Natan
Meu pai não veio almoçar, e a Helena bateu a algum tempo na porta do meu quarto avisando que a comida já estava pronta na cozinha, ela está arrumada e sinto vontade de perguntar para onde ela está indo, mas não tenho esse direito então apenas agradeço e deixo ela ir embora.
Eu estava tão cansado que acabei cochilando, e quando acordo vejo que já passou muito da hora de almoçar, desço as escadas, está tudo silencioso, pelo visto a Helena não está aqui, onde será que ela está e com quem? Fico me perguntando mesmo sabendo que ela não me deve satisfações, decidi ir para a cozinha procurar alguma coisa pra comer quando escuto a voz das vizinhas sugar baby's.
— Boa tarde ceguinha! Roupa bonita! Comprou na quermesse da igreja? - escuto a voz debochada da Malu do lado de fora da casa.
— Kkkkkkkk! Deve ser por isso que o marido dela vem procurar a gente quase toda noite! O p*u não deve levantar com ela. - foi a vez de Manu debochar.
Escuto passos apressados caminharem em direção a casa e a porta se abre de uma vez e a Helena entra correndo dentro de casa trazendo várias sacolas de supermercado.
Ela só tinha ido fazer compras!
Me adianto e pego as sacolas da sua mão, me inebriando com o cheiro do seu perfume, eu vou fechar a porta que ela deixou aberta e ainda escuto as gargalhadas de deboche das duas garotas.
Quando volto para a cozinha percebo a Helena com a cabeça baixa, me aproximo dela e levanto seu queixo fazendo ela olhar para mim.
— Não dê importância ao que elas dizem! - olho intensamente nos olhos dela, eles são lindos, aquelas garotas estão com inveja, os olhos da Helena são únicos.
— Não se preocupe! Eu não me importo! - diz e se afasta um pouco, e só depois me toco que estava me aproximando demais dela, merda, então eu busco qualquer motivo pra mudar a situação constrangedora.
— Porque não me chamou para ajudar você a fazer compras? Estava no quarto sem fazer nada!
— Imagina que eu ia entediar um rapaz que nem você levando pra fazer compras. - volta a dar o sorriso gostoso que eu tanto gosto.
— Como assim um rapaz que nem eu? - pergunto curioso, quero saber o que ela pensa de mim.
— Popular! Imaginei que a essas alturas você deveria estar fazendo alguma coisa interessante! - responde sorrindo e dando de ombros.
— Bem! Eu acabei de chegar na cidade né? - tento explicar.
— Verdade! - responde guardando as compras.
— E sempre que quiser ajuda com as compras pode me chamar, eu sempre ajudava minha mãe. - tento puxar mais assunto.
Merda! Ela vai achar que eu tô comparando ela com minha mãe!
Certo! Tudo bem! - responde sorrindo, parece nem se importar com meu comentário, não sei se isso é bom ou r**m, na verdade é bom, ela é doce e pura, eu que não deveria ter esse tipo de pensamento com ela.
— Não almoçou? - Helena me pergunta.
— Acabei dormindo e estava vindo fazer isso agora! - respondi.
— Então eu acompanho você! - fala colocando a mesa.
Nós almoçamos juntos, ela é bem reservada, eu queria falar com ela, saber mais dela, conversar, mas eu não sei o que perguntar sem parecer que estou terrivelmente interessado nela.
— Sua família! - quebro o silêncio entre a gente.
— O quê? - ela olha pra mim com os olhos arregalados, e eu tô achando eles ainda mais lindos do que antes.
— Cadê sua família? Ainda não vi ninguém te visitando depois que cheguei! - explico.
— Eu não tenho família! - ela diz triste e abaixa a cabeça.
Coloco minha mão em cima da mão dela e ela se assusta novamente e olha pra mim, merda, eu tô novamente fazendo o que não devo, mas foi involuntário, foi mais forte do que eu.
— Sinto muito por você não ter família! - falo com pesar.
— Tudo bem! - Helena me responde tirando a mão da minha e eu quase reclamo de frustração, a mão dela é tão macia, seria uma delícia eu ter essa mãozinha tocando o meu p*u.
— Foi por isso que você casou com meu pai? - pergunto.
— O quê? - novamente me olha com os olhos arregalados.
— Você é nova demais! Muito linda! Porque casou com ele? - arrependo de ter falado isso no mesmo instante, merda, porque eu tinha que ser tão direto assim, ela fica assim toda vermelha, levanta e coloca o prato na pia e responde olhando pro chão.
— Não sou uma sugar baby se é o que você está pensando! - sobe as escadas correndo, eu não posso deixar ela se trancar no quarto imaginando que eu tô pensando coisa errada dela, eu saio correndo e consigo parar ela no topo da escada.
