BÁRBARA
A movimentação do morro estava f**a, sabe aquele dia que a gente só esta afim de se enterrar e não quer nada além disso? Eu estava nesse dia.
Tudo estava cagado pra c*****o e se eu pudesse, eu ficaria o dia todo fazendo p***a nenhuma dentro da minha casa. Eu cheguei num beco sem luz, não consigo mais nada de informação nova. f**a!! Eu dei um jeito de entrar nessa comunidade como cria do lugar, invisto grana alta ficando ainda mais gostosa do jeito que malandro gosta. Cabelão na cintura, peito empinado , b***a malhada, faculdade paga pelos disciplina da quebrada.
Ralei pra conseguir chegar no patrão, no caso o Nando, que é quem comanda o morro e agora é também é meu fiel...
A f**a com ele é dahora, mas o cara é um grande filho da p**a agressivo. Toda a vez que ele rala a mão em mim eu tenho vontade de dar um tiro no meio da cara dele. Mas eu tenho que relevar, porque eu tenho um objetivo: VINGAR A MORTE DO MEU PAI e o Nando é um m*l necessário, assim como a Renatinha, uma mina responsa que eu conheci na faculdade. A mina cria os 3 irmãos depois que a mãe foi presa e ainda tá ralando pra pagar a faculdade, gente boa, eu gosto dela mas eu não posso me apegar. O que me interessa na Renatinha são contato no Helipa. Tem uma cota que eu colo nos baile com ela pra ganhar a confiança, descobri que o boy dela é vapor, mas também é de confiança do tal MALVADÃO, o cara que manda em tudo Ali.
Pra Renatinha eu disse que era da Fazendinha, porque se ela sabe que eu sou aqui da Savério eu tô fudida. Só perguntar por mim vão logo entregar que eu sou fiel do Nando. Falei pra ela que meu vulgo era Braba, mas na real eu sou a Barbie.
Eu tava p**a pra caralho... Nando é um filho p**a dos grandes, chegava a ser escroto de tão burro e machista, tento dá a maior força pro cara na organização mas ele diz que não é trampo pra mulher decente. E desde quando eu tenho decência? Eu sou uma v***a sem dignidade disposta a qualquer merda pra vingar a morte do meu velho, ele era polícial, dos bons, honesto. Meu pai era meu herói e quando eu era criança eu sonhava ser como ele quando crescesse. Aí cresci e me tornei essa uma vagabunda, mulher de bandido, aí vem as tia, as véia do c****e que quando o irmão morreu esqueceram tinham sobrinha querer me encher de lição de moral. Aí uns anos atrás minha mãe teve câncer e morreu, reencontrei as bruacas no velório. Vieram me julgar pelas minhas tatuagens e minha roupa, aos poucos eu já estava me infiltrando na favela, pra descobrir informações sobre o crime tá ligado? E eu já tinha curtido a comunidade, a vibe, a adrenalina, a parceria e eu já era um deles, não tinha mais volta pra mim.
As “tias” vieram me dizer que meu pai teria vergonha de mim. Aí mano, eu surtei, no velório mesmo. Dei mó barraco e f**a-se, quem estava ali por mim era as mina da comunidade, elas me apoiaram e me ajudaram a enfrentar o luto, por isso que eu mudei pra lá na mesma semana. As cretinas das irmãs do meu pai ficaram apenas me olhando com os olhos arregalados enquanto eu gritava com elas naquele velório.
- VÃO SE FUDÊ!! SUAS HIPOCRITAS DO CARALHO... MEU PAI TA MORTO, MINHA MÃE TÁ MORTA... E VOCÊS AÍ FALANDO DO QUE MEU PAI PENSARIA DE MIM? ELE NÃO PODE PENSAR NADA SABE POR QUE? POR QUE ELE MORREU!! MORREUUU p***a!
Quanto mais eu gritava mais as lágrimas escorriam e a raiva aumentava, e eu fui soltando tudo que estava entalado na goela, um parente veio querer me conter, mas minhas parças impediram, dizendo pra me deixar.
- VOCÊS NUNCA LEMBRARAM DE MIM E DA MINHA MÃE, PASSAMOS O LUTO SOZINHAS, LUTAMOS SOZINHAS!! ENFIEM A LIÇÃO DE MORAL DE VOCÊS NO CU!! SEUS p*u NO CU DO c*****o!!
A galera arregalou o olho assustada e eu estava pouco me lixando, eu queria era aquelas véia longe de mim.
Depois do enterro eu me afundei numa depre do c*****o, 3 dias no escuro do meu quarto, sem comer ou fazer qualquer outra coisa além de dormir.
