Esmeralda, a Luna humana

Coração em paz

A Síndrome de Estocolmo é um fenômeno psicológico que ocorre quando uma pessoa desenvolve uma ligação emocional com o seu sequestrador ou agressor, e começa a ter sentimentos de simpatia, empatia ou até mesmo amor por essa pessoa.

Só isso pode explicar eu fechar os olhos e deixar um lobisomem me beijar. Um LO.BI.SO.MEM! Um monstro de filmes de terror, um assassino sanguinário comedor de carne humana (isso eu ainda não vi, mas é efeito da ansiedade)

— Você come humanos? — Perguntei antes que conseguisse controlar a boca, e afastei-me dele alguns passos seguros. Só três, porque, estranhamente, ficar longe dele me dava agonia.

O Alfa me encarou do seu jeito frio, mas havia um brilho diferente nos seus olhos quando passou a língua pelos lábios enquanto me encarava.

— Humanos, não, mas adoraria comer você agora.

Oh, Allah… A minha mente dizia: corre, ele é um dos sequestradores, ele mesmo disse que é malvado. Mas a minha amiga de baixo dizia o contrário.

Nunca senti prazer s****l, Amir foi meu primeiro e único homem, mas diante de mim, estava um monstro que fazia a minha boca salivar.

Para piorar, até a minha mente, que agora há pouco me mandava correr, estava construindo imagens dele sem camisa, o corpo suado em cima de mim…

Engoli em seco tentando recobrar o juízo. Síndrome de Estocolmo, repeti algumas vezes, acalmando a respiração.

— A sua essência é doce e envolvente, mas quando está excitada, fica deliciosa, quase irresistível. Não vejo a hora de provar o seu gosto.

Olha só como o Alfa que só sabe grunhir e rosnar, de repente, sabe falar safadezas com a cara mais lavada do mundo! Ou seria dos mundos?

E ele não ficou só nessas frases não!

— Toda a minha vida, acreditei que nunca teria uma companheira. Quando te vi, pela primeira vez, senti-me como acordando de um pesadelo, no entanto, como é uma humana, pensei que seria alguma brincadeira de mau gosto dos deuses, para me torturar ainda mais ao ver um tesouro que jamais poderia ter. Sentir o aroma do seu desejo por mim aumenta ainda mais o meu desejo por você!

— Eu não sei o que dizer… — Era verdade, o que se diz para um Adônis desses após ouvir isso?

— Não precisa dizer nada, peço que me dê uma chance de mostrar que posso ser melhor do que o humano e me aceite. — Ele pediu com o rosto frio e sério, mas os olhos suplicantes.

— Não é como se isso fosse difícil, Amir foi um marido horrível e abusivo, o que está acontecendo com ele é parte do carma.

— Te provarei o meu valor até a data de nossa cerimônia de união! Sou um bom macho, um Alfa provedor. Quando me aceitar verá que cuidarei sempre de te ver satisfeita.

— Eh… só uma suposição, e se eu não te aceitar? — Não pude deixar de questionar.

— Vou esperar até que deseje ser minha, não quero apenas montar em você.

— Por que tem que falar assim? Fala como se estivesse se referindo a vacas e éguas, é tão constrangedor!

Ele franziu o cenho, e fez que sim com a cabeça lentamente.

— Como vocês humanos falam?

— Um cara nunca diz que vai “montar” numa garota, dizem t*****r, ou f********o… mas é muito mais apreciado pelas mulheres quando dizem “fazer amor”

Ela abaixou a cabeça por uns segundos e voltou a me encarar.

— Hm… Fazer amor, gostei disso. — Ele segurou a minha cintura, puxou-me contra o seu corpo, os olhos fixos nos meus. — Eu quero fazer amor com você!

Oh, Allah, eu acho que as minhas pernas viraram gelatina. Não conseguia desviar o olhar, acho que me hipnotizou de novo. Ele abaixou a cabeça, pensei que beijaria a minha boca, mas os lábios dele tocaram o meu pescoço, bem onde junta com o ombro, tão sensível, me arrepiei toda.

— Espera aí, lobão , ui.. não é assim. — Acha que ele se afastou? Que nada! Se pôs a mordiscar o meu pescoço, estava difícil pensar direito. — Não fazemos amor assim, tão rápido….

— Rápido? Lobos companheiros consumam o vínculo assim que se conhecem.

Awnnn…as mãos dele na minha cintura apertaram ainda mais, eu senti o quanto ele estava animado com a nossa proximidade.

— A gente precisa se conhecer primeiro.

— Você me conhece, sou o seu Alfa.

— Mais …. eu…. — O que eu ia falar mesmo? Esqueci…

— Preciso estar dentro de você, fêmea. A minha natureza sente o vínculo completo e ainda nem te marquei… Quero te fazer sentir prazer como só o teu macho pode.

Ele moveu o quadril, se esfregando em mim, um gesto simples e as minhas pernas abriram.

Assanhadas!

Eu nem notei quando ele me levou para a parede, senti apenas as minhas costas pressionadas, eu era o queijo, e ele o pão numa chapa.

Eu estava derretendo.

Moveu de novo, senti que estava duro como uma pedra, quente, viril, o meu corpo ardendo de desejo que eu não sabia ser capaz de sentir.

Ele levantou a barra do meu vestido, a mão deslizou pela pele da minha coxa, subido e subindo…

Os seus lábios tocaram os meus novamente, e quando as nossas línguas se encontraram, perdi totalmente a noção de tempo e espaço, sem falar no bom senso.

