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NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO 3

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Blurb

Aurora Siqueira Braz, quinze anos nas costas e filha de Matheus e Bruna. Várias complicações na vida como as inúmeras brigas de seus pais e gemidos que não a deixam dormir. Um avô que já fora dado como morto e amigos tão loucos quanto a família. Os gêmeos, Gabriela e Gabriel, filhos de seu tio Léo e sua tia Dany, Lorena sua tia que é só um ano mais velha que ela, Guilherme, seu primo lindo e irritante e Menor, o filho de seu padrinho Pindorama. Pra completar seus tios e avós são loucos, dão festas todos os dias, enchem a cara de álcool e drogas e pra completar comandam um morro. Ou melhor, um não, dois! Afinal, o que poderia dar errado? A não ser, tudo...

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1º Capítulo
Bruna  Acordo com o sol em meu rosto, estou ao lado de Matheus. Quinze anos se passaram e eu não aprendi nada. Sempre cometendo os mesmos erros, quando penso que darei um passo pra frente dou dois para trás. Me levanto sem me preocupar se vou acordá-lo ou não, visto uma camisa grande e larga e desço as escadas para preparar o café. Quando ele está quase pronto sinto mãos grudadas em minha cintura me apertando e beijos no pescoço, quem me trazem arrepios. Me viro e seus olhos se encontram os meus, em seguida os fechamos e iniciamos um beijo quente e cheio de fogo, uma sensação de prazer nos inundava, ele me pegou com força fazendo-me tirar os pés do chão, então ouvimos uma tosse. — Bom dia filha — ele disse me colocando no chão e abrindo um sorriso. — Bom dia pai... mãe. — Bom dia querida, que olheiras são essas? — Perguntei. — Vocês não me deixaram dormir, não só eu como a vizinhança inteira — quando ouvi minha filha dizer aquilo corei e dei um beliscão no Matheus. — Aí! — Ele reclamou. — Senta e toma café, querida. — Não valeu, vou de carro com a Lorena e a gente vai comprar alguma coisa. — Tudo bem, se cuida — dei um beijo em sua testa. Depois de nos despedirmos ela continuou lá. — O que foi? — Matheus perguntou. — Dinheiro né pai! — Desse jeito vou ficar pobre — ele tirou vinte reais da carteira e deu ela. — Você é mó pão duro e fica nessa. — Oiá menina — ele disse e ela saiu rápido — onde paramos? — Ele virou pra mim e se aproximou com um sorriso malicioso nos lábios. — Paramos em lugar nenhum, deixa eu terminar de fazer o café. — Bruna Bruna… Vocês devem querer saber sobre quinze anos atrás, como foi descobrir que meu pai estava vivo né? Mano, lembro cada detalhe, dele passando pela porta, eu gritando achando que era uma assombração, meu tio entrando e contando tudo. Ficamos de ** virado pra ele por uma cota boa, mas família é família, faz o melhor pra proteger quem ama. Meu pai é um pai e um avô babão, acompanhou a vida das meninas e dos gêmeos com muito carinho. Meus tios ficaram muito felizes em ter uma neta também, Aurora ganha mimos de todos os lados. Eu terminei meus estudos, fiz enem e faculdade em pedagogia, mas no momento tô desempregada, e nem tô procurando emprego não, mó preguiça. Meus pais tão pagando minhas contas por enquanto. Eu tô morando na casa que era do meu pai no Borel, ele foi pra Grota com a coroa e a Lorena e o Léo ta morando na casa da Dany. Sempre fomos independentes, mas agora é oficial né. Como vocês sabem o Matheus e eu somos dois pretos, então nossa fia saiu neguinha também, mas cismou de pintar o cabelo de ruivo, então eu deixei né, vai na fé. Quem vai ficar parecendo o curupira é ela mesmo. Mas já chega de falar de mim, agora conheçam nossas crias.  Aurora Mano eu tava igual um panda, culpa da bosta dos meus pais que não me deixaram dormir um segundo essa noite, então fiquei trocando mensagem com o Menor. Tipo assim, nós num fica não mas se pá rola, ele é bonitinho e tal. Esperei minha tia passar de carro e nós fomos pra aula, passamos na padaria antes e tomamos um café bem não saudável e compramos umas balas. Eu estudava onde minha mãe tinha sido expulsa, era perto do barraco, não era muito difícil, altos professor lerdão, suave. Assim que chegamos encontrei o povo sentado nos banco, deixei a mochila na minha sala e fui pra lá. O Guilherme assim que me viu revirou os olhos e lançou um comentário. — Chegou a esquisita — quando éramos pequenos eu batia nele, podia ser mágoa, ou talvez ele achasse isso por eu não sair com eles, eu não curtia muito baile e resenha, preferia ficar no netflix. Mas o Guilherme era fogo, típico vagabundo, feria os sentimentos de todas e comia qualquer uma, o total oposto de mim. Seus amigos, Bernardo e Luan eram a mesma coisa, terríveis e