Uma semana depois...
Daniel
Disfarcei que estava dormindo sentindo lábios quentes em volta do meu pa.u, gemi baixinho delatando aparentemente o meu despertamento. Sendo sugado por aquela boca devassa da Kethelyn, ela sabia dar um excelente boquet.e. Continuei o fingimento enquanto a danada manipulava sabiamente a minha carne, chupando fortemente, tocando com aquelas mãos, me apertando...
Até que não aguentei e goze.i em sua boca. Segurei na sua mão pra parar os movimentos, abrindo os olhos enquanto despejava-me nos seus lábios. Kethelyn me lançou um olhar que me fazia estremecer de tesã.o.
Terminou o serviço limpando-me todo, em seguida se ergueu sorrindo.
— Essa é a minha despedida, gato.
A vi toda arrumada, então puxei rapidamente a calça, abotoando só o primeiro botão no caminho, indo atrás dela as pressas.
— Onde pensa que vai? — Perguntei angustiado.
A Kethelyn parou procurando algo na bolsa.
— Droga, cadê o meu celular? A tá aqui!
Tentou ligá-lo, mas seria inútil, pois estava sem bateria, além disso, mexi para não receber ligações.
— Daniel eu vou embora.
Relatou tranquilamente de costas, arrumando as madeixas.
— Foi bom, mas tenho que ir.
— Pra onde? Seu lugar é aqui!
Disse indignado, triste, amargurado com a sua indiferença.
Se virou, aproximando-se delicadamente como só ela faria, tocou no meu rosto, olhando dentro dos meus olhos sofridos.
— Gatinho eu gostei de você de verdade, vou levar comigo essa deliciosa e inesperada experiência, entretanto á muito mais lá fora, quero seguir com a minha vida.
Put.o da vida agarrei seu pulso, pegando a morena fugona desprevenida, mirando-a nos olhos que agora esboçaram temor diante da minha exaltada e raivosa presença.
— Lembra-se dá promessa que fez a mim, quando estava gemendo em meus braços?!
Ficou assustada, porém nada respondeu, deixando-me mais bravo.
— Vou refrescar sua memória; eu disse que se te possuísse seria minha para sempre e que você não iria embora.
Kethelyn puxou o braço cheia de raiva.
— É, eu disse na hora do tesã.o!
— O tesã.o passou?!
Perguntei perplexo. Ela parecia não saber ao certo o que relatar.
— Sim! Não... quer dizer...
Jogou os cabelos nas costas, respirando fundo. Encarando-me como se eu fosse o errado.
— Não importa, quero ir embora, não vou ficar aqui. Pronto, acabou.
Descartou-me como se eu não valesse nada. ARGH!
Virou-se agitada, andando até a saída, cruzei os braços, caminhando devagar, observei ela virar a maçaneta. Parei quase perto. Votou se dirigindo a mim, a mão esticada.
— Me dê as chaves. — Ordenou.
Peguei prontamente do bolso, joguei nas suas mãos que já às esperavam.
Retornando a porta, Kethelyn tentou abrir várias e várias vezes, desistindo super frustrada jogando o molho de chaves no chão.
Assim todo aquele monumento de mulher, aquele corpo suculento se redirecionou novamente a mim.
Sorrindo apontei sorrateiramente para cima. A moreninha acompanhou a minha indicação.
Havia instalado um sistema de segurança.
Ela me despejou um olhar transtornado.
Retirei meu celular do bolso, digitei a senha e às janelas automaticamente foram se fechando.
Kethelyn correu desesperada, gritando, tentando fazer o sistema informatizado parar.
Tudo se tornou um breu total, as luzes da casa se acenderam. Á porta já se encontrava totalmente trancada por outra senha, senha essa que ela jamais saberá.
— Eu lhe disse... você é minha, Kethelyn.
— Nãooo!
Berrou ela ao se voltar na minha direção. Trazendo os cabelos lisos pra frente, feito uma sereia.
De repente corri para alcançá-la vendo-a agir no impulso, gritando feito louca, pedindo socorro.
Kethelyn se debatia em meus braços, fiz de tudo para não machucá-la, não queria de forma alguma fazer dano ou que ficasse rouca, poderia até mesmo perder a voz. Então agi rapidamente, preparado pra tudo.
A levei a cozinha conseguindo imobiliza-la usando apenas um braço em volta da sua cintura. Prendendo seus braços no processo, com a outra mão abri a gaveta, ela esperneava feito uma criança mimada.
Peguei cordas, rolo de fita, reservei no balcão, depois na outra gaveta ao lado, peguei o pano e o formol, despejando de quer jeito no tecido, em seguida ponho no seu rosto que às poucos sede desmaiando, virando uma boneca em meus braços.
A coloquei na cadeira, estava molinha, frágil, indefesa. Amarrei seus braços para trás cuidadosamente, fazendo um nó elaborado, de modo que não a ferisse, caso tentasse roçar a pele. De frente a minha musa me abaixei amarrando às suas pernas fixada nos pés da cadeira. Como estava usando calça jeans, não teria atrito.
Colei seus lábios com um pedaço de fita.
Sua cabeça pendia para o lado.
Peguei outra cadeira e antes de me sentar virei a parte detrás pra frente para me apoiar no encosto. Aguardei pacientemente a minha moreninha despertar.