Em meios aos beijos espetaculares que aquele lobo era capaz, ele rasgou a minha calcinha e atirou para algum lugar. A suas mãos seguraram a minha b***a e me ergueram, as minhas pernas envolveram o quadril dele, e vi estrelas.

Ele grunhiu, entrando em mim, ao fundo, uma parte do meu cérebro tentava gritar que eu estava fazendo algo muito errado, que nem conhecia aquele homem… Lobo… sei lá… Síndrome de Estocolmo…era isso,., eu estava sendo manipulada pela síndrome do… de…

Ele girou o quadril, entrando e saindo de mim. Grunhindo na minha boca.

“Síndrome de Estocolmo” Gritou um neurônio enjoado do meu cérebro pela última vez.

Que se dane!

Eu jamais me senti daquele jeito antes, por que me privaria agora? Liberei o meu lado f**a-se e curti o homem que estava me enlouquecendo com o seu corpo.

Homem não, lobisomem.

Dane-se!

Segurei a sua nuca, investi mais no beijo, ele grunhiu alto, se movendo dentro de mim com mais vigor. O meu corpo tinha vontade própria, se movendo no ritmo dele, encontrando o nosso encaixe.

“ Alfa, mais forte! Bota com raiva!

Ok, eu nunca planejei falar algo assim, e por uma fração de segundo, me envergonhei de mim mesma, mas a reação dele, gemendo alto e metendo com tudo o que tinha, fez valer a pena.

“Oh… oh.. o que é isso, o que está havendo?” Arregalei os olhos quando algo estava sendo construído dentro do meu âmago numa crescente estonteante.

— Goza para mim, minha Fêmea, diz que é minha!

OH….MEU… DEUS! — Eu gritei, entorpecida, numa sensação de euforia que me faria concordar com qualquer coisa que ele pedisse.— SIM, MEU ALFA, EU SOU SUA!

Ele rosnou, senti o seu pênis crescer dentro de mim. Como era possível? Ele já era enorme! Parecia não caber mais, mas ele insistia, forçando a entrada do que parcialmente já estava lá dentro. Ondas e ondas de prazer se espalharam por minhas veias, e quando finalmente ele entrou todo com o pênis gigante, outra onda, ainda maior de prazer me fez quase perder toda a força dos meus membros.

— Minha!

Ele rosnou alto no meu ouvido, e abocanhou o meu pescoço, sentir quando os dentes cortaram a carne e gritei, surpresa, mas uma terceira onda de prazer imensurável implodiu, minha visão escureceu e acho que Perdi os sentidos.….

*****

ELE

Eu senti a sua essência, ela me desejava. Lutava contra o que a natureza criou, mas a conexão, embora fraca da parte dela, está crescendo rapidamente. A minha fera sentia-se conectada a ela como se já a tivéssemos marcado. O vínculo entre uma Luna humana e um Alfa era desconhecido, não sabia como funcionava, mas a Grande Deusa parecia acelerar a formação do fio que nos ligava.

Ela estava molhada, o cheiro era melhor do que o vinho oferecido aos deuses. Quando a toquei, a sua pele estava quente, febril de t***o. Eu a queria, precisava dela, não podia mais esperar para fazer uma tentativa, e o seu corpo não me decepcionou.

Tirei o meu m****o da calça que o aprisiona e encostei a ponta na sua entrada, ela estava tão molhada que a cabeça escorreu para dentro. Era apertada, quente, macia, envolvendo o meu m****o, sugando-o para dentro.

A minha fêmea humana tem a v****a de uma deusa.

Fazer amor…

Ela tinha razão, quanto mais eu a penetrava, mas o meu coração batia no seu nome. Sexo entre companheiros não era apenas montar na minha fêmea, era fazer da nossa união algo que nunca imaginei que sentiria em vida: Amor.

Eu não sei se a amo, mas sei que sou capaz de amá-la mais do que apenas a atração infinda proveniente da conexão entre almas gêmeas.

Os seus olhos verdes estavam sem foco, os seus cabelos vermelhos refletiam o fogo daquela fêmea, rebolando e aceitando o seu macho. Estava envolvida, queimando de desejo em busca do seu próprio prazer, uma Luna exigindo satisfação do seu Alfa.

Quando o orgasmo estava próximo, ela em encarou, surpresa com o que o seu corpo era capaz de sentir, ela desconhecia aquela sensação. Não pude deixar de pensar que o humano era mesmo patético, se era incapaz de fazer uma fêmea sentir prazer, mas ao pensar no macho que tocou a nossa fêmea, a minha natureza tomou o controle do meu corpo, sem mudar de forma, não pude conter a fera liberando o nó para atá-la.

“ Sim, Meu Alfa, eu sou sua”

Ela gritou no meu ouvido, como o canto de uma sereia, me fazendo naufragar na sua essência.

Tentei impedir a fera, mas minha Luna rebolava tão gostoso, e com o meu próprio ápice se avizinhando, não pude conter. A minha Luna fogosa estranhou o meu m****o crescer, pude sentir a sua hesitação, mas logo se adaptou e a sua v****a se preparou, liberando ainda mais g**o liquido e perdi-me totalmente nela quando engoliu o meu p*u todo e a sua v****a pulsou em volta de mim. Gozei dentro dela, jatos e mais jatos da minha semente no seu ventre. Com total controle sobre a forma humana.

Está feito, a minha Luna humana estava marcada e atada a mim. Ela desmaiou com a quantidade grande da toxina de união que foi introduzida na sua corrente sanguínea.

O meu coração, pela primeira vez, estava em paz.