foram eles que riram do comentário. Mandei o dedo do meio e ignorei os comentários seguintes. — E aí — dei um beijo na bochecha dos outros, os gêmeos e o Menor, que fez questão de me segurar e cheirar meu pescoço, nem arrepiei né? O Menor era mais calmo, saía com o pessoal mas era na dele, ficava com uma ou outra e não usava drogas, apenas bebia. E era aquilo que me encantava nele, era responsável com os estudos e já trabalhava. Ele não morava no morro, morava no Pindorama com seus pais, mas nosso contato era grande desde pequenos, então ele veio estudar com a gente. Mano, a Gabi é louca. Não tão louca quanto a Lorena, que é a única de nós que não é mais virgem, também pudera, ela só se interessa por caras mais velhos. Enfim, a Gabi é maluquinha, fica dançando no pátio, morre de rir quando está com vergonha e é apaixonada pelo traste do Luan, amigo do traste do Guilherme. A Lorena vive pisando no Bernardo mas ele fica no pé dela, eles já ficaram e há boatos que ela é a rainha do sexo. Todo garoto sonha com ela, mas ela seleciona muito bem os que valem a pena, diz ela pelo menos. Gabriel é melhor amigo da Lorena e namora com uma patricinha muito chata, que morre de ciúmes da amizade dos dois, seu nome é Mandi (se lê mendi) ela é um nojo, nem ele suporta ela às vezes. O sinal tocou eu fui pra sala, copiei o que o professor passou, ele me deu o visto e eu fiquei mexendo no celular o resto da aula. Meu IPhone fazia muita inveja naquelas n**a, geral ali só tinha Moto G, não desvalorizando porque a plataforma atual da motorola é ótima, mas todo mundo tem né, aí é f**a. Na hora do recreio os passa fome foram todos pra cantina e eu fiquei sozinha no banco ouvindo música. Então, uma bolinha de papel me acertou, ergui os olhos e eram os idiotas do grupo do Guilherme, ele sorriu como se pedisse uma desculpa falsa e eu ergui meu dedo do meio, dando um sorriso mais falso ainda. A p***a louca da Gabi apareceu toda animada mechendo no cabelo, também o Luan estava olhando, era só pra chamar sua atenção. — Auroritia my amore, vamos na festa sábado? — Elas estavam enchendo meu saco pra mim ir na festa do Pedro, um garoto do segundo ano, seria bem típica, bebidas, drogas e funk. O que não me anima nem um pouco. — Vai com a Lorena Gabi — respondi. — Ela com certeza vai arrumar alguém e me deixar sozinha, você conhece sua tia. — Eu sei — ri — mas não gosto dessas festas. — Pode aprender a gostar meu bem, bebendo ninguém se importa com a música ou com o que rola à sua volta. — Deve ser porque nem enxerga direito. — Exatamente — ela piscou. — Vou pensar, tá bom? — Pensar não mona, você vai e pronto — ela se sentou do meu lado me abraçando, em seguida soltou um suspiro — aí, ele é tão lindo. — Ele vai né? — Teria outro motivo pra eu estar tão animada? — Ela sorria, eu ri de sua cara de apaixonada. O Guilherme me encarava, ele tinha um olhar misterioso que me deixava com as pernas bambas e seu sorriso tirava o fôlego, não só o meu, mas o de qualquer uma. Ele tinha a mistura da beleza de meus tios, e sua personalidade era tão quente quanto a deles um dia fora. Minha mãe já havia me contado muitas das loucuras que eles aprontaram, e eu adorava ouvir. Aos poucos o pessoal foi voltando e se enturmando, o Guilherme e seus amigos também vieram e a Gabi ficou babando no Luan enquanto a Lorena dava altos fora no Bernardo. O Menor chegou, se sentou ao meu lado e me deu um beijo no rosto, eu sorri e o abracei, o Guilherme, que estava sozinho, cruzou os braços e ficou nos encarando, menino estranho eu em. — E aí, vai me enrolar até quando? — Menor sussurrou em meu ouvido. — Não tô te enrolando, poxa — sorri sem graça. — Então se eu fizer isso, acho que não vai se importar... — ele aproximou seus lábios dos meus e fechou os olhos aos poucos, também fechei os meus e levei minha mão até sua nuca, então nossos lábios se tocaram. Com calma, delicadeza, carinho. Iniciamos um beijo lento, onde podia se deliciar com a cada segundinho. Então meus amigos, e não amigos, começaram a gritar e chamar atenção. Encerrei o beijo e sorri envergonhada, em seguida escondi o rosto em seu ombro. — Até que enfim a esquisita arrumou alguém — o Guilherme disse. — Vai pro inferno Guilherme — Lorena disse. — Ih, só porque é gostosa, acha que pode meter marra assim? — Isso tudo é dor de cotovelo porque ela nem olha pra você? — O Menor perguntou. — Se liga, você é único que quer essa mina aí tiw. — Graças a Deus, porque o Menor é raridade, de o****o que parece que achou o p***o no lixo pra comer qualquer uma por aí eu tô correndo — respondi, e todos zoavam ele, que fez uma cara feia e calou a boca.

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