Apresentação dos personagens/ Capítulo 1
Kethelyn
É uma jovem mulher em busca de sua liberdade, não quer assumir responsabilidades tão cedo em sua vida. Foge das pessoas que querem isso dela. E assim ela acha um bar em uma cidade esquecida pelo mapa. Lá ela conhece o homem mais lindo e viril que já viu em sua vida, os seus olhos verdes são enigmáticos e a atração s****l deles é instantânea, imediata.
Daniel
Homem charmoso de um sorriso fácil, atraente, galanteador e misterioso.
Conhece Kethelyn no bar de sua cidade e decide que será sua. Sua para amar, venerar e f***r com força. Presa na sua cama para cometer os desejos mais devassos e insanos.
Capítulo 1
Kethelyn
Dirigindo o meu carro esporte vermelho, conversível, os cabelos voam por causa do vento forte e pela intensidade da corrida. Estou a mais de cem por hora.
A pista limpa, usada somente pela minha digníssima pessoa, dirigi por horas a fio sem destino, sem pensar em nada que seja relação a ter responsabilidades tão cedo. Sou muito jovem, só quero curtir a vida, viver de verdade.
Cantando uma música country romântica e dançante não paro de me requebrar dentro da Dandara;o nome do meu carro.
Estava anoitecendo e aquela empolgação toda, junto com a adrenalina por ter fugido de casa, estava esgotando-me. Precisava fazer uma parada.
Andei com Dandara mais uns quilômetros a frente até achar um bar, por sinal bem animado, dava para ouvir a cantoria daqui.
Resolvi parar o carro, desliguei o motor e sai batendo forte a porta.
— Vixe! Desculpa Dandara. Foi m*l.
Olhei em volta do local, havia muitas motocicletas, motos comuns e um Opala escuro.
Pus aos mãos nos meus bolsos de trás da minha calça jeans, respirando fundo, enquanto via dois homens abraçados bêbados. Quase caíram ao descer a escada de madeira, rindo da cara um do outro, até suspeitei que fossem gays, mas quando passaram por mim, olharam-me por inteira, assoviando.
Entrei no bar rapidamente antes que se aproximassem, fiquei nervosa, nunca tinha entrado em um ambiente desses, papai e meu irmão, jamais permitiram, eu era a menininha deles.
Ali naquele lugar, sentia-me outra pessoa, cruzei os braços sobre o peito observando o recinto.
Música alta, de boa qualidade, tudo aqui era bem rústico, simples, bem limpinho, tinha várias mulheres dançando, algumas acompanhadas, outras dançavam sozinhas.
Arregalei os olhos, quando avistei uma bela morena fazendo poli dance, enrroscada no queijo. Era assim que chamavam o objeto. Recebia beijos jogados por homens que eram até grosseiros com ela, pois diziam palavras obscenas, depravadas, chulas.
Andei em direção ao balcão do recinto, o Bartender sorriu gentilmente.
— Olá forasteira, sempre é um prazer uma linda morena em meu humilde estabelecimento comercial. — Disse o homem alto, barbudo, cabelo cacheado, aparentando ter uns quarenta anos, esbanjando simpatia e charme.
Debruçou sobre a mesa, e apontou o dedo em direção ao banquinho perto da minha perna.
— Sente-se por favor.
— Como sabe que eu não sou desse lugar? Aliás não têm nenhuma casa lá fora, estamos no meio do nada!
Após comentar sentei em seguida, e ele deu uma piscadela.
— Seu jeito de olhar a Mirena no trabalhando te denunciou. Nós daqui, dessa pequena terrinha, estamos acostumados com ela, não é nenhuma novidade.
— Hum... Estranho. Aqueles homens grotesco.
Apontei com a cabeça.
— Não parece está acostumados com a Mirena.
Ele se ajeitou sem tirar o belo sorriso do seu rosto, encheu o copo de cerveja preta e me entregou.
