Viviana
— Não tente desvendar algum mistério garota, coma e cale essa boca gostosa, ou faça outras coisas salientes com ela. Tome tento.
Usou aquele tom autoritário ao dar o recadinho, de comandante do tráfico, todo marrentão. Escolhi sabiamente obedecer, vai que mude de ideia e comece a querer coisas de mim que não sou capaz de dar. Sempre fui péssima na cama, Amaral vez ou outra reclamava, mas não me largava de jeito maneira.
Comemos em silêncio vendo sua novelinha chata, super sem graça. Onde a mocinha principal entregava sua virgindade ao canalha que jurou amor eterno. Conhecia essa trama, meu ex gostava desse mesmo enredo, e eu era obrigada a assistir com ele até o mandão ir dormir. Pensando com os meus botões… tive a impressão que vivia num relacionamento tóxico, embora tenha demorado para enxergar essa condição. Talvez pelo fato de ter visto relacionamentos fracassados daquela mulher. Ah! Deixa pra lá! No final acabei indo de volta a toca do lobo por me sentir sozinha, super carente. Se tivesse me dado valor teria ficado no meu precioso apartamento.
— Sei que está assistindo por assistir, gostaria de ver algo diferente na televisão? Aqui na comunidade mandei instalar um tipo econômico de assinatura mensal aos moradores.
— imagino… — Murmurei sem pensar. Ao olha-lo vislumbrando aquela fisionomia de pavio curto, logo mudei de tática. — … Quer dizer, adoraria assistir um filme de terror pra passar o tempo.
Apertou a boca antes de argumentar.
— Terror… Uma ótima escolha… — Olhou os meus dedos, acabei esticando-os para mostrar que não tinha compromisso com ninguém. — … Senhorita.
Se era importante manter ele tranquilo com isso, tudo bem agradá-lo. Afinal, o Cezar quem manda e desmanda na parada. Estar com ele aqui era a mesma coisa de estar com Deus. Na visão dos seus seguidores. Ter o seu afer era melhor do que se me visse como uma possível enrascada das brabas, e no fundo sabia o quanto era isso que eu representava. Devido minha ex relação com Amaral.
Torcia para o chefão nunca descobri.
Gostava de programas de esportes também, mas preferi guardar essa preferência. Não sei o motivo, só escolhi e pronto.
— Ok. Logo após finalizar eu deixo a você no comando do controle.
Comeu a última garfada. Tava tão gostoso que o Cezar comeu até o fundo da panela. Não estranhei já que o seu porte atlético de fisiculturismo mostrava o quanto precisava se alimentar acima do normal. Se ele não fosse bandido seria o meu par perfeito de prato. Amo comer massa, como hoje elegi o dia do lixo, comi dois pratos arrumados.
— Como quiser.
Lambi o fundo, degustando o molho com orégano.
Despertando o interesse do dono da p***a toda, ele passou a mão no meu cabelo. Gelei pondo o objeto de cozinha de volta à mesinha. Infelizmente Cezar notou o meu desconforto ao ser tocada, devagar foi afastando o toque. Não tive coragem de olha-lo, mesmo sentindo sua olhada fincada sobre a minha pessoa.
— Quando a olhei tremeu, senti seu medo. Não pode esconder nada do seu novo dono querida. E agora com um simples toque gelou medrosamente. O que temes?
Suspirei fundo antes de olhar sua íris n***a, escura, sinistra.
— De homens em geral.
— Virgem? — Perguntou abismado.
— Não… — Virei o rosto pra tela. Ainda sentia a dor de uma perda irreparável.
Uma mão gentil puxou-me pelas bochechas. Forçando a olhar seu rosto bravo igual a capeta.
— Conte quem abusou de você! Eu exijo!
Sua agressividade me apavorou mais que a sua intenção.
— Eu… — Sufoquei o choro que vinha. — Ah!
Consegui me soltar daquele mostrengo e sai correndo pro seu quarto, o único da casa. Me tranquei, em seguida me joguei na cama de casal. Chorando em prantos num travesseiro de um estranho.
