Ceo: Ligados por acaso

3. o teste

Ryan Schmütz:

Quando acordo me deparo com o meu corpo nu, em um lugar quarto desconhecido, viro para o lado, e vejo que o outro lado não tem ninguém, mas a cama está bagunçada, tento colocar minha cabeça para funcionar, mas eu não me lembro de nada, minha cabeça dói muito, estou em uma ressaca tremenda, tento me levantar e puxo o lençol comigo, assim que me viro vejo a mancha de sangue em minha cama. Mas que merda eu fiz ontem? Como eu fui para a cama com uma virgem?

- Tem alguém aí? - chamo, mas ninguém aparece.

- Oi… - ninguém responde novamente, vou até o banheiro, e não tem ninguém, opto por tomar um banho, pois preciso sair daqui o mais rápido possível.

No final, visto a mesma roupa e saio dali querendo, ou melhor forçando a minha cabeça a lembrar daquela noite, porém só me lembro de alguns flash, de corpos se chocando, alguns beijos.

Mas do rosto da horário eu não lembro de nada, saio daquele lugar, entro no meu carro e vou para o meu hotel, assim que eu chego lá, me ligo para meu secretário organizar minha viagem de volta para casa.

Um mês depois e tenho que voltar para o Canadá, uma reunião de negócios com uma filial de segurança, e monitoramento em que meu primo gerencia, entro em meu jatinho e em seguida, o piloto levanta voo, um mês que não tenho notícia de Kiara, que resolveu me pedir um tempo para ir na sua carreira de modelo, sempre disse a ela que não precisaria se preocupar com nada disso, que eu daria a ela o que quisesse, mas ela sempre quis ser conhecida mundialmente, portanto resolveu se priorizar, e nem me consultou antes. Desde desse dia, resolvi que nossa história deve acabar, chega dessas idas e vindas. Quando pousamos no Canadá, resolvo ir almoçar no shopping, estou com um dor de cabeça a viagem toda, lembrar de Kiara sempre me deixa com a uma enxaqueca enorme. Logo que chegando no shopping Lenon pergunta se quer que ele vá comprar um remédio para mim, digo que não, e mando ele ir para o restaurante pedir nossas comidas. Vou até a farmácia e ao chegar lá, me deparo com aquela garota, só que agora ela me parece mais mulher, está mais chamativa, seu corpo mostra bem, e vejo que todos os funcionários da olham para ela dos pés a cabeça.

Faço um comentário bem próximo dela, e ela apenas me ignora, porém seu nervosismo é aparente, sou muito bom em ler as ações das pessoas. Logo o farmacêutico fala:

- Senhorita o que você quer mesmo?

- Hum… eu quero..quer…um remédio para o estômago.

- Ficou nervosa bonitinha?…

- Quer saber não quero mais nada, essa farmácia está muito m*l frequentada.

Ela vai saindo, e eu falo:

- Você está ficando louca? Ninguém me trata assim, posso fazer seu pai lhe deixar de castigo uma semana. - falo irritado, ninguém nunca ousa me desafiar, Kiara ainda ousa, mas ela usa bem as palavras comigo, já essa aqui…

Sophi Annerberg:

Esse homem é inacreditável, quer dizer agora que ele manda até nas regras dos meus pais, não aguento e começo a rir, se ele soubesse que sou a protegida do meu pai, ele nem usaria isso como uma opção, mas enfim… vejo a cara dele desfalecendo, a princípio cheguei a pensar que ele lembraria daquela noite, só que ele estava tão alcoolizado quanto eu, então graças a Deus ele não se lembra, mas ainda quero comprar meu teste, e essa é minha única chance. E se eu tiver grávida? É desse homem! Meu Jesus…

Dou as costa e saio para procurar outra farmácia, vou ao segundo piso do shopping e acabo comprando o meu teste, escondo bem, pois ninguém pode desconfiar, ou aí sim as coisas ficariam feias para o meu lado.

Saio da farmácia como se tivesse acabado de fazer um assalto, olho para um lado e outro para ver se tinha alguém conhecido, e não tinha. Vou a procura da minha irmã, e encontro ela já cheias de sacolas, e ela fala:

- Sophi encontrei um vestido perfeito para você que tem esse corpão maravilhoso.

- Você não tem jeito.

- Apenas vá provar. - pego o vestido e vou até o provador, ele é vinho, deixando meus s***s redondos um pouco amostra, mangas fofinhas, enfim o vestido é perfeito. O mesmo exaltou minha b***a, minhas cinturas. Logo em seguida a minha irmã fala:

- Sophi sai desse provador que todas querem ver você vestida nele.

