Kethelyn
Daniel havia me trocado de lugar, pondo-me na sua cama, os braços presos como naquela noite, pelas mesmas algemas de antes, o que era sexy virou ao meu ver um objeto de tortura. Meus pés ficaram livres, e se ele vier com esse p***o dou um chute nos seus bagos.
Porém dado as circunstâncias seu olhar dizia-me ao inverso disso, demonstrava-se amigável, dócil e terrivelmente amável.
Ele saiu sem mencionar o que ia fazer.
Uma hora depois voltou trazendo comida, mas me recusava a comer. Quando informou sobre a utilização da sonda, alegando que o organismo absorveria os nutrientes dessa forma, tratei logo de abrir a boca. O cara se deliciou dando-me de comer.
— Se ficar comportada posso solta-la hoje mesmo.
— Melhor deixar assim por enquanto.
— Por que?
— Se me soltar vou procurar algo para jogar na sua cabeça louca e te matar de vez, livrando-me do problema.
Sorriu amargamente. Em seguida abaixou a cabeça remexendo na sopa de frango, perdido em pensamentos.
— E correr o risco de permanecer presa junto de um defunto?
Nem esperou lhe dar a resposta, seu olhar doentio encontrou o meu.
— Acho que não, Kethelyn. — Respirando profundamente continuou; — Sem mim você não sobreveviria.
Sorriu pondo outra colherada em minha boca. Tomei em silêncio enquanto planejava outro tipo de abordagem.
— Dani... — Sussurrei meiga e gentil.
Seus olhinhos de esmeraldas brilharam de alegria.
— Fala, linda.
— Não podemos viver assim, impondo ao outro indivíduo qualquer isolamento, presa a outra pessoa, isto é crime. — Simbilei apontando-me. — Não se deve obrigar ninguém a amar o outro alguém.
— Eu vou fazê-la me amar.
Afirmou seco. Mudando seu olhar.
— E ponto final, a atração é o ponto chave, isso nós já temos.
— Foi atração ou o feromônio?! Seu babac.a idiot.a!
A raiva perpétuo sobre a vontade máxima ao plano.
— Os dois, porém depois, o que rolou entre nós dois gatinha foi tudo de você mesma.
Passou a língua nos lábios seriamente.
— Até a última trepada, incluindo o boquete que tu fizestes agora a pouco.
Virei o rosto, póis ela queimava de tanta vergonha.
Ele a trouxe enfiando a colher dentro da minha boca, engoli a sopa lotada de sentimentos de culpa, mesmo que tudo fosse obra dele.
— Se sente bem? Quer que regule as algemas?
— Estou ótima.
Confessei tendo uma idéia.
— Mas sinto uma coceira aqui ó. — Indiquei aleatóriamente.
— Onde?
Disse aproximando-se preocupadíssimo, atento às minhas supostas necessidades, até que lhe dei uma cabeçada. Chorando e rindo ao mesmo tempo se afastou coçando a cabeça.
— Durona você. Assim que gosto.
Se levantou, e saiu levando o prato vazio. Ao retornar veio enrolado na toalha. Sem querer meu olhar traidor seguiu por onde ele estava. O cretino sem vergonha descarado, deixou ela cair propositalmente.
— Precisa disso? — Falei entre dentes.
— Só desviar o olhar, Kethelyn... só desviar. — Respondeu debochadamente, pegando um creme.
Passou nos seus braços fortes, barriga, bíceps, tríceps, quadríceps, sei lá mais quantos "ceps"
Deslisou nas coxas musculosas, bem delineados, no decorrer deu de ombros, ficando de costas, exibindo os glúteos, passou creme naquela região dura, que tinha um formato de pêssego.
— Exibido!
Reclamei ouvindo suas gargalhadas insistentes.
— Hahaha... Que isso, gosto de me cuidar para a minha flor.
Levou aquelas grandes mãos a frente do seu corpo. De repente ao se virar totalmente no frontal, suas mãos masculinas estavam manipulando seu pa.u, e ele crescia, crescia, ao contato daqueles movimentos.
Involuntariamente minha vagin.a pulsou, apertei as pernas, às cruzei querendo amargamente frear às sensações. No entanto só fiz aumentá-las.
— Sabe... — Disse ao se aproximar feito um leopardo. — Dizem que o pior traidor... — Deitou na cama de lado, me visualizando confiantemente, deixando a frase incompleta.
Meus olhos revezavam entre olhar seu pêni.s que encostava na lateral da minha coxa. Afastei-me ao notar a sua lubrificação sair.
Seu rosto pairava sobre o meu.
— É o nosso corpo.
Explicou sensualmente, ajeitando-se, pondo o cotovelo no colchão, e a cabeça apoiada na mão fechada, com a sua mão livre, a elevou. Mirei aquela mão que pousou devagar na minha blusa, sem encostar na minha pele. A desabotoou.
Á respiração pesou, dividida em querer e não querer essa intrusão, Divagando se era certo ou errado está ação.
Abriu tudo, jogando as laterais para os lados. Afoito, sem pedir licença, sua mão abusada entrou por debaixo do sutiã tomando imediatamente um seio, apertando-o ao seu bel prazer, manipulando-o em seu toque promíscuo. Tentei ser forte e não mostrar o quanto mexia comigo.
— Pode tentar, mas não pode negar... — Sussurrou-me rouco ao pé do ouvindo.
— Está enganado... — Senti um arrepio percorrendo todo o meu corpo. — Isto é abuso.
Daniel apertou o mamilo entre os dedos, puxando-o, beliscando para cima.
— Diz que não gosta, e eu paro. — Assegurou-me. Sua voz era extremamente maliciosa, fazendo-me revirar os olhos. — Apenas... diga...
Juntando o meu orgulho ferido e o resto da minha dignidade falei fechando os olhos:
— Na- Não gos-gos-to.
Na mesmíssima hora ele arrancou a sua mão quente, como se nunca estivesse estado lá, nunca o houvesse feito. Abri os olhos mirando em seu rosto a inteira e completa satisfação masculina.
— O que foi?
Questionei sem saber onde poderia esconder o meu rosto queimando.
— Boa noite amor.
Ameaçou beijar-me na testa, afastei aturdida, possessa.
— Má noite pra você, Daniel.
Riu deitando-se, se acomodando nos travesseiros. Em minutos, fiquei sonolenta, fui prontamente me entregando a terra dos sonhos.
Virei a face e o encontrei fitando-me. Me perguntei interiormente se ele havia posto sonífero na sopa, era de se esperar vindo dele. Sem conseguir fazer os meus lábios se mexerem... Apaguei de vez.