Novamente ela se assusta, eu sei que tô sendo muito invasivo, mas eu só quero me desculpar.
— Helena por favor não pense errado! Eu jamais pensaria algo assim de você! Eu só acho que uma mulher lind.... Bem..... meu pai pode ser mais velho, mas ele é muito charmoso e com certeza alguém como você poderia sim se apaixonar por ele. - me embaralho todo com as palavras.
— Sim é isso! Bem, não se preocupe, não estou com raiva de você! É compreensível você querer saber, afinal ele é seu pai, licença eu vou me deitar, estou com um pouco de dor de cabeça. - passa por mim me enfeitiçando com o seu perfume, e eu quase acompanho ela pro seu quarto, controlo a minha respiração e meus batimentos cardíacos.
Caralho! A reação que meu corpo tem quando chega perto dela é fora do comum!
Eu sinto meus pés pesados quando me afasto do quarto, como se tivesse me afastando de um imã que insiste em me chamar pra ela, sinceramente não sei o que me atrai tanto assim.
Só o fato dela ser linda, gostosa, meiga, gentil e, quase como se fosse inocente, e, aqui estou eu com o p*u duro de novo, por uma mulher que acabou de admitir que é apaixonada pelo meu pai, eu sei que não devia, mas fiquei incomodado quando ela concordou com o que eu disse, mas o que eu queria que ela dissesse? Ela é casada com ele, seria estranho se ela não fosse.
Inferno! Deito na minha cama, completamente frustrado, não sei se seria boa ideia procurar alguma garota agora, tenho medo que aconteça o mesmo que aconteceu pela manhã, coloco os fones no ouvido e escuto música bem alta, até forçadamente cair no sono e só acordo a noitinha quando meu pai chega, e todos jantamos na mesa, a Helena está gentil e amável como sempre, parece que já esqueceu o que eu disse com ela mais cedo, não guarda rancor, outra qualidade linda.
Assim que termino o jantar, digo que vou preparar as coisas para a faculdade e deixo meu pai sentado no sofá assistindo televisão, ele passa o braço em volta do ombro da minha madrasta que fica com o rosto impassível, e me dá boa noite.
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— Ohh Daddy! Isso! Ah que gostoso! - acordo com a voz irritante da Malu.
— Você prometeu trazer o Natan! - Manu diz pro meu pai.
— Ele tá ocupado com as coisas da faculdade! - meu pai responde.
Mas que merda! Essas garotas não tem um quarto em casa não?
Me aproximo da janela e dou uma espiada na varanda, a Malu tá com as pernas abertas no rosto do meu pai, e a Manu cavalgando nele.
— Me diz Daddy! Minha bucetinha é mais gostosa do que a da sua esposa? Me diz! A dela é docinha igual a minha? Como é a dela? - Malu pergunta toda manhosa.
Nesse instante meu pai começa a chupar a garota que nem um louco, só pela menção da i********e da Helena, e a Malu começa a gritar e se retorcer que nem uma louca até gozar.
Eu não sou nenhum voyer mais se eles não quisessem ser vistos, iriam para um quarto, volto pra minha cama sem querer saber o que ele faz com a loira, e sem entender porque ele deixa a Helena sozinha pra ir atrás delas.
A Malu tá certa! Tudo na Helena é doce! Com certeza a bucetinha dela deve ser uma delícia.
Ah merda! Quando eu vou parar com isso?
Tento controlar minha mente e pensar em coisas super brochantes!
Nem sei quanto tempo passei pensando nisso, só sei que um tempo depois minha atenção foi chamada pela voz do meu pai no corredor.
— Deixa eu entrar! - diz autoritário.
— Toma um banho antes de deitar na cama! - ouço a voz da Helena.
— Onde você vai? - meu pai pergunta.
— Beber água! - minha madrasta responde.
— Volta logo!
Eu tô começando a ficar com ódio do meu pai! Como ele tem coragem de fazer a Helena passar por isso? E porque será que ela aceita? Será que gosta tanto dele assim? Volto a colocar música alta nos fones até dormir de novo.
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No outro dia acordo cedo e vou pra faculdade, as aulas foram muito boas e eu me enturmei rápido com a galera, fiquei amigo de um garoto chamado Kawan que estuda na minha turma, e no decorrer da semana, fui ficando amigo dos caras do grupo dele, Tato e Célio.
O trio dos valentões que brigaram comigo ainda me olham de cara feia como se estivessem só esperando uma fagulha pra começar uma briga, Léo, Sávio, Kaio eles parecem três delinquentes, procurando confusão, soube também que o cara terminou com a Iara, e que a loira anda saindo com o Célio.
