Alguns dias depois em Manhattan.

1002 Words
Elisa Johnson: -Bom dia linda. Escuto Henri dizer atrás de mim, enquanto termino de fazer nosso café da manhã, fiquei aqui no seu apartamento a semana toda, mas hoje mesmo estou indo viajar. -Bom dia. Respondo simplesmente, já que ainda estou muito irritada com ele, já que brigamos a semana inteira por conta da minha mudança. -Alguém aí não acordou bem, porque está irritada? É muito cínico mesmo. -Será porque em, Henri. -Lisa, eu não quero brigar com você, principalmente porque tenho uma audiência muito importante e tenho que está muito concentrado. -É claro, como se trata de você eu tenho que me calar, mas não vai rolar Henri, você é egoísta demais e estou ficando de saco cheio de suas infantilidades, cresça Henri, o mundo não gira só em torno de você. Largo a frigideira para encará-lo de frente. -É claro que não, se girasse em torno de mim, você não estaria indo buscar um sonho i****a, deixando seu namorado aqui, será que você só quer um emprego apenas em Paris ou tem algo mais que você não está me contando? -Você não vai voltar esse assunto outra vez Henri, eu quero morar em Paris, sempre foi uma meta pra mim, não vou ficar aqui apenas para agradar um ogro como você. -Isso mesmo, jogue a carga sobre mim, como você sempre faz, é errado eu querer minha namorada perto de mim? -Pra quê? Para eu esperar quando você tiver um tempo pra mim, ou pra dividir as contas? Sento na cadeira, para evitar voar em seu pescoço. -E qual problema em você pagar metade das contas? Estamos no séculos 21, Elisa, não existe mais essa história de que só o homem tem que pagar por tudo, afinal você trabalha pra quê, se você queria um o****o para bancar tudo, arrume outro, porque comigo não rola, são 2 anos que você me conhece, tá querendo inventar desculpa para terminar, é isso? -Você é hilário Henri, olha o que você está dizendo, desde que falei sobre Paris você me apoiou e agora fica dando show, e as pessoas mudam sabia, são dois anos ao seu lado, mas desde quando você tentou mudar para melhorar nosso relacionamento? Eu respondo, nunca. -Eu te apoiei porque achei que no fundo você não iria, afinal nem francês você fala, não sei como seus chefes te deram essa promoção sabendo que você só fala inglês. -Porque eles sabem da minha competência, além do mais eu irei fazer um curso de francês assim que chegar lá, mas obrigado por me mostrar que no fundo você nunca torceu de verdade por mim. -Tanto faz Elisa, vamos ver até quando isso vai durar, eu vou tomar banho para trabalhar, já estou de saco cheio dessa conversa. -Eu também estou de saco cheio, por isso acho melhor a gente terminar nosso namoro agora mesmo, acho que está mais do que claro que queremos coisas diferentes, então não tem porque prolongar uma coisa que está na cara que não vai dar mais certo. Dou o ultimato. -Claro, estava demorando, tá na cara que esse era seu plano desde o início, ir para Paris totalmente solteira para ficar se esfregando naqueles franceses afrescalhados. -Eu nem vou discutir com você Henri, você é mais i*****l do que eu imaginava, mas numa coisa você tem razão, é melhor eu ir para Paris solteira, do que comprometida com um i****a machista. -Essa é sua decisão final, Elisa, porque quando nada der certo pra você por lá, tenho certeza que você vai implorar para voltar pra mim. -Isso você pode esperar sentado, porque de pé você vai se cansar, se eu tinha dúvidas sobre você, agora não tenho mais, ainda bem que eu não entreguei meu coração de vez para um homem que não o merece, paixão acaba rapidamente, então em breve você não vai passar de uma lembrança de uma escolha r**m que eu fiz, adeus. Empurro seu corpo que estava agarrado ao meu, e saio da cozinha correndo, visto minhas roupas de qualquer maneira, calço apenas meus chinelos, pego minha mala que já estava pronta com meus pertences que ficava no apartamento de Henri, pego o elevador sem olhar para trás. Alívio me toma quando já estou dentro do meu carro, até que começo a chorar por ter ficado 2 anos ao lado de um homem com Henri Mallet, mas ainda bem que não tenho mais que conviver com um ogro disfarçado de homem. Dirijo até meu apartamento, tomo um banho demorado para acalmar meu corpo, troco de roupas, faço uma maquiagem bem básica, e após verificar minhas bagagens que já havia deixadas todas arrumadas, pego minha bolsa para verificar se meu passaporte e outros documentos estão ali, já que estou indo para Paris hoje mesmo. Com a ajudo do porteiro, eu desço com todas as minhas malas, fico ali esperando pelo táxi para me levar ao aeroporto. Assim que chego no aeroporto, eu faço check-in e fico aguardando a hora de entrar no avião. Aproveito esse tempo que tenho ali sentada para estudar um pouco de francês, mas não conseguir aprender quase nada, apenas algumas palavras, mas eu não vou deixar isso me abalar, se tem uma coisa que me move nessa vida são os desafios. Ignorei todas as chamadas que Henri me fez, ele é muito cara de p*u, além de me dizer todas aquelas barbaridades, ainda me liga como se nada tivesse acontecido, mas é melhor ele me esquecer de vez e me deixar em paz. Meu vôo é chamado, e era hora de partir de vez, olho pela última para a cidade que foi minha por quase três anos, mas agora estou partindo para coisas maiores. Entro no avião, a aeromoça me mostra o meu assento, coloco meus fones de ouvidos, já que a viagem será de 07 horas e 47 minutos mais ou menos, vou precisar me distrair. Acabei dormindo, quando acordei, olhei pela janela e já podia ver um pedaço Paris e só isso já me deixou encantada. Continua..............
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