— Eles são uns babaca.s, a menina é linda, mas não sai com ninguém dessas bandas. Pode crê, eu já tentei. Não pertence realmente a esse lugar, ou se esconde de alguém, quem sabe... Nunca falou nada sobre si mesma. Nas folgas só Deus sabe pra onde vai, mas costuma dormir no quartinho que sedi a ela nos dias que exerce a sua dança.
Tomei a bebida oferecida sem precisar fazer o pedido, no entanto o dono do bar acertou em cheio, só gostava dessa cerveja pret.a, a outra não me descia. Amarga demais.
O homem foi servi outros mas sempre voltava, sendo que trazia outras bebidas diferentes: caipirinha, vodka, drinks diversos. No final da noite estava super bêbada, alegre e soltinha, levantei indo para a pista de dança, quis requebrar o corpo sozinha, não deixei nenhum homem se aproximar.
Ergui o braços, girei deslizando meus dedos nos s***s e na barriga reta, subi percorrendo o mesmo caminho de olhos fechados sentindo um calor inestimável, parecia estar sendo observada especificamente por alguém especial
Abri os olhos lentamente, avistando um homem alto, loiro, que esbanjava sexualidade. Másculo, cara de que tem pegada forte.
Seus olhos verdes, famintos, fitou toda a extensão do meu corpo que ainda dançava, rebolava. Joguei o cabelo, tudo para me apresentar a ele.
Seu olhar quente e carnal era tudo naquele momento, me sentia a protagonista de um filme, sendo admirada por um homem lindo e de grande porte.
Ele bebia a sua cerveja encostado na parede. O homem mordeu o lábio inferior fazendo aquela cara de safado, cafajeste.
Uma sensação prazerosa surgiu no meu ventre, sua observação dava-me muito prazer, sob seu olhar excruciante, dominada fiquei.
A música acabou, mas o cara misterioso não veio falar comigo.
Voltei a sentar onde estava antes, parecendo ter aliviado um pouco a sensação de embriaguez.
— Oi, morena sensual, me chamo Daniel e você?! — Sussurrou o desconhecido no meu ouvido. Por trás de mim.
Dou um giro no banco, ficando frente a frente ao monumento em pessoa.
Era mais bonito ainda bem de perto, a boca masculina, o rosto viril, os olhos verdes brilhavam excitados.
— Achei que não se aproximaria.— Murmurei, sorrindo. Sentindo o efeito do álcool no meu sangue agitado.
— E porque iria me aproximar? Assim tiraria a graça de assistir a sua dança sensual, era tudo pra mim, não era?
Sorriu de lado, mostrando uma covinha. Ergueu a mão sem pedir licença, extrapolando na atitude tocou no meu cabelo longo, seus dedos encrespa nele, esticando feito um pente de dentes largos.
— Diz seu nome bela morena, estou louco de curiosidade, aposto que combina com a sua extrema beleza escultural.
— Kethelyn.
Não podia dizer mais nada, sentia uns leves comichões vindo da junção das minhas coxas. Cruzei as pernas, evitando gemer, as carícias suaves me deixaram congelada, sem palavras sob o seu olhar capaz de ver até a minha alma.
— Lindo nome para uma linda mulher.
Pegou minha mão, depositando um beijo sem deixar de me olhar. Depois colocou outra mão sobre ela e não largou.
— Vamos para a minha casa? Eu quero você! Desde que te vi entrando no bar senti uma forte emoção e uma energia implacável vindo da sua pessoa. Aplaca essa fome e a sede ao sentir quando a olhei.
Engoli em seco diante de uma declaração dessas tão repentina. Nunca fui para a cama em um primeiro encontro, ainda mais casualmente, porém, uma proposta de sexo casual faria parte da minha nova maneira de ser, por que não experimentar?
Enquanto pensava em sua proposta, seus dedos tocaram a minha face, esperando ansioso pela minha resposta. Os olhos aflitos examinavam constantemente.
Tive medo das sensações estranhas que Daniel fazia sentir, mas o meu lado rebelde queria mergulhar de cabeça em uma noite de sexo sem compromisso.
— Eu quero você Kethelyn, na minha cama sendo minha... somente minha. Seja minha Kethelyn.
— Sim... Daniel...