- Não precisa. -

- Vamos garota sai daí…

Sei que se eu tentar recusar é bem capaz da minha irmã vim até o provador e me puxar pelos os cabelos. Então eu saio e fico no meio da loja, as vendedoras elogiaram e muitas disseram: “ esse vestido foi feito para você”, olho a etiqueta dele e quase tenho um treco, minhas economias iriam por inteiras, e eu não gosto de ficar pedindo dinheiro para os meus pais.

- Não, deixa para a próxima. - falo e minha irmã me olha interrogativa.

Volto ao provador e tiro o vestido e visto minha roupa novamente, assim que saio de volta para devolver o vestido a vendedora diz:

- O vestido já foi comprado, nossa gerente acabou de receber uma ligação, e tem até um mensagem para você:

- Quê? Isso não faz sentido. Sarah eu não acredito que você comprou. - ela levanta as mãos em rendição e diz:

- Essa não foi eu… talvez foi Lucas… - fico mais em choque ainda, nosso relacionamento está tão frio, parece que nem existe mais sentimentos entre nós.

- A senhora não quer ouvir a mensagem, talvez pode tirar suas dúvidas.

- Pode ser. - falo entregando o vestido para ela embalar e sigo ela até o caixa:

- A pessoa que pagou disse que ele ficou bem em você, e que adora ser inconveniente, ou deixar lugares m*l frequentados… não creio…

Esse cara tem algum problema.

- Obrigada, já sei de quem se tratar.

- Obrigada pela a compra e volte sempre. Pego minhas compras e saio daquela loja e logo diz:

- Sarah vamos para casa? Já estou cansada.

- Mas terminamos de chegar, ainda tenho que comprar algumas coisas.

- Compramos outro dia.

- Vamos somente na loja de lingerie, por favor.

- tudo bem, e de lá eu vamos embora. - ela revira os meus lhos e confirma.

Saímos em direção a loja de lingerie e eu estou morrendo de vergonha ao entrar aqui e imaginar ele me vendo comprando peças íntimas, fico em um canto mais escondido da loja, e quando finalmente minha irmã compra tudo, saímos daquele shopping, nunca agradeci tanto por voltar entra em um carro com a minha irmã barbeira, como estou agradecendo agora. Quando chegamos em casa, vou direito comer pois estou faminta, meu estômago já estava quase falando, coloco minha comida e como feito uma desesperada, até que minha mãe me olha estranho e fala:

- A comida não vai correr, tenha calma.

- É que estou morrendo de fome, e a comida está deliciosa.- continuo a comer.

Assim que termino me retiro para o meu quarto, fecho a porta e começo a pesquisar como se faz um teste de gravidez, estou com o coração na mão, sem saber se dou para trás, sei que isso é apenas uma paranoia da minha cabeça, seria uma falta de sorte grande engravidar de primeira assim. Devo está ficando maluca. Meu estômago revira, e eu corro para o banheiro e começo a vomitar tudo, levanto a cabeça e o mundo rosa comigo. Aí meu Deus me ajude!! O que isso significa? Fico mais um tempo ali sentada confortar a minha no chão tentando melhorar, e fazendo preces para a minha pressão melhorar, pois se alguém descobrir que eu estou m*l, vou acabar indo para o hospital, o que não seria uma boa opção agora, respiro fundo por diversas vezes, até que eu fico bem novamente. Me levanto e digo:

- Chega dessa dúvida, vou fazer sim esse teste. - saio do banheiro e vou para o meu quarto, abro minha bolsa e pego o teste, em minhas mãos que estão trêmulas. Pensar que aos 20 anos eu posso está grávida, não entrei na faculdade, minha vida é incerta, como irei cuidar dessa criança? Isso é paranóia. Urino no copinho, e deixo o palitinho lá.

Me deito na minha cama, me remexo de um lado a outra, ando o quarto e inteiro até que vou ao banheiro olhar finalmente esse resultado, abro a porta do banheiro, me aproximo do teste, e meu Deus… agora sim eu estou completamente ferrada, a minha traição aos meus pais e ao meu namorado vai ser exposta, o que será de mim agora? O que vou fazer adiante? Minhas mãos tremem ao ver aqueles dois traços no teste. Grávida!!! De um cara comprometido e desconhecido. O que eu fui arrumar para a minha vida?