— Aí mano! Cê vai na festa na casa do Tato hoje? - Kawan pergunta.
— Vou! E você? - respondo.
— Não sei! Minha namorada está viajando e não quero confusão com ela!
— Esse cara é o maior gado que você vai conhecer na vida! - Célio debocha da cara do Kawan.
— Vai se ferrar! - xinga Kawan.
Enquanto estou sorrindo da discussão dos dois, uma garota de cabelo curto se aproxima de mim, toda sorridente, o Tato me apresentou ela mais cedo, mas eu sou péssimo em decorar nomes.
— Vejo você hoje à noite na casa do Tato! - diz pra mim toda sorridente.
— Ta Bom linda! - respondo e a garota alarga o sorriso e se afasta rebolando mais do que o normal.
— Se deu bem Rock! A Sara é a maior gata aqui da faculdade! Todo mundo quer pegar ela! Até o Kawan concorda com isso né Kawan? - Célio pergunta pro moreno.
— Ela é linda! Mas não ganha da Helenaura! - responde Kawan.
— Gado! - Célio provoca.
— Mas enfim! Vai pegar ou não vai? - Kawan me questiona.
— Lógico! - respondo sem muito entusiasmo.
— Qual é Kawan! O cara passou a semana toda pegando mulher! Tu acha que ele vai deixar essa daí escapar também? - Célio diz e o Kawan concorda.
O que Célio disse é verdade, eu passei cada dia da semana transando com uma garota diferente, nem precisou eu me esforçar, elas praticamente se jogavam no meu colo, e eu não dispensei nenhuma, além de ser de praxe, eu também precisava tirar a Helena do meu pensamento, e pareceu funcionar, afinal essa semana eu quase não vi ela.
Até agora!
Já é a tardinha e o sol está começando a se pôr deixando a paisagem com um brilho alaranjado, é verão e consequentemente tá fazendo muito calor, após chegar do jogo de futebol com os caras da facul, fui direto pra cozinha beber água, e pra minha desgraça acabei olhando para o quintal.
A Helena está molhando as flores do jardim que eu já percebi que ela cuida com muito cuidado, ela está no meio das flores, segurando uma mangueira e regando tudo, está com aquele coque alto na cabeça de garota depois de uma uma f**a, provavelmente por causa do calor, e de repente ela começa a se molhar.
Puta merda!
A regata branca que ela tá vestindo fica transparente, e ela tá sem sutiã, mas uma vez me delicio com os s***s redondos e fartos dela, durinhos e perfeitos, a água desce pela cintura fininha e passa pelo quadril chegando a até a virilha molhando toda a região, o shortinho de malha, fica todo colado no corpo, deixando claro a visão magnífica dos quadris e das pernas super grossas, ela fica de perfil e eu me impressiono com o tamanho da b***a dela, enorme, redondinha e empinada, se meu p*u não fosse tão grande com certeza não caberia ali.
Por falar nele, tive que apertar ele com força por cima do short fino de jogar futebol na tentativa falha de controlar a ereção que veio em questão de segundos me angustiar, pulsando desesperado.
Meu garoto quer muito algo que não pode ter!
Ela volta a molhar as plantas com um sorriso lindo no rosto, como se acabasse de fazer uma travessura e as plantas fosse suas cúmplices, assim dessa maneira, toda descontraída e sorridente ela parece ainda mais jovem.
E linda! Muito linda!
Eu não sabia o significado da frase "O coração errou uma batida" até agora.
Meu coração tá errando uma, duas, três, várias batidas, na verdade ele tá quase parando, por causa dessa beleza toda que eu tô vendo aqui na minha frente.
— Perfeita! - pensei alto! Ela se assusta e olha pra mim, com o rostinho já ficando vermelho.
— Natan! - pronuncia meu nome toda sem graça.
— Regando as plantas? - pergunto.
— Eee.... sim.... e acabei me molhando sem querer.... Licença. - diz toda sem jeito, desliga a mangueira e passa apressada pra dentro de casa.
E quando ela passa por mim deixando seu perfume doce de flor, mais uma vez eu tenho aquela sensação, de uma ímã poderoso me puxando, eu fico até tonto com o tanto que eu tenho que me controlar ao ver ela passando por mim desse jeito, minha vontade é de tirar toda essa roupa molhada e secar ela com o meu próprio corpo, que nesse momento tá quente, muito quente, tá pegando fogo.
Fico parado onde estou até escutar os passos dela subirem as escadas e bater à porta do quarto, só então ouso me mexer e ir para o meu, eu preciso urgentemente de um banho frio.
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— Como foi a semana? Soube que você é o maior pegador da faculdade! - meu pai pergunta durante o jantar.