Desgraçado… acabou comigo… Se eu te pego Fubá!
Cezar
Levantei, frustrado por não conseguir ajudá-la a respeito disso, pelo menos por hora, já que preferiu se recolher no meu abatedouro. Ainda bem que gostava de manter tudo arrumado, tudo nos trinques. Lógico, não poderia deixar tudo nas mãos da doméstica. A potranca vai vim nesse sábado… vou ter que dá um jeito de dispensar seus serviços, ainda mais aquele extra no final da noite virada da madrugada. O fogo dela sempre me deixou no pico.
Arrumei a louça, detestava pia suja. Criação desde menino.
Aproveitei pra tomar um longo banho, como já tinha o costume de deixar meus pertences pessoais no banheiro, não precisei bater na porta do meu quarto. Viviana podia descansar tranquila, aqui no morro não aceitamos essa babaquice de sexo a força. E quem batia em mulher perdia a mão feito um ladrão em outros países. Tá certo que aquela malandra das roupas me fez ficar irritando, mas uma puxadinha de cabelo pra mostrar a autoridade não fazia m*l pra mulheres feito ela. Filo gosta de se pega com brutalidade, aquilo seria fichinha o que já aguentou comigo na primeira noite de f**a. Primeira e última, mulher doida da p***a!
Durante o banho pensei naquela gostosura, e do quanto precisava ser ao menos delicado com ela. Assim poderia se abrir pra mim feito um pétala.
Alisei a tora bandida com força, detestava me masturbar, ainda mais para um homem que podia ter a b****a que quisesse. Todavia, a única que desejava estava um pouco distante dos meus planos de consumação. Mas isso seria mudado em breve. Nada como um contrato de união estável para impressionar uma mulher em apuros.
Toquei até jorrar essa merda na parede, urrando feito um moleque.
Ao sair dali usando a toalha enrolada na cintura, sem ter abaixado a ereção, encontrei ali parada, a minha p*****a preferida. Aquela que eu comia sem precisar dar esperança de se tornar um dia fiel do dono do tráfico.
— Betanhi…
— Oi… Vim pra te desejar boa noite cavalão.
Abriu a casaca, retirando-a em seguida. Mostrando toda a sua maravilhosa nudez.
— Cezar!
Putz!
A loira apareceu na porta do quarto olhando a cena… A p**a fazendo volume debaixo da toalha.
— Cezar! Quem é essa p**a?
A ruiva sem curvas generosas rapidamente procurou se esconder na sua roupa. Olhando de mim pra minha convidada.
— Eu não sou a p**a dele sua magricela!
Viviana ficou ofendida, as duas pareciam querer se engafiar e fui rapidamente cortando o barato delas.
— Vá embora ruiva, estou ocupado aqui. Aproveita e… — Estendi a mão. — De as chaves.
Mostrando todo o seu rancor e descontentamento pegou, entregando-me na base do choro.
— Acabou?
— Sim, mas na verdade nunca prometi nada além de uma f**a aleatória. Casual. Achei que tínhamos nos entendido bem.
Ela olhou com ódio a Viviana, fui pra vista dela. Protegendo a minha nova preferida da inveja alheia.
— Ótimo! Fica com essa baleia encalhada!
— Olha aqui seu charuto!
Separei as duas pondo a outra pra fora na base de chingamentos criativos vindo das gargantas dessas mulheres raivosas. A ruiva não tinha mais serventia.
Voltando tudo ao normal, olhei a loira com prazer.
— Vamos ver o filme de terror?
— Sim! — Respondeu braba. — De preferência com homens que perdem seus pênis!
Despejou virando as costas, e se jogou no sofá.
Peguei o controle pondo pra ela o que havia pedido.
— Bom filme madame. — Devolvi o objeto.
A deixei ali e fui dormir no meu quarto, desistindo de ser uma compania agradável. Puto da vida por não ter comido uma xana hoje. Inferno!