Chegando em Paris.

1794 Words
Elisa Johnson: Finalmente estou em Paris, foi impossível não me emocionar, afinal meu sonho está se concretizando. -Bienvenue à Paris, Miss Johnson. Diz a aeromoça quando estou descendo do avião. -Merci. Agradeci com o cumprimento que treinei no avião, para não esquecer. Tiro algumas fotos no aeroporto para mostrar minha família e também para algumas amigas que deixei em Seattle, eu sei que estou parecendo uma adolescente fazendo registro de tudo, mas não me importo, afinal eu estou pisando no lugar que sempre quis morar, porque não registrar cada momento? Pego minhas malas e as coloco no carrinho, mas quando estou caminhando pelo saguão do aeroporto, eu me deparo com um homem grande segurando uma placa com meu nome. Quando me aproximo do desconhecido, eu escuto seu cumprimento, mas não entendo metade do que ele falou, e dou um sorriso amarelo em sua direção. -Bonsoir Mlle Johnson, mon quelqu'un est Jacques Rondel , je suis un employé de Editora Koehler Books ici à Paris et j'ai été chargé de venir vous chercher à l'aéroport et de vous emmener à votre appartement. Arranho minha garganta e tento cumprimentá-lo com o pouco que eu aprendi. -Bonne nuit monsieur Rondel. -Tu ne parles pas français? Fico vermelho pimentão com sua pergunta, afinal pelo visto eu dei na cara que não entendi metade do que ele me falou, o jeito foi admitir logo e sair deste constrangimento, então faço que não com a cabeça, e espero ele rir da minha cara, o que não acontece. -Não precisa se envergonhar por isso, vou repetir o que eu te disse, mas em inglês, Boa noite senhorita Johnson, meu nome é Jacques Rondel, sou funcionário da Editora Koehler Books aqui em Paris e fui responsável por buscá-la no o aeroporto e levá-lo ao seu novo apartamento. -Você é muito gentil Senhor Rondel, obrigado. -Pode me chamar apenas de Jacques, senhorita Johnson. -Tudo bem, então me chame apenas de Lisa, já que seremos colegas de trabalho. -Tudo bem senhorita Lisa, vou colocar suas malas no carro e depois podemos ir, permita-me abrir a porta para que entre dentro, enquanto cuido da sua bagagem. Fico imensamente feliz com a gentileza de Jacques, pelo menos minha chegada em Paris não começou tão r**m, mas serviu para me lembrar que preciso muito me focar nas aulas de francês ou poderei me dar m*l no meu trabalho, afinal tenho plena consciência que nem todos serão condescendente como Jacques está sendo. Ele entra no carro, assume a direção e saímos do aeroporto, fico ali encantada olhando pela janela vendo as imagens de Paris. Eu não vejo a hora de andar pelas ruas amanhã e ver tudo que Paris tem para me oferecer -Chegamos senhorita Lisa, seu prédio fica a esquerda, cuidado para não confundir com o outro prédio que fica de frente, pode acontecer já que eles se parecem muito. Olho pela janela, e vejo que vou morar muito próximo à torre Eiffel, tenho certeza que isso tem dedo da Nora, depois tenho que ligar muito agradecendo tudo que ela tem feito por mim. Saio do carro, e vejo que um pouco a frente do prédio que irei morar tem um restaurante elegantíssimo, e já fico tentando a ir lá para conhecer, mas estou muito cansada e tudo que eu quero é minha cama. -Aqui está sua chave senhorita Lisa, o número do seu apartamento é 589 e fica no sexto andar, vou levar suas malas e te mostrar tudo, depois vou te deixar em paz. -Eu te ajudo Jacques, afinal tem muitas malas aí para carregar. Levamos para tudo para o elevador, mas antes eu me apresentei ao porteiro o M. Jean Pierre, um senhor de idade muito educado, mas que infelizmente não fala nenhuma palavra em inglês. Abro a porta do apartamento depois que saímos de dentro do elevador, eu fico de boca aberta, porque ele é muito lindo, e já está todo mobiliado.. -Vou levar suas bagagens para o quarto, senhorita Lisa, depois te mostro tudo. Subo as escadas atrás de Jacques, e ele abre uma porta que fica no corredor, e vejo um quarto lindo, com uma cama enorme. Amei as cores, ali não tem nada aqui que eu não tenha gostado. Mas estou louca para abrir a janela e ver a vista do lado de fora, mas vou esperar Jacques ir embora para explorar melhor o apartamento todo. -Senhorita Lisa, vou deixar suas malas no closet. Ele entra por uma porta que fica de frente a cama, mas eu permaneço no quarto. -Jacques você sabe se esse apartamento é alugado? Pergunto já que não sei se terei que pagar por ele. -Não, esse prédio pertence ao senhor Roach, ele foi comprado para alojar os funcionários que trabalha na filial aqui em Paris, a moradia faz parte dos benefícios fornecidos pela editora, eu moro no segundo andar com minha esposa Rose e nossas duas filhas pequenas, os demais funcionários também moram nos outros andares, que são 10 andares no total, depois vou te convidar para jantar lá no meu apartamento, assim te apresento à minha família. -Até a editora chefe mora neste prédio também, Jacques? Pergunto enquanto vou até o closet, afinal preciso ver onde minhas roupas ficaram. -Não, ela mora na cobertura de outro prédio no centro, à rainha do gelo jamais se misturaria ao súditos, você vai