Olho pra Helena apreensivo, ela tá comendo tranquila quase nem prestando atenção a nossa conversa, não sei dizer se a falta de interesse dela na conversa me deixa aliviado ou triste.
— A semana foi boa! Quem te falou essa história de pegador? - pergunto e meu pai sorri.
— José, o zelador que me falou quando estávamos no bar! Ele disse que todo dia é uma diferente! - eu sei quem é o zelador! É um velho tarado que fica espiando escondido no banheiro das meninas.
— Não há dúvida que puxou pra mim! Não é Helena? - meu pai pergunta para a minha madrasta.
— Ah sim! Filho de peixe. - responde entediada mexendo na sua comida.
— Pois é! Vai sair hoje? Pra... como vocês dizem? Sextar? - meu pai pergunta animado.
— Tô querendo ir numa festa! - respondo.
— Vai sim! Tem que aproveitar! Eu também vou pra uma balada com algumas amigas. - diz e a Helena revira os olhos.
— Você também vai Helena? - pergunto para a minha madrasta.
— Não! - meu pai responde por ela, e novamente ela revira os olhos, depois levanta, recolhe nossos pratos e vai lavar a louça.
Eu me levanto e vou pro meu quarto tomar banho e me arrumar para a festa, quando saio do banheiro, escuto as vozes alteradas do meu pai e da Helena vindo do corredor, em seguida os passos apressados do meu pai descendo as escadas e batendo a porta com força, e o barulho do carro sendo ligado e saindo em seguida.
Tiro minha toalha e visto uma cueca boxer branca, vou até o guarda roupa e começo a procurar short pra vestir, quando escuto um grito e um barulho alto de vidro se quebrando, abro a porta do quarto assustado e vejo que a Helena acabou de jogar um vaso no chão, depois pega uma jarro de enfeite na mesinha do canto e joga no chão fazendo outro barulho.
— Droga de vida! - ela grita e lágrimas começam a rolar pelo seu rosto e meu coração se parte, eu sinto uma necessidade imensa de envolver elas em meus braços e fazer carinho até ela parar de chorar.
— Helena! - falo me aproximando e ela vira o rosto pra o meu lado um pouco desnorteada, eu não tinha me tocado que tinha saído do quarto só de boxer, até ela me olhar.
E é aí que ela repara em mim pela primeira vez!
Os olhos dela sobem e descem observando todo o meu corpo, eu sou atleta desde que me conheço por gente, e tenho plena consciência de que sou forte e musculoso, os olhos dela param um pouco no meu abdômen olhando os gominhos, sobe para o meu peitoral e pescoço, e só com esse olhar eu sinto ferver cada célula que existe em mim, quando eu penso que ela vai olhar para os meus olhos, sou surpreendido quando ela baixa o olhar e vai direto pra minha ereção que já tá pra rasgar a boxer, e pra piorar, começa a latejar quando eu vejo que ela mordeu o lábio.
E finalmente os olhos dela param nos meus, pela primeira vez eu vejo desejo, e os meus não estão diferentes, avanço dois passos em sua direção, e ela afasta um pouco os lábios carnudos, agora entreabertos, e dessa vez quem morde o lábio sou eu, porque eu tô louco pra beijar essa boca suculenta, morder até ela gemer, beijar e chupar esse pescoço branquinho dela, pegar nesses s***s, sinto meu p*u inchar e liberar pré g**o, sei que meu olhar pra ela está feroz, refletindo o tanto que eu tô pigando t***o aqui por ela.
— Na, Natan..... des, desculpa.... eu achei que estava..... sozinha. - começa a falar gaguejando.
— Helenaaaaa! - minha voz sai mais rouca e arrastada que de costume, denunciando claramente o meu desejo.
Porra eu não aguento mais! Eu quero ter essa mulher pra mim!
Me aproximo ainda mais dela, e a medida que eu vou avançando ela vai dando passos para trás e se afastando.
— Não foge de mim Helenaaa! - digo encostando na sua orelha e vejo todos seus pelos se arrepiarem, o cheiro dela é muito bom, passo minha língua na região do pescoço até a orelha.
Ahhhh! Deliciosa!
— Se afasta Natan! - Helena me empurra e sai correndo para o quarto dela, bate a porta e escuto ela trancar.
Eu volto pro meu quarto, tentando controlar minha respiração ofegante, agora que tô longe dela, finalmente consigo raciocinar.
Merda! O que eu fiz!
Que tipo de cafajeste eu sou? Se jogando desse jeito pra cima da mulher do meu pai!
Porra!
Visto minhas roupas em tempo recorde, pego minhas chaves e saio pra descontar toda a minha frustração nessa festa.