Daniel
Impossível dormir. Á Kethelyn era tão linda que meu coração dói ao vê-la, sou humanamente incapaz de deixá-la ir, nunca o farei. Antes disso acontecer prefiro a morte.
Ela vai aprender a me amar, sei que vai.
Este lar será o nosso mundo. Vou protegê-la de tudo e de todos. Ela é minha...
Dedilhei os dedos entre os fios dos seus caprichosos cabelos sedosos, se remexeu falando meu nome nos lábios macios.
Sorri, estava no caminho certo, ela me amará, mesmo que precise sacrificar a mim mesmo.
Verifiquei às algemas notando se estavam desconfortáveis, e constatei que não.
Três dias depois...
Entrei no quarto mordendo os dedos, nessas horas do dia ficamos extremamente tensos.
— Vou lhe dar banho, fique quietinha, tá?
— Não, eu vou fugir. — Revelou estressada.
Ponderou e no fim se rendeu concordando mais uma vez.
Cheguei perto dela, comecei tirando sua calça apertada e todas às outras peças, ficando completamente nua para a minha apreciação masculina.
Seu corpo quente, sensual, acabava comigo de um jeito arrebatador.
Abri às algemas devagarinho, aproveitando o embalo pra pousar o meu rosto sobre a dela.
Libertá, a Kethelyn alisou os pulsos, olhei verificando pela centésima vez hoje se estaria ferida.
Peguei a corda da estante ao lado, mostreia-a.
Num gesto mudo, sem muita vontade, ela prontamente junto os braços nos joelhos, amarrei ligando aos tornozelos, se adequando, unido os dois.
A peguei no colo com cuidado, caminhando vagarosamente até o banheiro, admirando o nosso estilo de vida.
Kethelyn poderia andar livremente pela casa, se assim quisesse, entretanto preferia ser amarrada, ficar presa, do que simplesmente ceder ficando a minha mercê, subjulgada a mim, aos meus desejos de tê-la para sempre, vivendo espontâneamente de acordo com os meus caprichosos libidinosos.
A levei a banheira contendo água de cheiro. Me abaixei, colocando-a no centro. Sentei e dei início lavando seu corpo escultural, enquanto a olhava embasbacado, radiante, vendo cada detalhe... Seus m*****s ficaram rígidos, as pontas dura. Seria excitação ou frio?
— Para de me olhar assim. — Advertiu séria. — Já teve sua aventura, agora não terás mais nada.
Mirei profundamente dentro dos seus olhos castanhos.
— Posso conviver apenas em tocá-la nos banhos, alimentá-la nas refeições e vê-la minha querida, embora sejamos loucos por sex.o, admita. Acredito que logo cedo vai me pedir para entrar nessa bocet.a.
Seus olhos faiscaram raivosamente, cheia de fúria.
— Gosto de sex.o, admito, não gosto de ser escrav.a sexua.l de ninguém. — Respondeu super brava.
Parei o banho totalmente sentindo-me contrariado.
— Eu que sou seu escravo, Kethelyn, não vê? — Questionei sentido. — Toda essa adolação, adoração e veneração, és tu que eu venero.
Terminei dizendo em súplicas.
— Minha Afrodite....
Meus olhos caíram diretamente na sua nudez. Completamente rendido, extasiado pela sua majestosa beleza feminina.
Voltei ao ato magnífico de limpá-la.
— Hammm... — Gemi baixinho.
Passei às duas mãos ensaboando suas esferas carnudas, seus montes. Deixei uma mão ali, a outra desci buscando sua vagin.a. Enquanto lavava, a limpava circulando os dedos entre os seus lábios vaginai.s, seu orifício, vulv.a e clitóri.s, vendo-a se contorcer minimamente. Seus seio.s pareciam bem maiores, pontudos, eriçados.
Duro cheguei aqui, duro permaneci.
— Seu corpo corresponde ao meu e vice e verça.
— Minha mente não! — Discorreu asperamente, engolindo sua vontade de gemer.
— Isso é um mínimo detalhe, aonde iremos trabalhar doçura....
Quase tive uma síncope ao contemplar suas tentativas de disfarçar o praze.r que eu a oferecia.
— Está gostoso.
Enfiei um dedo dentro dela.
Ela fechou os olhos discordando.
Esfreguei seu clitóri.s, o botãozinho da perdição. Movimentei em círculos bem lentamente... até que soltou um gemido esganado, escancarando os olhos.
— Goz.e para mim, Kethelyn.
— Não! — Diz obstinada.
