A Natureza do Alfa

1292 Words
Algumas coisas na vida eram símbolos de alegria para mim, que me faziam sentir feliz: Passeios em família, antes de mamãe morrer, correr entre as flores no jardim do parque central da cidade onde nasci, comer morangos frescos com chocolate derretido, tomar banho de chuva no verão, ouvir histórias antes de dormir, ser abraçada após um pesadelo, cantar a minha melodia favorita tocando violão… Nada se comparava ao que o Alfa me presenteou ao colocar a cabeça entre as minhas pernas e lamber a minha amiga de baixo como se fosse um sorvete. A sua língua quente e molhada se movendo com maestria, estimulando o meu c******s, com a barba arranhando de leve a parte interna das minhas coxas. O som que ele emitia em resposta a cada gemido que escapava da minha boca, a suas mãos apertando as minhas nádegas, erguendo o meu quadril para ter mais acesso a mim. Vislumbrei o tsunami de sensações se aproximando de novo, intenso, vivido, crescendo continuamente como uma energia divina. Os franceses chamam o orgasmo de La petite mort, mas eu discordo. Não há nada de morte, nem mesmo pequena no que o meu Alfa proporcionava-me, era uma explosão de vida, de luz, de conexão com ele. As minhas mãos nos seus cabelos, guiando-o no que ele não precisava de instruções. Ele sabia o que estava fazendo e o que estava me servindo, mas a satisfação dele em me prover com tamanha i********e era o ápice da excitação. O Alfa sentia orgulho e prazer ao me dar prazer, da mesma forma em que me senti empoderada ao vê-lo a minha mercê enquanto o chupava. Eu estava lá, próxima ao cume da montanha-russa, fechei os olhos, e me permiti a entrega. As ondas do orgasmo tão intensas, que as minhas pernas tremeram, espasmódicas. — Alfa, os documentos que o senhor pediu estão- Oh, merda, desculpa, Alfa, eu espero lá fora! — Abri os olhos e tentei me levantar, mas o Alfa segurou os meus quadris e continuou o seu trabalho como se ninguém tivesse entrado na casa e pegado a gente no flagrante! Peguei a barra do vestido que estava livre e cobri a cabeça dele, mas logo voltei a fechar os olhos, acometida de novas ondas de prazer. Somente quando o tisna-me esvaziou e deixou o meu cérebros funcionar que ele ergueu o corpo e ficou de joelhos diante de mim. O seu m****o duro estava exposto, fora da calça como eu havia deixado minutos antes. Ele engatinhou sobre o meu corpo. Segurando o m****o. — Alguém veio aqui e viu a gente! — Eu disse em voz baixa, muito envergonhada. — E daí? — Ele ergueu o meu vestido de novo, expondo o meu corpo que estava nu da cintura para baixo. — Eu estou sem graça! O seu cotovelo estava ao lado do meu rosto e ele tentava desabotoar a frente do vestido. — Você é minha fêmea, é natural que eu monte em você.— Impaciente, ele usou uma garra crescida para rasgar a frente da minha roupa e desnudar os meus s***s. — Não fala montar! Ele lambeu a minha marca e eu senti a minha amiga de baixo se animar mais uma vez para recebê-lo. — Olha para mim, fêmea, quero fazer amor contigo de novo! Obedeci e o encarei, perdida naquele olhar que sempre me hipnotizava. Ele passou o pênis pela minha amiga de baixo, molhando-a com a minha excitação. Ele enfiou uma parte, devagar, observando o meu rosto em busca de alguma expressão de desconforto. Eu estava impaciente também, queria mais, usei os meus pés para puxá-lo para mim, o que o fez enfiar tudo de uma vez. Ele grunhiu e deu um leve tapa na minha coxa, em reprimenda, e ficou parado me encarando. — Alfa! Reclamei com um resmungo alto, e só então notei que os seus olhos estavam totalmente negros, sem nenhuma partezinha