CAPÍTULO 6

1092 Words
Ellie . Acordar tarde era bastante estranho, já que desde o dia em que chegamos aqui eu acordei com o sol nascendo ou até mais cedo para treinar. . Um misto de entusiasmo e nervosismo, estava me atingindo, pelo que eu pesquisei, um festival japonês tem todo um preparatório, roupas e penteados adequados e eu não quero parecer ser diferente, apesar de ser estrangeira para eles quero que Kenji se sinta bem ao meu lado. Sendo assim vou procurar a pessoa que pode me ajudar. . — Ohayo, Toru-sama.— Eu cumprimento Toru assim que entro na cozinha e obviamente ela esta cozinhando. . — Menina não precisa me cumprimentar assim... E eu sei falar sua língua, já te falei sobre isso. — Toru me repreende enquanto coloca algumas comidas na bancada. . — Mas todo mundo te cumprimenta assim Toru. — Toru é uma fofa, ela é como se fosse a mãe de todos. Por ser a única mulher da casa, ela consegue até deixar Xing meio constrangido. . — Porque acordou cedo hoje menina?— Ela me pergunta mexendo nas panelas. . — É que eu queria que você me ajudasse, se você puder é claro. Não sei nada desse negócio de festival. Kenji só me disse que eu iria com ele. — Ela me olha por um segundo continuando mexendo nas panelas. . — Primeiro nos vamos tomar café, depois vem as outras coisas.— Eu aceno com a cabeca e a ajudo a arrumar a mesa, mesmo com ela dizendo que não precisa, que estiu aqui como visitas... Mas visitas tanbem comem né, então também ajudam. . Alguns minutos se passaram e alguns seguranças pararam para tomar café. Aqui aprendi muitas coisas, mas se tem uma coisa que nunca iri esquecer é a comida, aqui aprendi a tomar café e chá gelado, além de experimentar diferentes tipos de sushis que não conhecia e tudo é uma delícia. . Quando eu resolvo pegar o café que irei tomar hoje, ouço passos na escada. Como eu já desci, só tem uma pessoa que passaria por lá. Kenji. . — Bom dia Ellie. Ohayo Toru- sama.— Ele nos cumprimenta e logo se senta para comer eu o cumprimento e me sento também. . — Senhorita Ellie quando terminar o café me espere em seu quarto, ok? — Toru pede, eu apenas balanço a cabeca concordando e Toru sai da sala de jantar. . — Animada para hoje? — Eu levanto os olhos com Kenji me olhando com expectativa. . — eu estou muito mais nervosa do que animada. — Eu respondo mais para eu mesma do que para ele. . — Não precisa ficar nervosa Ellie. É só um festival.— Ele dá de ombros dando um gole em seu chá. . — Pra você é só um festival. Eu sou estrangeira aqui.— Falar isso faz com que eu sinta saudades de como era minha vida, minha família, minha terra. . — Me desculpe se pareci ser insensível sobre isso. Eu sei que deve estar sendo dificil para voce ter mudado toda a sua vida e eu quero que contar comigo para qualquer coisa, além de luta.— Eu dou um breve aceno, qualquer coisa que eu gostaria de falar morreu com o nó que está em minha garganta agora. * Assim que chego ao meu quarto dou de cara com Toru e seu jeito amável e paciente, ela assumiu a responsabilidade de me ensinar tudo sobre o festival, a se vestir adequadamente para o evento. Ela sabe que a moda tradicional japonesa tinha peculiaridades únicas, mas estava determinada a ajudar me ajudar a me integrar completamente à cultura. . Com calma e delicadeza, ele me mostrou os diferentes tipos de quimonos e yukatas, explicando as diferenças entre eles e como utilizá-los. É uma verdadeira imersão em um mundo fascinante e desconhecido para mim, até agora eu acho que conheci no máximo 3% do Japão através deles. * No horario combinado para sairmos para o festival, Kenji estava radiante. Eu com um belo Yukata, que Toru disse que kenji escolheu meticulosamente para destacar minha beleza e personalidade. E para dizer a verdade eu gostei que Kenji escolheu porque eu me sentiria totalmente perdida para escolher. * . Embora eu ainda me sentisse um pouco desconfortável com os olhares curiosos dos nativos, andando pelas ruas ainda me lembro das palavras gentis que Toru havia me falado antes. . Durante o evento, me senti totalmente imersa naqueles filmes antigos do Japão, que também tem a tradição japonesa. . Kenji pegou minha mão e caminhamos de mãos dadas, admirando as apresentações de dança, música e as ricas decorações ao redor. A cada passo dado, eu me sinto integrada e acolhida por toda essa atmosfera mágica. Kenji algumas vezes foi abordados pelos fãs de artes marciais que trocavam apenas algumas palavras, me senti sendo observada por alguns, mas eles não seriam loucos de tocar no assunto com Kenji. . Nada do que eu vi no youtube sobre o festival poderia me preparar para viver essa experiência, pessoas do mundo todo, várias barracas com comidas e bebibas típicas, lojas vendendo kimonos, me senti bem com vontade de me abrir para novas experiências, mesmo sendo estrangeira, posso me sentir parte desse momento especial. . Em uma das grandes avenidas assistimos algumas apresentações, a que eu mais gostei foi de um grupo de meninas com percussão, Eisa Matisuri, o nome da apresentação, é como se fosse aqueles bumbos de bateria, era uma espécie de dança com elas tocando o bumbo música. . Quando as apresentações acabam todos vão para o Rio Sumida assistir a queima de fogos. Não sei como é a questão da máfia aqui no Japão, mas sempre que Kenji chega em alguns lugares ou as pessoas o olham com medo e se afastam e tem os fãs dele por conta das artes marciais... Não estou reclamando, nem nada inclusive, amei que algumas pessoas se afastaram assim que chegamos. Kenji disse que o melhor lugar para assistir os fogos é aqui e que a previsão para esse ano é terem mais de 900 mil pessoas. É por esse motivo também que chegamos cedo. . Quando o primeiro fogos surge, todos ollham atentamente, vi algumas pessoas batendo palmas e uma mulher fala algumas coisas sobre o verão ser bem vindo e um tal deus abençoar a nova estação. . No fim do festival, paramos em uma das barracas de comida, coisa que eu amei pois já estávamos há quatro horas em pé e sem comer.
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