E foi aí que a Shirley colou lá no meu barraco e disse que tinha uma kitnet lá no Savério pra alugar.
Eu vi uma oportunidade de ter gente por mim, mas principalmente de descobrir quem foi o filho da p**a que atirou no meu pai mais rápido.
Logo eu comecei a chegar nos cara da firma pra descobrir quem era o Nando. Aí comecei a provocar ele e fazer perguntas pros compareça dele, quando ele soube que tinha uma mina gostosa perguntando sobre ele, mandou me buscar. Dei um chá de x**a nele e o bandido gamou.
Agora tô aí, fiel de trafica. Quem diria hein? Sentando para um quebrada, será que em algum lugar meu pai estava de olho?
Eu esperava que não.
Foda é que nunca tenho sossego. Se não é o Nando colando no meu pé é alguém a mando dele.
- E aí Barbie, qual foi... o patrão mandou tu descer lá tem uns vinte minutos, vai dar r**m pra mim Patroa - Disse o Ricardinho, capanga do Nando.
- Fala pro teu chefe que hoje eu não tô afim de ir com ele não... Me deixa aqui curtindo minha brisa sozinha.
- Patroa facilita pra nóis, você sabe bem que ele vai arrancar meu coro se você não descer comigo lá pro churrasco da associação. p***a faz essa pra mim...
O meu celular tocou no mesmo instante, e o meu coração acelerou... era a Renata, mas eu vou dar o papo do contexto.
A Renatinha estudava na mesma faculdade que eu, mas ela fazia pedagogia. Ela já tinha me chamado atenção, era diferente as Paty da faculdade, tinha cara e jeito de favelada. Tratei de me aproximar, e o destino sempre com alguma surpresa infernal me deu esse presente!
Fui pegando confiança, conversando sobre os bagulho, sentindo terreno e ela parecia conhecer demais o crime tá ligado? Mandei logo o papo da minha situação, claro do jeito que eu quis, omitindo a parte de ser fiel do dono, e de ser envolvida até o pescoço, mandei um papo de caô e ela caiu, e pra todos os efeitos eu tava de rolo com um vapor.
Eu estava com o coração na mão dela se afastar de mim... Mas foi o contrário, o namorado da mina era soldado de trafica, e eu dei um sorriso de orelha a orelha por ter alguém como eu!
O único detalhe era o patrão do comédia: MALVADÃO, dono do morro do Helipa.
Aquilo sim me interessou, tô pra chegar nessa p***a dessa comunidade tem um tempão por falta de contato, e olha aí, o d***o colocou no meu colo.
Insisti pra c*****o pra ela me levar no fluxo do Helipa, colocava isso em toda situação possível. Até ela me convidar para ir.
Fui em uns 3 bailes lá, só coletando informação, sobre como era o esquema de lá. Mas o tal MALVADÃO nunca deu as cara.
E isso me dava um ódio do c*****o!
- Calma aí Ricardinho, vai descendo e enrola ele lá pra mim... eu vou atender uma truta minha aqui e eu já desço, inventa alguma coisa p***a, ele já tá chapado?
- Chapado e bravão... vou descer com você pra não dá r**m pá nóis, eu te espero lá fora na rua.
- Demorô vou já.
Atendi o celular - E aí Braba, tá fazendo o que minha aliada? - ela disse toda animada.
- p***a nenhuma, enfiada dentro de casa.. e tu?
- Ah eu tô fazendo nada também, só mais tarde que tem baile mas eu nem sei se vou, maior desacerto. Mas assim, vai ter uma festinha privada na casa do chefe aqui e eu queria te convidar pra colar comigo, e aí?
Eu comemorei sozinha sem que ninguém visse, eu esperei um convite pra chegar mais fundo naquela quebrada com toda força do meu coração, eu precisava entrar lá e me infiltrar no meio dos 171 que me deviam uma vida tá ligado? E isso não tem perdão, a raiva consumiu minha alma de um jeito que eu tô ligada que eu não seria aceita nem no céu nem na p***a do inferno.
- Que horas que é esse privê aí? e onde que eu colo? pro baile eu não vou não, mas pro privê... quem sabe?
- Então fechou, mando as fita pra você pelo zap e a gente vai se falando mais tarde.
- Valeu Rê, você é parça! Até!
Me olhei no espelho e eu não me via. Era uma sensação estranha de estar completamente descolada da p***a do meu corpo, me perdi em mim e senti toda a raiva e o fogo que queimava como uma fornalha dentro do meu corpo, eu estava obstinada, estava focada em botar pra f***r, e eu sentia muito por todas as pessoas que estavam a minha volta que sairiam machucadas... Mas eles eram necessários pra vingar o que jamais seria capaz de se vingar sozinho.