branca. Os dentes caninos estavam crescidos, expostos, cortando os lábios dele. — Exatamente, eu sou o Alfa, e você se submete a mim! — Disse com um rosnado. Aí que as coisas se complicam, porque, em vez de sentir medo, fiquei mais excitada e com vontade de contrariar. — Para de palhaçada e se mexe logo! Ele rosnou de novo, a sua mão envolveu o eu pescoço, os seus olhos faiscavam, desafiadores. — Não de desobedeça, Luna humana! — Se você não começar a me f***r agora mesmo, vai se arrepender! Um sorriso cínico se formou nos lábios do Alfa, meio de lado, exibindo ainda mais um dos dentões afiados. — Pensei que humanas diziam “fazer amor”, fêmea humana... Chega, perdi a paciência. Envolvi o corpo dele com as pernas, segurei as suas orelhas com as mãos e puxei com toda a força! O olha fez um ruído engraçado, supremo com o meu gesto, e eu aproveitei o momento para rolar com ele pelo chão, mudando as nossas posições. Aha! Quem está por cima agora, hein, Alfa? Apoiei as minhas mãos no seu peito e movi o quadril, do jeito que as mulheres humanas fazem melhor, mostrando ao lobão como as mulheres humanas rebolam. As mãos dele agarraram instintivamente a minha cintura, e eu rebolei subindo e descendo nele. Lobo Alfa, é? O Dominante b**m, só se for para as lobas daqui, comigo não! Esse lado meu, atrevido e desafiador, era uma novidade, e percebo que estou cada vez mais confiante e segura, especialmente em se tratando do Alfa. Era como se algo dentro de mim, há tanto tempo oprimido, tivesse se libertado. Ele ergueu uma das mãos e segurou o meu pescoço, colocando uma leve pressão que me fez reduzir os meus movimentos e encará-lo. — Tem certeza que quer que eu pare, meu Alfa? Compreendi que o que os lobisomens chamam da sua natureza tinha total controle, se revelando dominador, autoritário e tudo nesse Alfa é gostoso! Ele rosnou e virou-nos mais uma vez, foi tão rápido que não tive tempo de compreender o movimento que fez. — Eu fico em cima, fêmea! Eu não devia ter provocado a natureza do lobisomem Alfa… O filho da mãe me mordeu, bem em cima da marca, senti algo quente e poderoso ser injetado nas minhas veias, o meu corpo convulsionou, fiquei tão encharcada lá me baixo que era possível ouvir o barulho dele entrando e saindo da minha v****a molhada. Assim que eu gosto, Alfa! No fim das contas, me obedeceu! Não creio poder chamar o que aconteceu entre nós de fazer amor, pois o Alfa possuído pelo lobão me comeu com força. Passei as minhas mãos pelas costas dele, mas senti falta de pele na pele. Era a segunda vez que estávamos transando e estávamos vestidos! Enfiei as mãos por baixo da camisa dele, estava suado e meus dedos deixavam contentes pelos músculos. A sensação do Alfa metendo tão ferozmente estava me levando ao desvario. O meu cérebro pifou, quem estava mandando no corpo toda era a periquita, contente ao ser devorada pelo lobo mau. O orgasmo veio rápido, intenso, eletrizante. Ainda estava gozando quando senti marcas na pele das costas do Alfa. Muitas marcas, vários tamanhos e formatos. De repente, ele segurou as minhas mãos sobre a minha cabeça, o seu rosto muito próximo ao meu, os nossos narizes quase se tocando. — Não toque em mim, fêmea! — Ele rosnou antes de jogar a cabeça para trás e uivar alto. Senti nitidamente ele ejacular dentro de mim, o líquido quente e viscoso enchendo o meu canal e escorrendo para fora. O Alga, esbaforido, levantou e olhou-me com o rosto tão frio quanto me olhava antes de ficarmos juntos. Ele deu as costas e saiu sem falar nada, me deixando deitada no chão, confusa e aborrecida.
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