conhecê-la na segunda-feira, mas é melhor você ficar esperta, aquela mulher não gosta de ninguém. Era só o que me faltava, ter uma chefe megera, estou tão acostumada com Nora que sempre me tratou muito bem, mas pelo visto eu terei que lidar com uma megera pela primeira vez na vida. -Vou ir embora, assim você fica mais à vontade, se precisar de alguma coisa é só bater no meu apartamento, moro no 267. -Muito obrigado pela gentileza Jacques, vou te acompanhar até a porta. Descemos a escada, e nos despedimos na porta. -Tenha uma boa noite, senhorita Lisa, eu gostei muito de você, mas nem todos que trabalham lá são gente boa, mas não deixe que ninguém atrapalhe seu trabalho, você me parece uma garota legal, mas você vai precisar ser firme quando alguns pegarem no seu pé por conta de você não falar francês. -Eu vou fazer um curso, Jacques, mas valeu a dica, boa noite. -Boa noite, senhorita Lisa, e bem-vinda à Paris. Fecho a porta assim que ele entra no elevador, respiro fundo e começo a explorar meu novo lar, começando pela sala. Começo a olhar a sala agora com mais calma, realmente o apartamento e a decoração é de muito bom gosto, aliás do pouco que vi do prédio lá fora, o conjunto da obra é perfeito. -Mas a casa de Nora lá em Seattle é esplêndida, então não esperaria menos de seus outros imóveis, depois preciso lugar para ela dizendo o quanto eu adorei o lugar. Aproveito para ver a sala de jantar que fica ao lado. Tudo é pequeno, porém elegante, já me vejo aqui comendo a deliciosa comida de Paris. Corro meus olhos pela cozinha, que também no fica para trás no quesito beleza. Não vejo a hora de preparar algumas comidas aqui, mesmo que seja só pra mim. Vejo uma porta ao lado da cozinha, abro ela para ver o que tem, e vejo uma pequena lavanderia estalada lá, ainda bem que não vou precisar sair pelas ruas em busca de um lugar para ter roupas limpas. Volto para o andar de cima onde fica meu quarto, no corredor tem outra porta onde fica um banheiro com uma banheira maravilhosa que pretendo estreiar ainda hoje. Entro no quarto, e resolvo desfazer algumas malas, quando termino de organizar tudo dentro do closet, eu coloco alguns portas retratos no meu quarto e na sala também. Mas a fome me bate, e resolvo pedir alguma coisa para comer, busco na internet por alguma lanchonete americana, quando encontro peço um hambúrguer com coca-cola, depois de custar a dizer meu endereço para a entrega do lanche, finalmente eu consigo. Na manhã seguinte eu terminei de organizar o apartamento, até arrisquei sair para comprar algumas coisas, o que foi bem difícil, já que não conseguia explicar para as vendedoras o que eu queria. Voltei para o apartamento com algumas sacolas nas mãos. Ao anoitecer eu resolvi ir até uma pub que eu encontrei enquanto fazia compras, já que era sábado, não tinha porque ficar trancada no apartamento. Quando chego lá consegui pedi uma cerveja, depois de buscar o nome de uma num aplicativo de tradução que baixei no meu celular, o que rendeu boas risadas do barman que me atendeu. Estava no meu segundo copo, quando alguns franceses gostosos se aproximaram do balcão, e mesmo não entendendo nada do que eles estavam falando, eu percebi os flertes, mas eles começaram a passar do ponto, um até tentou me alisar. Me levantei para sair dali, um outro homem ainda mais apareceu do nada, e deu uma leve empurrada nos outros homens que estava ao meu redor, eu já ia agradecer por ele me salvar, quando ele colocou vários notas dw dinheiro em minha mão e falou alguma coisa em francês e me deu as costas. -Mlle, je veux 4 bières, s'il vous plaît, voici l'argent. Eu não acredito que o cretino acha que sou garçonete, achei que os franceses eram gentis e românticos, mas pelo visto, eu me enganei. -Ei, você. Grito para o rapaz que olha pra trás, e sua beleza não passou despercebida por mim. -M'avez-vous parlé, mademoiselle? -Désolé mais je ne parle pas français. Digo guaguejando a frase que terei que dizer muitas vezes, para ver se alguém entende que não falo francês. -Eu não sabia, mas vou repetir o que eu te perguntei, falaste comigo, senhorita? -Sim eu falei com você mesmo, aqui está seu dinheiro, eu não sou garçonete do lugar. Coloco o dinheiro na palma da sua mão, mas quando viro as costas para sair de perto dele, ele segura minha mão, me fazendo encará-lo outra vez, e tive que me esforçar para ignorar o choque que o contato de sua mão causou no meu corpo. -Eu sei que você não era a garçonete. O safado gostoso ainda tem a ousadia de rir da minha cara. -Então porque colocou esse dinheiro na minha mão, se já sabia que eu não era funcionária dessa Pub? -Porque foi a única maneira que encontrei para te tirar do meio daqueles babacas, acho que deu certo né? Ele pisca pra mim. Tive que morder o lábio para não babar em cima dele, afinal sua atitude me deixou bastante quente e com um incômodo gostoso entre minhas coxas. -Desculpa, mas eu não apresentei, meu é Adam Reverbel . Ele estende sua mão pra mim, e eu simplesmente perco a fala. Continua....................
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