Continuei o ritmo da sua inteira aprovação, ao mesmo tempo em que massageava seus s***s, tudo na mais perfeita sincronia, desta maneira finalmente gozou, trincando os dentes, jogando sua cabeça para trás... Que linda imagem. Toda essa entrega foi entre os meus dedos, debaixo d'água.
— Seu puto! — Gritou ao olhar-me danada da vida.
— Boca suja...
Recolhi aqueles dedos e os levei aos meus lábios, saboreando seu sabor, seu mel.
Assistindo suas feições delicadas se distorcerem em demasiada fúria.
Chupei cada dedo, deliciado pelo gosto.
Em seguida, sem perder tempo a ergui um pouco, ficando de joelhos, nossos rostos bem próximos, quase colados, ouvindo as respirações ofegantes um do outro.
A mão empertigada entre os s***s, desviou-se, a fim de buscar o próximo ponto de praze.r desci pela sua coluna, no meio, até achar o meu lugar, achando-a passei o polegar no seu ânu.s... Ela revirou os olhos desconfortavelmente.
— Aqui é proibido?
— Tudo é terreno proibido para você, Daniel!
Resolvi testar, alisei a região, encostando minha testa na lateral da sua face, minha outra mão voltou na sua chan.a melada, Kethelyn soprou um gritinho fino, evidenciando seu praze.r. Mordi a boca sentindo meu pêni.s pulsar freneticamente por esse contato. Essa resposta.
— Quero tanto prova-la... aqui...
Inseri a ponta do polegar dentro do anel apertado.
— Dani...
— Isso... — Quase babei dominado pela sua entrega. — Chama-me.
— Não...
— Sim...
Movi os dois dedos nos dois orifício.s, em movimentos ritmados, uma dupla penetraçã.o.
— Kethelyn...
Sua boca encontrou a minha.
Meu polegar escorregou mais um pouco e ela teve sua libertação orgástic.a, seu segundo orgasm.o.
Beijando-me nos lábios... sôfrega, tremente, entregue... Aproveitei sendo receptivo aquela boca que ainda me desejava, sugando seus gemidos agudos, chupando seus lábios, provando sua língua.
Quando às chamas da paixão se dissiparam ela se afastou calmamente, aparentemente confusa, calada, abaixou pensativa a cabeça.
Terminamos o banho calados, sabendo, tendo a confirmação da necessidade perene do outro.
Depois a peguei molhada em meus braços, a levei ao quarto, pus sobre uma toalha que havia posto esticado estrategicamente na espera. Antes de desamarra-lá a olhei fazendo um pedido mudo pela sua obediência. Nós nos comunicavamos sem usar palavras, em sintonia.
A soltei, ela se virou ainda estampando certa confusão no olhar, quieta, desanimada. Á enxuguei silenciosamente.
Vendo que acabei, subiu, engatinhando aquele corpo nú, suculento até a cabeceira de ferro. Virando-se deitada, indicou os braços na direção das algemas... se abrindo toda para mim.
Essa visão acabou de vez com a minha sanidade mental.
— Possua-me...
Sussurrou roucamente, sua voz quente adentrou aos meus tímpanos feito uma canção de sereia. Meu corpo estava mais que pronto para se juntar a ela, da-la o que mais queria.
No entanto... poderia por tudo a perder.
— Não. — Falei assistindo sua testa enrugar.
— Não?
Engoli em seco.
— Você não quer, foi persuadida a querer.
Expliquei sem deixar de suspirar ao olha-la.
— Notei a nítida confusão no seu olhar ao fim do nosso beijo, amanhã vai se arrepender, e não quero que se arrependa de ser inteiramente minha.
Kethelyn não confirmou, se limitou a dar de ombros como se não ligasse.
Andei aonde estava, pegando uma camisola reservada no criado mudo.
Ela se sentou esticando os braços para cima, como havíamos feito antes.
Coloquei a peça percebendo seu questionamento através dos seus cativantes olhos.
— Onde conseguiu essa camisola de seda? — Perguntou ao terminar de vesti-la.
— Tenho vários no sótão.
— Tem um sótão nessa casa?
— E um porão, mas lhe adianto para nunca ir lá.
Fiz um gesto usando a mão.
— Por qual motivo? — Questionou desconfiada.
— Tem ratos.
Disse a primeira coisa que surgiu na minha mente, o problema era muito pior.
— Tá.
Foi a sua resposta.
Dei às costas indo na direção da porta.
— Não vai por às algemas?
Sua voz suave me fez parar. A olhei de soslaio.
— Você às quer? Se quiser...
— Não! É melhor assim.
Apressou-se em se manifestar.
— Também acho, está começando a entender, Kethelyn.
Sai contente para pegar a sua janta.