Eu ia atingir onde dói parceiro e quando eu fizesse isso não ia sobrar pedra sobre pedra nessa p***a!
Me vesti para matar, o vestido mais curto que eu achei no meu guarda roupa e me banhei do perfume mais caro, ser fiel de dono de morro tinha suas vantagens e desvantagens, eu vivia trajada de Gucci, Hérmes, Dolce e andava em um carro bacana pra c*****o, usava 212 e só portava corrente de ouro grandona no pescoço, ajeitei a minha placa no pescoço e finalmente saí da minha casa para obedecer o chefão.
Eu não contei a parte r**m não é não?
Então, lá vem: Eu sou um objeto, algo bonito e bem gostoso que alguém guarda na prateleira para ter a disposição para admirar e mostrar para os outros.
Foda-se tá ligado? Esse aqui não era o fim do meu caminho, era só um meio... e na moral, eu trilhei o bagulho sem falhas mesmo pra ninguém vir pagar de louco pra cima de mim não, e no dia que essa corrente de ouro caísse, cairia em grande estilo.
- Qual foi Ricardinho tava me acelerando e agora tá parado aí c*****o?
- Desculpa patroa, estava de olho na filha da dona Cida, carai como essa mina cresceu...
- Deixa a Luana em paz c*****o, que ela não é nem pro teu bico p***a, menina estudiosa e de boas, não vai f***r com a vida dela não hein p***a, que eu te pego na curva. E vamo logo pra p***a desse churrasco que hoje eu tô poucas.
Descemos a viela e lá estava a associação, sei lá que d***o de comemoração era aquela, mas na moral, eu tava cagando se o time da quebrada tinha vencido, f**a-se a p***a da taça... mas eu coloquei um sorriso no rosto assim que entrei, e mesmo assim eu parecia cuzona pra p***a, e quando eu entrava em algum lugar eu já ouvia os cochichos das mulheres e o olho grande dos malandros.
- E então, chegou a primeira dama da quebrada porra... minha mulher! - Falou meu marido em alto e bom som pra todo mundo ouvir.
Eu vou descrever o Nando... tatuado, moreno, gostoso e alto, correntona de ouro no pescoço e cheio de baldão de cerveja e uísque em volta dele, era o maioral da quebrada, o rei da favela! Amado pra c*****o por toda a comunidade, e odiado na mesma intensidade por quem estava de fora... ele me olhava sempre como se eu fosse a p***a de uma divindade, como se quisesse me possuir.
Sentei direto no colo dele por que eu sabia que era disso que ele gostava, a ostentação de estar com a Barbie, a mulher mais gostosa da quebrada, bandida e cheia de opinião. .
Ele se sentia realizado pensando que podia domar o meu gênio, por isso nós dois nos pegávamos no p*u toda vez que a gente discutia, papo de agressão física e depois fodíamos gostoso como se a briga de antes não importasse nada.
No fundo ele sabia que não podia, sabia que eu era incomparável exatamente por ser indomável, e inigualável na vida e na cama. Ele mó cota me bajulando e me dando presente antes de conseguir alguma coisa comigo, e quando conseguiu parecia tão emocionado quando subi na moto dele que sorria de orelha a orelha.
Dei um chá de b****a pra ele não esquecer, mas nosso negócio não tinha a ver com amor, tinha a ver com interesse e destruição mútua. Não tinha a ver com construir uma família, tinha a ver com o olho no olho penetrante e com todas as coisas que não precisavámos dizer um ao outro por que ficava nítido. Nós éramos o caos, e cedo ou tarde um de nós seria destruído pelo outro.
- Demorou por que? tava enfiada dentro de casa fazendo o que Barbie? - Ele disse e eu senti o cheiro de uísque exalar da boca dele, estava chapado pra c*****o, e pela pupila do olho eu sabia que tinha dado um tiro.
Sussurrei no ouvido dele - p***a Nando, cê já tá chapado... não me prometeu que ia diminuir com essa p***a? Te deixa agressivo pra c*****o.
Ele tomou a minha boca com vontade, me deu um beijo que fez a minha calcinha molhar no mesmo momento, e não importava quem estava olhando, ele apertou forte a minha coxa no processo, e depois a minha b***a - Nando... pega leve... tem criança aqui... - eu disse me libertando dele.
- Tem razão c*****o, não me controlo vendo você...
- Não se controla por minha causa ou por que tá louco?
