Prólogo
Madame Suíça
O carro para na entrada do hotel e desço olhando para os lados, seguro a minha bolsa e vou em direção ao quarto onde o Bruno estava, o fato de sermos quem somos me facilita muito conseguir informações ou qualquer outra coisa que precisamos.
Percebo que alguns olhos caem sobre mim e começo a suspeitar que algo estava acontecendo, acelero meus passos e entro no elevador, coloco a mão na bolsa e seguro na arma que tinha lá, assim que as portas se abrem olho para o nosso segurança e ele fica branco quando me ver.
— O que houve homem, achou que eu tinha abandonado meu marido? — Falo rindo e ele se põe na minha frente, estreito os olhos em direção ao segurança, que engole seco.
— Senhora, acho que o senhor não está no quarto. — Olho para ele com olhos de águia, Hassan não é de mentir.
— Há Carol… sou louco por você meu amor… — Arregalo os olhos e puxo a arma para que a p***a do segurança abra a porta para mim.
Ele n**a em abrir, mas consigo convencê-lo de abrir assim que entrego a arma para ele, a pior cena que poderia imaginar estava ali na minha frente.
Uma mulher com o tom de cabelo igual ao meu, a diferença é que ele era longo, podia vê-la cavalgando-o com desejo e os gemidos dos dois mostrava estarem gostando, a mulher, não posso negar, mas tinha um corpo lindo.
— Que p***a é essa aqui? — Tentei não gritar, mas não consegui evitar que a minha voz saísse mais alta que o normal.
Quando eles perceberam haver alguém no quarto o olhar do Bruno foi de mim para a mulher que estava em cima dele, ele se afastou dela e pude ver, que ele nem com preservativo estava, a mulher se arrastou até a cabeceira da cama enquanto o Bruno tentava se equilibrar para tentar chegar mais perto de mim.
Peguei uma das garrafas e jogue na cara dele que balançou um pouco com o impacto, mas não caiu.
— p***a, isso doe, minha deusa. — Ele põe a mão no rosto e continua murmurando.
— Seu desgraçado, vou te matar. — Hassan tenta me segurar, mas me desvencilho dele e pego outra garrafa e jogo outra vez, mas dessa vez Hassan me aperta com força.
— Senhora, desculpa, mas não posso permitir isso. — Ele sussurra em meu ouvido, seus braços circulam minha cintura e me carrega até o quarto onde a Vanessa estava e começo a fazer um escândalo.
Tento conversar com a Vanessa, mas nesse momento a minha raiva estava explodindo, mesmo que nesse momento esteja com muito ódio, sei que não deixarei essa afronta passar assim despercebida.
No dia seguinte voltamos para a casa do Carrillo, já havia me decidido passar um tempo com a família do Gustavo, sei que todos estavam preocupados comigo e não tirava a razão deles, mas assim que vi o Carrillo, ele não sabia como me agradecer, havia ajudado ele a salvar os seus negócios, iria aproveitar.
Luiz, o seu braço direito, me levou para uma chácara bem distante da cidade, uns quarenta minutos de viagem, havia pedido dele, alguns utensílios para poder me sentir melhor.
Em pouco tempo estávamos em um galpão enquanto tirava as diversas facas do protetor onde elas estavam.
— Luiz, pode por favor colocá-la pendurada, porque se encostar nela, nesse momento, tenho certeza que a matarei. — Ele me deixa lá preparando as coisas que vou usar e a ouço gemendo até o estalo de um osso, o que me faz virar de frente para eles.
— O braço para trás não me ajudou muito, mas o que é um osso deslocado enquanto ao show que irá fazer agora. — Ele sorri e puxa uma carteira de cigarro. — Sinto maior t***o em uma mulher de força.
— Sabe que mesmo que nesse momento queira matar meu marido, não farei como ele, primeiro vou pedir o divórcio. — Solto uma respiração pesada e ele começa a rir.
— Qualquer coisa, estou as ordens. — Sorrio para ele, Luiz tem um senso de humor interessante, assim como percebi Hector flertando, Luiz fez o mesmo desde o momento que desci do avião.
Pego uma adaga pequena e me aproximo do corpo da mulher que não faço ideia quem seja, olho para ela e percebo o quanto ela é nova, não deve ter mais que 25 anos.
— Sabe, garota, tenho certeza que você deu algo para o meu marido e até o fim do dia irei descobrir o que foi. — Passo a lâmina cortando a roupa dela e a deixo apenas de calcinha, ouço um assovio.
— Carolina deixe usá-la antes que você a mate. — Começo a rir e n**o com a cabeça.
— Sabe garota, vou adorar tirar cada centímetro da sua pele. — Olho para a mulher na minha frente e ela fecha mais ainda a boca. — Acho que daqui a pouco ela começa a falar Luiz.
Comecei a fazer pequenos cortes nela, que gemia de dor, mas não me olhava com medo, algo nela me dizia que ela estava ali para destruir e morrer.
Passei grande parte do tempo fazendo pequenos cortes nela, que gritava de dor e se debatia, mas não disse uma só palavra ou entregou o responsável pelo que aconteceu.
Quando perdi a paciência, deixei que o Luiz se divertir um pouco com ela.
Ele quebrou alguns de seus dedos do pé, o que fez ela soltar alguns palavrões, mas sabia que ela não iria aguentar por muito tempo, ela já havia perdido muito sangue, os desmaios dela estavam ficando longos.
— Acho que ela foi bem treinada Suíça, talvez seja m****o de alguma casa. — Luiz me disse enquanto olhávamos para a mulher que já estava deformada.
Primeira coisa que fiz foi cortar o cabelo dela, fiz vários cortes em seu rosto, cortei os dois m*****s com um alicate, nesse momento ela se debateu até desmaiar pela primeira vez.
— Também já pensei sobre isso, mas de qual casa, a única que nesse momento que me assusta por não ter nenhum vínculo é o México. — Ele franziu a boca e olha novamente para ela.
— Não creio que ela seja mexicana, ela tem jeito de americana. — Olho para ela e um estalo me surge.
— Liam, ele é canadense, talvez tenha sido ele. — Minha mente começa a juntar as peças, a ouço tossindo e olho para ela, é hora de dar um fim para ela, me aproximo do seu corpo maltratado e sorrio para ela.
— Foi o Liam que te enviou, não é? — Ela abre os olhos e assumi isso como uma confirmação.
Puxo a pistola e dou um tiro no meio da testa, por mais que esteja com muita raiva, não gosto de ver as pessoas agonizando, a vejo morrer e a deixo pendurada por lá mesmo, Luiz disse que mais tarde ele mandaria alguém até a chácara para limpar toda essa bagunça.
Voltamos para o carro e, deixo esse assunto do Bruno, de lado, pelo menos por agora, preciso descobrir quem é a pessoa que está planejando algo contra mim.