10 - Hassan Al-Makki

1858 Words
Hassan Al-Makki Minhas vontades foram para o espaço quando seus olhos demonstraram sinceridade em tudo o que disse. “Talvez você me convidando para a cama outra vez.” Nesse momento percebi que estaria ali ao seu lado, que meus desejos e vontade seriam todos em torno da mulher que estava gemendo enquanto estava ajoelhando entre as suas pernas no sofá. Estava com um pensamento rondando a minha cabeça desde o momento que ela me disse que pode estar grávida e com o poder que ela tem, pode simplesmente interromper. Tira a vida de um inocente. Ouvir que ela manterá a gestação me tranquiliza, de alguma forma pode ser uma forma de aproveitar o que não tive com a minha falecida esposa e nosso bebê ainda em seu ventre. Aproveito que Sayidati foi para o banho e puxo Frank para a cozinha novamente, não terá como esconder as coisas dele circulando pela casa com Sayidati. Resolvo ser sincero e conto praticamente tudo. — Ela é uma boa patroa, sempre nos tratou bem e saber o que aconteceu me entristeceu. — Ele diz e põe a mão em meu ombro. — Você tem a minha lealdade, no que puder ajudarei a esconder o que acontece na casa. — Obrigado Frank, sairei com ela para uma consulta, não precisa nos acompanhar, dou conta da segurança. — O vejo confirmar com a cabeça. Subo para o quarto, aproveito que ela já estava no banho e entro sem roupas, olhar para as suas costas com uma tatuagem em seu ombro com o brasão da máfia me lembra que Carolina não é qualquer mulher. Ela é importante. Não consigo me afastar de minha Sayidati, ela é como um ímã, que atraí e nos mantém ao seu lado. Deito ao seu lado e conto um pouco sobre a minha família e não deixo de me alegrar com a possibilidade que ela esteja comigo no meu aniversário em poucas semanas. Mas pensando um pouco sobre o que disse para ela, minha mãe Najla pode transformar meu aniversário em um casamento em questão de minutos. Preciso ter cuidado ou isso pode virar uma bagunça na vida da mulher que tem muito ainda para processar dentro de si. Com tudo organizado, vou até o meu quarto, pego minha pistola e meu masbaha, enrolo o cordão em minha mão e começo a fazer minha oração de cada conta. Encontro Sayidati me aguardando na entrada da casa, a vejo olhar para fora e respirar fundo algumas vezes. Talvez ela esteja começando a entender o perigo de estar comigo assim tão próximo dela. — Sayidati, vamos pela garagem, será melhor para a sua segurança. — Digo. Sei que aqui todos sabem que ela é casada e não a quero correndo perigo desnecessário. Ainda mais que estou apenas com o Frank na segurança. A vejo passar por mim, tão próximo que sua mão toca na minha, desejo puxá-la ali naquele corredor, beijar seus lábios novamente, até que fique sem ar. Olhar para aquele vestido florido abaixo do joelho, que marcava a sua cintura e seus s***s. Deixo que ela se afaste, tento controlar a ereção que cresce e me incomoda na calça, deixo a cabeça tombar para trás e respiro fundo algumas vezes para controlar o t***o que estava sentindo. Apenas um toque… — Fraco… — Sussurro. Ouço uma risada e olho na direção da mulher que estava com aquela b***a empinada na minha direção. Aperto o meu p*u e caminho em sua direção. A vejo rir e minha Sayidati sabe muito bem como seduzir e não posso evitar que estou gostando dessa situação. A vejo entrar na grande garagem da casa, estava com as chaves de uma SUV preta. — Você não é fraco, apenas sou uma mulher cheia de desejo e explodindo de hormônios. — Ela me diz mordendo o lábio inferior. — Você precisa se decidir. — Digo beijo o seu ombro e abrindo a porta traseira para ela. — Mais prazer ou a sua consulta. Seus olhos parecem implorar por mais, assim como o meu corpo implora pelo dela. — Vou ao seu lado e quero ver se você tem autocontrole, Tajdid. — Estreito os olhos e fecho a porta. Passo por ela e toco em sua b***a por cima do tecido do seu vestido. — Essa calcinha é tão indecente que não deveria nem ser chamado de lingerie. — Digo assim que noto o tamanho daquele tecido pecaminoso. — Só estou usando por que vamos na consulta, ou estaria sem. — Meu peito infla com o que ela fala. Abro a porta do passageiro e ajudo que entre, observo-a se ajeitar no banco e colocar o cinto de segurança. — Olhe para mim! — Digo. O seu olhar vem para meu rosto, sei que Frank não virá até aqui nesse momento, então torturarei essa mulher assim como ela está fazendo nesse momento comigo. — Abra as pernas. — Ela estreita os olhos e pisca confusa. — Não vou repetir! Observo quando ela deixa a sua bolsa escorregar para o assoalho do carro e afasta os joelhos lentamente, com seus olhos fixos nos meus. — Não sou acostumada a receber ordens Tajdid. — Ela diz. Toco em seu rosto com leveza, deslizo até seus lábios, descendo por seu corpo até alcançar a barra do seu vestido e erguer o vestido o máximo que posso. — Se vamos fazer isso outras vezes, aprenderá aceitar ordens… Meus olhos vão direto para o suporte da faca que tinha em sua coxa direita, subo