- Barbie você tá ligado que eu sempre p**o de comédia por sua causa, não tenta me tirar na frente do pessoal aqui não que eu te levo pro alto do morro e é poucas, você tá entendendo p***a? - ele disse segurando o meu cabelo e me olhando nos olhos com os olhos pretos e ameaçadores, e eu sabia bem onde isso ia dar, porrada, e uma sequência de xingamentos e depois f**a em qualquer lugar na casa. E como aquele dia especificamente eu queria alguma coisa... eu resolvi ser a fiel i****a e compreensiva, sabe? Dei o doce na boca do o****o e ia dar o que ele quisesse pra ele me levar no privê do Helipa.
- Amor... - comecei doce - Eu só tô preocupada com você... mas tudo você me leva a mal...
- Tá preocupada por que dei um tiro? Demorô, eu dei o papo de homem pra você e não cumpri... você tá certa mesmo! Desculpa demorô? vacilei!
- E aí, ninguém me serve mais não? Cadê minha cerveja gelada? - eu falei sorrindo
- É assim que se fala c*****o - Gritou no meio de todo mundo - E aí, quem vai servir minha mulher aqui?
E os capangas dele vieram correndo fazendo o que ele pediu, o de sempre... o normal e trivial.
Eu até curti a festinha, e enchi o r**o dele de bebida o suficiente para ele não me negar nada do que eu queria.
Me insinuei para ele me arrastando em seu corpo, deixando claro o que eu queria e como eu queria, pelo menos na vista do o****o - Nando bem que a gente podia esticar o negócio aqui e um baile diferente né não? - eu falei a chupei o lábio dele, sabia que ele gostava daquilo.
- Tô pensando em esticar isso aqui te fodendo lá em casa... o que você acha? - ele falou segurando minha b***a e chupando o meu pescoço.
- Pode ser.. mas eu queria pedir uma coisa pra você... será que tô com moral pra isso hoje?
- Você sempre tá com moral minha rainha, desenrola o papo... tá querendo grana? Quer comprar uns barato legal? Uma arma nova? O que você pedir é seu porra... - disse emocionado pela bebida e pela quantidade de droga.
- Sabe aquela minha amiga... a Renata? Lembra que te falei dela?
- Não lembro, mas o que é? Quer trepar nós 3 junto? chama ela p***a, tem p**a pra todo mundo hoje - Eu me esforcei muito mesmo para não revirar o meu olho, e não meter um tapa na fuça dele, respirei fundo e continuei interpretando o meu papel muito muito bem.
- Não bebê, p***a tô querendo levar um papo contigo e tu fala que quer f***r minha amiga? - banquei a indignada, pouco me importava a p**a que ele fodia, eu queria mesmo era o Posto de Primeira Dama, e isso já era meu. Malandra ia ter que ralar muito pra conseguir me desbancar.
- Tá certo, desenrola o papo logo Barbie... que com certeza você não vai pedir coisa pouca não né? Vai enfiar uma tora no meu cu, tô só te observando.
- Eu quero ir num baile lá no Helipa, só gente da caminhada... minha amiga vai tá lá, me convidou, e tu sabe que eu gosto de mudar os ares.
- Tu quer ir nessa p***a sozinha? - queria, mas não ia dizer isso -Vai faze o que no Heliopolis? Tá te armação p*****a?
- Que armação c*****o? Os baile lá é dahora eu só queria me divertir.
- Tá ligado que eu não posso pisar lá né não?
- Que custa me deixar ir em uma festa assim, com uma amiga? Tu sabe que m*l tenho amiga aqui por tua causa, as mina me odeia por sua causa! Saiu passando a rola em todo mundo e eu tomei no meu cu! Mas é isso mesmo, faço tudo o que você quer... e eu mesmo só me fodo!
- Tá bom c*****o, tu pode ir, mas o Ricardinho vai contigo. Se ele me contar que tu olhou pra qualquer um ou andou se esfregando eu mando cortar tua garganta entendeu?
- Obrigada amor, você é o melhor ... -
- Obrigada é o c*****o, você vai dar pra mim antes de ir, quando voltar ... na rua, em casa... tá achando que sou comédia pra fazer as coisas de graça?
- p***a, ser fiel não vale de nada mesmo né?
- Que horas é esse bagulho aí?
- Eu mando mensagem para a Renatinha e e falo amor, mas não é agora não... curte a vitória dos - eu nem sabia a p***a do nome do time e ele permaneceu olhando no meu olho, e eu fui salva pelo gongo quando o Zarolho chegou e chamou o Nando!
- Parça que jogo que foi esse? - e ele prontamente desviou o olhar de mim para o amigo, e eu respirei fundo.
Tudo seguia de acordo como o plano.
Bem, quase... O Ricardinho não tava nos plano, mas era fácil passar a lábia nele. Não podia ver uma mina que já ficava de p*u duro. Punheteiro do c*****o.