer com esse seu p*u pequeno.

Ela desligou na minha cara. Mina escrota tiw, falo nada com ela não, que se f**a. Tentei voltar a dormir mas como não rolou me levantei e tomei um banho. Me vesti e desci, minha mãe estava sentada vendo tv.

— Bom dia querido — ela sorriu, eu já havia visto fotos dela morena mas o loiro combinava mais.

— Bom dia mãe.

— Cadê sua irmã?

— Foi naquela festa ontem.

— Ela não liga, não fala nada. Quando aparecer vai tomar uns tapa.

— Me chama pra gravar.

Ela me olhou feio e eu fui pra cozinha tomar café.

Gabriela

Mais tarde, depois que eu liguei pra minha mãe e avisei onde estava, todo mundo veio curtir uma piscina na tia Bru. O Guilherme trouxe seus amigos idiotas, fiquei com uma p**a vontade de chorar mas me segurei, então a tia Lorena chegou, era estranho ter uma tia só um ano mais velha que eu, ela é irmã do meu pai mas ele parece mais ser tio dela. Enfim, ela foi a salvadora da pátria, eu estava sozinha na sala, disse que estava cansada e não queria ir pra piscina, mas estava apenas evitando o Luan. Minha tia se jogou no sofá soltando um longo suspiro.

— O que foi? — Perguntei.

— Dei — ela tinha um sorriso de canto a canto.

Comecei a rir e depois balancei a cabeça negativamente.

— E pro gostoso do Leandro.

— O IRMÃO DO PEDRO?

— Esse mesmo.

— Menina, tô bege!

— Quer um conselho? Dá! E dá gostoso. Seu dia fica muito melhor.

— Pior não pode ficar...

— O que houve?

— Não dei.

— Viu, eu te disse — ela riu — , seja mais específica.

— Na hora H com o Luan eu travei, e ele me humilhou.

— Gata, com dois palitos você pode fazer ele beijar os seus pés e você nem precisa dar.

— O que? Como?

— Você tem uma coisa que ele quer e ele fará de tudo pra conseguir, basta você esfrega-la na cara dele — ela piscou.

— Como assim?

Ela sorriu maliciosa e me arrastou para o quarto da Aurora.

Vesti uma blusa bem curtinha e uma saia listrada curta também (a mando de minha tia), coloquei um óculos de sol, ajeitei o cabelo e tirei uma foto bem sensual, postei com a legenda: Swing essa b***h tem, na noite o que quer consegue (uma legenda que eu nunca usaria também, isso é a cara da Lorena). E ela me arrastou pra área da piscina, pegou uma long neck de skol beats senses e me deu.

— Dê sorrisos maliciosos e mecha no cabelo sempre que possível — ela sussurrou em meu ouvido.

Meus pais,tios e avós estavam reunidos em uma mesa próxima a churrasqueira, onde o tio Matheus mexia na carne. Aurora estava com o Menor na piscina, dava pra ver que estava constrangida, eles apenas conversavam. O Gabriel estava mexendo no celular e o Guilherme com os idiotas. Minha tia me deixou sozinha e foi conversar com o Gabriel, são melhores amigos também né, passei em frente os garotos fazendo como ela disse, mexi no cabelo e dei um sorriso malicioso antes de dar um gole na minha cerva.

— E aí Guilherme... Bernardo — fiz um aceno com a cabeça.

— E aí Gabi — eles responderam sorrindo.

— Eu também estou aqui — o Luan disse.

— Ah Luan, desculpe, não te vi aí, você é quase invisível — pisquei pra ele e me virei.

Ouvi os meninos rindo do fora que dei nele e fui me deitar na cadeira de sol.