com os dedos até o meio de suas pernas até alcançar a lateral do tecido vergonhoso que ela chama de lingerie. — Sabe que não pode entrar com isso, não é? — Pergunto apenas por garantia. Sayidati estava de olhos fechados quando sinto a umidade em sua i********e. Com o dedo aperto até sentir o nervo e ouvi-la gemer. Sua mão se prende na ponta do meu terno e adoro ver quando ela suspira sentido o pouco de prazer que lhe dou. — A quero na minha cama, Sayidati… — Me aproximo do seu rosto. Sua outra mão passeia por minha barba e nossos lábios se tocam, um beijo lento e adorável. Aumento o ritmo dos meus dedos e sua cabeça tomba para trás, percebo quando ela abre ainda mais as pernas e aquele tecido ridículo não permite que lhe dê um orgasmo melhor. — Prometo que vou te fazer gozar melhor, assim que souber se existe um bidhara. — Ela aperta os olhos e seu orgasmo a deixa linda. — Hassan, preciso… — Sei o que ela precisa. — Vamos então! — Retiro o dedo de suas pernas e levo até a boca para sentir o seu sabor. A sua mão vai para o volume em minha calça e a vejo passar a língua por seus lábios. — Você quer? — Pergunto ao sentir ela apertar o meu volume. — Entra no carro que você descobrirá. — Olho de canto e vou em direção ao meu lugar no carro. Olho para Carolina que estava com um sorriso de um gato que havia acabado de comer um passarinho, saio com o carro da garagem e a levo para o endereço que colocou no GPS. Saímos do condomínio, percebo a quantidade de seguranças pelas ruas próximas da casa. Estranho a quantidade de pessoas pelas ruas e olho para Carolina. — O casamento da Vanessa está se aproximando, tenho certeza que pode ser Gustavo colocando mais proteção ao seu redor. — Ela diz despreocupada. — Acho que vai precisar se preocupar com o seu marido vindo para Miami. — Digo entrando com o carro nas ruas movimentadas. Não me viro para ver a sua expressão, mas a sua mão consegue desafivelar o meu cinto e abrir o zíper da minha calça. — Estou dirigiiiinnn… — Trinco os dentes e não consigo concluir. Sua boca quente engole a minha ereção, reduzo a velocidade enquanto sinto a sua boca me sugando, entreabro os lábios e sugo o ar com força. Aperto o volante com força sentindo a sua boca indo e vindo, estava perto de gozar quando noto o giroflex dando alerta atrás do nosso carro. — Sayidati, se ergue devagar, precisarei parar o carro. — Olho para o meu p*u em sua boca. Respiro fundo sentindo uma irritação por não conseguir gozar na boca dessa mulher quente. Abro a janela e sinalizo que pararei no acostamento. Carolina arruma a sua roupa, tento me arrumar enquanto o carro ainda estava em movimento. Isso deve ser punição por meu pecado. Que Allah me perdoe. Baixo o vidro e fico com as duas mãos no volante. Observo pelo retrovisor o policial se aproximando. — Bom dia, senhor! — O policial pergunta. — Algum problema com o carro para dirigir abaixo da velocidade? O cara do lado de fora pergunta, mas tenho certeza que ele sabe porque diminui a velocidade. — Desculpa senhor, meu marido apenas está sendo cauteloso, acabamos de descobrir uma gravidez e precisei passar por um procedimento, estamos indo para a clínica. — Carolina diz e vejo no olhar do policial mudar. — Meus parabéns, mas tente andar um pouco mais rápido nessa via. — O policial diz e se afasta do carro. Viro em direção para a Carolina, não que não tenha gostado de ouvir, mas é um motivo para que meu coração acabei se apaixonando. — Não faça isso, por favor! — Peço e respiro fundo. Coloco o carro em movimento e vamos em direção à clínica que não estava distante. Entro no estacionamento da clínica, estaciono o carro e me viro em sua direção. — Você é casada e não é comigo, está grávida e não é de mim. — Digo e vejo os seus olhos marejarem. — Já perdi uma vez uma mulher que amava, ela estava esperando nosso filho, a mataram e ao meu filho dentro dela, então não me dê ideia a se pensar sobre um filho. — Acabo sendo um pouco mais ríspido do que desejaria. Saio do carro, passo para o seu lado abrindo a porta para que ela pudesse sair. Observo a sua postura mudar, retira a adaga de sua coxa com o protetor e me entrega. Mantenho os olhos em sua postura. — Sou a p***a de uma mulher que foi traída, estou decidida em pedir o divórcio e deixa a vida do meu ex-marido nas mãos do conselho, então sou praticamente uma viúva com três filhos para criar. — Ela diz com um novo olhar magoado. Respiro fundo e percebo que não é isso que desejo, não me importo se sejamos vistos nesse momento, jogo a sua adaga no assoalho do carro e me aproximo dessa mulher. A puxo para um abraço, seu rosto se enterra em meu peito, ergo o seu rosto e beijo os lábios com carinho. — Nunca fale comigo como a Suíça, Sayidati, quando estivemos sozinhos sou apenas Hassan e você a minha Sayidati. — A vejo chorar em meu peito e início outro beijo novamente. — Quero ir ver o bebê e preciso de alguém ao meu lado, você aceita fazer parte comigo Hassan?
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